Louis Tomlinson >
-Pensando bem... -Me virei de volta a Darh e Harry. -Eu prefiro ficar aqui com ele mesmo. -O garoto tirou o sorriso do rosto.
-Tudo bem, eu não vou insistir. Qualquer tipo de ajuda, é só você me chamar, ok? -Assenti, e ele olhou a última vez para Harry, antes de sair do quarto. Suspirei, me aproximando da cama.
-Eu não quero que fique aqui. Pode sair.
-Vem cá? Qual é a sua comigo? Oque foi que eu te fiz pra você tratar dessa maneira comigo? Eu to perdendo aula, perdendo meu intervalo pra ficar aqui do seu lado e faz essas coisas? Ah, vá se ferrar. -Sentei irritado na poltrona. Cruzei meus braços, bufando. -Deveria ter deixado aquele menino de visita. Quem sabe você não aprenda uma lição.
-Desculpa, eu só achei que seria melhor você ir se cuidar um pouco, não precisa ficar aqui comigo o tempo todo.
-Não posso te deixar sozinho. Esse é o problema.
-Parece que está aqui mais por obrigação. -O olhei, me ajeitando na poltrona.
-Estou aqui por segurança. -Rebati.
-Do que você tá falando! Tá maluco? -Respirou fundo. -Eu não quero mais ficar aqui, quero sair, aqui é entediante, não tem nada pra fazer. -Revirei meus olhos.
-Por que não brinca com seu boneco pra passar o tempo? Sei lá, joga um jogo, eu tenho no meu celular. -Tirei do meu bolso e estendi a ele, que negou a cabeça.
-Não... Sabe, as vezes fico pensando se realmente vou sair daqui.
-Como? Mas é claro que vai! -Harry suspirou olhando pro nada. Depois, olhou pra mim com seus olhos cheios de água, oque fez meu coração se apertar.
-Eu ouvi... A enfermeira falando que, independente do que acontecer, talvez eu fique em uma cama pra sempre. Não quero passar meu aniversário em uma cama hospitalar. Esse ano não. -Mordi meu lábio, sentindo meu nariz arder por causa da vontade de chorar. Não quero deixá-lo nervoso.
-Eu vou passar esse dia tão importante com você. Não importa oque aconteça, vou estar aqui, sempre. -Me levantei da poltrona e andei até o lado da cama.
-Louis, eu te amo.
-Eu também te amo, meu branquelo. -Sorri, o olhando limpar seus olhos.
-Me dá um beijo? -Me aproximei de sua bochecha e dei um beijinho demorado nela. -Uf...
-Oh, ah, desculpa, não sabia que era aquele tipo de beijo. -Segurei seu rosto e selei seus lábios rapidamente. Ele segurou meus cabelos, aprofundando o beijo.
Pois é. Eu consegui sim sentir o gosto de sangue. Porém, nenhum de nós separou o beijo. Suspirei aliviado por ele ter tomado coragem e parar.
-Harry... Sua boca. -Gesticulei movimentos perto de minha boca.
-Oque? -Uma gota de sangue estava escorrendo pelo canto da boca dele e pingou rapidamente em sua roupa. Peguei rapidamente um guardanapo macio descartável e pedi que ele abrisse a boca. Mas me arrependi quando vi aquele monte de sangue se acumulando.
-Espera... An.... -Olhei para os lados ver se encontrava alguma coisa. -Vou chamar a enfermeira... Tá sentindo alguma dor?
-Não.
-Ok, espera. -Sai apressadamente do quarto. Por sorte, havia uma mulher passeando pelo corredor com uma prancheta na mão. Seguei o ombro dela que se virou rapidamente pra mim.
-Pois não?
-Tem um paciente aqui na sala do lado... Ele tá babando muito sangue, eu preciso de ajuda, veem! -Segurei seu braço, a puxando.
-Ei... garoto! Essa não é minha função. Eu sou apenas uma estagiária.
