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História Crônicas de Althunrain - O Caçador e a Raposa - Do Vigor a Vontade


Escrita por: Tulyan

Notas do Autor


Sim, essa imagem abaixo é o Edward >:3

Capítulo 21 - Do Vigor a Vontade


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Althunrain - O Caçador e a Raposa - Do Vigor a Vontade

Sini me olha com euforia, primeiro, tiro os cadeados de cada lado da cintura e aquele metal perde a cor e se abre, ia cair no chão, mas, ele o impede ao levantar a pata direita. – Está tudo bem? – pergunta a mim deixando o metal suavemente contra o chão.

— Cala a boca. – falo sem jeito e sorrindo, tiro a gaiola de castidade do seu pênis e logo o vejo saltar dentre o pêlo branco que compõem sua barrida, pescoço e virilha, afinal, ele tem um padrão de cor muito parecido com o meu.

— Cala você... – ele leva a boca ao meu pescoço e o lambe, brinca com ele entre os seus dentes enquanto sua mão direita une os nossos membros, o dele é um pouco menor do que o meu, mas, estava tão quente... e ai, ele começa a masturbar a nos dois, juntos. Fico sem reação, era tão bom que só podia controlar a minha respiração que saia quente do meu corpo que vibrava com essa sensação nostalgiante. – Hunnf... – Sini geme enquanto busca algo debaixo da cauda, é mesmo, ele fica com aquela coisa.

Ao contrário do que pensei, ele me mostrou um objeto limpo, uma versão de um pênis como o nosso, mas negro e... Sini coloca sobre a mesa perto de nós e agora, com mais atenção, intensifica a punheta dupla, sinto seu membro subindo e descendo, deslizando sobre o meu enquanto ele move seu quadril e a mão, porém, sem motivo, ele para e se afasta. – O quê? – saio do torpor sem entender nada.

— Eu sei que não podemos nos dar ao luxo de chegarmos longe... mas, eu ainda quero você aqui dentro... – ele leva a mão até a bunda. – Por favor...

— Mas e se... – ele solta um chorinho fino e baixa as orelhas negras. – Se eu não controlar e... enfiar tudo, não vamos ter tempo de esperar...

— Por favor... eu confio em você... – junta as mãos pedindo. – Vaaai... vamos fazer rapidinho... até deixo você gozar dentro e, sabe, você tem que aprender não? – sorrio pela tentativa tola de mudar-me. – Ahhh, porra, eu que vou dar e você que faz caso? Tá bem, você prefere assim? – fica de joelhos. – Por favor... – viro a cara, não gosto que façam isso.

— Fica de pé Sini... – apesar de na verdade o querer ali mesmo.

— Não me faça prostrar Kifen... – ameaça com um tom triste. – Estamos perdendo tempo, por favor... – implora.

— Olha... – engulo seco. – Se eu deixar você jura que não vai me desobedecer lá fora? – tal pedido o faz torcer o focinho, cruza os braços e nega.

— Está pedindo demais Kifen, demais para a primeira vez... – comenta com humor.

— Então... – me sento na cama e cruzo as pernas. – Sem sexo pra você... – isso o faz explodir, ele vem até mim de joelhos e segura os meus.

— Não, por favor, me tira o que for, menos isso! – desesperado, eu o acalmo com apenas um olhar de brincadeira. – Olha, eu sei... eu vou te obedecer sim... chefe... – ele puxa as minhas pernas para ter livre acesso ao meu membro ereto. – Mas, se quer tanto, eu quero brincar com você também...

Beijando o fim do meu pênis, Sini volta sentas sob as patas enquanto sua cauda ia de um lado a outro. – Que brincadeira? – pergunto curioso e leeeevemente tentado.

Sini chupa o meu pau com vontade, perco o ar na hora e, minhas patas apertam contra o chão, ele volta e termina lambendo toda a extensão. – Eu sei que não quer ninguém dentro de você, mas... – ele pega aquele pau negro. – Esse não é de ninguém... – mordendo os lábios o jovem aperta o objeto que se mostra flexível, pois ele gira entorno de si mesmo.

— Quê? Digo, não sei se estou preparado para isso, olha... – Sini faz uma cara de tédio.

— Kifen, você já enfiou seu pau todo no meu cu, já gozou e mijou dentro de mim... já lambemos as patas um do outro. Não há porque temer isso, eu juro que vou ser gentil, eu sei como fazer, será muito mais gostoso do que os dedos, te garanto.

