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História Criminal Side - Criminal Reflex


Escrita por: devilnsaturn

Notas do Autor


Olá meus (minhas) queridos (as) leitores (as)!! Como estão?

Cá estou, com mais um capítulo desse crime!! Ansiosos?

Agora, sem mais delongas, nos vemos nas notas finais.

Uma boa leitura a todos!!!

Capítulo 4 - Criminal Reflex


Fanfic / Fanfiction Criminal Side - Criminal Reflex

09h57min – Chongsang, dias atuais

Taehyung acompanhou em passos largos o médico até a recepção da emergência. Havia feito aquele caminho há poucos minutos atrás sendo acompanhando pelo silêncio, silêncio este que agora era poluído pelos sons esganiçados de um choro alto e gritos que ricocheteavam nas paredes e adentravam seus ouvidos. A voz chorosa e soluçada balbuciava algo que o detetive não conseguiu compreender, apenas sentir a dor presente em seu tom.

O doutor encarou Taehyung sobre os ombros, e no momento em que pisaram na recepção, o Kim pode enxergar o motivo pelo qual havia sido chamado. Um grupo de enfermeiros segurava um homem não muito mais novo que si pelos ombros, tentando mantê-lo no lugar, já que o mesmo se debatia contra a força bruta que era imposta sobre seu ser. Os músculos rijos de seus braços se contraiam, e ele tentava avançar sobre um outro enfermeiro que tentava acalmá-lo com palavras. Seu semblante estava mergulhado em desespero.

Os pacientes sentados que aguardavam o atendimento médico assistiam a cena com os olhos arregalados e as mãos sobre os lábios. De longe, Taehyung compreendia o pensamento daquelas pessoas. Já havia estado no lugar delas um dia, no entanto, também já havia estado no lugar de Jeongguk, e ter a consciência de como era agoniante não ter notícias de um filho que estava à beira do abismo da morte o fez simpatizar com o homem. Qualquer um beiraria a loucura em seu lugar.

— O senhor precisa se acalmar! — o enfermeiro pedia impaciente. — Dessa forma eu serei obrigado a dar um calmante ao senhor!

— Eu não me importo! — cuspiu, o rosto molhado pelas lágrimas que escorriam de seus olhos avermelhados. — Eu quero ver a minha filha! Eu quero ver a minha filha!

— Ela está passando por uma cirurgia no momento, senhor! — o profissional informou, pelo que parecia ser a milésima vez.

— Eu quero ver a minha filha! — Jeongguk gritou entredentes.

O detetive aproximou-se com cautela, esforçando-se para que sua presença fosse notada. Não era da área de saúde, muito menos um psicólogo, mas sabia que lidar com a família de uma vítima daquela maneira estava completamente fora das normas. A última coisa que um familiar em pânico iria querer em um momento como aquele seria ficar calmo, e dizer para que o mesmo ficasse calmo não iria deixa-lo calmo, somente ainda mais aflito.

— O que está acontecendo aqui? — Taehyung perguntou em seu tom autoritário, mostrando o distintivo em seu bolso.

— V-Você é policial?! — O Jeon demandou entre um soluço e outro. — Sabe o que aconteceu com a minha filha?! Você a viu?!

— Qual seria a sua ligação com a minha vítima, senhor? — O detetive se fez de desentendido, apenas para confirmar o que Su-Jin havia o dito no fim de sua conversa.

— Eu sou o pai dela! — Soltou-se dos três enfermeiros que o seguravam e bateu em seu peito. — Me ligaram essa manhã dizendo que ela sofreu um acidente, mas não me dizem o que é... Aqui, eu posso provar que sou o pai dela!

Jeongguk ofegou, tateando com as mãos trêmulas os bolsos de suas calças atrás de algo. No compartimento traseiro de sua vestimenta tirou um pequeno quadrado de couro, que logo Taehyung identificou ser uma carteira, e abriu-a, apontando com o indicador para uma foto guardada em seu centro. A imagem era composta pelo rostinho sorridente de uma jovem, e que por azar do destino, era a mesma garota do depósito.

— É essa menina, não é? — O moreno fungou.

Como dizer a um pai que sua filha foi encontrada quase morta? Como dizer a um pai que sua filha estava com uma parte do crânio amassada, jogada em um depósito abandonado na saída da cidade e que tinha uma faca em sua mão? A mesma faca que foi usada para matar outro jovem? Como contaria aquilo para Jeongguk sem deteriorar ainda mais seu frágil estado mental? Como?

