História Criminal Love - Duty Of Elder Brother

“Não importa o quão poderoso você se torne nunca tente fazer tudo sozinho, caso contrario ira falhar”

Uchiha Itachi

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As coisas na galeria foram como segue o roteiro, muitos tiros, várias armas, algumas demonstraram problemas e teriam que ser trocadas, me direcionei ao arsenal efetuando a troca e levando as com problemas para o responsável que para variar estava em horário de almoço.

Já estava quase na hora do jantar, mas também quem sou eu pra questionar?

Cada um com seus problemas, deixei as armas sob o balcão e retomei o procedimento com as novas armas, após algumas horas tudo estava devidamente resolvido por aqui as armas estavam testadas e prontas para o uso então me direcionei para a minha casa.

A noite estava agradável para se relaxar, no entanto a palavra “Relaxar” não se associa a mim, pois eu tinha mais trabalho esperando por mim em casa mesmo que eu não quisesse fazê-lo.

Adentrei em casa colocando minhas coisas sob a mesa ao lado da porta, estava cansado então me direcionei direto para o quarto na intenção de tomar um banho, mas o que eu fiz foi me jogar na cama.

Fechei meus olhos me permitindo relaxar por alguns minutos e então eu senti aquele cheiro maravilhoso nos lençóis.

“Ontem à noite você esteve no meu quarto
E agora meus lençóis têm o seu cheiro
Todos os dias descobrindo algo novo”

Shape Of You — Ed Sheeran ( ♫ )

O cheiro era como ela viciante, quanto mais eu tinha mais eu queria, eu nunca estava satisfeito, nunca era o bastante e tudo o que eu queria agora era tê-la perto de mim. Eu não sei dizer ao certo o porquê ou quando isso começou, mas eu venho sentindo uma necessidade incontrolável de estar perto dela o tempo todo, de tê-la em meus braços seja lá como for, se em um abraço sublime ou amando-a na minha cama.

Aliás, a minha cama nunca esteve tão aconchegante, tão perfeita, pensando bem ela não está perfeita porque para estar perfeita faltava ela aqui comigo.

Suspirei abrindo os olhos, me sentando na cama olhando para o celular em cima da mesa próximo a porta, de repente meus olhos vagaram inconscientemente para a chave do carro e depois para a porta e eu me levantei da cama e mecanicamente me direcionei para a porta pegando as chaves do carro.

“E não aguento mais
Está uns 100 graus
Estou com um pé fora da porta
Onde estão minhas chaves?
Porque eu preciso sair, yeah”

Want To Want Me — Jason Derulo ( ♫ )

Eu já estava agindo por puro impulso, agindo involuntariamente, porém sabia que aquilo me faria extremamente bem então eu sequer me importava se era o certo ou não, no entanto quando eu toco a maçaneta da porta o meu celular toca, meus olhos vagam para o aparelho e eu vejo no display o último nome que eu queria ver na face da terra “Hiruzen Sarutobi”.

— Droga! — praguejo.

Eu não podia simplesmente ignorar aquela ligação então relutantemente atendi.

— Itachi — digo firme, porém com desânimo.

— Olá Itachi como está? — ele diz do outro lado da linha.

— Bem…

— Como tem andado a investigação? — ele me questiona.

— Devagar, mas estamos conseguindo, aliás, temos uma emboscada amanhã de madrugada.

— Entendo, mas você sabe que seu tempo está acabando não é? — ele diz lembrando-me e eu suspiro — Então, por favor, agilize as coisas Itachi, pois até agora não recebi seu relatório sobre suas investigações. Kakashi já me entregou o dele como anda o seu?

— Eu… eu — digo vagando os olhos da chave para o notebook — Eu vou entregá-lo hoje sem falta, senhor — digo largando as chaves em cima da mesa novamente, suspirando.

Conversamos por mais alguns minutos e eu recebi mais algumas cobranças e então ele me deixou com o meu querer e não poder. Tomei um banho gelado para aliviar as coisas e vesti o pijama mesmo ficando confortável para o que me aguardava. O trabalho, no entanto eu não conseguia me concentrar em nada e as coisas só foram melhorar depois que eu a coloquei como plano de fundo do notebook, só então eu consegui trabalhar, porque meus olhos às vezes podiam se deleitar com a maravilhosa visão daqueles lindos olhos, daquele lindo rosto, daquele doces lábios que eu já estava com saudades de beijar.

○ ○ ○

As horas passaram voando e só terminei o trabalho quando era umas 3:00AM o enviando para o seu destinatário.

