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História Criminal Side - Criminal Victim


Escrita por: devilnsaturn

Notas do Autor


Olá meus (minhas) queridos (as) leitores (as)!! Como estão?

Venho trazer a vocês mais um capítulo desse crime! Preparados para descobrir um pouco mais sobre o que aconteceu?

Agora, sem mais delongas, nos vemos nas notas finais.

Uma boa leitura a todos!!!

Capítulo 3 - Criminal Victim


Fanfic / Fanfiction Criminal Side - Criminal Victim

07h21min – Chongsang, dias atuais

Somente quando Taehyung chegou ao depósito que percebeu o quão sério era o estado em que a garota se encontrava. Paramédicos haviam sido novamente chamados às pressas e os mesmos estavam dentro do depósito — que mais se parecia com um galpão de madeira envelhecida —, elevando o corpo desacordado da vítima. De longe, pôde ver os cabelos escuros e lisos grudando-se com o sangue que escorria do ferimento feito na parte posterior de sua cabeça.

A atmosfera ao redor da segunda cena de crime estava uma verdadeira bagunça. Todos os policiais haviam parado por completo as atividades que estavam efetuando para assistir horrorizados a cena da menina. Kyung-Hee estava gritando furiosamente com alguém ao telefone, tanto que seu rosto redondo estava pintado de vermelho pela raiva. Taehyung, por si próprio, estava confuso, sem saber se se dispunha de sua posição como detetive sargento e ordenava que seus inferiores voltassem a trabalhar ou se acompanhava os paramédicos para descobrir mais sobre a paciente.

— Ela sofreu um traumatismo craniano — ouviu os homens que carregavam a maca comentarem entre si. — É provável que sequer chegue com vida ao hospital.

Por mais que não fosse sua filha, doía escutar uma informação como aquela. A garota provavelmente possuía uma mãe e um pai, e nenhum familiar era merecedor de receber a notícia de que a criança que criaram com tamanho amor e dedicação, deixou o mundo pelas mãos de uma pessoa ruim e que sequer a conhecia. O peito do detetive apertou-se em angústia assim como no dia em que presenciou a morte de sua querida Ha-Eun.

— Tenente! — o Kim chamou alto, apressando-se em ir na direção do homem mais velho. A grossa camada de neve no chão estava dificultando seu trabalho.

— O que foi, Taehyung? — Kyung-Hee questionou impaciente, tampando o microfone do celular com a palma da mão. — Estou resolvendo alguns problemas com o jornal da cidade. A novidade já se espalhou por aí.

— Oh. — Foi a única coisa que escapou dos lábios do detetive. Sabia como lidar com a mídia em casos de homicídio era uma tarefa complicada. Havia sempre apenas duas saídas para conter o alvoroço que os jornalistas causavam: juntar-se a eles e oferecer poucos detalhes sobre o sucedido ou rezar para que eles não dispusessem nenhum informante dentro do departamento. Geralmente, a segunda opção era a mais escolhida. — A vítima está em circunstâncias alarmantes, seria inteligente que alguém a acompanhasse na ambulância até o hospital.

— Você e o Namjoon não podem fazer isso? — O tenente franziu as sobrancelhas grossas.

— Eu preciso averiguar a cena antes de ir e gostaria que o Namjoon me auxiliasse. — Mentira. Taehyung apenas não queria ir em uma ambulância cheia de aparatos médicos juntamente a seu colega de trabalho. O cenário o traria más recordações. — Gostaria de saber se você não poderia mandar algum outro policial na frente?

— Certo, tudo bem. — O mais velho assentiu cansado. Sua idade já não o permitia mais cuidar de acontecimentos que exigissem tamanha energia. — Quando terminar aqui, vá direto para o hospital. Eu encontro vocês lá assim que acabar aqui.

— Entendido. — Taehyung fez um meneio afirmativo.

Kyung-Hee voltou a colocar o aparelho móvel em sua orelha e murmurou algo antes de sair em disparada atrás de algum infeliz para acompanhar os paramédicos. Não que fosse fazer alguma diferença ter a presença de um oficial no ambiente hospitalar, mas os deixaria um passo à frente para saber se haveria ou não a necessidade de percorrer todo um caminho para chegar até lá.

