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História Crônicas de Heph e Noct - A Perda - Prólogo


Escrita por: LukesI

Notas do Autor


Guia de Palavras:
Shinai*- é uma espada de bambu, feita para se poder praticar artes-marcais como e , sem causar grandes lesões ao adversário
Décima Primeira**- Referência a sua cidade, já que seu nome é "Ju Ichi" que traduzida significa onze(11).
***- o "Deus" se refere ao nível da ameaça daquela pessoa àquela cidade, e já que o homem é um Shaolin, e naquela cidade Shaolins são considerados como impossíveis de derrotar, ele é do nível "Deus"

Obrigado por lerem essa história (de novo)

Capítulo 3 - A Perda - Prólogo


Presente

'Shishishishishi, você já foi mais forte não é garoto?' perguntou o homem na minha cabeça, não lhe dei nenhuma resposta, apenas fiquei calado "Não adianta, uma hora você terá que responder shishishi" continuei socando a árvore, embora meu punho doesse bastante

'Não precisa me lembrar que fiquei mais fraco, Zero' parei de socar o tronco da árvore e olhei para meu punho que estava pintado com sangue, não havia percebido, mas já estava cansado, bastou somente 3 minutos ali  'Tudo isso por causa de um simples deslize, shishishishi' senti o homem que residia em minha cabeça sorrindo, e me fazendo voltar ao dia daquela luta 'Shishishishishi...'

Uma semana atrás

Kanji estaria fazendo a mesma coisa que fazia todo dia: corria para a Floresta que diziam ser assombrada com a sua shinai*, logo avistava a grade de ferro que separava a rua da floresta, a grade já estava enferrujada, os mais velhos dizem que ela já está ali mesmo antes de eles nascerem

"Incrível!" um garoto havia falado naquele dia, embora eu não ache nada incrível. Chegando lá, procurei o lugar onde a grade havia sido cortada. Quando achei, vi que daquela vez, o corte parecia maior, e uma parte da terra havia sido tirada "Talvez alguém adulto" pensei "Então nada a se preocupar" joguei a shinai por cima da grade, me deitei no chão e comecei a me mover para passar por ali.

...

Depois de derrotar outro monstro sem grau, tirei sua pele, e a coloquei no saco junto com a pele dos outros animais, parecia um dia normal como qualquer outro: acordou, comeu algum pão, vim atrás de pele de monstros para vender e conseguir dinheiro. Até o pôr do sol parecia ser o mesmo do dia anterior e do dia anterior ao anterior. Somente algo diferenciava esse dia dos outros: o corte na grade que havia aumentado o espaço para passar do espaço “urbano” para a Floresta Baixa.

Não fazia mais sentido ainda porque ninguém da vila Ju Ichi sabia do buraco além do próprio Kanji, além disso, ninuém ousava entrar na parte da cidade onde estava a entrada pra a Floresta Baixa

“Talvez um Estrangeiro?” Se perguntou o ainda aflito Kanji, mas sua pergunta logo foi respondida.

“Droga, parece que alguém veio aqui depois de mim” Uma voz desconhecida veio de trás de mim “E eu ainda não achei a pessoa” a pessoa em questão coçou a cabeça e procurou por alguém por toda a floresta.

Kanji estava com medo de ser encontrado na floresta, mesmo se fosse por um estrangeiro, ser visto sainda da floresta, que aliás era proibida a entrada por ser perigosa, resultaria em punições extremamente fortes. Kanji por um momento sentiu uma dor em seu rosto, no qual passou a mão para ver se não havia nada. “Esse estranho jamais deve me encontrar, eu tenho que sair daqui imediatamente!”

O garoto se levantou, limpou a sujeira da sua calça, pegou a sua shinai e--

“Hey garoto, me desculpe incomodar, mas poderia por favor me levar para fora dessa floresta?” disse um estranho enquanto coçava a cabeça com um sorriso infantil.

Eu levei o maior susto que qualquer um poderia levar em 100 mil anos. Meu coração estava a mil, respirei fundo e soltei o ar várias vezes, até me acalmar. Após isso, levantei meu rosto para ver o homem que estava confuso enquanto ainda coçava a cabeça, nessa cabeça porém não havia cabelos.

“D-D-D-D-DE-DEEEEEEUS!*” gritei apontando para o homem na minha frente. Foi o segundo maior susto que qualquer um poderia levar em 100 mil anos, aliás, acho que ganhei 200 mil anos de vida com isso. Eu me grudei na parede, quase me tornando uma só com ela

O homem somente riu e ainda coçando a nuca disse “Hey, acho que temos um engano, não sou um--” sua explicação foi interrompida pelo ataque completamente idiota de Kanji, o garoto medroso. Uma veia pode ser vista em sua cabeça.

