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História Crush on you - Movie day


Escrita por: gabrwela

Notas do Autor


OI CARA DE BOI
Espero que curtam
kisses

Capítulo 8 - Movie day


Fanfic / Fanfiction Crush on you - Movie day

- Ai que tédio, Meu Deus! – Reclamou Hanna se jogando em minha cama desajeitadamente. Nesse momento eu estava lendo um romance que eu gostava desde de pequena e o carrego para todo lugar que vou. Assim que percebi a presença de Hanna fechei o livro e o coloquei em cima da prateleira presa na parede, ao lado da cama.

- Para de drama Hanna, não faz nem uma semana desde que fomos aquela festa. – Fiz questão de lembrar enquanto me aconchegava sobre as minhas almofadas peludas.

- Faz três dias! Três dias das minhas preciosas férias desperdiçadas em casa. – Bufou cruzando os braços e inflando as bochechas como uma criança birrenta. – Isso deveria ser um crime.

- Ae? Então o que você sugere? – Perguntei curiosa, afinal se ela invadiu meu quarto com essa cara de pidona é porque ela já tinha algo em mente.

- Ai que bom que perguntou. – Falou a loira sorrindo abertamente como se soubesse que eu havia caído em sua armadilha. – Estava pensando em uma praia...

- Praia não.

- Porque?

- Eu... não posso. – Eu queria mentir para ela e dizer que estava menstruada, ou arrumar qualquer desculpa plausível para não irmos a praia, mas do que adiantava mentir? Hanna era uma das poucas pessoas que eu sabia que podia confiar, não havia porque mentir para ela. – Eu iria lembrar delas... dos momentos... eu... não estou pronta ainda.

- Tudo bem. – Hanna sorriu carinhosa, ela engatinhou até mim e se aconchegou em meu peito me abraçando de lado. – Eu sei que é difícil para você. – Ela suspirou me abraçando mais forte. – Mas saiba que desta vez você não está sozinha, eu estou com você. Okay?

- Okay. – Sorri limpando algumas lagrimas que se atreviam a descer pelo meu rosto. – Alguma outra ideia?

A loira se soltou e se sentou de pernas cruzadas na minha frente, ela colocou os dedos indicadores nas laterais da cabeça fazendo uma careta engraçada que me causou risos. Ela não aguentou muito e riu também.

- Que tal um cinema? – Propus animada. – Já faz tempo que não vamos juntas ao cinema, podíamos até comprar algumas coisas.

- ADOREI ADOREI ADOREI. -  Hanna comemorou batendo palminhas e jogando os cabelos de um lado para o outro. Ri de sua atitude.

- Ta mas vai se arrumar, saímos em meia hora – Falei me levantando da cama.

- O que ? Meia hora? – Perguntou indignada, como se o que eu falasse fosse um crime contra a humanidade. – Mas...

- 29 minutos. – Disse encarando para meu relógio imaginário em meu pulso. Minha irmã bufou e saiu do meu quarto como um raio.

Ela tinha um jeito estranho de me fazer sentir bem, seu jeito infantil e sorriso sincero me fazia pensar se eu poderia ser um pouco mais como ela, mais otimista e brincalhona. Se assim eu pudesse ter mais momentos bons para me recordar em momentos como esse. Respirei fundo me dirigindo ao mini amplificador de som cor de rosa em minha cômoda, conectei meu celular nele e coloquei uma playlist animada. Logo eu estava dançando enquanto me despia e entrava o box do banheiro.

Depois de quase 10 minutos no banho sai do banheiro enrolada da toalha andando para o meu armário, abri o mesmo escolhendo uma calça jeans azul clara e uma regata preta de seda com algumas bolinhas brancas, separei um brinco de perolas junto com uma correntinha dourada com uma perola rosada, e por fim peguei minhas sapatinhas rosa claro de lacinhos pretos. Depois de vestida comecei a preparar minha pele com base e corretivo, passei um pó compacto e logo me concentrei na máscara de cílios, por fim passei um brilho labial de coco, apenas para hidratar meus lábios.

Borrifei meu perfume os pulsos e nos ombros, sentindo o doce aroma de frutas tomar o ar. Me olhei no espelho gostando do resultado e sai do meu quarto, olhei de relance o relógio que estava na sala e vi que já havia passado mais de 40 minutos, gritei chamando Hanna enquanto pegava uma caixinha de leite com chocolate na geladeira, furei o buraquinho com o canudo e suguei a leite pelo canudo minúsculo.

Quando acabei meu leite gritei novamente pela loira já impaciente, por sorte ela estava descendo as escadas já pronta. Hanna vestia um vestido branco rodado com flores rosa e azul colorindo seu vestido, nos pés saltos cor de rosa e uma bolsa preta nos ombros. Seus cabelos estavam lisos atendo na altura dos ombros e um grande sorriso estampado nos lábios a deixava mais angelical do que nunca.

- Vamos? – Perguntou a loira e eu bufei em resposta.