Preguiçosamente me dirigi para a minha cama adormecendo minutos depois, mas claro que eu não tive muitas horas de sono porque as 6:00AM meu despertador tocou me informando que mais um dia de trabalho estava começando, resmunguei e me virei na cama desligando-o, eu estava destruído havia dormido mal e pouco e para piorar o dia hoje seria longo.  

A única coisa que salvaria é que hoje eu a veria e confesso que esse foi o único motivo que me fez chegar no horário, porque eu queria chegar lá antes daquele lugar ferver, afinal eu teria que dar um presente a alguém.

Tomei um banho rápido e vesti uma camisa branca e uma calça jeans, como hoje eu teria uma missão que seria a paisana eu não precisava me vestir tão formalmente para o trabalho e após tomar o café da manhã eu fui para o trabalho.

○ ○ ○

Bem como eu queria consegui chegar cedo no trabalho, não havia quase ninguém, porém quem eu queria já se encontrava por lá e eu sorri satisfeito com isso.

— Bom dia — digo me aproximando e colocando o presente em cima da mesa.

— Bom… — ela parou de falar quando viu o presente — O que? O que é isso?

— White Day Konan — digo com um sorriso nos lábios.

— Ai meu Deus, Itachi, não precisava — ela sorri envergonhada enquanto cuidadosamente desfazia o laço da pequena caixinha, abrindo-a.

— Claro que precisava — digo fitando-a ansiosamente esperando por sua reação.

Por um momento ela ficou inerte ao ver o que era, seu rosto estava impassível e eu senti um frio na barriga com isso, afinal sempre há a possibilidade de uma recusa, pensei em me pronunciar, mas as palavras simplesmente não saiam.

— Konan — a chamo suavemente.

— Ãh? — ela diz.

— Eu gosto e quero fazer as coisas direito Konan, mas você não precisa aceitar se não... — ela me interrompe.

— Não…

Naquele momento eu prendi a respiração e meu coração se acelerou drasticamente eu cheguei a pensar que iria infartar. Eu precisava dizer algo, mas as palavras começaram a faltar novamente. Meu cérebro ainda estava processando aquele “não”, afinal é isso mesmo? Ela está me recusando?

— Eu quero, eu quero sim — ela diz sorrindo pegando a aliança, olhando-a com um sorriso nos lábios.

E foi só aí que eu soltei a minha respiração aliviado.

— Isso simboliza o início do nosso relacionamento Konan — digo fitando-a e ela me olha sorrindo.

— Certo — ela diz colocando-a — E cadê a sua?

— Aqui — digo levantando a mão, mostrando-a e ela sorri abertamente.

A vejo morder o lábio e eu chego a dar um passo para frente da intenção de beijá-la, porém me lembro da onde estamos e recuo.

— Não faz isso — digo repreendendo-a.

— Porque? — ela questiona com um sorriso provocativo nos lábios.

— Na minha sala, agora — digo com firmeza virando me e saindo.

“Se você me conhece e escolheu ficar
Então fique com o prazer e com a dor
E se nessa hora você morder o lábio”

Vejo a expressão dela ficar confusa e aquele sorriso sumiu repentinamente e então quem sorriu foi eu, enquanto adentrava a minha sala colocando meu notebook sobre a mesa.

Ela veio pouco tempo depois ainda com aquela expressão confusa e assim que ela passou pela porta eu a fechei e a prensei contra a mesma segurando ambas as mãos dela acima de sua cabeça, enquanto a beijava intensamente, enquanto que com a minha outra mão eu apertava fortemente sua cintura e a mantinha contra a porta.

Coloquei uma das pernas entre suas pernas e fiz pressão e a ouvi soltar um gemido abafado pelo nosso beijo que estava lascivo.

"Quando eu te fizer gemer, você saberá que é real
Você pode sentir a pressão entre seus quadris?
Farei você sentir como na primeira vez”

Love Me Harder — Ariana Grande Feat. The Weeknd ( ♫ )

Desci os beijos para o pescoço e a senti estremecer sob meu corpo, no entanto não cedi continuei a pressão enquanto meus lábios tocavam a pele mais macia que já senti em toda a minha vida.

Deixei um rastro de beijos rumo a seu ouvido e quando o alcancei mordi o lóbulo de sua orelha, ouvindo-a soltar um gemido contido e eu sorri maliciosamente antes de dizer…

— E, é por isso que você não deve morder o lábio — sussurro em seu ouvido — Me dá vontade de beijá-la — digo enquanto coloco uma das mãos por baixo de sua camisa — de tocá-la — passo sutilmente meus dedos pela sua barriga e ela suspira — De fazer coisas que eu não posso — digo vagando minhas mãos para sua cintura apertando-a enquanto pressiono meu corpo contra o dela.

