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História Criminal Love - I Missed You


Escrita por: PipocaSinger e CrowsUchiha

Notas do Autor


Olá pessoas! Como estão?
Pipoca aqui ^^
Gente, me desculpem pela longa demora, mas foi realmente difícil escrever esse capítulo e nem sei se vai ficar ao agrado de vocês.
De qualquer forma, espero que gostem ^^

Capítulo 29 - I Missed You


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - I Missed You

“Saudade tem rosto, nome e sobrenome.

Saudade tem cheiro, tem gosto.

Saudade é a vontade que não passa.

É a ausência que incomoda.

Saudade é a prova de que tudo valeu a pena”

-Lu Oliveira

 

 

 

 

 

-Qual é o problema dessa vez? –Perguntei assim que entrei em minha sala.

Nagato estava ocupado no telefone, por isso Claire foi quem me respondeu.

-Ataque terrorista no Opéra Bastille, a cidade está um caos.

-O que temos até agora?

-Duzentos feridos e cinquenta e duas mortes confirmadas.

-O que aconteceu exatamente? –Sentei-me em minha mesa enquanto Claire me passava os primeiros relatórios.

-Um homem-bomba se explodiu no meio de um espetáculo. Sujeito ainda não identificado.

-Alguém assumiu a autoria do atentado?

-Ainda não, mas suspeitamos do Estado Islâmico. Você soube das últimas ameaças...

-Eu não teria tanta certeza de que foi eles. –Nagato finalmente se pronunciou, guardando o celular.

-Alguma novidade? –Fitei-o sabendo que seu comentário não viria sem nenhum embasamento.

-Eu estava falando com o representante do hospital que recebeu a maior parte das vítimas. Aumente o número de fatalidades para cinquenta e seis.

-Quatro mortes em menos de uma hora? –Claire pareceu chocada.

-E os números devem aumentar nos próximos minutos. A maior parte das mortes foi causada por inalação da fumaça resultante da explosão e não pela explosão propriamente dita. Não parece muito com os casos que tiveram autoria do ISIS confirmada.

-Não me lembro de nenhum caso assim... –Comentei pensando nos trabalhos que participei desde que voltei à França.

-Talvez seja um grupo novo. –Claire sugeriu. –De qualquer forma, vou atrás do legista para ver se descubro mais alguma coisa em relação as mortes.

-Sugiro que não vá ainda. –Nagato disse.

-Algum problema?

-Uma equipe de reforço está vindo para nos ajudar.

-Reforço? Não precisamos de reforços. –Comentei. –Podemos dar conta disso.

-Ordens de Joseph. –Ele deu de ombros. –Aparentemente houve um ataque com o modus operandi parecido no Japão, alguns oficiais de lá estão vindo nos ajudar com as informações que conseguiram.

-Espero que sejam úteis. –Disse com um suspiro.

 

 

 

 

 

-É um prazer conhece-la, detetive Beaumont. –Senti meu coração parar quando Itachi tomou minha mão em um beijo delicado. Apesar de sua fala eu pude ver o brilho de divertimento em seus olhos, como se ele soubesse a confusão que se passava em minha cabeça ao vê-lo ali.

-O prazer é meu, senhor Uchiha. –Forcei-me a dizer.

-Este é meu parceiro, Hoshigaki Kisame. –Apontou para o homem alto ao seu lado que eu tão bem conhecia.

Kisame acenou com um movimento suave de cabeça que eu retribui, embora tivesse percebido o sorriso que ele tentava conter.

Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

-Bem, esta é minha equipe. –Meus dois colegas deram um passo adiante, sorrindo amigáveis. –Claire e Nagato, nosso detetive forense.

-Suponho que poderemos nos conhecer melhor depois. Gostaria que me atualizasse sob a situação atual.

-Claro. –Respondi. –Me acompanhe até minha sala, por favor.

Não precisei olhar para trás para saber que ele me seguia, ao entrarmos fechei a porta e o encarei. Itachi sorria abertamente e eu não pude deixar de sentir meu coração acelerar com aquilo. Como senti falta de vê-lo sorrir.

-Passei os últimos dois anos me perguntando se não tinha ficado louco quando te vi naquela festa... –Ele disse me encarando. –Mas aqui está você, tão linda quanto naquele dia...

-Itachi... –Murmurei sentindo meus olhos lacrimejarem e não pude evitar me jogar em seus abraços. Abracei-o sentindo o peso dos anos que passamos afastados diminuindo naquele abraço.

Senti-o me envolver com seus braços, se entregando também aquele momento que ambos esperávamos.

-Eu não acredito que finalmente te achei. –Percebi que ele também chorava. –Tem ideia do quanto senti sua falta? –Ele me fitou.  

-Não tanto quanto eu senti a sua.

-Por que fugiu de mim aquele dia?

-Parte do acordo que me mantem aqui implica deixar para trás o que passamos no Japão. Eu não tinha permissão para ter contato com você. Meus superiores vivem esperando por qualquer deslize meu, cheguei a pensar que tudo não passava de um teste. Não consigo entender porque nos colocaram nessa missão juntos.

-Acho que ao menos isso eu posso explicar. –Percebi um desconforto nos olhos de Itachi que me fez ficar preocupada.

-O que houve?

Itachi se escorou na ponta da mesa e pareceu pensar por alguns instantes antes de começar a falar.

-Quando entramos no esconderijo da Akatsuki aquela vez e te salvamos, Deidara e Sasori conseguiram fugir da emboscada.

-Estou ciente disso.

-Conseguimos capturar Sasori, mas Deidara ainda continua foragido. Tivemos notícias de que ele havia se filiado a um pequeno grupo terrorista em algum lugar no norte da África, fornecendo armas e explosivos que ele mesmo desenvolvia.