- Sim. – Me levantei da patrona e desliguei a televisão que passava algum desenho animado antigo.

O motorista da família já nos esperava, era um homem jovem creio de uns23 anos no máximo, bem bonito de cabelos escuros e olhos castanhos, se não me engano Hanna disse que ele era brasileiro dava bem para notar, aquela beleza não era americana era mais exótico como se sempre ficasse no só por causa de sua pele bronzeada e sorriso branco. Ele quase não falava conosco, apenas “para onde vamos? ”, “ chegamos senhoritas” ou uma saudação como “Boa tarde”, Bom dia ou Boa noite. Não sabia o seu nome, talvez pelo fato de eu não chama-lo muitas vezes, pois eu não era a pessoa mais saideira de todos os tempos como era Hanna.

A loira entrou no carro no banco de trás e eu fui logo atrás vendo o homem de terno fechar a porta atrás de mim. Hanna deu o endereço do shopping e o motorista assentiu ligando o carro e partindo. Não demorou e minha curiosidade estava a mil por hora, eu queria saber de onde ele era.

- Olá? Seu motorista? – O chamei e ele rapidamente virou para mim voltando os olhos para estrada na mesma hora.

- Chamou senhorita?

- Sim é.... – Falei com um pouco de vergonha, dividindo o olhar entre o homem e minha irmã que me encarava se entender o que eu fazia. – Qual é o seu nome?

O homem pareceu surpreso pelo que vi pelo espelho do superior do carro, como se talvez ninguém lhe tivesse feito essa pergunta antes.

- É Gabriel. – Ele disse dando um pequeno sorriso, que o deixou mais bonito.

- Quantos anos tem? De onde veio? – Disparei em perguntas o que fez Hanna me dar um tapa silencioso e Gabriel dar uma risada.

- Porque essa curiosidade repentina senhorita? – Disse o moreno em meio a risos. Ele me olhou por alguns instantes vendo que eu havia ficado sem graça com sua pergunta e logo tratou de responder. – Eu tenho 20 anos e sou brasileiro.

- Como é o Brasil? – Perguntei antes que percebesse que parecia que eu estava o interrogando, mas ele não pareceu se importar.

- Muito bonito, muitas praias, calor e música. – Falou freando o carro quando o sinal ficou vermelho.

- É verdade que tem as mulheres mais bonitas do mundo? – Eu sempre me perguntei isso, pelo fato de sempre elogiarem o país pelas mulheres.

- Talvez, apesar das mulheres daqui sejam tão bonitas quanto. – Isso poderia ser classificado por uma cantada, porem ele não me olhava parecia mais que ele estava se lembrando de alguém em especial.

- Entendo... obrigada.

- Não tem de que senhorita. – Dito isso entramos no estacionamento do shopping e logo chegamos na entrada. – Chegamos.

O carro foi destravado e Hanna saiu rapidamente sem falar nada, antes de sair me despedi de Gabriel e sorri fechando a porta do carro. Nós entramos no estabelecimento e na mesma hora Hanna encaixou o braço no meu com um grande sorriso.

- O que foi esse interrogatório com o motorista bonitão em?

- Como assim? Eu só perguntei um pouco sobre ele

- Hmm, mas que ele é bonito ele é, isso você não pode negar. – Brincou Hanna me fazendo rir.

- Isso é verdade.

Nós passeamos pelo shopping entramos em algumas lojas, vestimos roupas e brincamos, provando óculos e fazendo caretas como adolescentes idiotas, calçamos saltos maravilhosos e passeamos pela loja como se fossemos donas do mundo. Compramos algumas bijuterias, brincos e pulseiras fofas, entramos na livraria e rimos de alguns livros, Hanna caiu de bunda no chão no meio da sessão de livros adultos atraindo a atenção de todos o que me fez cair na gargalhada. Fomos para a praça de alimentação comemos hambúrguer e sorvete de chocolate, vimos algumas pessoas conhecidas e zoamos muito, por fim decidimos ir ao cinema, eu já estava cansada e provavelmente já era tarde. Fomos até o computador estilizado do cinema, o qual era possível escolher a sessão do filme e até comprar o combo de pipoca, era tão legal.

- Que tal esse? – Hanna disse apontando para um dos filmes em cartaz, era um romance adolescente, com anjos e demônios ou algo do tipo.

- Não, filme menininha to fora. – Falei revirando os olhos passando a língua na minha casquinha de sorvete de chocolate. – Que tal uma comédia?

- Não tem, só terror, uma biografia de uma cantora, um filme de criança e esse romance adolescente. – Hanna falou bufando, já estávamos ali escolhendo a mais de meia hora ela já estava impaciente.

- Oh meu Deus. – Só podia ser praga ou algo do tipo, não era possível, os amiguinhos riquinhos da Hanna estão aqui.

- O que? – Antes de eu pudesse responder Hanna olhou na mesma direção que eu e deu um gritinho agudo que fez meus ouvidos doerem, o grupo de adolescentes logo nos encaram e notaram nossa presença.

