História Criminal Love - Jealous

“Brigas costumam acontecer assim: interpretações diferentes do mesmo acontecimento”

Dr. House

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Sabe quando você está dormindo e o sons da realidade começam a fazer parte do seu sonho?

Ao ponto de quando você acordar não saber dizer se está dormindo ou se está acordado?

Pois bem era isso que estava acontecendo, acordei sozinho na cama e por um momento me perguntei se aquilo foi um sonho ou se realmente aconteceu, a resposta veio no momento em que me levantei e fitei o chão, onde se situava nossas roupas.

Sorri satisfeito e vesti a cueca, calça e uma camisa de botões vinho e sai à procura dela.

A procurei pela sala, mas ela não estava lá então mudei minha direção indo para a cozinha e quando adentrei a mesma, me senti arrebatado apenas a dois passos do paraíso.

Era simples, mas era sem sombra de dúvidas a visão mais sexy que eu já tive em toda a minha breve vida.

Ela estava apoiada no balcão com uma xícara em mãos e de costas para a porta vestia apenas minha camisa e a calcinha os cabelos graciosamente bagunçados.

Não tinha como não olhar, não apreciar, não desejar ela era linda, era incrível, era perfeita e agora era minha.

Por mais que eu tivesse a amado a horas atrás e tivesse visto com clareza todas as suas sinuosas curvas eu sempre me perdia nelas, me perdia com a visão de seu esplêndido corpo em contraste com seu lindo rosto de menina mulher.

"Seu corpo é o país das maravilhas
Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)
Seu corpo é o país das maravilhas

É algo sobre o jeito que seu cabelo cai sobre o seu rosto"

Your Body Is a Wonderland — John Mayer ( ♫ )

Caminhei até ela a passos calmos e silenciosos a abraçando por trás e bem como esperado ela estava tão inerte que se assustou com a minha aproximação.

— Ai que susto Itachi — diz fitando-me por cima dos ombros.

— Desculpe — sussurrei ao ouvido dela enquanto a abraçava tocando seu corpo por baixo da camisa.

— Ao que vejo você já está bem melhor não é? — ela diz olhando para as minhas mãos que vagavam pelo corpo dela sem nenhum pudor.

— Estou ótimo — sorrio dando-lhe um beijo no pescoço — Nunca me senti tão bem.

— Então acho que a minha presença não é mais necessária — ela diz terminando o chá que havia na xícara.

— De fato não precisa, mas bem como você mesmo disse nem tudo precisa de um porque eu não quero que você fique só porque eu estou doente ou algo do tipo eu quero que você fique porque quer ficar porque assim como eu está desfrutando da companhia e do momento.

— Certo, então eu vou ficar.

— Que bom — sorrio parando minhas mãos na cintura dela virando-a para mim — Aliás, antes que eu me esqueça você fica ainda mais bonita com as minhas roupas.

— Itachi eu estou seminua — ela diz colocando os braços em volta do meu pescoço.

— Eu sei — digo abrindo dois dos primeiros botões da camisa — Mas isso não muda o fato de que você fica linda assim.

— Você acha? — ela diz aproximando nossos rostos.

— Acho — digo antes de selar meus lábios aos dela.

Por mais que eu tentasse eu não conseguia ficar longe daqueles lábios por muito tempo.

Então a beijei um beijo casto cheio de sutilezas, desta vez queria apenas transmitir-lhe carinho apreciar o gosto enquanto conhecia e gravava cada mínimo detalhe daquele beijo sublime.

Nos separamos apenas por falta de ar e encostei a nossas testas.

— Você vai ficar para jantar, certo?  — a questiono fitando-a.

— Você quer dizer almoço né? — ela diz rindo.

— Não eu quero dizer jantar mesmo.

— Então você quer que eu fique aqui até a noite? — ela diz sorrindo.

— Por mim você nem iria embora — a aperto no abraço.

— Eu tenho que tomar banho sabia? — ela questiona com divertimento.

