1. Spirit Fanfics >
  2. Criminal Love >
  3. Enemy Love

História Criminal Love - Enemy Love


Escrita por: PipocaSinger e CrowsUchiha

Notas do Autor


Yooo minna san õ//
Tudo bem com vocês?
Espero que sim, aqui é a Crows e eu finalmente cheguei com o meu capítulo para essa história que eu tanto amo ♥
Peço mil desculpas pela demora, mas é que eu venho com um bloqueio muito grande para escrever, pois nada que eu escrevo me satisfaz, porém desta vez mesmo eu não gostando do que escrevi eu não apaguei.
Afinal estamos no ápice da história me recuso a travar agora -,-''
Enfim o capítulo ficou bem curto, mas espero que vocês gostem... Sem mais...

Boa Leitura! ~*
,

Capítulo 23 - Enemy Love


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Enemy Love

“A confiança é um dos laços mais importantes quando se está envolvido com alguém. Se ela se quebra, todo o relacionamento está seriamente comprometido”.

 

Simony Thomazini



 


 

    A manhã estava gélida e nebulosa nem parecia que estávamos na primavera, parecia mais um típico dia de inverno. Levantei-me com dificuldade me arrumando para ir para o trabalho.

    Cheguei no horário de costume e para a minha surpresa não encontrei Konan.

    Inevitavelmente me preocupei, pois ela não era de faltar ou se atrasar então disquei o número esperando que ela atendesse já levando a mão esquerda ao bolso do casaco pegando as chaves do carro.

“Aconteceu alguma coisa” — penso enquanto apenas ouço o telefone chamar.

 

— Damn, Konan! Answer that phone shit. (Porra, Konan! Atenda a merda do telefone)

 

O telefone logo caiu na caixa postal e eu me virei indo em direção ao estacionamento quando sou segurado pelos ombros.

 

— Itachi… — chamou Kisame enquanto me segurava firmemente pelos ombros.

— O que é? — digo fitando-o irritado.

— Precisamos conversar — ele diz firmemente.

— Tem que ser agora, porque a Konan ainda não chegou e não atende a porcaria do telefone eu… — ele me interrompe.

— È sobre ela mesmo que quero conversar.

 

    Franzi o cenho não entendendo o que estava acontecendo, porém pelo seu olhar vi que ele não me deixaria ir antes de termos aquela conversa então cedi e o segui em direção a sua sala.

    Assim que entramos ele fechou a porta atrás de mim pedindo para que eu me sentasse e eu apenas neguei com a cabeça.

 

— O que tá acontecendo? — questiono impaciente, cruzando os braços.

— Konan! — ele responde passando por de trás da mesa.

— O que tem ela — digo ainda impaciente.

— Você tem que se afastar dela ela… — eu o interrompo bruscamente.

— O que? — questiono incrédulo.

 

Ele suspira e prossegue.

 

— Eu sinto em dizer isso cara, mas ela não te ama — ele diz com pesar.

— O que? — questiono incrédulo — Do que você está falando?

— Ela estava te usando, brother — ele diz suspirando.

— Me usando? — franzo o cenho o fitando — Me usando pra que?

— Ela está te usando para conseguir informações para Pain.

— Pain? — questiono ainda mais incrédulo.

— Sim — ele assente — Ela é uma informante de Pain. Ela se aproximou de você a mando dele.

— Você está brincando né?

— Sinto muito cara, mas não — ele diz virando a tela do notebook para mim.

 

    Meus olhos focaram com desdém a tela do notebook a onde continha a ficha de Konan, com sua foto, informações e ficha criminal. De fato ela era realmente uma informante de Pain e como se isso não bastasse ela era o braço direito e namorada do mesmo.

 

— Ela se aproximou de você para destruir suas provas e matá-lo — ele não deixa de ressaltar a palavra matá-lo — Ela já conseguiu destruir as provas agora é a fase final cara, não deixe isso acontecer, vamos prendê-la assim que ela chegar.

— Não! — digo firmemente fitando-o — Nós não vamos fazer nada.

— Cara — ele diz se aproximando colocando as mãos sobre meus ombros — Eu sei o quanto isso deve estar sendo doloroso pra você, porque eu sei que você realmente a ama, mas não vou deixar ela fazer mal a você.

