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História Criminal Love - Renúncia


Escrita por: PipocaSinger e CrowsUchiha

Notas do Autor


Yooo Minna-san õ//
Como estão?
Bem e ansiosos?
Haha espero que sim ^-^
Enfim chega de torturar vocês, pois eu finalmente cheguei com o meu capítulo para vocês, confesso que ele ficou um pouco grande, pois, afinal este era o capítulo mais esperado por mim desde que começamos a história então claro que eu não demoraria para escrevê-lo.
Sem mais...
Espero que apreciem...

Boa Leitura! ~*

Capítulo 25 - Renúncia


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Renúncia

“O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação”


 

Khalil Gibran


 



 

    Assim que ela saiu pela porta minha sala foi tomada por Kisame e Kakashi que estavam furiosos me questionando de o porque eu a deixei ir. Explicar a eles o que aconteceu não foi nada fácil, porém ocultei a parte em que dei a ela a chance de me matar, afinal isso não ajudaria em nada, muito pelo contrário somente pioraria a minha situação atual, pois só me renderia mais encheção de saco.

    Dei de ombros e sai para o almoço, embora eu tivesse vindo e pedido algo para comer eu não sentia fome alguma. Minha cabeça estava muito longe dali em uma única só pessoa. Embora ela tivesse me traído, embora eu estivesse profundamente magoado com ela eu não conseguia odiá-la  e ela ainda era a dona dos meus pensamentos.

    E então pela primeira vez em toda a minha vida eu me questionei se eu conseguiria efetuar o meu trabalho. Pela primeira vez em 6 anos eu me questionei se eu conseguiria mesmo dar fim a Akatsuki.

    Paguei a conta do restaurante, mesmo sem nem tocar na comida e saí precisava espairecer.

    Eu sentia um turbilhão de sensações e minha cabeça estava uma imensa bagunça.

    Andei pelo parque haviam pessoas abaixo das árvores de Sakura e então me lembrei “O Festival de Cerejeiras”. E convenhamos aquele era o pior lugar para se estar, após o que houve.

    Ali estava presente tudo o que eu não tinha, famílias felizes e casais apaixonados.

    Respirei fundo enquanto mais uma vez naquele dia meus pensamentos são tomados por ela.


 

“Droga, querida
Apenas não entendo onde nós erramos
Eu te dei meu coração
Eu te dei minha alma
Eu te dei…”

 

One Wish — Ray-J ( ♫ )



 

    Andei sem rumo por mais algumas horas tentando enfim, colocar os pensamentos em ordem e por incrível que pareça eu consegui afastar de mim toda aquela frustração, precisava voltar e aceitar logo os fatos e as consequências.

    Assim que cheguei a delegacia um táxi parou e chamou por mim.

    

— Ei, senhor!

— Hmm — murmurei fitando e franzindo o cenho.

— O senhor poderia, por favor, pedir para o Sr. Uchiha vir aqui? — ele me questionou sem sair do carro

— Eu sou o Sr. Uchiha — digo intrigado me aproximando do carro — O que quer?

— O senhor é o Uchiha Itachi? — ele me questionou enquanto me analisava.

— O próprio — digo convictamente, enquanto apresento distintivo — Desembucha! — ordeno já sem paciência.

— Pediram-me para entregar-lhe isto — ele diz pegando uma pequena caixa e me entregando.

— Mas o que? — questiono enquanto analiso a caixa minuciosamente.

— Apenas pediram-me para entregar, agora se me der licença tenho um chamado para atender — ele diz já saindo.

— Ei Itachi! — ouço a voz de Kisame.

— O que foi? — questiono-o fitando, enquanto entro na delegacia sendo seguido por ele.

— O que é isso? — ele questiona curioso olhando para a caixa.

— Eu não sei cara de peixe, apenas mandaram me entregar — digo dando de ombros.

— Quem mandou?

— Não sei não tem remetente veio através de um taxista.

— Como assim não sabe? — ele questiona apreensivo — Isso pode ser uma bomba.

— O que? — o olho confuso — Não viaja cabeça de bagre isso aqui não é uma bomba nem tem tamanho de bomba — digo revirando os olhos e entrando na minha sala.

 

    Assim como eu Kisame estava curioso para saber o que tinha dentro da caixa então ele me acompanhou até a minha sala. Entramos e pedi que ele fechasse a porta e abri a caixa me deparando com um pendrive e uma carta.