Baixo as orelhas meio repreendido, porém, rindo, ele volta a avançar sobre o meu pênis e leva o preto para trás de si, empina a bunda e volta a se sentar enquanto solta um gemido abafado pelo meu pau que invade sua boca quente. – Huunnf, tá... eu... ahhh... eu deixo... – digo aliviado, desde que não seja de alguém, eu realmente não crio aquela repulsa, o único que pode é o Edward, só ele pode e... talvez isso nunca aconteça...

Ficaria triste, mas, Sini me chupa tão bem que eu não consigo, sua cabeça vai e volta com frequência enquanto me olhava lá de baixo, mordia os meus lábios por reaver aquela sensação quente de novo, era maravilhosa e, levo a mão a nuca dele, a arrasto até o seu pescoço e o puxo para trás. – Eu vou gozar Sini... – comento com a respiração pesada.

— Essa foi rápida... – lambe os lábios por completo e se levanta, voltamos a nos beijar ali mesmo, sei que sua boca já viu gozo de muitos, mas, a minha já fez isso, logo, não tenho nada contra...

Ele se coloca sobre mim, e faz deitar na cama enquanto roça seu pau no meu, segura os meus pulsos como se fosse dele e, gostei disso, sua cabeça volta para trás e, instintivamente, procuro seus lábios quentes e molhados como os meus, entretanto, Sini fica de pé. – Primeiro eu vou brincar, depois você me fode Kifen. – dá um tapinha nas minhas pernas e, causa um arrepio no meu estômago ao mostrar aquela coisa preta. – Confie em mim, vai ser maravilhoso... – baixo as orelhas ali, eu, tinha que confiar nele, talvez, e se um dia Simek me ordenar a isso? Talvez seja bom...

Engulo seco e me coloco melhor posicionado na cama, o jovem puxa a cadeira que perto dali estava para si e se senta nela. – Levante as patas... deixe-me ver sua entradinha. – sua voz safada é cheia de vontade e desejo. Ergo as patas para ele, algo que nunca faria antes, mas, foda-se. Sini pega-as pelos tornozelos e as leva ao focinho para cheirar, é uma sensação vertiginosa e muito gostosa ao mesmo tempo, mas, por fim, ele coloca cada uma em seus ombros, eu estava exposto. – Humm, rosinha... – fico envergonhado.

— Cala a boca... – viro o rosto e pego o travesseiro para tapa-lo. – Faz logo! – grito abafado por pressionar aquilo na cara.

— Quero que olhe para mim meu caro... – tiro o suficiente para olhá-lo com o olho direito e, o vejo me mostrando o pênis negro. – Quero saber como reage, pois, vou te punir se estiver mentindo... – ajeitando os ombros, o jovem acomoda os meus tornozelos melhor enquanto crio coragem o suficiente para deixar o travesseiro na nuca e consigo encará-lo. – Lembre, depois o meu cu é todo seu... imagine como será bom...

— Eu vou te comer com força se me machucar...

— Fico na torcida... – comenta para tirar a agressividade do que disse. – Só relaxe... é como os dedos... mas é cinco de uma vez, vai ficar largo, mas, se relaxar o suficiente, não vai doer, prometo... – pousando a mão em minha virilha, ele toca os meus testículos. – Fica se masturbando devagar, isso pode ajudar você... – sorri com uma cara quase inocente. – Este aqui não precisa de lubrificar, ele solta esse óleo que anestesia bem... se para o meu cuzinho foi maravilhoso, para o seu será divino...

Junto as patas atrás dele para alertá-lo e ir mais rápido. – Certo, entendi, cale a boca né...

E então, sinto aquilo se aproximando, Sini não tira os olhos de mim e, eu apenas mordo os lábios enquanto faço o que disse, me relaxo ao máximo, porém, quando toca a entrada, tudo se aperta, porém, ele deixa ali, encostado mesmo assim, levemente, relaxava e sentia a pressão suave e gentil que ele fazia, com a mão esquerda, levava os meus joelhos para mais perto de mim e fazia com que somente os meus tornozelos sustentasse mas minhas pernas sobre ele. Aquilo começava a me alargar, eu sentia, mas, não havia dor, como ele falou, era bem grande, mas, não tanto quanto parecia, porém, ele simplesmente tira e me fita. – Tudo bem? – assentindo eu confirmo para sua alegria. – Vou mais fundo...

