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História Cursed - Como você pode?


Escrita por: Gigisf

Notas do Autor


Olá gente,
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Boa leitura!!

Capítulo 16 - Como você pode?


Fanfic / Fanfiction Cursed - Como você pode?

*Pov Stan

 

                Saio em disparada para  a praça, prometendo a minha irmã que explicava tudo assim que voltasse. Quando chego na praça, Lissa já está lá me esperando e corro em sua direção.

- Stan – grita – me explica isso direito, anda. Como assim você sabe quem é? – pergunta mais nervosa que eu.

                No momento que eu ia responder, uma garota aparece do lado da Lissa e começa a falar.

- Lissa, o que está acontecendo?

- Lorrana? – Lissa parecia confusa – você não deveria estar junto com o pessoal?

- Sim – balança a cabeça positivamente – mas parece que eu dormi demais, isso nunca aconteceu comigo antes.

- Olha – digo – não temos tempo para baboseiras, precisamos começar.

                Viro para Lorrana e explico resumidamente o que aconteceu. Ela olha para mim com cara de não estar acreditando, mas não fala nada, apenas concorda em ajudar.

- Trouxe minhas armas – diz.

- Ótimo – digo – Lissa, comece a sua mágica.

                Lissa pega a pulseira que tinha ganhado da Bárbara e fecha seus olhos. Ela tinha me dito que havia praticado com pequenos objetos que tinha em casa, então estava melhor nisso que antes.

                Quando ela abre seus olhos, tem um pouco de sangue em seu nariz, mas ela apenas o limpa e diz:

- Sei onde eles estão.

                Apenas olho para ela esperando – a completar a frase.

- Eles estão no antigo galpão abandonado.

 

*Pov Sky

 

                Acordo e minha cabeça dói. Olho ao meu redor e vejo Bárbara e Daniel amarrados a uma pilastre, ambos acordados e calados. Todos que estavam na clareia estão aqui, menos o...

- A Bela Adormecida finalmente acordou – Tom dá o seu sorriso cínico para mim.

- Você?! – pergunto atordoado – Como você pôde fazer isso? Eu confiei em você.

- Ah, por favor – ele se desencosta da pilastra e anda em linha reta até a mim – me chame de Gustav.

                Tom olha para Bárbara e sorri.

- Afinal, maninha – ainda olhando para a garota – por que não diz seu verdadeiro nome?

                Ela reluta em abrir a boca, mas depois de um minuto, ela faz uma cara de dor e fala:

- Giovanna – abaixa a cabeça – Giovanna Sienna Foox – levanta a cabeça, parecendo orgulhosa.

                Gustav parecia estar se divertindo com aquilo. Ela mentiu para mim, de novo. Não sei se consigo perdoa-la.

- Sabia que te conhecia – ela diz com revolta – Você morreu. Como pode estar aqui?

- Rá. Pelo amor, maninha – se aproxima dela – eu forjei minha morte. Fui encontrado pelos pais da Lorrana que me acolheram e me trataram como um filho. Mostraram- me todas as técnicas de caçada e me tornaram um caçador – ele sorri orgulhoso.

- POR QUE? – Giovanna está gritando agora – POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? VOCÊ ERA  MEU IRMÃO. EU AMAVA VOCÊ, CHOREI A SUA MORTE.

                Gustav não parecia se sensibilizar com as duras palavras de sua irmã. Eu estava tonto com tudo o que estava acontecendo. Daniel, porém, estava quieto demais para o meu gosto e eu acho que ele está bolando um plano.

- Por que? – ele diz com cara de nojo – você ainda pergunta?

                Ele anda e fica cada vez mais perto dela.

- VOCÊ TINHA TUDO – começa a gritar, pegando todos de surpresa, menos Giovanna – EU NÃO TINHA NADA. É INJUSTO VOCÊ E A GIULLIA TEREM PODERES E EU NÃO.

- Como assim? – pergunto confuso.

                Gustav se vira para mim com um sorriso no rosto.

- Vou te contar uma pequena história, que a Giovanna conhece muito bem. – seu sorriso se desmancha e ele começa – Meu pai é um lobisomem e minha mãe, uma bruxa. Eles se apaixonaram em um ano que casamento entre espécies diferentes não era tolerado, então decidiram fugir.

                “Foram 5 anos antes de serem encontrados e quando foram, uma bruxa os amaldiçoou.”

- O primeiro filho, não herdará nada – Giovanna interrompeu a história, recitando o que eu acho ser a maldição – o último herdará um, mas o do meio, herdará os dois e terá um terceiro. Irei conceder o vampirismo.

- Muito obrigado, maninha – diz com desdém – bom, continuando. Eles passaram anos sem ter filhos, acharam que a maldição teria se esgotado. Mas o que não sabem, é que uma maldição é para sempre.

                “Tiveram-me e nasci sem poderes. Giullia, com a bruxaria e a Giovanna, com aqueles que lhe foram permitidos pela maldição. Era injusto, eu ser um humano normal, enquanto minhas irmãs eram especiais. Então forjei minha morte, tinha 12 anos.

                Como disse antes, fui acolhido pela família de caçadores. Tudo começou quando vi minha irmã, feliz com seu namorado e seus amigos. Ela alterou seu nome, eu achava que era por vergonha, mas descobri por umas bruxas que ela estava sendo caçada para terem os seus poderes presos. Então vi uma ótima oportunidade e planejei tudo. Ela se sentiria como eu me sentia sem poderes.

                Passou um ano e descobri que ela tinha dado um jeito de desbloquear os poderes momentaneamente, com uma frase, que não pode ser dito por ela – ele a olha e dá um sorriso – fiquei irado, ela burlou e achou um jeito de usar seus poderes. Então decidi atacar de novo. Ela sabia que eu voltaria, que não estava acabado. Como?” – ele se vira para Giovanna.

- Eu sentia que algo pior estava vindo, então fui embora. Eles não podiam se machucar por minha causa de novo.

                Gustav apenas dá de ombros.

- Se você não tem poderes, como matou aquelas pessoas? – pergunto, com minha visão ficando preta nos cantos.

- Quem disse que fui eu que matei?! – pergunta cínico e caminhando até a porta – mas por que vocês não se juntam com a gente?!

                Ele abre a porta e Stan, Lissa e Paula caem detrás dela.

- Olá – Lissa diz sem graça.

- Não acredito que foi você?! – Lorrana diz atordoada.

- Sem choradeira – Gustav fala rangendo os dentes, sua expressão muda rapidamente para um sorriso – querem saber o responsável pelas mortes? Pode entrar.

                Uma porta nos fundos do galpão que eu não tinha reparado se abre e entra um homem de meia idade que eu conheço muito bem.

- Não pode ser – diz Stan horrorizado e começando a chorar – COMO VOCÊ PODE? MATAR SEU PRÓPRIO FILHO?



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