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História Crush on you - Mansão B


Escrita por: gabrwela

Notas do Autor


Oi Oi Oi
Notas finais viu hihi
boa leitura

Capítulo 5 - Mansão B


Fanfic / Fanfiction Crush on you - Mansão B

"Listen, we can dance

But you gotta watch your hands

Watch me all night

I'm movin' under the light

Because I understand

That we all need love

And I'm not afraid"

 

Te amo - Rihanna

 

Mary

Quando pensei numa festa com Hanna e Megan eu sabia que seria totalmente entediante para mim. Mas pelo menos esperava que minhas amigas passassem mais do que 30 minutos comigo, bem eu estava errada. Agora eu estava sozinha em uma das mesas do grande salão com um copo de refrigerante e provando os salgados e doces que haviam disponíveis na minha mesa. Eu encarava as pessoas na pista de dança, a música era animada e contagiava os convidados já levados pelo álcool, as garotas dançavam sensualmente tentando atrair garotos para si, o que geralmente funcionava. Claro pois os garotos só pensam em uma coisa e com certeza é em perguntar o nome da menina ou leva-la para jantar. Havia dois minibares no salão, cada um num dos estremos do salão, que por acaso estavam cheios de gente querendo encher seus copos de bebidas alcoólicas afim de saciar sua vontade absurda de consumir mais e mais algo que estava os matando por dentro.

Acredito que eu seja a única que não estava bebendo, dançando ou beijando nessa festa. Não fora por falta de oportunidade dois garotos já haviam tentando sem sucesso algum tirar me para dançar. Eu só queria sair daquele lugar e voltar para minha colcha cor de rosa felpuda e minhas pantufas de coelhinho. Meus olhos já estavam cansados e eu estava incomodada por estar de lentes de contato já que com elas não poderia tirar um cochilo.

- Você não curte festas? – Uma voz masculina um tanto familiar falou e eu olhei ao seu redor parando num garoto moreno de topete e com um copo de Whisky na mão, que como eu encarava o nada.

- É tão obvio? – Riu cansada sem olhar muito para o rapaz.

- Um pouco. – O desconhecido deu os ombros e não falou mais nada. 

Curiosa como sou decidi encara-lo, o garoto vestia uma camiseta social preta arregaçada nos cotovelos e uma calça jeans escura meio caída. Seu rosto másculo era invejável, ele tinha tatuagem nos braços e usava uma corrente prateada no pescoço. Ele parecia familiar, será que .... Não, não poderia ser.

- O que faz aqui? – Reconheci o garoto que havia invadido minha casa.

- Agora estou bebendo esse whisky barato e conversando com a Hello Kitty que conheci mais cedo, diga-me sou sortudo ou não sou? - Sorriu debochado me encarando.

- Você foi convidado? – Fui direto a minha dúvida. O menino deu os ombros e voltou a bebericar de sua bebida.

- E você foi? – Retrucou e eu me calei. Nessa hora vi que um sorriso sarcástico se formou em seus lábios molhados de whisky. – Eu suspeitei, você não deveria julgar um livro pela capa Kitty.

- Eu julgo um livro pelo seu conteúdo e te garanto eu dificilmente erro. – Falei convicta bebendo um pouco do meu refrigerante.

- Então se você se garante tanto que tal uma aposta? – Propôs com um olhar desafiador.

- Hum acho que não.

- Mas o que, está dando para trás Kitty? - Provocou me irritando profundamente.

- Não vou fazer uma aposta com um completo estranho. É idiotice.

- Sou Drew, prazer. – Ele se apresentou erguendo a mão que não estava ocupada para mim.

- Boa tentativa, mas não. – Recuei fazendo ele voltar sua mão ao bolso da frente da calça.

- Você é esperta Kitty. Outras meninas aceitariam minha proposta logo de cara.

- Bom. Não sou como as outras meninas. – Falei fria.

- Eu sei. – Sorriu e me encarou durante alguns minutos. – No entanto, uma hora ou outra você vai acabar aceitando uma hora ou outra, e quando isso acontecer eu gostaria de lhe pedir um favor. – Sua voz estava incrivelmente rouca e seria.