O detetive retomou seu trajeto anterior e caminhou até o depósito. A parte ruim do inverno e que atrapalhava muito em qualquer investigação criminal era que, fora de locais fechados, era quase impossível coletar alguma evidência não física. Marcas de sapato, rastros de pneus, gotas de sangue não frescas. Todos os detalhes que não fossem concretos acabavam sumindo em um piscar de olhos, dando, ao culpado, ainda mais brechas para escapar.

Ao adentrar o espaço com um teto exageradamente alto, Taehyung parou. Não havia absolutamente nada lá dentro além das marcações da polícia. No centro do quadrado que formava o chão a figura de como a menina foi encontrada estava desenhada com fita. Uma poça de sangue escuro foi mantida intacta próximo a parte superior do contorno, e mais à direita, uma faca artesanal suja com o mesmo líquido carmim. Aquela era a arma do crime?

— Dong-Yul — o Kim chamou. O homem que fazia parte de sua equipe de homicídios estava distraído no canto do depósito, verificando as fotos que havia tirado. — Essa faca já estava aqui antes?

— O quê? — O sujeito de cabelos cumpridos o encarou por baixo dos fios, só então notando que o detetive estava ali.

— A faca — Taehyung repetiu um pouco impaciente. — Já estava aqui antes?

— Ah, sim, a faca. — Dong-Yul assentiu finalmente compreendendo o que o fora dito. — Caiu da mão da menina quando ela foi colocada na maca.

— Espere. — O castanho contorceu o rosto em surpresa. — Como assim caiu da mão dela? Isso não faz o menor sentido.

— Quando nós entramos aqui, ela já estava inconsciente e com a provável arma do crime na mão. — O policial deu os ombros e voltou a fixar seus olhos no visor da câmera. — Isso é tudo o que eu sei.

Taehyung inclinou sua cabeça para o lado, pensativo. Supondo-se que o padrão do canibal não houvesse sido quebrado e que a vítima sofreu uma pancada na parte traseira do crânio anteriormente a morte do garoto, era inviável que ela tenha cometido o homicídio. A menina, ao menos em sua teoria, estava livre de suspeitas. Então a prova havia sido plantada? Se ela saísse com vida daquela situação, o Kim a questionaria a fundo, faria um interrogatório completo igual aos que costumava realizar em Daegu.

— Taehyung! — uma voz familiar soou longe.

Virou-se para trás, vendo Namjoon correndo em seu sentido. O loiro tropeçou uma vez ou outra na neve antes de chegar à entrada do depósito, e o feito fez com que o detetive fizesse um meneio negativo. O loiro deveria ter seguido o policial assim como Taehyung fez, no entanto, certamente deveria ter se perdido no percurso ou parado para conversar com alguém sobre o caso.

— O médico legista chegou logo depois que você saiu. — O mais velho apontou com o polegar para suas costas e ofegou. — Ele disse que o horário da morte deve ter sido entre duas ou três da manhã.

— Duas ou três da manhã... — Taehyung reiterou reflexivo. — A que horas o caminhoneiro descobriu o corpo?

— Acho que por volta das... Quatro? — o policial arriscou, não sendo capaz de se lembrar do horário certo.

— Vou precisar interrogar ele mais uma vez — o moreno ultimou, certo de que aquele homem poderia fornecê-lo alguns detalhes que passaram batidos. — Você pode levar a testemunha para a delegacia? Eu preciso passar no hospital antes.

— Mas e o depósito? — Namjoon esticou o pescoço, curioso com o cenário macabro do crime. Seu pensamento de que o homicídio seria como os filmes de terror estava correto.

— Não tem portas, o que indica que não havia como ser invadido. — Taehyung apontou para o arco reto ao redor de si e do mais velho. — A vítima estava desacordada, a arma do crime foi encontrada e qualquer outro ponto que nós não tenhamos visto, o Dong-Yul vai ter capturado.

— Ok, Dong-Yul? O nosso Dong-Yul? — o policial perguntou debochado. — Você só pode estar de brincadeira. Ele é o cara mais desatento da equipe inteira.

— Ele me parecia bem atento tirando e analisando as fotos da cena. — Taehyung olhou de relance o homem de cabelos compridos no canto do depósito, e Namjoon acompanhou seu olhar. O sujeito permanecia mudando lentamente a sequência de imagens em sua câmera. — Vamos dar um voto de confiança a ele.