O pênis negro entrava outra vez, bem pouco, mas, o sentia me alargando como nunca antes, parecia que a qualquer momento rasgaria, entretanto, meu corpo se acostumava com uma velocidade incrível, eu aceitava aquilo facilmente e, à medida que entrava em mim, sentia algo estranho, era como querer evacuar, mas, ao contrário, me sentia cheio, maravilhosamente cheio, preenchido... Enfiando cada vez mais, Sini voltava a atenção as minhas partes, ao meu cu alargado e a meu rosto, sempre conferindo se estava tudo bem com a dedicação de jurou ter.

E então, sinto algo bater na minha entrada, era largo. – Aqui é o nó, esse aqui sai fácil, ao contrário do nosso, mas, acho que você não está pronto. – bufo com os olhos fechados, me masturbava devagar como disse, e em nenhum momento o meu pênis fraquejou, talvez seja isso que eu quero, talvez seja isso que Sini descobriu e ama tanto rever. E então, ele puxa para fora, achei que acabou, mas, ele enfia tudo de novo, quase perco a consciência tamanha emoção, foi mais que maravilhoso.

Ele repete isso com cautela, eu estava muito excitado para fazer algo além de bater uma para mim, porém, quando eu estava quase gozando pela segunda vez, ele para. – Ei... sem essa... – contorce aquilo no meu cu trazendo desconforto. – Se gozar eu enfio ele todo! – solto o meu membro na hora e me mostro rendido, rindo, o jovem se levanta, segura as minhas pernas e se deita sobre mim, sinto aquela coisa entrando de novo e seu pau passando entre as minhas bolas que ficavam doloridas. – Quero isso pra mim... – fala rente ao eu rosto e, delirando, o mordisco no queixo. – Está pronto para me foder Kifen? – bate na base do pau negro.

Afasto o pêlo de cada lado do meu membro e, descendo as minhas pernas de seus ombros, Sini é ágil ao subir na cama e ficar de joelhos acima de mim. – Lambe o meu cuzinho? – animado, ele tira aquilo de dentro de mim causando uma falta enorme, eu o enfiaria de volta, mas, quero outra coisa.

— Claro. – falo ofegante deixando a língua de fora.

Se virando e afastando as nádegas, ele me mostra, abro a boca e a arrasto pela fenda quente várias vezes enquanto suas patas apertam as minhas bochechas e sua cauda afaga a minha cabeça. – Humm, agora garotão... antes eu que fiz o trabalho, agora, você que terá de se esforçar... – me puxando para fora da cama ele me deixa de pé, ergue a pata direita à altura do meu rosto e sem ordem alguma a agarro e lambo a almofada negra. – Vai, estou pronto para você... não tenha piedade, mas, se lembre de não enfiar tudo. – diz o final pausadamente.

— Pode deixar comigo... – coloco seu tornozelo ao lado do meu pescoço e vou mirando o meu membro a sua entrada, o enfio lá sem preparar nada e, pelo gemido dele, foi ótimo assim.

É instintivo, meu quadril começa a se mover para frente e para trás imitando o que ele fez no meu cu, este que não deu alarde de dor ou irregularidade nenhuma vez até agora, somente, me trouxe aquele prazer gigantesco. Eu o fodia com vontade, penetrava fundo ao máximo que conseguia, pois, via o começo do meu nó surgindo entre o pêlo, isso não vai entrar nele... Não mesmo... Começo a respirar pesado, estou muito quente, assim como ele, nós gememos baixo para não alertar ninguém e, a cama, graças aos deuses, é silenciosa, muda, na realidade. Sini bate uma para si enquanto contorce a cabeça, a cauda e as patas, tenho de agarrar a que estava apoiada em mim para estica-la, começo a lamber toda a sola e a chupar os dedos enquanto meto com cada vez mais vigor, soltamos ar dos pulmões cada vez mais quente, eu sentia aquilo chegando e... com uma parada, Sini se mexe muito, e fica de quatro na minha frente. – Mete, mete em mim Kifen... – deixando seu pau de lado ele apenas empina a bunda e encosta o rosto no travesseiro, deliciando-se tanto quanto eu. – Que saudade, ahnn, grande... isso, enfia, ahhhn... – apertava o lençol com as mãos e sentia que estava a pouco de terminar, mas, é minha vez de parar. – Que foi? Vai! Me come até o fim... – me coloco sobre suas costas e falo em seu ouvido.