— Itachi — ela diz tentando soltar as mãos e desta vez eu sedo deixando-a livre e ela então coloca os braços em volta do meu pescoço e ambas as mãos entre meus cabelos puxando-os com força fazendo assim com que eu a olhasse e então nos beijamos novamente.

Um beijo que começou sutil, mas que logo se intensificou quando um explorava sem pudor a boca um do outro conhecendo cada canto em uma briga de espaço quando uma língua massageava a outra.

Naquele momento eu já não via mais nada além de nós. Eu não me importava mais com a onde eu estava eu apenas queria tê-la ali e agora então minhas mão ganharam vida própria acariciando seu corpo por debaixo de sua camisa alcançando seus seios e eu sorri em meio ao beijo quando ela tentou se afastar, surpresa.

Porém a sorte não sorriu para nós.

— Itachi, você já está aí? — diz Kisame batendo na porta interrompendo assim nosso clima.

Relutantemente me afasto dela e nos recompomos

— Estou — digo rouco abrindo a porta para que ele entrasse.

— Eu atrapalhei algo? — ele diz nos olhando.

— Não — dizemos em uníssono.

— Certeza — ele diz sorrindo malicioso — Eu posso voltar depois — ele diz sugestivo.

— Não, tudo bem Kisame — digo me sentando na cadeira — O que você quer?

— Você conseguiu resolver as coisas para a missão de hoje? — ele me questiona e suas expressão ficou séria.

— Sim, está tudo resolvido e quanto a você? — questiono fitando-o com a mesma expressão.

— Tudo já está acertado estaremos lá — ele diz firme.

— Òtimo — digo dando de ombros e ligando o notebook.

— Aliás — ele diz fitando Konan — Eu estava mesmo procurando por você Konan.

— Por mim? — ela o questiona confusa, fitando-o.

— Sim — ele sorri, estendendo-lhe a caixa de chocolates — Feliz White Day, Anjo.

— Nossa — ela sorri pegando — Não precisava, Obrigado!

— Por nada — ele diz sorrindo — Eu queria ter dado Honmei Choco, mas alguém aqui não deixou— ele diz me olhando e ambos riem e apenas reviro os olhos — Aliás, eu espero que esse ciumento tenha lhe dado algo.

— Espera aí, eu não sou ciumento — me defendo.

— Aham, sei — ele diz provocativo.

— Ele me deu, sim — ela diz sorrindo.

— Ah, é? O que? — questionou Kisame curioso.

— Só um minuto eu já volto — ela diz saindo voltando pouco tempo depois com o colar em mãos — Ele me deu isto.

— Oh, uma jóia — diz Kisame pegando-a — È linda!

— È sim — ela concorda sorrindo.

— E porque você não está usando? — ele questiona fitando-a.

— È que eu ainda não tive tempo para colocá-la — ela diz.

— Se me permite — ele diz abrindo o feixe do colar, fitando-a.

— Claro — ela diz virando de costas para ele.

E então Kisame coloca o colar nela, mas não antes de dar-lhe um beijo na nuca com a desculpa de ser de sorte.

Filho da mãe — penso o fuzilando com o olhar e aquele maldito apenas ri.

— Depois diz que não é ciumento — ele diz provocativo.

— Era pra mim ter feito isso, seu idiota — digo impassivel.

— Oh, desculpa — ele diz sorrindo malicioso.

— Vá se ferrar — digo revirando os olhos e ele apenas ri.

Conversamos mais um pouco Kisame toda hora me dava alfinetadas devido a Konan e eu tentava me manter passivo quanto a isso.

Ela me informou sob minha agenda que novamente seria cheia dos compromissos, assenti e informei a ela sobre Danzõ e foi indescritível o sorriso que ela me deu ao saber que eu estava oficialmente livre. Livre para ela, porém não podíamos comemorar pelo menos não agora teríamos que esperar até o nosso jantar e com um olhar cúmplice nos despedimos e fomos para os nossos afazeres.

Trabalhamos normalmente, nos tratando formalmente e antes de sair para o almoço eu dispensei Konan, pois não voltaria mais para a delegacia iria ficar o resto do dia fora com Kisame e os demais tratando alguns últimos detalhes da nossa missão.

○ ○ ○

A madrugada encontrava-se gélida e chuvosa e isso não ajudava nenhum pouco nossa situação, pois as coisas ficavam turvas difíceis de se ver, no entanto não podíamos ir embora teríamos que ficar por lá debaixo de chuva mesmo, aliás, era impressionante como estava chovendo fora de época nos últimos dias até parecia um sinal, afinal quando eu disse calmaria antes da tempestade eu não quis dizer de fato uma tempestade, mas fazer o que né?