“Hey garoto, mas que p**** é essa?” seus olhos estavam em chamas, completamente em chamas, e não no sentido figurado, e sim no literal

O garoto ficou de joelhos e implorou por perdão do homem careca enquanto chorava rios e rios para ser perdoado. Mas o homem não tinha perdão em seu coração. Mas até por ser uma criança ele lhe deu certa vantagem para fugir 'Só um joguinho não vai fazer nada mal' pensou o homem.

“Vou lhe dar uma vantagem “ disse enquanto mostrava um dos dedos da mão direita “Eu vou contar até o número dez, ok?” eu simplesmente assenti

'Vai ser minha suprema chance de fugir dessa sociedade, pedir reforços para o mestre da cidade e nunca mais ser encontrado na vida' Kanji mantinha os dois olhos bastante ocupados, um no homem e outro no caminho da sua fuga que estava atrás do homem – uma rota cheio de arbustos, árvores, algumas armadilhas para monstros e se tiver sorte monstros que incomodarão ele e me darão chance de fugir.

“Um” antes mesmo de ele terminar a palavra, já estava correndo como uma pessoa normal completamente desesperada pela sua vida. Passei pelo homem e me virei para ver se eles já estava correndo atrás de mim “Oito, Nove” somente quando ele pronunciou “No” eu comecei a correr de nove 'Que diabos de contagem é essa?!” eu estava suando frio, e não era pouco suor.

Pulei por cima de um tronco de árvore caído e chutei acidentalmente uma fruta caída em apenas meio segundo “Dez”meus olhos se arregalaram. Eu subi na árvore mais próximae vi logo ele correndo trás de mim com extrema velocidade, continuei subindo a árvore até não poder ser visto.

Após me assegurar que já era dificil ser visto naquela altura, pulei de uma árvore para outra, mas ainda estava meio aflito pelo maldito problema que eu tinha 'Acalme-se Kanji!' dei um tapa em meu rosto 'Você conhece a floresta, ele não!” acalmei minha aflição e pulei de árvore em árvore até chegar perto da saída.

Chegando na última árvore próxima a saída, pulei dela e cai perfeitamente equilibrado no chão, olhei de um lado para o outro e não vi sequer uma pessoa me olhando de qualquer lugar, então me abaixei e tentei passar pela saída.

“Consegui!” gritei com tudo que tive 'Só falta passar as minhas pernas e correrei até o mestre da cidade'

“Não, não conseguiu” uma mão pegou a minha perna direita, e meus olhos se arregalaram, ele me puxou e eu voltava novamente a floresta “Voltei para onde estava antes” e então ele me jogou para uma das árvores que estavam ali perto.

Fiquei sem ar por um instante, após isso respirei normalmente, peguei minha shinai e levantei com grande esforço “Ainda sou uma criança, precisa mesmo de tudo isso?!” ainda estava em cima do galho, o homem estava lá embaixo me olhando com seus olhos ainda em chamas

“Claro que precisava” respondeu “agora desça aqui pra poder continuar a te espancar, se eu estiver piedoso hoje lhe deixarei vivo” sua mão abriu e depois deixou todos os dedos juntos, logo depois algo envolveu seu braço inteiro

'Parece uma espada' ao pensar nisso, olhei para minha shinai. 'Pode ser que com meu talento em espadas eu possa segura-lo até alguém ouvir o barulho de batalha e essa alguém possa me salvar' um sorriso se revelava no meu rosto. Peguei a shinai e fiquei em posição

“Já estou indo ai” o homem se assustou com a resposta do garoto, então pensou algo por um momento e depois pensou em perguntar diretamente, mas depois deu de ombros e ficou em posição de defesa.

“Venha!” o garoto sorriu, o homem sorriu, os animais da floresta sorriram, somente o sol parecia um pouco triste com tudo isso. Após ele dizer, nós dois pulamos em direção um do outro eu com minha shinai na mão e ele com seu braço afiado e algo em sua outra mão, na qual ele colocou em minha frente antes mesmo de chegar perto de mim, esse algo brilho nos cegou e após isso..

Presente

"-Desde então nós dois estamos presos um ao outro, shishishishi" comecei a sentir um pouco de raiva dentro de mim

-Sinto que você gosta mais disso do que eu - falei colocando a mão no rosto, quando tirei a mão do rosto, percebi que agora ela estava cheia de sangue - droga, eu deveria viver uma vida de paz depois daquilo - coloquei a mão dentro de um balde de água

"-Não se esqueça que você está indo recuperar sua antiga habilidade pra se juntar ao exercito e derrotar os monstros que saíram da barreira, shishishi"

-Nunca me esqueci disso, Shaolin maldito! - joguei a shinai que estava segurando até agora para longe e fiquei olhando para o chão onde estava sentado - por que justo agora eu perdi meus poderes?



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