— Toma aqui — digo dando de ombros.

— Aqui? — ela diz incrédula.

— Mi casa su casa (Minha casa, sua casa).

— E o que eu vou vestir?

— Hmm — murmuro roubando-lhe um selinho — Por mim você não precisa vestir nada — digo sorrindo-lhe sugestivamente.

— Babaca — ela me empurra com sutileza — E se alguém chegar?

— Não há com o que se preocupar, querida — digo me aproximando dela novamente — Eu não recebo visitas há anos, então você pode andar assim ou sem roupa eu não me importo a visão será agradável seja lá qual for o seu vestuário.

— Então quer dizer que você não se importa com o tipo de roupa que uso?

— Não — respondo de imediato.

— Então acho que eu vou ir assim amanhã para o trabalho — ela diz em meio a um sorriso.

— Assim? — a questiono enciumado.

— Ué não era você que não tem ciúmes do que visto? — ela diz provocativa.

— Você por acaso está querendo me ver morto?

— Não — sua expressão muda repentinamente para séria.

— Pois é isso que vai acontecer se você aparecer assim lá — digo em tom brincalhão, no entanto ela parecia não estar mais afim de brincadeiras.

Ela tornou-se novamente inerte e toda a diversão que antes havia em seus lindos olhos castanhos foi obstruída por algo que eu não tinha conhecimento. Ela parecia preocupada novamente.

— O que foi? — a questionei tocando-lhe o rosto com delicadeza fazendo assim com ela me olhasse.

— Nada — ela diz balançando a cabeça negativamente.

— Certeza? — a questiono desconfiado.

— Sim — ela sorri

— Você parece preocupada.

— Não é nada demais, eu dou um jeito, mas preciso de um banho antes — ela diz se desvencilhando de mim.

— Espera — digo segurando-a gentilmente pelo braço — Você ainda não respondeu a minha pergunta.

— Qual? — ela diz fitando-me.

— Sobre o jantar — digo sorrindo minimamente — Você vai ficar?

— Eu vou ficar para o almoço — ela sorri.

— Jantar — digo soltando-a.

— Que seja então, jantar — ela sorri — Mas dessa vez você cozinha.

— Espero que goste de peixe — digo acompanhando-a com o olhar.

— Tá querendo me ganhar na barganha Uchiha?

— Barganha? —a questiono confuso.

— Peixe é uma das minhas comidas favoritas — ela diz sorrindo.

— Ah, é — digo sorrindo de volta — Eu não sabia.

— Você não é único que omite coisas por aqui — ela diz e novamente o semblante dela se torna sério e incompreensível para mim.

Quando pensei em me pronunciar perante sua atitude ela já havia adentrado ao banheiro.

Aquilo era estranho pra mim eu não conseguia entender.

Sabia que tinha algo acontecendo, mas ela não queria me contar.

Eu me sentia de mãos atadas querendo ajudá-la, mas sem saber como ou porque, afinal eu teria que exigir as respostas e venhamos e convenhamos não estou em situação de cobrar nada de ninguém já que eu também omito coisas da minha vida.

Mas vê-la daquele jeito me perturbava me deixava mal.

Não era pra ser desta forma era para ela estar sorrindo. Era para nós estarmos sorrindo e não nos preocupando, devíamos estar apreciando o momento.

Desde pequeno eu sempre fui muito observador e conseguia ler as pessoas sem ter que me envolver, no entanto com Konan era diferente eu não conseguia lê-la ela era uma incógnita para mim e isso me frustrava eu não sabia como agir com ela, a situação estava começando a fugir do meu controle e estragando o momento que estávamos tendo.

Eu não sou a pessoa mais romântica do mundo longe disso eu sequer sei ser romântico, mas não queria que ela fosse embora então enquanto preparava o nosso almoço decidi baixar um pouco mais a minha guarda e abrir o jogo com ela.