-Por favor! -Pedi. Ela suspirou, assentindo. Então a levei até o quarto de Harry. Paramos na porta. Ele estava com suas bochechas infladas e nos olhou por alguns segundos. Nos aproximamos da cama.
-Abre a boca. -Pedi, mas balançou sua cabeça negando. -Por que? -Balançou sua cabeça novamente, gorfando.
-Tudo bem, tá na hora de botar em prática oque eu aprendi. -A mulher pegou um balde que geralmente ficava em baixo das camas e colocou na frente de Harry. -Vai mocinho, solta tudo oque tem aí. -Ele abriu sua boca, deixando todo o sangue e vômito cair dentro do balde. Virei para o lado e fechei meus olhos. Ouvi o barulho de algumas coisas e olhei pra eles de novo. Agora ela trocava os medicamentos de Harry, colocando em baixo da língua dele um comprimido.
-Ele vai ficar bem? -Perguntei.
-Não. -Poderia ser menos sincera. -Vai precisar tomar o dobro dos medicamentos. É uma coisa muito forte, talvez daqui pra frente as coisas só piorem. -Uma enfermeira de verdade entrou no quarto, segurando uma bandeija com 'comida'. As duas conversaram um pouco e olhei para Harry, que agora encarava a parede branca.
-Vamos lá querido... -A outra garota saiu do quarto, deixando eu, ele e a Enfermeira. -Tá na hora do remedinho. -Colocou duas luvas e pegou um pequeno vidro com líquido, não sei dizer oque é... Mas quando vi o tamanho da agulha senti muita pena. Colocou o líquido dentro da seringa e pediu que Harry estendesse seu braço. -Eu vou precisar que me ajude a segurá-lo. -Assenti, segurando o braço dele de leve. Mas depois tive que colocar mais força, pois começou a se debater.
-Não vai doer... Eu prometo. -Falei, tentando reconfortá-lo. -Nós vamos contar até três, ok? Um... Dois... -Antes que eu terminasse, ela enfiou a agulha no braço dele com tudo, me dando um pouco de agonia. Contou até dez mentalmente e retirou a agulha, jogando com seringa e tudo no lixo.
-Provavelmente irá dormir agora...
-Eu to com muita dor. -Harry gemeu, me deixando mais preocupado ainda.
-Daqui alguns segundos ele irá dormir. O remédio é forte mas irá ajudar passar a dor. -Assenti. O ajudei a deitar na cama e deixei um beijo em seu nariz.
-Vai ficar tudo bem? -Ela suspirou.
-Quer conversar melhor comigo lá fora? -Assenti, esperando-a a legar a bandeija e a acompanhei. Não pretendo ir muito longe com um maluco solto na escola atrás de Harry.
Saímos do quarto e paramos do lado de fora do corredor. Encostei a porta para que não houvesse risco de Harry escutar alguma coisa. Muito menos agora que ela me olha preocupada.
-Você sabe que ele tem câncer? -Foi direta em me dizer.
-Sei. -Abaixei minha cabeça. -A pouco tempo, mas sei.
-Então... Os exames... -Tentou disfarçar mas não conseguiu. -Olha, é complicado, porque a doença está um estágio muito avançado, não podemos mais fazer quase nada a não ser mantê-lo na base dos remédios. -Suspirei, assentindo.
-Não há nada que possa fazer? Sei lá, uma cirurgia... U-uma vez resolveu.
-Não resolveu, ela ajudou. Desculpa, só podemos esperar agora.
-Não, por favor, me dá um pouco de esperança. Isso não pode tá acontecendo...
-Xavier é bem forte, vai sair dessa.
-Como? Você mesmo disse pra esperar! Esperar oque? Ele morrer? Não podem fazer nada? Nunca que simples remédios vão ajudar! Nunca!
-Você precisa se acalmar! Estamos fazendo o possível pra ajudar e essa sua negatividade toda só nos entristece.