— Vamos fazer diferente... – afasto-me e pego o pênis negro, o coloco na cama e nem espero nada, me sento encima dele sentindo meu cu alargando rapidamente e aceitando tudo de uma vez, Sini se levanta e engatinhando fica sobre mim. – Quero sentir os dois... – e assim, o jovem enfia o meu pau no seu cuzinho quente e pulsante como o meu membro.

Ele usa as patas e pernas para subir e descer enquanto usa o movimento para se masturbar, contorço os dedos das minhas patas enquanto as minhas mãos puxavam cada lado da bunda dele para que a entrada fosse mais arreganhada. Ele geme revirando os olhos enquanto eu sinto o nó do pênis preto sendo forçado contra mim, eu deliro, pendo a boca enquanto amoleço as pernas e o deixo entrar, sinto-me sendo alargado muito e subitamente, tudo afunila enquanto aquilo se arrasta dentro de mim causando um choque absurdamente maravilhoso, não resisto, meu pau pulsa tanto e aquele calor intenso me faz jorrar dentro dele com força, sinto o meu nó implorando para entrar nele, mas, graças aos deuses, eu me controlo. Assim, sinto gozo cair no meu rosto, Sini se segurava no batente da janela e olhava para mim com extremo prazer enquanto freneticamente se masturbava.

Os últimos jorros chegavam, sentia aquela fraqueza voltando e... amoleço, o pênis dentro de mim se alojou muito fundo e bem, é muito gostoso, apesar de novo para mim...

Sini sai de cima e tapa sua entrada com a mão. – Chupa Kifen... – avançando, ele coloca o cu sobre a minha boca e eu a abro, dele sai sêmen quente enquanto lambo a entrada avermelhada e pulsante dele, Sini me sufoca um pouco até, mas, logo se coloca de lado, bom, deita sobre mim. – Gostou de ser fodido também? – fico sem reação, não tenho forças para dizer nada, só...

 

Bato as costas contra uma árvore, a quantidade de Akrass nessa floresta é assustadora, vi mais hoje do que em toda a minha vida, respiro pesado, mas, controlado o suficiente para que os outros cinco não me ouçam, eles passam correndo atrás de mim seguindo um caminho veloz onde eu supostamente estou indo. Jazo bem no meio da Floresta dos Elísios, talvez eu tenha a sorte... a honra de encontrar a Fhae’llo que cresce aqui no meio, quem sabe, até mesmo procurar as bênçãos dela, um caminho entre essa tortuosa trilha sem rumo que sigo, talvez ela me mostre o que nunca poderia ver. O dia fica cada vez mais quente com o tempo e apenas paro a fim de comer algo leve, essa certeza que tenho em mim é tão... diferente de tudo o que senti, bom, da ausência que tinha em mim por tantos anos, da negligência que ela me causava, porém, sinto cada vez mais forte, não só eu quero isso, não sei explicar, mas, esse amor, todo esse carinho parte de outro lugar que flui pelo meu coração. Sigo a direção do Sol a todo momento, a cada passo via o número de árvores pequenas desaparecer e dar lugar a verdadeiros colossos, chuto vinte ou trinta metros, algo assim, escalo uma delas para ganhar vista, tomo o máximo de cuidado que a minha pressa permite, entretanto, só preciso chegar na altura certa... tudo à minha volta se resume a copas verde-escuro de árvores, porém, graças aos deuses sei muito bem como voltar para casa caso precise, mas, o real objetivo é...

Daqui vejo, uma copa rubra e muito mais alta que as outras, não estava longe, e, como sei que Kifen nunca me ultrapassará, tenho tempo para ir até ela e procurar ajuda. Salto dos galhos mais baixos para o chão e começo a correr enquanto bebo um pouco de água, o primeiro gole do dia, meu foco não se esvai nem para isso, é necessário, preciso achá-lo, ele está com o meu coração...

Graças aos deuses corri sem problemas, nada interviu e... bom... Uma senhora estava sentada em um banco de madeira perto da árvore, esta que fico quase boquiaberto de ver...

Com sua imponência encaro o poder do Fhae’llo, seu tronco branco e imenso ergue-se sozinho na clareira dourada pelo Sol alto, as folhas vermelhas balançam junto a suave brisa que faz cair aquelas secas e pinta o chão de rubro onde uma graminha baixa contrasta, meus passos são barulhentos agora, pois, sei que nada de mal se aproxima desta árvore sagrada. – Veio em busca de um fruto? É uma pena, pois acabaram...