Claro que eu não estava preparado para contar tudo sobre mim, afinal meu passado me condena, no entanto se eu contasse algo talvez ela também contasse e quem sabe eu conseguisse finalmente melhorar o clima e fazer aquele lindo sorriso voltar aos seus doces e viciantes lábios.

A ouvi chamar por mim e então segui sua voz até o quarto e por um momento odiei a mim mesmo por ter deixado panela ao fogo ela estava só de toalha. Uma tremenda tentação.

— Vou precisar de uma roupa — ela diz fitando-me.

— Aaaah — sorrio — O que você quer vestir? Camisa ou camiseta? — a questiono me aproximando dela e do guarda roupa.

— Eu acho que eu quero vestir camisa — ela diz sorrindo e desabotoando os botões da minha camisa vinho tirando-a — Essa aqui está ótima.

— Hmm — murmuro quase como um gemido — Eu não sei não acho que você fica melhor sem ela — digo puxando para baixo a toalha que estava enrolada em seu corpo.

— Hmm — ela murmura em meio a um gemido, levando ambas as mãos ao meu peito acariciando-o — Você também fica muito bem sem ela.

— Fechou — digo empurrando-a gentilmente para trás deitando-a sobre a cama — Ficamos nós dois sem roupa então.

— Òtimo — ela diz enlaçando as pernas em volta minha cintura me puxando para si enquanto eu a beijava com  voracidade e desejo.

Ela definitivamente me fazia perder a linha quanto mais eu a tinha mais eu a queria.

Minhas mãos pareciam ter vida própria enquanto a exploravam novamente sem nenhum pudor.

Desci os beijos para o pescoço dela intercalando-os com algumas mordidas e a ouvi gemer meu nome.

— I-tachi...

"Eu apenas não posso pensar
Em qualquer outra coisa que eu prefira fazer
Depois de ouvir você cantar
Cantar meu nome como você faz
Oh, quando nós fazemos as nossas coisas
Quando nós fazemos as coisas que fazemos"

Sexy Love — Ne-Yo ( ♫ )

Soltei apenas um rosnado em resposta quando a senti enlaçar os dedos nos meus cabelos puxando-os fazendo assim com que meu ouvido ficasse próximo ao seus lábios e então a senti morder minha orelha e sussurrar.

— Você não deixou nada no fogo deixou, porque isso vai demorar.

E mais uma vez eu me odeie, porque sim eu havia deixado coisa no fogo.

— Damn it! (Droga) — praguejo fitando-a assustado — O peixe — me levantando em um pulo, indo correndo para a cozinha enquanto ouço uma risada gostosa vindo de Konan.

— Isso foi muito broxante Uchiha — ela diz em meio a risos.

— Eu sei — digo suspirando — Desculpe.

— Eu não vou comer comida queimada — ela diz adentrando a cozinha, fechando os botões da camisa que antes estava comigo.

— Ah, não — digo desligando o fogo — Não queimou não.

— Ah, então só serviu para nos atrapalhar? — ela questionou sugestiva.

— Pois é — digo rindo e me virando para ela — Está com fome?

— Ah, sim estou morrendo de fome — ela sorri maliciosa — Estou com tanta fome que ia comer até o chefe minutos atrás.

— Ah, não se preocupe quanto a isso. Você pode comer o chefe mais tarde se ainda quiser — digo sorrindo sugestivamente — I’m yours, baby (Eu sou seu, bebê) — digo piscando para ela.

"Então não vou mais hesitar, não mais, não mais
Não posso esperar, tenho certeza de que
Não há necessidade de complicar, nosso tempo é curto
Esse é o nosso destino, eu sou seu"

I'm Yours — Jason Mraz ( ♫ )

E ali naquele momento vendo-a rir mesmo eu não sendo nenhum pouco engraçado percebi o quanto eu gostava daquilo, de fazê-la sorrir de vê-la rir. E foi ali que eu baixei totalmente a minha guarda eu estava abrindo mão do meu silêncio ela poderia me perguntar o que ela quisesse que eu responderia com franqueza, mas claro que eu não iria estragar o momento dizendo-lhe isso. Vamos por partes ela notará isso com o tempo.

