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História Crossed Destinies - Two faces of Lucy Vives


Escrita por: XXVIIXIV

Notas do Autor


Oiiie



Boa leitura!!!

Capítulo 12 - Two faces of Lucy Vives


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Two faces of Lucy Vives

P.O.Vs Lucy

Eu me encontrava a frente da pessoa que eu já amei, sim já amei, no verbo pretérito mesmo, pois como eu disse a famosa chama daquele amor ardente se acabou, e bom agora que sei com o que ela trabalha, eu sinto repulsa dela, eu sei que isso é um dos piores sentimentos, mas é a verdade.

- Amor, eu...

Começou com a baboseira de sempre, a olhei friamente e a mesma se calou, engolindo em seco.

- Primeiro: Não me chama de amor, você não tem esse direito, não mais. Segundo: Você tem cinco segundos pra ir embora, não é bem vinda aqui.

A olhei e vi sua expressão triste, confesso que dói ver ela assim, mas eu não ia voltar atrás, ainda mais agora.

- Mas am...Lu, eu posso explicar, se você me deixar explicar, eu...

Levantei a sobrancelha e me aproximei dela a olhando de cima a baixo. Tênis vans vermelho, short curto rasgado, blusa regata com uma caveira desenhada, e por fim uma jaqueta de couro. Suspirei.

"Hades, que mulher gostosa" pensei, mas logo me repreendendo por tal pensamento, voltando a fitar seus olhos, podendo notar um sorrisinho de canto.

Vadia.

- Eu não quero saber, e eu não quero você aqui, será que pode ir embora? - ela suspirou abaixando a cabeça, "merda" foi o que ela praguejou baixo antes de voltar a me olhar nos olhos.

- Olha, só me deixa tentar arrumar essa bagunça toda, não se afasta de mim, por favor, eu te amo - disse ela com os cantos dos olhos molhados, a boca em linha reta, notável que fazia de tudo pra prender o choro.

Um soco na boca do estômago doeria menos, me balançou, afinal ainda tenho um coração aqui, inútil que só faz merda, mas ainda assim ele está aqui.

- Você tem cinco minutos - falei dando espaço pra ela entrar, logo depois fechando a porta, respirando fundo pra finalmente me virar e a olhar.

- Me desculpe, desculpa por ter escondido essas coisas de você, mas era pro seu bem me desculpe por ser assim, me desculpe por não ser a melhor pessoa do mundo, não sou nem a melhor pessoa pra você, nunca fui, mas você me aceitou assim - disse ela sorrindo fraco, inconscientemente eu sorria junto. - Desculpa por sempre fugir quando você tocava no assunto " nosso relacionamento " é só que eu tenho medo, um medo fudido de te perder, mas na altura do campeonato, já perdi; porém, eu quero te ter pra mim, do jeito certo, quero te reconquistar, mas se você não quiser nada comigo, eu vou entender.

Ela suspirou, respirando fundo, abaixando a cabeça impedindo que eu saiba se ela está chorando ou não, mas eu ouvia seu choro baixo, sufocante.

- Sobre meu trabalho... Eu sou tão inútil, que isso é a única coisa que me dou bem roubar, matar e beber - sua voz quase não saia, era um sussurro angustiado, doía, muito.

Inspirei fundo, olhando pra cima pedindo aos deuses que me ajudassem.

- Verônica, eu... isso não justifica, sempre temos duas escolhas, e eu escolho não te ver mais... Por favor, vá - ela me olhou comprovando que chorava, um olhar quase que suplicante, eu não posso me deixar abalar, não posso.

- Lucy, por favor... Não faz isso com a gente... Lu, eu não posso viver sem você - respirei fundo e com calma abri a porta, e esperei que ela saísse, mas ao contrário do que eu desejava ela se colocou a minha frente, eu olhava pra baixo, se a encarece eu choraria - DIZ ALGUMA COISA!

Gritou, fazendo-me saltar com o ato repentino. A olhei suspirando.

- Como o que?! Hein? Se eu ficar com você vou ter que te prender -  “ou te deixar fugir" Pensei.-...ou perder o emprego, e por incrível que pareça eu amo esse trabalho, SALVAR AS PESSOAS, ver aqueles rostos em desespero se transformar em feições de alívio... Eu não posso namorar alguém que tenha sangue frio, que mata sem dó ou piedade alguma.

Nós duas chorávamos. Ela mais do que eu.

- Okay...Tudo bem, você vai se arrepender - ela disse saindo.

- Eu nunca me arrependo - falei antes de fechar a porta e me permitir chorar, compulsivamente.

***

Eram nove e quarenta da manhã quando a Verônica havia saído de casa, depois de chorar eu fui dormir, É UM CU DORMIR COM GESSO! E fui despertada por meu irmão me ligando às uma da tarde, ele queria saber quando poderia ir em Atlanta o ver, pois segundo o mesmo sentia saudades da sua irmãzinha. E então às três e meia estava eu plantada no aeroporto de Atlanta, causa que o meu super gay, AINDA NÃO VEIO ME BUSCAR!

Olhei meu celular e liguei a Internet móvel, logo recebi três mensagens do Adam no WhatsApp     

GayBoy Vives:

Lu, desculpa pela demora.

Cê tá sem Internet ?

Acho que isso foi um sim.

A Kylie tá indo te buscar e vai te levar pra casa, deu um problema aqui e ela vai no meu lugar.

Vagabundo, demônio, merda, chato, tô com saudade da minha irmãzinha e blá,blá,blá...

Pera quem é Kylie?

Lucy V:

Quem dragões é Kylie? !!