— Eu preciso que você me acompanhe até a cafeteria do hospital — Taehyung instruiu pesaroso.

— Oh meu Deus... — A testa do Jeon se franziu, e novamente gotas salgadas voltaram a descer pelas maçãs de suas bochechas, em um tortuoso caminho que denunciava seu sofrimento.

Era por isso que o castanho não estava pronto para se envolver em outra investigação. Ver aquela cena sem poder ser de muita ajuda, sem poder oferecer o suporte necessário nem dar uma solução definitiva o destruía internamente. Quando decidiu se tornar policial foi com a intenção de ajudar outros indivíduos, não de ampará-los por uma perda lastimável. Não podia se trazer um filho de volta, o detetive sabia muito bem disso, e por sorte, Jeongguk ainda possuía o benefício da dúvida. Não tinha certeza se veria sua filha novamente, mas ainda tinha esperança.

Taehyung direcionou um olhar ao enfermeiro como de quem diz “agora isso é problema meu”, e aparentemente foi entendido com sucesso, pois o sujeito sinalizou para que os outros membros de sua equipe se retirassem junto a si. Aguardou que o Jeon se recompôs-se e enxugasse as lágrimas que marcavam sua pele clara. Guardar a mágoa seria pior do que a colocar para fora, contudo, eram adultos, e precisavam ter uma conversa como adultos. Sentimentalismo não ajudaria em nada naquele instante.

— Eu sou o detetive Kim Taehyung e estou trabalhando na equipe responsável pelo acontecimento dessa manhã — o castanho apresentou-se assim que foram deixados a sós.

— E o que aconteceu? — A expectativa era evidente em sua fala. A fala de um pai que fora deixado às cegas.

— Recebemos um chamado essa manhã — o mais velho gesticulou para que fossem em direção a cafeteria do hospital. — Sua filha foi encontrada próxima a cena do crime.

— Cena de... Crime? — Os olhos amendoados do homem arregalaram-se em surpresa. Provavelmente a notícia ainda não havia se espalhado por toda a cidade. Um bom sinal, ao menos por enquanto.

— Um jovem foi assassinado na madrugada do dia anterior, senhor...? — Taehyung deixou uma brecha para que o mais novo o dissesse seu nome completo.

— Jeon Jeongguk — comunicou, passando as mãos pela face, no intuito de parecer um pouco mais apresentável.

— Certo, senhor Jeon — o detetive assentiu com um sorriso fechado. — Como eu estava dizendo, um jovem foi assassinado na madrugada do dia anterior, e sua filha foi encontrada próxima a cena do crime. Saberia me dizer o motivo?

— Eu não... — Jeongguk parecia um tanto quanto perdido, transtornado. — Eu não estava em casa na madrugada de ontem, acabei ficando até tarde na faculdade e corrigindo algumas provas e trabalhos que faltavam.  

— Você trabalha na faculdade? — o Kim inquiriu de maneira casual.

— Sim, leciono para os alunos que estão cursando história — esclareceu, recordando-se de seus afazeres naquele dia. — Cheguei em casa hoje de manhã, e como ela me disse que iria direto para casa depois da faculdade, não me dei o trabalho de checar. A Jin-Ae é muito obediente, então me ligaram, e...

— Não precisa continuar — Taehyung apoiou uma de suas mãos nas costas do mais novo. Estava prestes a cair no choro novamente. — Venha, vamos nos sentar.

A cafeteria do hospital estava praticamente vazia naquele horário da parte da manhã. Haviam dois pequenos balcões que vendiam lanches expostos nas vitrines, um sendo para salgados e o outro para doces. Algumas mesas de metal circulares adornavam o centro vazio do espaço, e todas possuíam quatro cadeiras ao seu redor. O Kim aproveitou-se do espaço disponível no ambiente e guiou Jeongguk até uma mesa próxima ao balcão.

Puxou a cadeira para que o moreno se sentasse e aguardou que ele o fizesse. O corpo do Jeon tremia, e por mais que ele estivesse tentando se manter estável, suas ações contradiziam suas atitudes. Seu porte físico poderia ser de um homem forte, contudo, seu interior era de um pequeno garoto fragilizado. Taehyung compreendia que o sentimento de pena era algo ruim, entretanto era impossível não sentir o mínimo de pena de Jeongguk. Se estivesse sendo sincero consigo, deveria ser um ótimo pai, muito melhor do que o Kim jamais imaginou em conseguir ser.