- Que seja. O que seria?

- Não se apaixone por mim. – Disse com uma expressão inabalável, porém eu não consegui me conter e cai em risos.

- Não se preocupe com isso. Eu nunca me apaixonaria por você. – Comentei ainda entre risos. Quem esse cara pensa que é? Um Leonardo DiCaprio da vida? Acho que não hein.

Drew ergueu a sobrancelha como se não acreditasse no que via, então sua feição mudou e ele ficou sério, quando eu finalmente consegui controlar os risos vi que ele se aproximava de mim, o moreno se sentou ou meu lado no sofá e foi chegando cada vez mais perto de mim.

- O que você está... – Tentei falar, mas as palavras me faltaram, eu estava paralisada enquanto Drew chegava mais e mais perto do meu corpo. Institivamente fui me afastando até que cheguei a outra ponta do sofá- que nem era tão longe- batendo as costas no braço do cômodo. Sem saída fiquei a mercê de sua aproximação, chegou o momento em que já não havia mais espaço entre nós, apenas alguns centímetros entre nossas bocas que pareciam quase se tocar. Ele me olha de uma forma indescritível a qual me fazia ofegar de nervosismo e meu coração acelerar de repente.

Apertei os olhos não conseguindo mais manter contato visual com ele. No entanto ao invés de sentir lábios tocando os meus pude apenas sentir ele vir até o meu ouvido e sussurrar:

- Tsc. Você acha mesmo que eu quero te beijar? – Assim que ele falou abri os olhos indignada com sua atitude, logo o empurrei para longe percebendo que ele estava praticamente em cima de mim anteriormente.

Então Drew se levantou com um sorriso sarcástico, pegou seu copo de bebida sem ao menos me olhar, girou os calcanhares o garoto proferiu as seguintes palavras:

- Até mais Kitty. – E saiu de onde eu estava, me deixando sozinha em minha mesa com uma vontade imensa de encher sua carinha perfeita de socos.

Como um cara pode ser tão egocêntrico assim, esse desgraçado me humilhou totalmente. Eu nunca senti uma raiva tão grande quanto eu estou sentindo agora.

Meu acesso de fúria foi interrompido pelo toque irritante do meu celular, revirei os olhos pegando minha pequena bolsa em cima da mesa, a abri e procurei o aparelho, depois de alguns muitos quando eu estava quase desistindo eu o encontrei. O toque já havia cessado então tive que retornar à ligação, reconheci o número logo de cara, Megan. Depois de uns toques ela finalmente atendeu.

“Fala Meg”

“Er.. Oi... é que eu achei esse celular largado na minha mesa... E como você era a primeira na linha de chamada.. Bem...’ – pessoa do outro lado da linha parecia bem tímida então tratei logo de tranquiliza-lo. A voz parecia ser de um adolescente porem não o reconheci.

“Ah claro, tudo bem...”

“ Como eu posso devolver ao dono? ”

“Er... onde você está?

“ Estou numa festa na mansão B”

“ Bem, eu também estou na festa. ”

“Que ótimo, então eu posso lhe devolver. Podemos nos encontrar no jardim? ”

“ Sim”

“Ótimo, eu estou vestido com uma camisa azul. Até daqui a pouco”

“Ok”. – Antes que eu pudesse responder direito a pessoa do outro lado da linha desligou. 


Notas Finais


Gente desculpa pelo cap pequeno, esta tudo tão corrido e tal que eu fico meio atordoada. Tive prova ontem e so tenho uma coisa a dizer: SOS. Estou no final do ano e tenho que meter o pé para não perder o ano.
Mas eu não queria fiar nem mais um só dia sem postar essa fic a qual gosto tanto.
Sobre o cap veeei veeeeii e esse lance entre a Mary e esse tal de Drew no que sera que vai dar? Já prevejo os comentários de vocês kkkk E outra quem é esse desconhecido que esta com o celular da Meg?
Só mistério só mistério hihi
XOXO, Gabs


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