Hanna saiu correndo de onde estava e foi em direção a eles, eu consegui reconhece-los facilmente, todos estavam naquela festa, o Dylan e a namorada que se não me falha a memória se chamava Katherine ou algo do tipo, Victoria e Justin. Ele, Justin Bieber, só de lembrar daquele episódio da piscina minhas bochechas já coram. O moreno estava lindo, com o cabelo meio bagunçado e uma barba por fazer, ele vestia uma camisa branca grande que tinha o número 52 em letras pretas, uma calça jeans azul escuro e tênis cinza.

Minha irmã foi logo em sua direção dando lhe um abraço apertado que o tirou um pouco do lugar, ele riu e beijou a testa de Hanna. Todos riram e cumprimentaram Hanna que ainda estava agarrada em Bieber. Acho que Hanna citou em algum momento que não estava sozinha pois instantaneamente o olhar do grupo veio em mim.

- Mary! – Gritou Dylan acenando para mim, eu apenas dei um meio sorriso e acenei de volta.

- Vem cá irmãzinha. – Hanna disse manhosa fazendo movimentos exagerados para me chamar a atenção.

Sem escolha acabei de comer minha casquinha e limpei a boca antes de ser atacada pelo abraço de Kathy que por acaso estava linda vestida num short curto e uma blusa azul escuro de mangas toda de renda, quase que transparente dava até para ver seu sutiã da mesma cor, nos pés ela estava com uma sapatilha preta sem muitos detalhes.

- Mary! Você está linda. – Elogiou Katherine e eu devolvi o elogio. Depois veio Dylan me dando um abraço meio sem jeito o que me fez rir.

Decidi ser educada e cumprimentar a todos, cheguei em Victoria e a abracei meio sem jeito. Ela estava tão igualmente bonita como Katherine vestida num vestido colado vermelho e sapatilhas também vermelhas. Por fim fiquei em frente a Justine me aproximei para abraça-lo, porem ele agarrou com jeito minha cintura e aproximou nossos corpos com certa brutalidade.

- Ola Kitty. – Disse numa voz meio rouca que me tirou do chão. Arregalei os olhos pela proximidade e me afastei murmurando um oi olhando para qualquer lugar que não fosse ele.

- O que você  fazem aqui? – Perguntou Hanna para Dylan que estava de mão dadas com Kathy.

- Vamos assistir um filme novo, é uma comédia com o Will Smith. Querem nos acompanhar? – Kathy se apressou em dizer com um grande sorriso.

- O que você acha Mary? – Hanna perguntou com um olhar do tipo : “Vamos por favor”.

- Por mim tudo bem. – Respondi e Hanna comemorou.

Todos ficaram animados, no entanto eu pude sentir que Victoria não tinha gostado tanto da ideia. Parei para avaliar e vi, eles haviam saído em casais, talvez fosse algo do tipo você fica com ele e eu com ele, que geralmente as meninas da nossa idade fazem para não se encontrarem com os meninos sozinhas.

- Tem certeza que não estamos incomodando? – Perguntei quando já estávamos na fila para comprar os ingressos.

- Claro que não Kitty. – Justin falou tirando por um segundo os olhos do celular e sorrindo simpático para mim.

Vi por canto de olho que Victoria bufou irritada com sua resposta e tive vontade de rir.

Kathy começou a puxar conversa comigo sobre uns livros que lançaram essa semana e eu já me empolguei, os meninos falavam sobre um jogo que Justin havia feito uma pontuação maior que Dylan, mas ele discordava disso. Hanna digitava freneticamente algo no celular e Victoria encarava suas unhas como se sua vida dependesse disso. Não demorou para comprarmos os ingressos, a sessão era daqui a alguns minutos então decidimos nos dividir, Kathy, Victoria e Dylan iriam comprar as guloseimas e pipoca enquanto eu, Justin e Hanna íamos ao banheiro.

Depois de fazer minhas higienes e ser deixada para trás por minha irmã sai do banheiro, ajeitando o cos da minha calça quando vi a figura de Justin um pouco distante encostando na parede. O que ele estava afazendo ali? A sessão já ia começar.

Ele percebeu minha presença e me encarou, passando os olhos pelo meu corpo inteiro sem cerimônia. Me incomodei com isso e cruzei os braços indo em sua direção em passos rápidos.

- O que está fazendo aqui? – Perguntei encarando suas mãos que estavam nos bolsos.

- Estava te esperando. – Senti sua mão levantar meu queixo e me obrigar encarar seus olhos. Eram tão intensos quanto eu me lembrava, eu poderia facilmente me perder naquela imensidão de chocolate. Mas eu não queria, não é mesmo?


Notas Finais


AINN É HJ TU TXA TU TXA É HOOJEEE
Gente mil desculpas por faze-los esperar tanto, mas tenho que admitir que eu estava com um bloqueio criativo daqueles em..
mas aqui estou eu com um cap bem bobinho para vocÊs
espero que tenham gostado e até a próxima
XOXO


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