— Eu não sou mais criança Kisame. Você não vai fazer nada — digo enfurecido — Não ouse tocar em um fio de cabelo dela. Eu não quero que ninguém dessa maldita delegacia se meta. Esse é um assunto se remete apenas a mim e a ela. Então deixe que eu resolvo isso.

— Cara eu posso fazer isso pra você, você só precisa… — o interrompo.

— Eu já disse Kisame… Não se meta… Não ouse me desobedecer — digo sério.

— Está me ameaçando, irmão? — ele diz arqueando uma sobrancelha incrédulo.

— Entenda como quiser — digo virando-me para sair.

— Então é assim mesmo brô? — ele me questiona — Vai virar as costas pra mim por causa de um rabo de saia? Eu que sempre estive do seu lado.

— Está é a minha palavra final… Não a toque — digo de costas saindo.

 

“Quando um homem ama uma mulher
Não consegue manter sua mente em nada mais
Ele trocaria o mundo
Por uma coisa boa que encontrou

 

Se ela for má, ele não consegue perceber isso
Ela não pode fazer nada errado
Ele vira as costas para seu melhor amigo
Se o amigo criticá-la

 

Quando um homem ama uma mulher
Bem no fundo de sua alma
Ela pode lhe trazer tal miséria
Se ela está brincando com ele, como se fosse um bobo
Ele é o último a saber
Olhos apaixonados nunca conseguem ver direito”


 

When a Man Loves a Woman — Michael Bolton ( ♫ )


 

    Embora eu tivesse visto as provas com meus próprios olhos eu não conseguia acreditar. Parecia um pesadelo maluco que não tinha fim. Parecia que de repente todos olhavam para mim era como se todos já soubessem. Como se todos já soubesse, o quão idiota eu fui ao me deixar seduzir por uma mulher.

    Um homem como eu com a experiência de vida e de carreira que tenho se deixar ser pego por um golpe tão baixo como esse era surreal e acima de tudo patético.

    Nunca me senti tão patético como agora.

    Porque afinal eu deixei ela ver partes de mim que nunca mostrei a ninguém eu baixei toda a minha guarda pra ela eu realmente estava disposto a dar-lhe tudo. Uma vida ao meu lado, casar ter filhos, envelhecer juntos.

    Eu estava mesmo disposto a tentar novamente, porém todo esse tempo eu era apenas um alvo.

    Demorei para me recompor, para colocar a cabeça no lugar afinal eu tinha que fazer algo antes que alguém fizesse.

E esse sumiço repentino dela me deixava ainda mais irritado porque é claro que ela estava com eles ou melhor dizendo com ele.

Aquilo me enfurecia de uma forma surreal ao pensar que ele podia tocá-la como eu a toquei Que ele podia tocar algo que eu pensasse que fosse somente meu.

Por mais que eu não quisesse, por mais patético que fosse o ciúme era inevitável e eu o sentia tomando conta de mim.

    Ela realmente conseguiu, realizou seu trabalho com plena excelência, ela me tinha em mãos.

    Por mais que eu a odiasse naquele momento eu não conseguia me imaginar fazendo mal a ela.

    Porém algo precisava ser feito.

    Mandei inúmeras mensagens para ela na tentativa de obter alguma resposta. Resposta na qual não veio.

    Se passaram horas e horas a manhã nunca foi tão longa enquanto eu a esperava sentado na sua mesa várias memórias sobre nós me vinham à mente, era torturante refletir o quão idiota eu estava sendo.

Sequer fiz horário de almoço esperando-a. Até que por fim a vi passar sob a entrada da delegacia.

    

— Desculpe não ter vindo hoje de manhã, mas é que...

— Precisamos conversar — a interrompo não conseguindo me manter imparcial quanto aquilo — Me acompanhe — digo me levantando e me dirigindo até a minha sala.

 

    As pessoas que passavam por mim nos olhavam desconfiadas, afinal as notícias andam rápido por aqui era evidente que todos já sabiam.

    Adentramos a sala e eu fechei e tranquei a porta assim que ela entrou. Ela parecia confusa.

 

— Você está estranho — ela diz me analisando — O que houve?

— Nada — digo me aproximando da minha mesa, colocando minha arma sob a mesma, retirando as balas deixando apenas uma — Nunca houve nada… Esse tempo todo eu era apenas um fantoche.

— O que? Do que está falando? — ela me questiona.