— Você quem manda — o loiro suspirou e levantou as mãos rendido. — E a arma do crime? Qual era?

— Uma faca artesanal — contou sem muito ânimo. O canibal que Taehyung havia lidado se limitava a facas e cutelos de qualquer tipo, e assim sendo, ainda havia a chance de ser ele. — O dono deve ter uma boa condição financeira. Ela parece ser bem cara.

— Bom, só tem duas lojas de armas na cidade, então o assassino deve ter passado por lá. — Namjoon raciocinou. — Vou anotar nosso progresso em um papel e entregar para o tenente. Ele vai saber nos dizer por onde começar.

O Kim assentiu e apertou o ombro do mais velho em um ato cúmplice. Costumava se aproximar muito de seus parceiros de equipe no trabalho, e pensava ter perdido essa habilidade. Desde que se mudou para Chongsang, escolheu isolar-se um pouco da comunidade para evitar criar laços. As palavras de sua ex-esposa foram gravadas a ferro quente em sua memória, e recordar-se de Na-Young o dizendo que ele não tinha tempo para nada nem ninguém além de seu emprego o fazia pensar que era melhor dedicar-se somente às suas tarefas profissionais e nada mais. Não queria ferir mais ninguém.

Deixou o loiro para trás e começou a refazer a rota pela qual transitou até o depósito. Estava bem distante de seu carro, mas chegaria rápido se não houvesse empecilhos que o impedissem, como, por exemplo, a confusão que se formou mais cedo próxima ao posto. Taehyung implorou mentalmente aos céus para que toda aquela gente não estivesse mais lá, para que os moradores locais já estivessem em suas casas sentados esperando notícias. Era péssimo ter de lidar com aquele tipo de gente fofoqueira.


 



 

Enquanto estacionava seu veículo no estacionamento do hospital, Taehyung fez uma nota mental do que deveria fazer. Precisava interrogar o caminhoneiro, o casal de amigos do falecido e pedir na delegacia para que uma dupla de policiais comunicasse as famílias dos envolvidos sobre o acontecido. Dar notificação sobre a morte de um ente querido era a função mais complicada que um membro da polícia poderia receber, todavia, alguém deveria fazê-lo.

O Kim retirou a chave do carro e afundou no banco. Manter a postura séria e compenetrada já não era mais tão divertido quanto no começo de sua carreira. Olhou para o porta-luvas de seu automóvel e estendeu sua mão para abri-lo. Normalmente guardava dois cantis de bolso com Vodca envoltos em um lenço ali. Os objetos haviam sido preenchidos com o líquido alcoólico no dia anterior e, como não costumava estragar rápido, estava completamente bebível. Não era uma má ideia.

— Ah... — Taehyung murmurou contrariado.

Se bebesse agora, poderia ser que os indivíduos com quem precisava se comunicar sentissem o odor do álcool vindo de sua boca. Por outro lado, a bebida faria sua mente processar as coisas de uma forma um pouco mais devagar e o relaxaria. Nada o impedia de pegar o cantil, tirar sua tampa e deixar a Vodca descer queimando por sua garganta. Não havia obstáculos, não havia regras. Nada o impedia.

— Não! — O detetive bateu o porta-luvas com força. Suas mãos tremiam pela adrenalina que seu pensamento causou.

Querer não é poder, querer não é poder, querer não é poder. Aquele era um mantra que aprendeu ao ver um vídeo de autoajuda para desejos autodestrutivos. O psicólogo havia dito que sempre que as vontades fossem impulsivas a ponto de parecerem não poder serem contidas, o afetado deveria repetir a frase querer não é poder. Na maioria dos casos funcionava, mas o caso de Taehyung não se encaixava em termos gerais. Abriu novamente o porta-luvas, pegou o cantil, deu dois goles, jogou-o no banco de passageiro e saiu do carro.

A ambulância que trouxe a menina mais cedo estava estacionada a alguns metros de onde o detetive estava e, encostados em sua lateral, estavam os paramédicos fumando e com a roupa cheia de sangue seco por baixo dos casacos grossos. A condição dos homens estava inteiramente errada, mas quem era o Kim para dar uma lição de moral? Havia acabado de beber no meio de uma investigação.