    Franzi o cenho e peguei a carta e antes mesmo de começar a ler só pela caligrafia eu já sabia de quem era. Enquanto eu lia tudo que se passava na minha mente era “Ela mentiu pra mim de novo, ela fugiu”

    Porém quando eu terminei de ler eu não sabia o que pensar.

    Estava tão concentrado na carta que sequer notei quando foi que Kisame pegou o pendrive e o notebook.

 

— Ei Itachi, você precisava muito ouvir isso aqui — ele diz animado — Eu estava enganado sobre ela.

— Hmmm — murmuro olhando para a carta perplexo.

— Ela devolveu tudo cara, ta tudo aqui e tem até mais coisas — ele estava com um imenso sorriso nos lábios — Essa confissão… Você pode finalmente colocar todos eles na cadeia cara. Acabou!

— Uhum — murmurei mais uma vez.

— Você devia estar feliz — ele me questiona confuso — Isso não era tudo o que você mais queria na vida?

 

    Pensei por um momento e me dei conta que não aquilo não era tudo o que eu mais queria na vida. Que tudo o que eu mais queria na vida era outra coisa ou melhor dizendo… Outra pessoa… Ela!

 

— Tecnicamente — respondi fitando-o.

— O que? — ele me questionou confuso — Não entendi!

— Tecnicamente é ou era, porém agora eu preciso de um favor.

— Que favor? — ele me questiona curioso.

— Você ainda tem o e-mail com os dados dela? — o questiono apreensivo.

— Tenho sim — ele diz se levantando e me entregando o meu notebook.

— Eu vou precisar dele e depois preciso que você volte aqui tenho uma missão pra você.

— Certo! — ele concorda com um acenar de cabeça saindo.

— Aliás, Kisame — o chamo antes dele sair.

— Pois não? — ele diz fitando-me.

— Desculpa por hoje de manhã — digo sinceramente.

 

    Ele me deu um sorriso afiado e um acenar de cabeça saindo em direção a sua sala.

    Não demorou muito e eu estava com o e-mail em mãos designando Kisame como responsável pelas apreensões dos comparsas de Pain que trabalhavam dentro da delegacia.

    Assim que ele saiu para efetuar sua função voltei para meu notebook encaminhando uma cópia de todos os arquivos do pendrive para a meu superior Hiruzen Sarutobi.

    Depois através do IP identifiquei de onde veio o e-mail conseguindo enfim uma localização e quando vi a onde era eu tive a certeza que era exatamente o que eu procurava. O esconderijo da Akatsuki. Ela com certeza estaria lá e por mais que ela tenha me pedido para ficar fora disso, eu não posso simplesmente virar as costas para ela como se nada tivesse acontecendo não era algo que eu estivesse disposto a aceitar assim tão facilmente.

    Porém eu não podia ir até ela ainda havia uma outra coisa que eu precisava fazer então me direcionei até o gabinete de meu superior. Minha presença definitivamente não era esperada já que ele estava claramente surpreso ao me ver.

 

— Pensei que estivesse em missão agente Uchiha — ele diz confuso.

— Eu estarei em breve — digo curvando-me — Porém, antes de ir eu gostaria de fazer-lhe um pedido.

— Um pedido? — ele repetiu intrigado — E qual é o pedido?



 

“Se eu tivesse um pedido, nós seríamos melhores amigos
O amor nunca terminaria,
Ele apenas começaria
Se eu tivesse um pedido, você seria meu amorzinho
Prometo amá-la,
Confie em mim, eu confiarei em você
Se eu tivesse um pedido, nós fugiríamos
Fazer amor todo dia,
Ter um filho
Se eu tivesse um pedido, eu faria de você minha esposa
Faria a coisa certa dessa vez
Se eu tivesse um pedido...

Um pedido,um pedido, um pedido”


 

One Wish — Ray-J ( ♫ )



 

    Fazer aquele pedido foi uma das coisas mais difíceis que eu fiz em toda a minha vida, porém eu o fiz e após muito questionamento Hiruzen aceitou, mas não antes de dar suas próprias condições para que aquilo fosse feito.

    Confesso que de imediato eu me senti relutante referente as oposições de Hiruzen, porém ao analisar as circunstâncias vi que realmente era o melhor a ser feito então concordei com pesar.