-É mesmo? Ele disse que vai passar o resto da vida na maca! Vocês disseram isso! Como que eu posso ficar tranquilo nessa situação! É uma vida em risco. -Ela apenas suspirou, balançando a cabeça negativamente.
-Desculpa, vamos tentar melhorar nossos atendimentos. -Me deu as costas, saindo pelo corredor. Escorei na porta, passando a mão em meus olhos molhados. Não posso voltar lá pra dentro. Não posso vê-lo daquela maneira. O sinal do fim do intervalo havia tocado. Eu preciso ir para a aula. Já perdi as três primeiras e não posso faltar...
Mas também não posso deixá-lo sozinho.
Desci a pequena escada espiral checando se ninguém ia subir lá em cima. Fiquei uns cinco minutos parado, esperando que alguém a subisse. Mas ninguém apareceu. Então resolvi ir para a sala de aula.
Harry Styles >
Depois que Louis saiu, acabei ficando sozinho por um tempão. Talvez ele tenha ido para a aula, bateu o sinal a uns quinze minutos atrás.
E por incrível que pareça, não estou com o mínimo de sono. A dor passou sim, mas apenas fiquei olhando pra porta, esperando que alguém entrasse aqui.
E entrou. Aquele meino, Darh, eu acho. Acabou de entrar. Sorriu a mim... mas em sua mão havia um taco de basebol, em sua ponta um pedaço de arame farpado enrolado. Eu me pergunto o quão idiota uma pessoa é a ponto de andar com uma arma dessa pela escola.
-Você é Fã de The Walking Dead? -Perguntei, o fazendo rir. Escorou o taco na parede, tirando suas luvas pretas.
-Não meu querido. Não sou fã dessa série. Mas eu posso ser um bom líder com essa belezinha. -Engoli em seco quando se aproximou da cama, sorrindo. -Vim ver como estava. Percebi que seu amiguinho te deixou sozinho também.
-Pois é, ele foi pra aula. E você? Não vai?
-Não... Eu não estudo. Eu só... Dou uma forcinha as irmandades. Posso conversar com quem eu quiser.
-Ok. -Assenti, vendo andar pelo quarto, observando cada detalhe. Parou ao lado de uma pequena pia que continua muitas seringas em potes de desnfetantes.
-Quem é o maluco que poderia deixar essas coisas perigosas aqui, assim? -Pegou uma seringa, a analisando. -Isso é fatal. Machuca muito... Mata. -O acompanhei mais ainda, vendo chegar perto da bandeija de remédios. Pegou um pequeno frasco.
-Oque está fazendo?
-Morfina? Eles usam Morfina em você? Sabia que isso em dose grande pode matar? -Furou a proteção do vidro com a agulha da seringa, a enchendo com o líquido.
-Oque vai fazer? -Tentei me sentar na cama, mas senti uma dor enorme na cabeça.
-Eu? Não vou fazer nada. Deixa eu te apagar pra sempre?
-Oque? -Se aproximou sorrindo com a seringa na mão. -Você é doido?
-Deixa eu fazer o trabalho daquela incompetente e aplicar seus remédios...
-Não! -Bati em seu braço, fazendo ele soltar a seringa e ir no chão.
-Mal educado, eu só quero te ajudar... -Ouvimos o barulho da porta abrir e Darh chutou a seringa, a fazendo rolar para de baixo da cama. Ivy entrou no quarto, passando bem longe do taco de basebol e encarando o menino.
-Oque está fazendo aqui? -Falou a ele, que sorriu.
-Estava visitando Xavier. É uma boa pessoa, fiquei feliz em visitá-lo. -Ivy não pareceu muito convencido.
-As horas da visita acabaram. Você precisa voltar pra sua sala. -Falou. Ué, eu pensei que ele não estudasse.
-Tudo bem, eu já vou indo Ivy, calma. -E se voltou pra mim, sorrindo. -A gente se vê depois, amigo. -Andou até a porta e pegou seu taco, dando uma secada em Ivy nada agradável. Assim que fechou a porta, Ivy suspirou , parecendo aliviado.