Almoçamos mantendo uma conversa ampla, no entanto ela era extremamente discreta não conversamos sobre nada que pudesse causar aborrecimento em nenhuma das partes falamos, sobre o que gostávamos o que não gostamos, sobre filmes e séries coisas do cotidiano. Estávamos finalmente conhecendo um sobre o outro.

E ao fim do almoço declaramos que não temos muita coisa em comum.

No entanto assumimos um ao outro que a atração entre nós existiu desde o primeiro olhar e aquilo me fez perceber o quanto idiota eu fui.

Konan era teimosa e alegando que não queria passar a impressão de preguiçosa ofereceu-se para lavar a louça, mas claro que eu não ia deixar e aquilo acabou acarretando em uma briga de água e espuma.

Era muita idiotice eu sei, mas eu sequer me importei afinal à gente fica meio bobo quando está apaixonado não é?

E ela me fazia tão bem, fazia eu me sentir vivo, feliz e acima de tudo completo novamente.

Após tantos anos se sentindo vazio, se sentir completo é uma dádiva divina.

Paramos somente quando a prensei contra o balcão da pia, totalmente ofegantes e molhados.

— Eu me rendo — sussurro encostando a cabeça no ombro dela — Você venceu.

— Ótimo então agora eu vou lavar a louça enquanto o senhor enxuga esse chão — ela ordena rindo.

— O que? — digo fitando-a incrédulo.

— Sim senhor — ela diz sorrindo — Olha só o que você fez — ela diz apontando para o chão que estava encharcado.

— Eu? — digo arqueando uma sobrancelha — Só eu?

— Sim você — ela sorri divertidamente — Agora pare de chorar e vamos logo com isso — ela diz se desvencilhando de mim, dando um tapa na minha bunda.

— Eei — resmungo rindo e ela apenas ri.

E somente após algum tempo que eu concluo que seja algumas horas nós terminamos a bagunça que havíamos feito e nos jogamos no sofá cansados, mas com um sorriso nos lábios de cada um.

Estendi a mão a ela chamando-a para mim e ela o fez deitando-se sobre mim e eu a abracei enquanto nos beijamos sutilmente.

Estávamos cansados, mas não queríamos ficar longe um do outro, na verdade o sentimento era mútuo nós não queríamos fazer mais nada a não ser ficar ali abraçados um ao outro entre beijos castos e carícias sublimes.

Ligamos a Tv e assistimos a uma série que eu sequer me lembro o nome estava entretido demais nos carinhos direcionados a ela. Era a minha chance de mostrar a ela o quanto ela significava pra mim, o quanto eu apreciava sua companhia, o quanto eu a queria e acima de tudo, queria que ela se visse como eu a vejo como um...

"Tesouro, é o que você é
Querida você é a minha estrela dourada
Eu sei que você pode realizar meu desejo
Se me deixar te valorizar
Se me deixar te valorizar

Bela garota, bela garota você deveria estar sorrindo
Uma garota como você nunca devia parecer tão triste
Você é tudo que eu vejo em meus sonhos
Eu não teria dito isso para você se não fosse verdade"

Treasure — Bruno Mars ( ♫ )

Ficamos ali por um tempo que eu não sei estipular.

Só nos tocamos que já havia se passado horas quando um trovão iluminou fortemente o céu e o apartamento nos dando um tremendo susto.

— Meu Deus! — dissemos em uníssono fitando o céu escuro que vez ou outra se iluminava devidos aos raios e trovões.

— A hora voou — ela diz olhando para o relógio de parede que havia na cozinha — Eu tenho que ir — ela diz se desvencilhando de mim.

— O que? — digo fitando-a — Você não vai embora nessa chuva.

— Eu vou sim — ela diz indo em direção ao quarto.

— Konan — a chamo suspirando e seguindo-a — Você não precisa ir.