Como esperado todos estavam por lá, todos aqueles malditos incluindo o pior deles Pain, como eu queria poder socar a cara dele até que ele parasse de respirar, minha mão coçava, pedia por isso, mas infelizmente ainda não era hora eu teria que esperar.

Separei a equipe por times de dois e eu fiquei com Kisame e deixei o casal juntos já que se eu fizesse de outro modo Sasuke provavelmente teria uma crise de ciúmes de novo.

Os membros da Akatsuki estavam atentos e eu juro que os vi olhando em nossa direção por várias vezes, pode parecer loucura, mas por um momento tive a impressão que eles sabiam que nós estávamos aqui, no entanto mesmo que eles soubessem o desfecho disso seria o mesmo, troca de tiros.

Assim que os italianos saíram nós entramos em ação e a troca de tiros fora intensa e bem como eu suspeitava eles sabiam de nós.

E claro que Pain conseguiu fugir mais uma vez e nós ficamos com um deles que estava sob a mira da arma de Sasuke, no entanto Sasuke abriu mão deste para correr atrás de outro.

— O que diabos você está fazendo, Sasuke? — o questiono furioso no rádio.

— Eu tenho algumas contas a acertar com Orochimaru, não vou deixar que ele escape. — ele diz desligando o rádio

— Não vá soz… — ele já havia desligado o rádio — Damn it! (Droga!) —praguejo irritado — Kisame fica com a Sakura eu vou atrás do Sasuke — digo saindo em disparada atrás daquele inconsequente e quando eu finalmente o alcanço tenho a desagradável visão de vê-lo sob a mira de Pain.

— Chegou bem na hora Itachi — diz Pain fitando-me — Eu estava prestes a lhe fazer um favor.

— Favor? — questionei me aproximando devagar parando ao lado de Sasuke.

— Sim, afinal você esqueceu de matar um do seu clã, mas não se preocupe eu faço isso pra você — ele diz sorrindo malignamente antes de puxar o gatilho.

Eu não tive tempo para pensar, apenas agi de acordo com meus instintos e quando dei por mim havia entrado na frente de Sasuke.

Em um estado de choque levei as mãos contra o meu corpo procurando pela perfuração da bala, porém não encontrava.

Ele errou? — penso

— Procurando por isto? — ele diz atirando mais uma vez e desta vez eu consigo sentir a dor, a ardência enquanto caio ao chão.

— ITACHI, NÃO! — gritou Sasuke, pegando sua arma e descarregando contra Pain, que por sua vez fugiu dando risada.

Minha visão começou a ficar turva eu já não conseguia distinguir as coisas foi então que eu senti o sangue escorrer pela lateral do meu rosto. O primeiro tiro, ele não errou, ele havia acertado minha cabeça.

Senti a minha respiração faltar e o gosto do sangue subir garganta acima escorrendo assim pela minha boca, eu estava sem ar e me afogando no meu próprio sangue era uma forma miserável de morrer.

O asfalto molhado e gélido vindo de encontro com o meu corpo quente que gradativamente ia ficando como ele, frio e sem vida. Ouvi um ranger de dentes e alguém me levantar e me envolver em um abraço apertado e eu me surpreendi ao ver meu irmão chorando.

— Seu idiota —  ele diz chorando — Porque? Porque você fez isso?

— Você e Eu… — digo com dificuldade, respirando devagar —   Somos carne e osso, eu sempre vou estar lá para você, mesmo que seja apenas como um obstáculo para você superar. Mesmo que você me odeie, isso é o que irmãos mais velhos fazem.

Pensei em dizer mais alguma coisa, mas não tive tempo Kisame chegou exasperado me pegando pelo braço me fazendo apoiar em si.

— Porque você está aí parado? — questionou Kisame fitando Sasuke — Temos que levá-lo a um hospital, agora!

Minha visão começou a escurecer e o meu corpo a pesar e aquela foi a última coisa que eu ouvi antes das minhas vistas ficarem completamente escuras.

“Se o mundo não tem coração, então de onde vem todo esse sangue que eu vi?
O sangue é meu, o sangue é seu, o sangue é nosso
Só posso dizer que é assim que me sinto aqui preso em meio aos destroços
E pra eles é só um negócio, pra eles é sempre um negócio
O sistema é uma empresa que abriu capital, no final, todos nós somos sócios

Eu sou o resultado da soma das minhas conquistas com as decepções que carrego
Nem tudo que eu sou equivale ao que eu prego
Irmão, ontem eu era cego
Hoje enxerguei a verdade, a verdade é que nós somos carne, osso e ego”

Antes do Meu Fim — Projota ( ♫ )

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• Escrita por: @CrowsUchiha