“Há algumas semanas um prédio próximo a Delegacia de Tokyo foi atacado pelos mesmo explosivos que foram encontrados aqui. A Inteligência Americana nos forneceu ajuda ao repassar informações que garantiam que os explosivos usados foram desenvolvidos e testados inicialmente na mesma região onde tivemos notícias de atividade de Deidara.”

“A suspeita do envolvimento dele me colocou no caso, já que passei anos da minha vida investigando cada membro da Akatsuki, incluindo o próprio Deidara. Quando o ataque se repetiu aqui não foi muito difícil concluir que possivelmente o objetivo seja algum de nós dois, afinal, fomos responsáveis por tudo de ruim que ele acredita que aconteceu com ele.”

-Então ele já sabe que estou aqui... –Comentei e senti um peso enorme invadir meu corpo. O fato de Deidara começar uma caçada pela minha cabeça indica que minha filha corre perigo.

-Konan?

O ouço me chamar e quando o olho percebo que aquela não dever ter sido a primeira vez. Itachi se aproxima e acaricia meu rosto.

-Você está bem? –Ele pergunta preocupado.

Assinto devagar.

-Vamos pegar esse desgraçado. –Me afasto. –Não temos tempo a perder. Vou mandar Claire ao legista, descobrir o que puder sobre a fumaça que matou nossas vítimas, talvez ela encontre algo que possa nos ajudar. Nagato e eu vamos nos atualizar primeiro da situação e dos eventos no Japão, eu ficaria agradecida se você e Kisame pudessem ir até a cena do crime.

-Pensei que eu poderia ao menos ter mais dez minutos com você. –Ele me olha decepcionado e eu luto contra o impulso de beijá-lo agora mesmo.

-Itachi. –Chamo sua atenção, séria. –Você conhece melhor do que qualquer agente a forma como a Akatsuki operava e como seus membros agiam. Mas há algo que você precisa entender, você os conhece como criminosos... Eu conheço cada um deles também como as pessoas que realmente são.

“Acredite em mim quando eu digo que não temos dez minutos a perder com Deidara. Ele era fascinado por Pain e vai nos culpar pelo que aconteceu até o fim de seus dias, principalmente a mim, a traidora. Se não o pegarmos antes que ele nos encontre eu não duvido nada de que ele exploda esse lugar sem um pingo de remorso.”

-Talvez ele não nos encontre. –Ele pareceu tentar me acalmar.

-Então ele vai começar a explodir cada pedaço dessa cidade até que tenhamos o peso de mortes demais nas nossas costas a ponto de nos entregarmos.

Ele suspirou.

-Estou indo até o Opéra.

Assinto silenciosamente e ele passa por mim indo em direção a porta.

-Konan. –Chama e o olho. –Não pense que vai fugir de mim depois que o pegarmos.

-Eu vou estar esperando você.

Então ele sai e eu sinto novas lágrimas se acumulando atrás dos meus olhos.

Precisamos pegá-lo, por nossa filha. Penso e procuro uma cadeira antes que meu corpo desabe sob o peso dos últimos acontecimentos.

 

 

 

 

 

Nagato permaneceu em silêncio por longos minutos enquanto absorvia minha história.

-Então Itachi é o pai da Haruko?

Confirmei.

-E você não vai dizer a ele?

-Eu não posso.

-Ele merece saber, Natalie.

-Eu sei. –Suspirei. –Mas é perigoso demais.

-Se esse tal de Deidara for mesmo o responsável por tudo isso, sua filha corre perigo. Itachi vai poder ajuda-la se souber a verdade.

-Se Itachi se aproximar dela agora e Deidara souber, ele não vai precisar de mais do que cinco segundos para relacionar as coisas e ir atrás da minha filha.

-Você não pode esconder isso para sempre.

-E não vou. Mas até eu ter certeza de que Haruko está a salvo, Itachi não vai descobrir nada. E, também... Meu tempo de confinamento aqui ainda não acabou. Seria pior contar a verdade para ter que separá-los depois.

-Quanto tempo você ainda tem que ficar aqui?

Abaixo a cabeça, cansada.

-Mais três anos. –Murmuro.

-Vai privar Itachi dos primeiros cinco anos de sua filha? –Ele soou incrédulo.

-Não pense que é algo que eu queira fazer. –O fito e percebo seu desconforto ao ver minhas lágrimas. –Todos os dias eu preciso fazer um relatório detalhado sobre tudo o que faço, para que eles saibam que têm controle sobre mim. Um terço desse departamento me vigia durante todo o tempo que passo aqui. Eu sou obrigada a passar a maior parte do dia longe da minha filha. A babá que fica o dia todo na minha casa, apesar de eu fingir que não sei, é uma agente responsável por vigiar tudo o que faço com Haruko e tudo que mantenho lá dentro.

“A minha vida aqui é completamente monitorada. Qualquer deslize que eu cometer e que indique a mínima ideia de que pretendo fugir ou revelar tudo que tenho feito a Itachi sem a permissão dos meus superiores pode ser considerada traição e eu sei que as chances de eu perder Haruko por isso são imensas.”

“Por mais que eu ame Itachi eu não posso arriscar que tomem minha filha de mim. Então sim, ele não vai saber de Haruko até que ela tenha seus cinco anos e que eu tenha permissão para conta-lo tudo.”

-Me desculpe... Eu não pensei no quanto isso podia ser doloroso para você.

Suspirei.

-Tudo bem. Acho que me exaltei um pouco... Vamos nos concentrar na missão.

-Sim, senhora.

 


Notas Finais


Então foi isso!
Sei que não foi muito e nem perto o suficiente para justificar tamanha demora, mas espero que tenham gostado ^^


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