— Eu vou comprar um chá para você — o detetive avisou.

Jeongguk o olhou cansado e fez que sim com a cabeça. Passou os dedos pelos fios escuros e suspirou fundo, deixando seus ombros relaxaram no encosto da cadeira. Deveria ser uma cena digna de preocupação, todavia, Taehyung não pode deixar de notar o quão belo o Jeon ficava naquela posição, com os olhos fechados e a cabeça para trás, expondo seu pescoço claro e viril. Não tinha tempo para admirá-lo, mas o pouco que o fez foi suficiente para guardar em sua memória.

Conduziu-se para o balcão que vendia salgados, dando uma breve lida no menu e pedindo o primeiro chá que o pareceu bom. As comidas vendidas e feitas em hospitais não eram das melhores, no entanto, não haviam muito mais opções que aquelas. Jeongguk precisava de algo para conseguir esclarecer sua mente minimamente, e não que o chá fosse algum tipo de antídoto mágico que faria a confusão em sua consciência desaparecer, mas o ajudaria a deixar seus pensamentos falarem mais baixo.

O celular no casaco do detetive vibrou. Retirou-o do interior de suas vestimentas e encarou o visor, vendo o nome de Namjoon estampado. Péssimo dia para receber ligações de qualquer um de seus companheiros policiais.

— Está tudo bem? — Taehyung perguntou tenso.

— O caminhoneiro está aqui — o loiro notificou do outro lado da linha. — Quando você chega?

— Eu não sei, aconteceram alguns problemas aqui — encarou Jeongguk um pouco afastado e debruçado sobre a mesa. — Uma de nossas testemunhas entrou em choque e foi internado, a outra estava bêbada quando aconteceu e não se lembra de muita coisa.

— Ótimo — Namjoon riu em deboche. — Significa que não temos nada.

— Não exatamente — o castanho virou-se e apoiou-se no balcão, acompanhando os movimentos da atendente que fazia seu chá. — Acabei encontrando o pai da garota aqui. Ele pode ter informações valiosas sobre os envolvidos.

— O pai da garota? — o Kim mais velho demandou boquiaberto. — E como ele reagiu a notícia de que a filha quase morreu?

— Fez um escândalo na recepção e eu tive que ir até lá para contê-lo — contou. — Mas eu não o culpo, os médicos estavam segurando informações sobre a filha dele. Não sabemos ainda se ela vai sair da sala de cirurgia.

— Sim, você tem razão — Namjoon concordou pesaroso.

— Assim que terminar minha conversa com ele, volto para a delegacia — Taehyung certificou, pegando o copo de chá de camomila que a atendente havia dado para si. — Vamos ter bastante trabalho a fazer para conferir tudo o que me foi dito aqui no hospital.

— Já estou sentindo falta da época em que não fazíamos nada. — O loiro lamentou em um tom arrastado. — Boa sorte com o pai da vítima.

O detetive encerrou a ligação. Com o objeto que abrigava o líquido quente em mãos, regressou para a mesa em que havia deixado o Jeon e colocou a bebida em sua frente, sentando-se ao seu lado e o fitando com o olhar atento. Jeongguk realmente não demonstrava saber coisa alguma, até mesmo apresentou-se espantado ao ouvir que sua filha era parte de uma cena de crime. Precisava extrair informações simples.  

O mais novo debruçou-se sobre a mesa para pegar o chá e dar um gole. Levou o copo de plástico a boca e deixou que o líquido quente escorresse por sua garganta a baixo. Alimentos quentes eram sempre uma boa ideia no inverno, e apesar de preferir chocolate quente, Jeongguk estava bem com o chá. Foi um ato gentil vindo da parte do Kim, e ele não queria parecer ingrato.

— Está ótimo — devolveu o copo a mesa. — Obrigado.

— Sente que está um pouco tranquilo? — Taehyung indagou cuidadoso.

— Um pouco — balançou sua cabeça e enxugou seu olho esquerdo com a ponta do dedo indicador. — Foi tudo tão repentino. Uma hora eu estava dormindo, na outra dirigindo feito louco e na seguinte na recepção de um hospital com a notícia de que minha filha poderia morrer.