-Ei, oque está fazendo aqui? -Falei, o vendo se aproximar de mim.
-Cara... Eu cheguei a tempo? -Estranhei, me ajeitando devagar na cama.
-A tempo de que?
-A tempo de te ver vivo, meu querido. -Assenti. Apontei para de baixo da cama. Ele se agaixou e pegou a seringa. Suspirou, colocando ela em minha frente. -Está vendo o motivo de eu ter vindo aqui? Cara... Ele é louco.
-Eu percebi. Queria aplicar morfina em mim. Graças a Deus que você chegou.
-Graças mesmo. Eu preciso dar um jeito de acabar com essa loucura toda. Ele também está atrás do Maru.
-Por que de tudo isso? -Ivy estava muito nervoso. Jogou a seringa no lixo e passou a mão no rosto, nervoso.
-Eu não sei oque fazer. Não posso ficar aqui com você enquanto Maru ta lá, sozinho.... -Bateu a mão em sua coxa. -Sabe a Samantha? Então... Foi Darh que acertou aquela coisa ridícula na perna dela. A menina tá lá internada, sem poder andar. Tá tudo descontrolado. Entrar nessa faculdade é a mesma coisa que ser suicida, pedir pra morrer.
-Você tem razão. Sério, até agora não consegui um dia de paz.
-É porque é só seu primeiro mês. Estou tendo que aturar esse inferno a três anos. E o pior não é isso. O pior é saber que mesmo assim eu corro risco, assim como você. Acha que expulsei ele daqui e tudo bem? Cara, quando eu sair daqui, provavelmente ele vai me socar.
-Eu não entendo o porque faz isso. Sério. Nunca fiz nada pra ninguém. Porque tanto ódio?
-Enquanto Darh não tirar sangue de cada um de nós, nada vai sossegar. -Começei a pensar na hipótese de que queira apenas acabar com a irmandade. Mas pra isso, não precisa matar todos nós. -A única opção que vocês tem que deixar a irmandade, é isso que ele quer.
-Então vamos deixá-la. Não vai ser tão difícil assim. Prefiro abandonar as provas do que morrer, certo?
-Sim... Mas... Eu estou com muito medo. Você é uma presa fácil assim. Precisamos te tirar daqui.
-Me disseram que não posso sair.
-Ninguém pode ficar te vigiando vinte e quatro horas por dia. Querendo ou não, vai ter que sair daqui. Afinal, acho que vou ficar aqui até que alguém apareça pra revezar visita. -Se sentou na poltrona.
-Ivy... O Austin tá bem? Alguém mexeu com ele?
-Pelo que parece não. Agora eles estão de olho só no Maru e em você. Pode ficar tranquilo, tenho certeza que saberá se cuidar.
Marcello Monrey >
A noite caiu rapidamente. Depois de tomar um banho gostoso e colocar roupas confortáveis, não decidi ir pra nenhum tipo de festa hoje. Acabei de saber que Darh já chegou aqui, oque bota medo em qualquer um, quero ficar longe de encrenca.
Me ajeitei no meio dos travesseiros de minha cama e começei a ler um livro, apenas pra passar um tempo. Mas o barulho do corredor está alto demais e tira minha concentração.
-Eu não sabia que você usava óculos, Maru. -Austin estava escolhendo algumas roupas pra aula de manhã, pelo que pude perceber.
-Só pra leitura. Nós somos novos mas é cada problema na vista...
-Me identifico, viu? -Ele riu e deixou as coisas sobre a cadeira. -Eu acho que nem vou sair do quarto... Não há necessidade.
-Tá. -Tentei ler o livro novamente mas parei assim que bateram de leve na porta.
-ENTRA. -Ivy abriu a porta e entrou rapidamente no dormitório. Fingi não vê-lo ali e continuei a ler o livro. -Oi...