GayBoy Vives :

Aleluia

 Cabelo preto, boca grande, sobrancelhas perfeita, grande cílios e um lindo corpo.

Vai ter uma plaquinha com teu nome, mas sei que não vai reparar nisso Emoticon smile

Procurei pela descrição que ele havia dado e quando finalmente a encontrei, apenas três palavras:

MINHA.

NOSSA.

SENHORA.

Lucy V:

Carai, que gostosa.

Te perdoo por não vir me buscar só se ela for boa de cama Emoticon wink

GayBoy Vives:

Haha, estou perdoado.

Vadio, ri e bloqueei o celular o guardando peguei minha mochila e segui até a garota.

- Hey - falei dando um meio sorriso.

- Lucy Vives? - perguntou ela lendo a placa, com um sotaque aparentemente britânico.

EU TÔ PIRANDO!

Afirmei com a cabeça e ela sorriu com a língua entre os dentes, que fofinha.

- Que bom, me chamo Kylie, é um prazer finalmente te conhecer - disse me puxando pra um abraço, que eu retribui apertando a sua cintura.

- Uh, igualmente, mas como assim, finalmente? - a olhei confusa e ela sorriu de canto, um pouco sem graça.

- Seu irmão fala sobre você.

Meu irmão? Sei... Vou tentar acreditar.

Ela começou a andar até um BMW preto e eu a acompanhei.

- Oh, aquele chato, da onde se conhecem? - ela riu fraco, abrindo o porta malas pra eu poder colocar minha mochila, prontamente o fiz.

- Eu trabalho pra ele - sorriu mordendo o cantinho do lábio inferior. Faz isso não, Hades.

- Misericórdia, tenho pena de você - disse e ela gargalhou, entrando no carro junto comigo, risada gostosa de se ouvir, aliás.

- Ele é legal, mas vamos falar sobre você, já comprovei que os Vives são lindos - ri nasalado, sorrindo de canto, enquanto colocava o cinto pra que finalmente ela seguisse o seu curso.

- Obrigada, mas você já se olhou no espelho? - ela sorrio, corada, já disse que ela é fofinha?

- Não muda de assunto, quero realmente saber sobre você - disse me olhando de canto, concentrada na rua, Atlanta é tão bonita.

- Porque todo esse interesse sobre mim? - disse sorrindo sapeca.

- Porque sempre mudando de assunto? - ri baixo e parei de babar em seu corpo, para olhar a cidade pela janela.

Desde que eu a vi não parada de fitar seu corpo e sorriso, não sou safada, mas ela é realmente linda.

- Pois eu sou um mistério - sorriu mordendo o lábio inferior.

- Isso não vale - ri fraco e voltei a olhar, capturando o seu olhar sobre mim.

Ela estava parada num sinal.

- Claro que vale - disse rindo do seu bico fofo - Own, que bebê - toquei a ponta do seu nariz e ela corou, causando um sorrisinho sapeca em mim.

- Você tem que parar com isso - ela falou voltando a dirigir.

- Ah, eu não tô fazendo nada - cantarolei rindo, ela fez uma expressão seria, porém logo passou a rir comigo.

- Idiota.

- Você não imagina o quanto - ela estacionou e eu logo desci.

A casa do meu irmão é a típica casa do vídeo clipe Royals, sabe? Mas é mais puxada pra um chalé, ou quase isso. Aí sei lá. Peguei a minha mochila e entrei na casa com ela. Guardei a minha mochila no quarto de hóspedes que ficava no andar de cima, desci a escada pulando dois degraus, era uma mania, e me joguei no sofá.

- Nossa folgada - sorriu e viro o rosto pra a olhar, Jesus ela trocou de roupa e estava de biquíni.

Acho que tô molhada, engoli a saliva e a olhei nos olhos.

- Eu... bom..tô na ca-casa do meu irmão, por que tá de biquíni? - falei gaguejando, pois tentava controlar a respiração, ela sorria sapeca.

Aí tô ferrada.

- Ok, eu vou nadar, não sei se você sabe, mas seu irmão fez uma piscina, eu ia te chamar pra nadar comigo, porém... - mal deixei ela terminar e saltei do sofá dizendo um "me espera" rápido enquanto subia as escadas e me trocava.

Não é que estava calor, poderíamos ficar dentro da casa vendo filme, eu não estava com calor, mas de certa forma, meu corpo estava quente, se é que vocês me entendem.

- Pronto - falei descendo a escada e ela estava sentada de pernas cruzadas.

Cristo cadê essa piscina?!

- Então, vamos.

A segui até a área de fora da casa e nossa meu irmão realmente é ótimo em arquitetura. Um jardim na parede, dois bebedouros, inclusive tinha um beija flor ali, área de lazer e o resto dos fundos que se resumia em árvores, pode se dizer que era um bosque particular.

- Bonito né? - disse me olhando.

- O que? Você? Yep, muito bonito - sorrio mordendo o lábio inferior a olhando e ela me empurra fazendo eu cair na piscina, não antes de a puxar comigo.

- Você tem que parar com isso - sussurrou quando voltamos pra superfície, me aproximei puxando ela pra mim pela cintura, a fazendo arfar quando nossos corpos se colaram.

- Isso o que? - disse baixo próxima ao seu ouvido e sorri vendo aquela região se arrepiar.

- Lu-Lucy... - praticamente gemeu o meu nome, agora eu estava verdadeiramente molhada, literalmente.

O dia começou ruim, e vai acabar bem.

Olha que o dia nem está pra acabar.

NÃO ME JULGUEM ELA É MUITO GOSTOSA!


Notas Finais


Comentem ai vai hihi


Beijinhos e até a proxima


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