No instante em que passou pelas portas automáticas da emergência, sentiu o ar quente do aquecedor atingir sua pele. Algumas poucas pessoas estavam sentadas nas fileiras de cadeiras na área de espera, em sua maioria parentes ou figuras com doenças que não eram casos de vida ou morte. Apropinquou-se da recepção em forma de “u” no meio lugar e debruçou-se sobre a bancada de pedra.

— Bom-dia — Taehyung cumprimentou e retirou seu distintivo do bolso, mostrando-o para a recepcionista. — Sabe se a menina que chegou na ambulância está viva?

— Ela está passando por uma cirurgia no momento, senhor — a mulher avisou brevemente, sendo obrigada a fornecer as informações. — Nós já contatamos a família e avisamos sobre seu estado atual. O pai dela disse que estava a caminho.

— Ótimo. — O castanho sorriu sem mostrar os dentes. — Eu também preciso saber de dois jovens que chegaram aqui mais cedo. Acredito que alguns policiais estejam encarregados de tomar conta deles.

— Estão nos boxes da emergência, no final do corredor. — A recepcionista apontou para o corredor cheio de macas à esquerda. — O senhor só pode entrar com autorização do médico responsável.

Taehyung assentiu e saiu. Atravessou o passadiço de paredes e piso branco com um pouco mais de velocidade do que o preciso. Estava ansioso, se não alucinado, por imaginar a quantidade de informações que os dois jovens poderiam o conceder. Eram peças-chave para se montar um quebra-cabeça trabalhoso, e seu único impedimento para começar a desvendar qual era a imagem que se formaria ao juntar todas as peças era o doutor incumbido dos pacientes.

O médico era um senhor de idade. Tinha uma aparência amigável, com seu rosto redondo adornado por pequenos óculos de prata. Era uma figura alta, mais ou menos do tamanho de Taehyung, e estava receitando algo para uma paciente em um dos boxes da emergência. A moça escutava atentamente as indicações do médico e, vez ou outra, passava os dedos pelo curativo em sua testa. O detetive aguardou que as prescrições do homem terminassem para se dirigir ao próprio.

— Com licença — pediu com uma voz baixa e inclinou-se brevemente em sinal de respeito. — Meu nome é Kim Taehyung, sou da equipe de detetives encarregada do ocorrido na estrada de saída principal da cidade.

— Ah, sim — o doutor afirmou um pouco descontente, cruzando os braços sobre o peito magro. — Por causa desse acidente que o hospital está cheio de homens fardados hoje. O que vocês vão fazer a respeito?

— Estamos investigando o evento. — Fitou o semblante castigado pelo tempo do mais velho. — Preciso fazer algumas perguntas a dois pacientes seus que chegaram há pouco tempo. Eles são testemunhas importantes.

— Está falando de Chin Su-Jin e Bang Duck-Young? — Os olhos do homem se arregalaram. — Impossível. O garoto chegou aqui em choque, surtou e precisou ser sedado para se acalmar. Está dormindo desde então.

— E a garota? — Taehyung insistiu. Precisava agilizar o máximo que pudesse a investigação.

— Escute, detetive — o médico juntou as palmas e apontou as mãos em direção ao Kim —, eu sei que você está fazendo o seu trabalho e admiro muito isso, mas eu também estou trabalhando, entende? Não posso deixar que entre lá, encha a garota de perguntas e degrade ainda mais o seu estado mental. Não é o momento para isso.

— Por favor, vão ser perguntas breves — o castanho teimou.

— Deus... — O mais velho fechou as pálpebras e deixou o ar pesado escapar por seus lábios. — Eu te dou dez minutos, detetive. Nem mais, nem menos, certo? Ela está no boxe três.

Satisfeito com a concessão do médico, o Kim procurou com seus olhos quais das cortinas dispunha em seu tecido o número três estampado, e logo que localizou o numeral colorido de azul, fez com que seus pés o guiassem até o próprio. Alguns enfermeiros e residentes andavam de um lado para o outro da emergência apressados. O hospital estava uma verdadeira bagunça, mas diferente do que doutor havia dito, Taehyung não acreditava que era devido ao homicídio. Até onde sabia, apenas quatro vítimas foram feitas. Deveria ser nada mais do que um dia agitado.