-Austin, corre pro quarto do Xavier. Não consegui achar nenhuma das meninas pra ficar com ele, estou lá desde a tarde...
-Você o deixou sozinho por quanto tempo?
-Uns quinze minutos. -Começei a prestar mais atenção na conversa. -Corre pra lá Austin, vai! -O garoto ficou um pouco confuso, mas depois abriu a porta e saiu. Ivy a encostou, ainda dentro do dormitório. Manti minha atenção nas páginas, orando para que não me notasse. E já posso até sentir as minhas bochechas vermelhas.
-Já pode ir embora. -Falei, virando uma página.
-Você fica bem sexy de óculos. Parece aqueles atores pornô barato. -O olhei por alguns segundos, me sentindo muito ofendido. -Desculpa Baby, não queria dizer isso.
-Você me chamou de que? -Fechei o livro e deixei sobre a cama. Me levantei devagar, ficando de joelhos na cama.
-Baby. -Repetiu mais baixo, se aproximando da cama. Nos encaramos por alguns segundos. Posso sentir esse seu perfume daqui. Mordeu seus lábios devagar, se aproximando ainda mais de mim. -Maru, essa roupa não ficou muito boa em você, é bem melhor sem. -Segurou a barra de minha camisa e a puxou pra cima, na altura de meu peito. Suas mãos deslizaram por minha barriga devagar, me fazendo sorrir.
-Tem razão, não combinou comigo mesmo. -Fitei seus lábios vermelhos entre abertos por alguns segundos. Senti um calor muito grande invadir meu corpo, oque me fez segurar seu rosto com as mãos e beijar sua boca. Ivy colocou uma de suas mãos em minha nuca, puxando alguns cabelos dali. Gemi contra seus lábios, os puxando com os dentes depois.
-Maru... Eu sou louco por você, não consigo parar de pensar um segundo no seu corpo, na sua boca, nos seus gemidos, me deixa te tocar mais uma vez. -Sua voz fodidamente rouca aguçou todos meus sentidos.
-E-eu disse que você nunca mais ia tocar em mim, não disse? -Balançou sua cabeça em sinal positivo, sorrindo.
-Só que essa regra não se aplica a mim, porque sei que me quer. -Soltei um gemido manhoso quando suas mãos escorregaram por minha cintura e pararam em minha bunda, a apertando fortemente.
-Caralho... Você sabe como me deixar louco. -Comentei, fechando meus olhos e sentindo sua boca em meu pescoço, causando arrepios em todo meu corpo. Levei minhas mãos até minha calça, a abaixando até meu joelho. -N-nós vamos fazer amor? -Tentei tirar meu óculos, mas me impediu.
-Nós vamos foder Maru... Com força, porra, você é muito gostoso. E eu vou te comer com esse óculos no seu rosto, tá muito pornográfico. -Me olhou enquanto terminei de tirar minha calça. Pudemos ouvir o sino avisando que os alunos não poderiam mais sair de seus dormitórios. Paramos por um segundo, escutando o barulho do corredor se cessando. Fui empurrado na cama, caindo sentado. Ivy ficou de quatro, colocando sua boca em meu ouvido. -Eu vou fazer você chorar de prazer, vai implorar por mais, vai gozar gemendo em meu nome... -Começei a puxar sua camisa para cima lentamente, sentindo aquele frio na barriga subindo.
Uma de suas mãos apalpou cuidadosamente meu membro por cima da cueca, me fazendo soltar um grunhido. Segurei seus cabelos, o observando sorrir a cada movimento.
-Vamos combinar uma coisa. -Assenti, respirando fundo e tombando minha cabeça para o lado. -Agora em diante você me chama de Papai e eu te chamo de bebê.