— Eu entendo como está se sentindo. — Bem até demais, pensou. — Os médicos daqui são bastante competentes, então acredito que eles irão salvar a vida dela.

— A Jin-Ae é uma menina forte — Jeongguk sorriu triste. — Ela provavelmente vai se salvar sozinha antes que a salvem.

— Não temos com o que nos preocupar então. — Taehyung devolveu o gesto. — Também vai ser tudo muito mais fácil se tivermos ela como testemunha do que aconteceu.

Jeongguk desviou seu olhar por um segundo. Seu semblante estava tomado pela confusão, e sua mente assemelhava empenhar-se em tentar juntar todos os dados que o haviam sido passados para chegar a uma conclusão. O mais velho riu pelo feito, já que por dentro, ele estava daquela mesma maneira.

— Afinal, o que aconteceu, detetive Kim? — o Jeon passou a mão pelo queixo. — Você diz que há uma cena de crime e que minha filha estava nela. Como esses dois fatores estão relacionados?

— É o que eu estou tentando descobrir, senhor Jeon — passou a língua pelos lábios. — E por isso, preciso que me diga que relação sua filha tinha com Chin Su-Jin e Bang Duck-Young.

— Chin Su-Jin? — o moreno repetiu. — Ela é uma amiga bem próxima da Jin-Ae, desde que nos mudamos para cá elas se tornaram inseparáveis. Pelo que sei, Bang Duck-Young é o namorado de Su-Jin. Já o vi algumas vezes pela faculdade.

— Então todos, incluindo sua filha, são estudantes da universidade de Chongsang? — interrogou, apenas para confirmar se havia entendido corretamente.

— Sim, todos os três cursam marketing. — Jeongguk falou simples. — Logo que consegui um emprego aqui na cidade, foi decidido que ela iria para a faculdade local. Mas o que Su-Jin e Duck-Young tem a ver com a cena de crime?

— Eles estavam presentes nela — Taehyung esclareceu. — Foram trazidos para o hospital assim que os encontraram escondidos. Sua filha e a outra vítima eram os únicos com ferimentos graves.

— E quem era essa outra vítima? — a testa do Jeon se contorceu ao máximo. 

— Nós ainda não conseguimos identificar, o corpo estava em péssimo estado — o detetive reteve o máximo de detalhes que pode. O fato de que o garoto estava desmembrado, com parte do crânio afundado e com órgãos expostos era confidencial. — Você não deve se preocupar com isso agora.

— Como não? — O mais novo questionou indignado. — Minha filha estava no mesmo local em que uma pessoa morreu. Como eu não deveria me preocupar com isso? Tem um assassino à solta.

— Senhor Jeon, tome mais um pouco do seu chá — Taehyung apontou para o copo, e o moreno o obedeceu, dando um gole grosso na bebida já não mais tão quente. — Nós estamos fazendo o possível para encontrar o culpado o mais rápido possível. Uma investigação leva tempo. Precisamos analisar evidências, esperar o resultado da autópsia, coletar informações obtidas em interrogatórios.

— Quando eu me mudei para cá, me prometeram que essa cidade era segura, que nada de mal acontecia aqui — rememorou indignado. — E olhe onde estamos, em uma cafeteria esperando para ver se minha filha vai ou não morrer.

O castanho tentou abafar um riso. No dia em que pediu transferência, haviam o dito exatamente a mesma coisa, e olhe onde estava, em uma cafeteria esperando para ver se a vítima de sua investigação iria ou não morrer. Jeongguk era um reflexo seu, um pouco mais emotivo e definitivamente mais estourado, mas um perfeito reflexo seu. A situação em que estavam era tão ridiculamente idêntica que se contasse a alguém, diriam que estava mentindo.

— Acha que Su-Jin pode ter influenciado Jin-Ae a ter ido até a estrada de saída da cidade? — Taehyung demandou ligando alguns pontos soltos. — Você disse que elas são bem próximas, mas que Jin-Ae é obediente.

— Não sei, ela não costuma ser tão influenciável a ponto de me desobedecer — soltou o ar pesado. — Alguma coisa deve ter acontecido para ela ir com eles. Além da vítima que vocês ainda não identificaram. O jovem o qual você se referiu antes, era outra menina?