    Tratamos sobre a próxima pauta que era a apreensão da organização e ele me fez prometer que eu não mataria ninguém. O próprio Hiruzen quem designou a equipe que iria comigo até o esconderijo que por sinal era bem distante da cidade. Abasteci meu carro e me direcionei ao local combinado e dei graças a Deus quando vi rostos conhecidos ao chegar lá.

 

— E então quando começa a festa? — questionou Kisame com um sorriso afiado enquanto verificava sua arma.

— Assim que eu der as ordens — digo severamente.

 

    Não demorou até que todo o plano de ação estivesse explicado e após sanar todas as dúvidas demos início ao ataque. Para a minha surpresa não havia ninguém de vigia, porém quando invadimos o local demos de cara com Deidara que claro estava armado com seus brinquedinhos estranhos e extremamente perigosos.

    Entretanto ele ficou tão afoito para me capturar que durante o combate ele acabou caindo em uma das próprias armadilhas então seguimos com a missão eu não sairia dali enquanto não a encontrasse.

    Entretanto eu encontrava todos os outros membros menos a que eu queria, deixei Sasori por conta de Sakura e Hydan por conta de Kisame.

    E continuei seguindo Pain ele com certeza sabia a onde ela estava e eu faria o que fosse necessário para que ele confessasse, porém primeiro eu precisava capturá-lo e confesso que isso não foi um trabalho fácil, mas também não é impossível e com um bom plano acabei capturando-o.

 

— Acha mesmo que isso vai adiantar? — ele diz nervoso enquanto o algemo.

— Não, mas já é um começo — digo dando de ombros.

— Itachi achei ela — disse Kisame no rádio.

— Aonde você está? — questiono aliviado por finalmente ter a encontrado — Vamos reagrupar.


 

    Em questão de minutos estávamos agrupados novamente e quando eu entrei pela porta e a vi desacordada e ferida senti ser tomado pelo ódio e naquele momento eu decidi que o mataria.

    Olhei ao redor notando que faltava Sasori e Deidara e só então que fui informado que ambos fugiram dei de ombros, pois naquele momento aqueles vermes eram o que menos importava eu tinha o cabeça da organização ali, foda-se os subordinados.

 

— Kisame tira ela daqui — ordenei fitando-a mais uma vez.

 

    Kisame assentiu com a cabeça e foi até ela pegando-a no colo, porém assim que ele a tocou ela acordou assustada.

 

— Eii calma… — ele disse segurando-a pelos ombros — Acabou! Está tudo bem… Você ficará bem agora!

 

    Ela olhou ao redor confusa e assustada foi quando nossos olhares se encontraram ela estava claramente surpresa por ver, porém minha atenção tornou-se a Pain quando ele riu sarcasticamente.

 

— Que patetico! — ele riu — Você se apaixonou mesmo por ela.

— Patético é você — digo fitando-o — Que teve milhares de chances de me matar e não matou, mas eu não vou cometer o mesmo erro que você Pain. Hoje um de nós morre — digo severamente.

 

    A expressão dele mudou de um riso sarcástico para uma expressão de completo pavor, porque é claro que se um de nós fosse morrer ali naquele momento, pelas circunstâncias é óbvio que não seria eu.

    

— Kisame!! — o repreendo por ainda estar ali, afinal Konan precisava de atendimento médico.

— Agora! — ele diz pegando-a no colo e passando por mim.

— Espera — digo segurando-o pelo braço antes que ele passasse por mim.

— Hmmm — ele murmurou confuso fitando-me.

— Me dá um cigarro aí — digo calmamente.

— Um cigarro? — ele me questionou confuso — Mas você não tinha decidido que ia parar?

— Mudei de ideia — digo firmemente — Tem o cigarro ou não?

— Tenho — ele diz franzindo o cenho — No meu bolso.

 

    A vi fechar a cara quando eu pedi o cigarro e tenho certeza que ela iria dizer algo, mas sua voz não se fez presente. Peguei o maço de cigarros e o meu isqueiro no meu  bolso.

    Eu sabia que aquilo iria me fazer mal, mas eu estava pouco me importando assim que dei a primeira tragada eu senti a punhalada de cada respiração que me lembrava que ainda estava vivo era um vício eu sei e confesso, mas se fosse pra parar teria que ter um encerramento e aquela noite seria a noite para fechar com chave de ouro.