-Clichê. -Gemi quando apertou meu pau com mais força ainda. Tirou minha cueca, depois começou a descer sua língua por meu peito, barriga e chegou até meu umbigo, deixando beijos molhados por minha pele. Me deitei completamente na cama, tapando meu rosto com as mãos sentindo sua língua descer cada vez mais. Por onde ela passava, é como se um caminho de fogo queimasse cada vez mais. -Papai Uuh... -Mordi o lábio com força quando abocanhou rapidamente meu membro. Sua língua começou a deslizar devagar, me fazendo tremer. Segurei seus cabelos, percebendo que me chupava olhando em meus olhos. Sua língua quente e seus gemidos abafados me faziam revirar os olhos de prazer. -Ivy, cuidado! -Puxei seus cabelos pra trás, sentindo seus dentes raspar em minha pele.
-Geme, bebê.
-C-caralho, que delícia Ivy... Mais... Aah, porra! -Encolhi um pouco minhas pernas sentindo suas mãos caminharem pelas partes internas de minhas coxas. Lambeu o pré gozo que escorria entre minha extensão e sorriu, olhando em meus olhos.
-Eu tenho um presentinho, se você quiser, claro. -Fechei meus olhos, sentindo sua boca se afastar de mim, mas pude sentir sua respiração sobre minha coxa.
-Oque é? -Perguntei, tentando recuperar um pouco o ar.
-Fica aqui. -Se levantou da cama e abriu a porta do quarto.
-Onde você vai? Já bateu a sirene, não pode sair assim, Ivy! -Ele não me obedeceu, apenas saiu do quarto, encostando a porta. Fiquei parado por alguns segundos, me sentindo muito envergonhado. Talvez Ivy não volte mais pra cá... Só vou esperar. Ouvi a porta se abrir momentos depois e tentei me cobrir rapidamente, mas era Ivy. Respirei aliviado.... Não tanto quando vi um vibrador em sua mão, junto com um pequeno vidro de lubrificante.
Andou até a cama e tirou o lençol de cima de mim, abrindo minhas pernas lentamente.
-P-papai... Não... -Pegou o frasco de lubrificante e derramou entre minhas pernas, esfregando o vibrador entre elas logo em seguida. -Aah, filho da puta... -Ouvi seu pequeno riso e não me contive. Em segundos, eu já havia gozado em minha barriga.
-Sensível de mais, hum? Papai está fazendo direitinho, tratando muito bem do bebê. -Senti um pouco de raiva enquanto continuou esfregando o objeto em minha entrada.
-Vai logo. Enfia esse negócio em mim caralho. -Reclamei, sentindo minha boca salivando.
-É muito gostoso, né? Não se exalste, tem coisa muito melhor por vir. -Colocou o objeto devagar em minha entrada, me fazendo jogar o quadril pra cima e gemer necessitado.
-Eu v-vou quebrar sua cara... I-Ivy... -Gemi nervoso algumas vezes.
-Fala oque você quer. -Agarrei com força o lençol quando pressionou o brinquedo mais fundo. -Maru... você me deixa louco. -Arrancou mais gemidos de mim indo com o vibrador e voltando, alternando as velocidades.
-Jesus amado! -Levei uma de minhas mãos até meu pau, tentando me masturbar com um pouco de dificuldade, mas Ivy retirou minha mão dali.
-Eu não quero te prender de novo, prometa que irá se comportar. -Assenti, respirando fundo. Eu estava sentindo muita dor, mas é uma delícia. Eu sei que Ivy gosta de violência no sexo, por isso deixo fazer oque quiser comigo. Tirou o vibrador de mim e colocou em um canto da cama, se ajoelhou na cama e começou a tirar sua roupa devagar. Primeiro a camisa, a calça e a cueca melada. Começou a se masturbar em minha frente, gemendo em meu nome muitas vezes. Isso só serviu pra tirar meu resto de sanidade. Me levantei rapidamente, o fazendo deitar na cama. Me ajeitei entre suas pernas e começei a masturbá-lo devagar... Lentamente.