— Você não precisa mais mentir — digo virando-me para ela com a arma em mãos — Eu já sei de tudo.

— Tudo o que? — ela me questiona apreensiva enquanto seus olhos vagaram para a minha mão direita enquanto eu me aproximava dela.

— Itachi… — sua voz saiu como um sussurro enquanto eu pegava sua mão colocando sobre a arma levando-a sobre meu peito pedindo — Do it! (Faça) — ordeno.

— Não — ela disse com os olhos marejados.

— Do it! — ordeno em tom um pouco mais alto enquanto ela apenas negava com a cabeça — Foi pra isso que você se aproximou de mim, não foi? Então faça… Porra!

 

    Eu sabia que aquilo era arriscado que ela podia facilmente me matar não desacreditava da sua coragem, porém também não desacreditava que ela sentia algo por mim. Era a hora, eu tinha que colocar aquilo a prova, por mais arriscado que fosse eu precisava ter a certeza de que não me enganei totalmente a seu respeito.

 

“Consumindo todo o ar de meus pulmões
Arrancando a pele de cima dos meus ossos
Estou preparado para sacrificar a minha vida
Eu faria isso duas vezes sem pestanejar"

 

Mercy — Shawn Mendes ( ♫ )

 

— Não, droga — ela já chorava — Eu não consigo fazer isso.

— Damn it! — praguejo irritado — Porque?

— Eu me apaixonei por você Itachi — ela diz fitando-me.

— Ah, não, por favor, você não precisa mais mentir pra mim Konan. Eu sei que você nunca me amou. Você sempre amou aquele monstro do Pain, eu sou só um fantoche que você usava e manipulava para seus fins.

— Não — ela nega chorosa — Isso não é verdade, por favor, você tem que acreditar em mim… Eu amo você!

— Se você me amasse não trairia minha confiança como traiu — digo irritado — Porra! Sempre fui honesto com você. Deixei você saber coisas sobre mim que nunca contei a ninguém. Eu lhe dei a minha completa confiança, eu te dei tudo… Pensava que finalmente havia encontrado a mulher da minha vida… Pensava em morarmos juntos, casarmos, construir uma vida, temos filhos — suspiro frustrado — Idiota! Idiota! Eu fui tão idiota.

— Itachi — ela diz se aproximando.

— Não — digo me afastando.

— Por favor, acredita em mim — ela diz.

— Não consigo mais… — digo sentando-me na cadeira fitando-a.

 

Era de cortar o coração ver aqueles lindos olhos marejados. Eu queria tanto abraçá-la, acolhê-la dizer que tudo ficaria bem, mas eu não podia, por mais que eu a amasse ela era agora minha inimiga.

 

— Já que você não acredita em mim, nos meus sentimentos eu vou te provar que eles são verdadeiros. — ela diz com firmeza apesar da voz fraca — Me dê apenas até o fim da tarde? — ela me pede com doçura.

 

    Sabia que aquilo era mentira, sabia que ela estava mais uma vez mentindo para mim que ela fugiria, porém eu não conseguia dizer não a ela. E por mais que eu precisasse, por mais que fosse o meu dever eu não conseguiria dar a voz de prisão a ela. Então apenas assenti com a cabeça vendo-a sair chorando da sala.

 

 

“Sim, eu parei de usar a minha cabeça, usar a minha cabeça, deixei tudo para lá
Tenho você presa no meu corpo, no meu corpo como uma tatuagem
E agora eu me sinto estúpido, me sinto estúpido, rastejando de volta para você”

 

One More Night — Marrom5 ( ♫ )


Notas Finais


Bom é isso meus amores >//<
Espero que tenham gostado, porque apesar de o capítulo ter sido uma M#$!@
Eu gostei muito de escreve-lo.
Por favor não deixem de deixar sua opinião e o próximo é por conta da maravilhosa @Pipoca-Singer
Obrigado por acompanharem.
Mata ne ~*

—> Link's <—

1. https://www.youtube.com/watch?v=Zsr-HBGy_nM — When a Man Loves a Woman — Michael Bolton ( ♫ )
2. https://www.youtube.com/watch?v=myog64IBtso — Mercy — Shawn Mendes ( ♫ )
3. https://www.youtube.com/watch?v=aL0jjr5CsIU — One More Night — Marron5 (♫)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...