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História Crush on you - She's different


Escrita por: gabrwela

Notas do Autor


HELLO MY CRUSH's
Demorei mas voltei neee hueueue

Capítulo 10 - She's different


Fanfic / Fanfiction Crush on you - She's different

Sinceramente Justin conseguia ser a última pessoa que eu queria ver nesse momento. Estava tão concentrada no meu copo de coca que apenas fingi que ele não existia por uns 20 segundos antes de acabar com todo o conteúdo do copo. Limpei os lábios com o braço e o olhei cerrando os olhos, tentando desvendar o mistério que existia nas órbitas castanhas do moreno, mas era impossível. Justin estava com as mesmas roupas de mais cedo, apenas com o cabelo mais desarrumado e com uma cara meio amassada.

- Tá agora me diga o que você está fazendo aqui? – Perguntei direta pegando um docinho de morango e o mordendo. Justin se encosta na parede e coloca às mãos nos bolsos descontraído.

- Hanna pegou meu carro. - Disse simples ainda me olhando comer. Percebi seu olhar nos docinhos e revirei os olhos; ergui o potinho oferecendo os doces e vi um brilho surgir nos seus olhos, como uma criança que acabara de ganhar um presente. Assim que ele pegou um docinho de doce de leite continuei a perguntar.

- O que? Por que ela não foi de motorista?

- Eu não vi quando ela foi, estava dormindo no sofá e quando acordei tinha essa mensagem no meu celular. - Bieber pegou o celular no bolso e me mostrou uma conversa entre ele e Hanna, que dizia:

Peguei o seu carro, espero que não se importe. Volto às 23h.

Cuida da Mary.

Beijinhos

Hanna

Assim que acabei de ler não pude deixar de bufar irritada, Hanna sempre fazendo as coisas sem pensar, ela ao menos disse para onde ia. Se acontecesse alguma coisa? Como eu faria para ajudá-la sem nem saber onde ela está? O que essa menina tem na cabeça, Cocô de passarinho?

- Eu só sei que ela vai ver só quando chegar. – Fez uma careta irritado. – Agora não tenho como ir para casa.- Justin disse já comendo o segundo docinho, dessa vez ele pegou um de morango.

- Se quiser posso pedir para o motorista te deixar em casa e....

- E deixar a Hanna ficar com meu carro? Nunca. - O moreno disse meio exagerado demais para o meu gosto. Ele fala como se o carro dele fosse a última coca cola do deserto.

- Okay... então você terá que esperar. - Falei rindo de sua reação sem me tocar o quanto óbvio era o fato.

- Eu sei. – O moreno falou rindo jogando o palpelzinho do doce no mini lixeiro perto da pia. – Até lá, o que nós vamos fazer?

- Nós? Quer dizer você, eu vou voltar para a cama. – Me levantei da cadeira com o pote de doces na mão, abri a geladeira e o guardei, fechando a geladeira em seguida.

- Ah mas você acabou de acordar. - Justin disse com tédio.

- Ue eu vim comer, não quer dizer que eu não vou voltar a dormir.- Respondi óbvia

-  Vamos Kitty, você sabe que eu não vou te deixar em paz tão cedo. - O moreno se aproximou de mim, o suficiente para que eu conseguisse sentir seu perfume delicioso. Merda, por que ele tinha que ser tão cheiroso?

Revirei os olhos, eu não tinha muita escolha era isso ou ele me seguiria pela casa inteira. Era melhor fazer o que ele pedia, eu não estava com ânimo para fugir.

- Tá mas eu escolho o filme. - Disse passando por ele e me jogando no sofá.

Pude ver que ele sorriu de leve e logo se juntou a mim no sofá. Acabou que escolhemos juntos um filme de ficção científica sobre alienígenas que eu queria assistir a tempos. Fiz um balde de pipoca e refrigerante para acompanhar, pois o que seria uma sessão cinema sem pipoca e refrigerante?

Depois de alguns minutos de filme eu percebi que Justin ficava me olhando a cada cinco minutos, no começo apenas ignorei, mas depois de 10 minutos eu já estava de saco cheio.

- Porque está me encarando? - Perguntei um pouco alto demais. O moreno pareceu ter acordado de um transe e piscou algumas vezes antes de me responder.