— Preciso sim — ela diz tirando a minha camisa e vestindo-se agora com suas próprias roupas que para variar ainda estavam ao chão denunciando o que havíamos feito a horas atrás,  e vê la assim novamente só de lingerie já me dava vontade de repetir a dose.

— Pois eu não vou deixar você sair nessa chuva — digo firmemente.

— Mas você não precisa deixar — ela diz sorrindo — Além do mais eu não vou a pé, eu vou de táxi

— O que? — digo cruzando os braços — Que táxi o que ta maluca? Eu não vou deixar você ir embora de táxi.

— E eu vou embora de que? — ela questiona arrumando os cabelos.

— Eu já disse você não precisa ir.

— Itachi — ela me repreendeu e eu assinto suspirando.

— Tá bom já que você quer tanto ir eu te levo em casa

— O que? Não eu não quero te incomodar — ela retruca de imediato bem como eu esperava.

— Não é incomodo algum — digo dando de ombros e me direcionando ao banheiro — Além do mais eu não estou pedindo ou dando-lhe escolhas está é a minha condição para deixar você ir, então seja uma boa garota e espere que eu tome meu banho prometo que não vou demorar.

E após um longo suspiro de desaprovação ela concorda com a cabeça sentando-se na cama enquanto eu tomava o meu banho que como combinado não foi demorado. Sai do banho a fitei rindo já que ela apresentava um bico visível e uma expressão de tédio e a minha risada só intensificou o aborrecimento dela, mas quando eu ia me pronunciar ouço a campainha tocar estridentemente, algum idiota estava afundando a porcaria do dedo no interruptor só pode.

— Eita caralho colou a porra do dedo no interruptor? — grito do quarto.

— Itachi — ela me repreende fitando-me.

— Ah, qual é — esbravejo — Vou ficar surdo nessa porra.

— Vou lavar essa sua boca com sabão — ela diz colocando um dedo sobre meus lábios — Termina de se vestir que eu atendo — ela diz saindo e eu apenas assinto com cabeça e quando estou quase terminando de abotoar a camisa branca que vestia ouço a voz esbaforida de Sasuke vindo da sala.

— Cadê ele, cadê aquele desgraçado? — ele dizia em meio a gritos.

— Ei — digo correndo para a sala — O que que diabos está acontecendo aqui?

— Você — ele diz apontando o dedo para mim — Era você mesmo quem eu queria ver, seu desgraçado — ele diz desferindo um soco no meu rosto no qual me fez dar dois passos para trás ficando em posição de combate  enquanto eu sentia o gosto amargo do sangue na minha boca — Quem você pensa que é?

Eu mal tive tempo de responder ele já vinha em minha direção novamente pronto para me dar outro soco, mas não desta vez ele não iria me pegar de guarda baixa, afinal eu sou um policial e eu tenho treinamento de defesa pessoal avançada não iria apanhar para um pirralho como Sasuke.

No entanto eu não estava com paciência para prolongar aquilo então iria ser simples, rápido porém eficaz. 

No momento em que ele veio para cima de mim novamente pronto para me dar outro soco eu usei meu conhecimento de defesa pessoal. Não seria avançado nem nada muito intenso porque ao contrário dele eu não queria machucá-lo.

Apenas defendi-me com tansal para deter o ataque ao mesmo tempo em que contra atacava de forma inferior segurando-o com firmeza pelo antebraço com a minha mão esquerda enquanto contra atacava com o punho aberto e de forma lateral com a mão direita o segurando pelo colarinho em seguida ao golpe fitando-o nos olhos vendo toda a raiva não mais contida.

— O que você quer? — o questiono com firmeza.

— Você morto — ele diz com desprezo.

— Ah — rio ironicamente — Então você veio aqui para isso?

— Não eu vim aqui apenas dar-lhe um aviso — ele diz com seriedade se desvencilhando de mim — Fica longe dela. Ela é minha.

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• Escrita por: @CrowsUchiha
• Créditos da Imagem: Lesya7