— Um homem — respondeu baixo. — Não deve ser muito mais velho que a sua filha. Provavelmente outro estudante da faculdade.

— Ah, minha cabeça vai explodir — Jeongguk massageou suas têmporas e deixou que as pálpebras cobrissem seus orbes escuros. — Por favor detetive Kim, descubra quem é o filho da puta que quase matou a minha garotinha.

— É esse o meu trabalho, não é? — o detetive sorriu fraco. — Pegar e prender os filhos da puta.

— Acho que é — o Jeon concordou.

— Eu preciso ir agora, mas caso lembre de qualquer informação que possa parecer útil, me ligue — Taehyung buscou o cartão de visitas que sempre deixava em seus casacos para momentos como aquele. Colocou-o sobre a mesa.

— Pode deixar — Jeongguk curvou a cabeça minimamente para agradecer. — Eu te devo um chá de qualquer forma.

— Isso não é nada — o Kim levantou-se, empurrando a cadeira para trás com a parte posterior de suas coxas. — Espero que fique tudo bem com a Jin-Ae.

— Eu também.

O mais velho colocou a cadeira no lugar e deu as costas para o moreno, satisfeito com a quantidade de relatos que lhe foi dito. Tinha o testemunho de Chin Su-Jin, de Jeon Jeongguk, futuramente de Bang Duck-Young e talvez, por sorte, de Jeon Jin-Ae. Muitos sofreram em consequência do que aconteceu no posto abandonado, e se dependesse de Taehyung para solucionar e encaixar as peças uma por uma, ele o faria. O faria, pois tinha quase certeza de que sabia com o que estava lidando.

Deixou que seus pés o levassem para fora da cafeteria e de volta para a recepção. A maior parte das cadeiras estavam preenchida por pacientes na emergência, e com a hora do almoço se aproximando, mais e mais enfermos cruzavam a porta do estabelecimento de saúde. Lá fora o vento uivava, e havia voltado a nevar, dessa vez com mais força. O estacionamento começava a ter a camada de neve que cobria o cinza do asfalto preenchido mais uma vez.

Adiaria sua investigação com as vítimas hospitalizadas até segunda ordem. Haviam inúmeras provas a serem avaliadas, e Taehyung não podia perder tempo. Cobriu a face com o antebraço para evitar que os flocos de gelo tocassem sua pele, e lutou um pouco para enxergar seu carro em meio a tantos outros iguais. Ao encontrá-lo, correu atrapalhado até o veículo, sentindo suas pernas serem impedidas de ganhar mais velocidade pela neve.

Ao adentrar o automóvel, sacudiu seu corpo para se livrar do gelo que havia se prendido em suas roupas. O cheiro de álcool ainda estava presente no interior no carro, e ele esperava que sua boca já não estivesse mais com aquele odor. Se algum dos indivíduos com o qual falou percebeu, não comentaram, até porque seria um pouco desrespeitoso, pelo ou menos na visão de Taehyung.

Pegou as chaves em sua calça e colocou-o na ignição, entretanto, não teve tempo de girar a mesma e pisar no acelerador, em razão de que seu telefone móvel voltou a vibrar. Dessa vez era o nome de Kyung-Hee escrito em sua tela, e o estômago de Taehyung embrulhou. Receber ligações do tenente no meio de uma investigação nunca era um bom presságio.

— Olá tenente — o detetive saudou ao atender.

— Eu preciso que você venha urgentemente para o necrotério do médico legista — sua voz estava atormentada. — Algo ruim aconteceu.


Notas Finais


Finalmente Taekook interagindo, bem mais rápido do que da última vez!!

Eu ando recebendo comentários maravilhosos, e que apesar de já ter lido, ainda não consegui responder!! Prometo que irei ler com muita atenção os comentários de vocês amanhã e responder um por um desde o primeiro capítulo, portanto, não esqueçam de deixar sua crítica, sua opinião, sua teoria ou apenas seu comentário, sendo este longo ou curto, aí embaixo para mim! O que vocês acham da história sempre me ajuda muito a saber se estou indo pelo caminho certo.

Nosso próximo encontro para desvendar esse crime já está marcado, viu? Dia 02/03, entre às 15:00 e 20:00 horas, estarei trazendo a próxima parte para vocês.

Espero vocês nos próximos capítulos, e até lá, muitos beijinhos. Até logo! <333


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