- Porque você estava chorando mais cedo? - Ele questionou de repente e eu arregalei os olhos. Não sei por qual motivo eu estava mais surpresa, pelo fato de sua pergunta tão íntima e sem rodeios ou pelo fato de ele ter sido esperto o suficiente para responder minha pergunta com outra pergunta.

- Você não me respondeu. - Tentei fugir.

- Nem você. - Revidou e eu bufei raivosa.

- Mas eu perguntei primeiro. - Disse sem paciência.

- Eu estava te encarando porque você está com uma baba seca na bochecha. - Bieber falou pegando um punhado de pipoca e as colocando na boca. Eu só faltei explodir de tanta vergonha, na mesma hora passei a mão na bochecha e limpei a baba. Meu rosto deve está parecendo um pimentão de tão vermelho. - Sua vez.

- Minha vez de que? - Perguntei baixo ainda envergonhada.

- De me responder. - O moreno bebeu um pouco de refrigerante antes de voltar a questionar. - Por que estava chorando?

- Eu... - Porque eu lhe devia explicações? Eu não devia. Mas eu queria falar para alguém, alguém que não fosse Hanna. Nunca que eu imaginava que seria Justin Biebrr. - Eu lembrei da minha irmã.

- A Hanna me contou um pouco, disse que você perdeu sua mãe e sua irmã em um incêndio. Eu sinto muito. - Justin disse me oferendo sua gentileza e eu tentei sorrir.

- Obrigada. - Engoli seco. - É que não sei, mas ... as vezes parece que essa não é minha vida sabe? Esse mundo de pessoas ricas e populares. Eu me sinto uma intrusa. Um peso morto que os outros carregam por pena.

- Eu sei como é. - Ele disse com uma voz mais rouca que o normal. - Digamos que a minha relação com meus pais não é a melhor de todas.

- Vocês brigam muito? - Perguntei curiosa. - Claro que se você não quiser responder não precisa, eu costumo ser bem intrometida. - Admiti encarando o moreno que sorriu de leve.

- Você não tem noção quanto. As vezes tenho vontade de sair de casa sabe, fugir deles, mas eu sei que se eu for embora ele não vai ter mais em quem descontar a raiva.

Eu não sabia o que dizer, não sabia como reagir, eu só sabia que ele não merecia isso. Ninguém merece. Uma parte de mim queria levantar e dar um abraço bem apertado, mas eu mais do que qualquer um sabia que as vezes a gente só quer ficar sozinho. Só quer falar o que está preso em sua garganta. Não quer pena. Apenas alguém que possa ouvir e talvez mostrar uma saída.

- Bom, pelo menos você não está sozinho. - Dei um sorriso e toquei sua mão que estava incrivelmente gelada. - Posso não ser a melhor pessoa para dar conselhos, mas pode acreditar meus abraços fazem mágica.

Ele riu, era aquela risada que deixa a gente com vontade de sorrir só de ouvir. Justin levantou do sofá e ficou na minha frente, eu só pude fazer o mesmo e abraçar seu corpo. Era aconchegante, algo que alcançou meu coração e o acalmou.

- Você se sentir perdida agora, mas eu tenho certeza que vai encontrar seu caminho. Vai encontrar seu lugar. – Ele disse ao meu ouvido.

Ficamos assim por um tempo até que eu soltasse seu pescoço e descesse minhas mãos lentamente pelo seu peitoral. Levantei os olhos e o encarei, Justin me olhava de uma maneira tão diferente, era como se conseguisse enxergar algo que nenhum outro havia visto antes. Suas mãos que estavam em minha cintura foram afrochando pouco a pouco até que nos soltássemos por inteiro. Eu não sabia como reagir, isso foi tão... intenso.

- Vamos voltar ao filme? -Sugeriu e eu só consegui assenti concordando.