Puxou a cortina branca, revelando em seu interior Su-Jin sentada na cama. Seu braço direito estava engessado e repousava com o apoio de uma tipóia. A jovem tinha suas pernas juntas contra o peito e encarava o nada com os orbes perdidos e sem brilho. Suas roupas curtas estavam sujas de terra e sangue, do mesmo modo que seu cabelo, que fora amarrado em um coque desengonçado.

Com cautela, o castanho fechou o cortinado em suas costas e deu um passo à frente. Su-Jin pareceu perceber seu aparecimento, contudo, não fez menção de esboçar nenhuma reação diante da visita. Passou a mão livre pelos cabelos bagunçados e o fitou indiferente.

— Ela morreu também? — demandou rouca.

— Quem? — o detetive devolveu.

— A Jin-Ae — respondeu como se fosse óbvio. — Eu escutei alguns médicos falando sobre uma menina que sofreu uma pancada forte na cabeça. Era ela, não era? Ela vai morrer?

— Eu não sei dizer. — O Kim franziu a testa. — Quando nós a encontramos, ela estava com uma ferida bem séria e tinha perdido bastante sangue.

— Porra... — Su-Jin amaldiçoou em um fio de voz. — Eu sabia que nós não deveríamos ter ido naquela merda de depósito, eu avisei ao Duck-Young que o Jihyun era um lunático. Mas ele não me escutou. Ele nunca escuta.

— Duck-Young é seu amigo? — Taehyung tentou não deixar a pergunta soar de um jeito interrogativo. Queria saber o máximo que pudesse sobre o que aconteceu.

— Meu namorado. — A jovem balançou a cabeça. — Mas ele só é idiota, sabe? Eu sei que não aceitou ir por mal. Eu fiquei no carro o esperando voltar.

— Su-Jin — o castanho chamou firme —, eu preciso que você me conte os fatos em linha do tempo para que nós possamos ajudar um ao outro. Quem é Jihyun? O que vocês foram fazer em um depósito na saída da cidade de madrugada?

— Eu não me lembro, ‘tá legal? — revelou alto, batendo com seu pulso na testa. — Eu estava bêbada. Nós fomos à festa da faculdade, encontramos o Jihyun, bebemos com ele e quando eu percebi, estávamos dentro do carro do Duck-Young indo para longe.

— E depois? — o detetive persistiu. Pistas.

— Nós corremos e nos escondemos depois que ouvimos os gritos — contou em um fio de voz. Uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto. — Me desculpa, eu não consigo lembrar, eu...

— Está tudo bem. — Taehyung colocou a mão em suas costas como consolo. — Você já foi de grande ajuda.

— O Duck-Young deve saber mais — comentou exaltada. — Ele estava com o Jihyun na hora que tudo aconteceu, disse que viu ele morrer.

— Viu ele morr-

A cortina atrás de Taehyung se abriu de uma só vez, impedindo o Kim que desse continuidade a seu interrogatório improvisado com Su-Jin. O médico de antes tinha a face corada pelo suor e os olhos semicerrados pela expressão fechada. Suas vestes estavam amarrotadas e o citado aparentava estar com pressa, com muita pressa.

— O pai da sua vítima está fazendo uma confusão na recepção, detetive — revelou esbaforido. — Eu acho melhor você dar um jeito nele antes que alguém se machuque.

— Como assim? — o castanho interpelou surpreso com o acontecimento.

— Deve ser o pai da Jin-Ae. — As costas de Su-Jin ficaram tensas pelo medo. Aquela definitivamente não era uma boa reação. — É o Jeongguk.


Notas Finais


Agora o nosso casal principal vai finalmente se encontrar! Ansiosos para a interação vkook?

Não se esqueçam de deixar sua crítica, sua opinião, sua teoria ou apenas seu comentário, sendo este longo ou curto, aí embaixo para mim! O que vocês acham da história sempre me ajuda muito a saber se estou indo pelo caminho certo.

Nosso próximo encontro para desvendar esse crime já está marcado, viu? Dia 16/02, entre às 15:00 e 20:00 horas, estarei trazendo a próxima parte para vocês. Mal posso esperar, estou me divertindo muito escrevendo essa nova versão da história!!

Muito obrigada se você leu até aqui. Espero ver vocês nos próximos capítulos! Até logo <33


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