Aproximo-me de seu tronco imenso e olho melhor para a senhora que ali estava. Sentada em uma postura bonita, ela traja um vestido quase tão branco quanto os seus cabelos longos que caem pelas costas mostrando seus ombros e braços cobertos, contorno-a devagar e só atacado por um sorriso gentil e olhos muito azuis, as mangas e a barra do seu vestido longo detêm bordados belos e prata contrastando com os desenhos vermelhos que seu vestido possui. – Não vim por fruto... – respondo um pouco receoso, afinal, quem seria ela?

— Me chamo Orlanz. – colocando a mão no peito a senhora se nomeio com uma voz doce.

— Edward. – facho o mesmo gesto e ela ri.

— Meu querido, não precisa ter medo de mim... sou a guardiã... – abrindo os braços, a senhora se levanta e caminha em minha direção, por pura reação, coloco a mão direita sob o cabo de minha espada. – Este Fhae’llo que vê ai... – aponta para a árvore imensa enquanto ignora a ameaça que tentei passar, fica entre nós dois enquanto se vira com calma. – É o que eu defendo a cada dia. – com sua palavra, as folhas do chão são levadas pelo vento suave que passa. – Sei que não pretende trazer mal, mas... – ela parece olhar para os meus pés. – O que realmente procura?

— Quero perguntar a Fhae’llo, pedir que me guie... – a senhora Orlanz sorri e oferece passagem ao ficar um pouco de lado.

Algo em mim acredita nela, não... sei que é tolo de minha parte, mas, não sinto nada de mal nela, talvez ela seja uma sacerdotisa de Avony? Bom, agora não importa, chego próximo o suficiente e me coloco de joelhos, essa árvore arcana tem poder para me ajudar, achar Kifen e destruir essa agonia que cresce em meu coração junto a um ódio de mim mesmo... meu antigo flagelo estava tão intenso que mal percebi a benção que ele era para mim, o seu significado é maior do que amor, ele nunca irá substituí-la, mas, nós temos uma chance de experimentar a felicidade juntos, e é isso que rogo a ela, tolo é aquele que não sabe a hora de baixar a cabeça e pedir.

O faço com todas as forças que tenho, só preciso de um caminho, uma dica simples, sei que é pedir muito, os deuses me deram algo tão precioso, porém, eu... sinto uma presença, não à da senhora a minha direita, mas, dentro de mim mesmo, porém, para me tirar desse torpor, sinto uma mão macia e quente em meu ombro direito. Como reação, puxo a espada e já lanço um golpe, porém, com uma velocidade desproporcional a provável idade, Orlanz para a lâmina com a mão, eu fico pasmo ao ver sua mão pálida e nua parando o fio como se nada fosse.

Seu rosto feliz não muda de expressão, apenas afaga a minha bochecha e me permite levantar. – Que belo desejo... – minha mente fica confusa, mas, parecendo enxergá-la com clareza, a senhora volta a fitar a árvore.

— Eu vi vocês, vi quando o deixou e... – quase me assustando, Orlanz me olha com quase pena. – Entendo o que você fez, entendo mesmo, porém, não posso intervir diretamente em nada meu querido, sei que precisa de uma direção, e a darei a você, porém, tenho algo a pedir.

Baixo a cabeça na hora, ela seria...

— Como Fhae’llo desta floresta, meu dever é guardá-la e o agradeço por eliminar aquelas criaturas. – adianta. – Por isso, não posso estender-me além daqui... – sua mão gentil toca a minha cabeça e me faz erguer o corpo. – Eu sou o espírito desta floresta, sair daqui seria abandonar tudo isso... – acariciando a minha face, a senhora me mostra algo que simplesmente apareceu. – Sei que é o senhor de terras além do rio, por isso, por favor, plante esse Fhae’llo lá, este irmão vem aguardando esse momento a muitos anos...

— Claro, claro que o farei minha senhora! – digo apressado e fico com a semente tão branca quanto a neve ou os cabelos deste espírito que afrente de mim se coloca.

— Ficarei muito feliz em sentir um irmão crescer... – seu corpo então cintila com a luz que passa pela copa da árvore, e, como se fosse feita... não, ela era literalmente feita de folhas rubras que caem e se misturam na terra, porém, antes de desaparecer completamente, ouço algo baixo, quase o cochicho.

— Episte...


Notas Finais


Sim eu sei, foi caliente e foda esse mais final


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