Justin Bieber

Ainda durante o filme percebi que a morena havia caído no sono, era de se esperar afinal esse filme não era um dos melhores. Eu mesmo estava me segurando para não dormir ali mesmo, de repente passei a encara-la, tão linda. Kitty tinha uma feição tão angelical, tão pura e simplesmente bela. Ela possuía o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida, principalmente quando estava envergonhada, as maçãs do seu rosto ficavam vermelhas e ela inconsciente mordia o lábio inferior. Aquilo era como um tiro, duvido que qualquer um que a visse dessa forma conseguirá se controlar. Além de sua língua afiada e sarcasmo que conseguiam me divertir intensamente. Ela era diferente.

Ela estava com a cabeça tombada para o lado, então achei melhor encosta-la em meu ombro, quando fiz isso percebi que ela apertou meu braço como se fosse um travesseiro contra seus seios. Meu Deus. Você só pode está de brincadeira comigo. Como um homem por se conter perante a isso?

Tirei todos os diversos pensamentos impuros que estavam se passando por minha cabeça e me concentrei em relaxar e aproveitar o momento. Era tão bom sentir seu cheiro tão perto de mim, quase como uma droga, que não me deixava pensar direito.

Quando percebi havia caído no sono, ou melhor num sonho, onde apenas ela estava presente, rindo, se divertindo comigo, era tão real, quase como....

- Justin! - Uma voz gritou me despertando. Vi a figura pequena dá loira que havia roubado meu carro e ela não estava com uma cara nada boa.

- Hanna? - Perguntei ainda sonolento.

- Quando eu pedi para cuidar dela não disse para se aproveitar da minha irmã.- Disse Hanna de braços cruzados como se esperasse alguma explicação.

- Estávamos assistindo um filme só isso. E depois caímos no sono. - Respondi me soltando do abraço de Mary que continuou dormindo com se nada tivesse acontecido. Então me dirigi a cozinha onde Hanna me seguiu ainda irritada.

- Acho bom, porque se eu souber que você a machucou de alguma maneira...- Deixou a frase no ar antes de grunir. - Tá aqui suas chaves. - Jogou as chaves do carro em meu peito e saiu pisando fundo.

- Espera um pouco, você rouba meu carro...

- Peguei emprestado.- Me interrompeu revirando os olhos impaciente.

- Não me interrompa. Continuando, você rouba meu carro volta as ..- olho rapidamente a hora no celular. - Duas dá manhã e não vai me dar nenhuma explicação?!

- Não.- Hanna zombou e riu maléfica. - Não esqueça de bater a porta quando sair. - A loira subiu as escadas o mais rápido que pode antes que eu pudesse alcança-la.

- É brincadeira. - Disse irritado. Balancei a cabeça inconformado e sai dá cozinha já a caminho de casa, estava tarde e eu estaria fudido quando chegasse em casa e encontrasse meu pai acordado.

Até que meus olhos pararam na morena que dormia calmamente no sofá, se eu deixar ela ali eu tenho certeza que ela vai acordar com um torcicolo dos grandes. Gemi em reclamação e coloquei as chaves no bolso antes de ir até Mary, com uma delicadeza tremenda a peguei nos braços e subi as escadas em direção ao seu quarto. Com dificuldade girei a maçaneta e abri a porta, assim que encontrei a cama vi um cachorrinho branco e cinza dormindo e sorri. Esse deve ser o Pipoca. A deitei na cama e vi ela se remexer assim que seu corpo encontrou o colchão, se ela acordar agora não vai ser nada bom. Mas por sorte ela não acordou, suspirei aliviado. Peguei sua coberta e a cobri por inteiro. No entanto meus olhos pararam de novo em seu rosto, mais exatamente em sua boca. Tão carnuda e rosada, num leve formato de coração. Quando a beijei no cinema foi meio que automático, eu só queria sentir seus lábios nos meus, mesmo que por alguns segundos, mas tenho que admitir não foi o bastante.

Quando percebi eu estava inclinado cada vez mais perto de seus lábios, até que finalmente os encontrei. Eram tão macios e formosos quanto eu imaginava. Depois de alguns segundos me separei dela e toquei sua bochecha levemente.

- Mary... - sussurrei seu nome e gostei do som que se formou em minha boca.

Depois disso sai do quarto sem fazer barulho e fui a caminho de casa.


Notas Finais


Iae o que você acharam da versão do justin??
O q vcs acham q vai acontecer agr?
Estou aberta a sugestões
ihihih
kisses


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