 

— Kakashi! — digo fitando-o — Preciso de um favor.

— Só dizer… — ele diz fitando-me.

— Eu abasteci meu carro antes de vir para cá — digo dando mais uma tragada no cigarro e soltando a fumaça lentamente — Mas pensando bem eu não vou precisar de toda aquele combustível para voltar.

 

    Claro que todos entenderam a deixa e me olharam incrédulos.

 

— Traga-o para mim — ordeno.

 

    Senti Kakashi meio relutante quanto a minha ordem então o fitei arqueando uma sobrancelha e ele assentiu com a cabeça saindo.

 

— Você está completamente maluco — disse Hydan com um sorriso sarcástico enquanto me olhava.

— Seu idiota — ralhou Pain — Ele vai nos matar queimados.

— E você acha que eu não sei — ele ainda ria.

— Maluco — disse Pain o chutando — Você ainda ri.

— Se você quer implorar por sua vida, sinta-se a vontade Pain. Porque eu não vou implorar, tenho meu orgulho sabia?

— Como esse cara fala hein Meu Deus! — disse Kisame colocando a garrafa com gasolina ao lado dos meus pés.

— Quer se divertir um pouquinho Kisame? — questionei fitando-o.

— Você ainda pergunta? — ele diz me dando um sorriso afiado.

— Rum — murmuro com um mínimo sorriso nos lábios — È todo seu — digo com um acenar de cabeça mostrando Hydan.

— Oh — ele riu arrastando Hydan para fora — Tá bonzinho hoje Itachi. O que houve? — ele disse sugestivamente fechando a porta.

 

    Fitei Pain, finalmente era só eu e ele agora.

 

— Está muito enganado se acha que vou implorar — ele disse furioso.

— Idiota — digo pegando a garrafa de gasolina e jogando metade pelo local — Eu não te deixaria vivo nem se você me implorasse — digo enquanto jogo o resto da gasolina sobre ele — Nos vemos no inferno — digo fitando-o uma última vez antes de jogar meu isqueiro nele.

 

    Fiquei por lá por mais alguns mínimos segundos queria me certificar que ele não teria escapatória e apesar de parecer cruel vê-lo pegando fogo foi revigorante.

    Sai para fora e não demorou até que todo o local pegasse fogo.

    

— Itachi — chamou Kisame a poucos passos atrás de mim.

— Hmm — murmurei sem olhá-lo.

— E quanto a ela? — ele me questionou e eu então o olhei.

— Você já sabe o que tem que fazer com ela — digo olhando-a.

— Você tem certeza? — ele me questiona sugestivamente.

— Tenho! — digo com pesar, após alguns instantes.

— Ok — ele assentiu pegando-a pela mão guiando-a até a viatura.

 

A acompanhei com o olhar e sentia como se metade de mim ia junto com ela. Cerrei os punhos e respirei fundo tentando me conter, porém era mais forte do que eu…

 

— Espera! — digo em voz alta indo até ela.

 

    Seus olhos estavam inundados, suas bochechas estavam rubras, ela chorava como uma criança e eu confesso que tudo o que eu mais queria era acolhê-la. Toquei sua testa sutilmente e recostei a palma da minha mão em seu rosto puxando-a para um beijo.


 

“Esse foi o meu último beijo
Satisfiz o meu desejo
O pior foi te perder,
Resignemos,
Oh, querida!
Não lamentemos a vida
Nosso destino é sofrer”


 

Sublime Renúncia — Bruno e Marrone ( ♫ )



 



• Escrita por: @CrowsUchiha


Notas Finais


Finalmente né chegou e ai gostaram? >///<
Eu realmente espero que sim, porque eu amei escrever este capítulo e confesso que desta vez estou muito satisfeita com o que escrevi *-*
Deixem a maravilhosa opinião de vocês contando se gostaram desta versão de Amaterasu *-*
O próximo capítulo é por conta da maravilhosa da @Pipoca-Singer, podem cobrar dela ^-^
Obrigado a todos que ainda leem e acompanham a história ^-^
Desculpem pelos erros é que eu estava muito ansiosa para postar e acaba que mesmo revisando a gente acaba deixando passar alguns erros >//<
Mas nos vemos no próximo õ//
2BEIJOS! ~*


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