-P-papai... -Tentei fazer uma voz inocente e o olhei fazendo um biquinho. -Isso é errado? -Por alguns segundos fechou seus olhos enquanto continuei deslizando minha mão para cima e para baixo. -Papai, eu posso te chupar? Posso engolir seu gozo?
-Maru... -Não conseguiu terminar de falar, pois todo o quarto foi tomado por seus gemidos quando coloquei apenas sua glande na minha boca devagar. Começei a sugá-la e lamber lentamente. -Ah... Que boquete maravilhoso! -Sorri um pouco, colocando tudo oque conseguia na boca, o fazendo puxar meus cabelos com força. Seu corpo todo tremia e se arrepiava com facilidade, me indicando estar no caminho certo.
-Conta até dez, Ivy. -Mandei. Balançou sua cabeça em sinal negativo. -Conta! -Apertei suas coxas nuas com força, o fazendo se contorcer um pouco.
-Um... -Continuei o chupando e começei a apertar devagar seus testículos, o estimulando. -Caralho porra! -Remexeu seu quadril, fazendo minha garganta arder por ter se empurrado com força para dentro. Senti seu pré gozo quente escorrendo dentro de minha boca e a abri, esperando que gozasse. -Você n-não vai fazer isso... -Começei a masturbá-lo, que gemeu roucamente quando gozou em minha boca. Acabei gorfando um pouco, mas tentei ingerir tudo. Cuspi oque não consegui engolir no lençol. Suas mãos tremiam, seu rosto vermelho, todo suado e mal começamos. Sentei bem devagar em seu colo, deitando meu corpo contra o seu depois. Juntei nossos lábios suspirando fundo. Suas mãos rapidamente se direcionaram a minha cintura, a apertando com força para que eu rebolasse.
-Você não terminou de contar! -Começei a rebolar dolorosamente, ouvindo seus gemidos cada vez mais intensos. É quase que impossível que ninguém tenha ouvido ainda.
-Quatro... Cinco... Seis, sete, oito... N-nooove... -Gemeu frustrado enquanto mordia seu pescoço deixando marcas.
-Por que está gemendo como uma puta? -Perguntei e me arrependi em seguida. Ivy tomou força, se virando na cama e ficando por cima de mim. Aproveitou o resto de lubrificante que havia sobrado e passou em seu pau, segurando minhas coxas em seguida.
-Dez. -Me penetrou com vontade, colocando sua mão em minha boca para que eu não gritasse. Fechei meus olhos, sentindo até algumas lágrimas já escorrerem. Segurei sua mão com um pouco de força que me restava. A cada surra, podíamos ouvir a cama fazendo um barulho ao bater contra a parede. Daqui a pouco ela irá desabar com nós dois em cima.
-Mais Papai, maaais... -Me arrisquei de pedir, sentindo Ivy aumentar mais a velocidade. Começou a me masturbar, gemendo arrastado e roucamente meu nome.
-Maru... Vou te deixar sem andar por uma semana. -Senti todo meu corpo arder de tesão e soltei um sorriso. A dor aos poucos foi se transformando em um prazer louco, nossos gemidos demonstravam o quão cada um estava excitado, e pude sentir que Ivy estava tão perto de seu ápice que não tinha mais forças nem pra se movimentar. -Goza pra mim... -Sussurrou, fazendo todo meu corpo tremer e me contraí, gozando intensamente entre nossas barrigas. Me senti quente por dentro e sei que Ivy teve seu orgasmo junto comigo. Permanecemos alguns segundos parados. Eu queria muito continuar, mas parece que ele não tem mais força. Deitou ao meu lado na cama e nos cobri com o lençol. Ficamos alguns minutos calados apenas observando o teto.
-Por que não pode deixar o Xavier sozinho? -Tentei puxar assunto, quebrando o clima.
-Ele não estava...
-Mas... Ivy, você mandou o Austin lá... Eu não acredito, seu cafajeste! Ivy... -Suspirei. -Eu te odeio.
-Eu sei, sinta-se amado, Marcello.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.