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História Curvas do amor - Admiração


Escrita por: Gessikk

Notas do Autor


Hey! Estou de volta!
Fiquei muito feliz com cada comentário, não esperava que fossem gostar tanto da história e foi uma feliz surpresa receber o carinho de vocês.
Então..aqui está mais um capítulo, espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Admiração


Lydia Martin

Alguém tirou a fotografia por trás de mim, mas por causa do reflexo do espelho, a foto mostrava meu corpo de todos os ângulos. A calcinha e o sutiã eram pretos com detalhes rosas e o fato da cor ser escura parecia destacar o meu excesso de pele pálida.

— Não. Não. Não. — Sussurrei, arrancando a foto e amassando em minhas mãos. — Isso não pode estar acontecendo!

Fechei os olhos, joguei a foto no chão.

— Olha a cara dela!

— Não sabia que baleias se olhavam no espelho!

Dois gritos distintos atingiram meus ouvidos. Não conseguia respirar, meu coração estava tão acelerado que pulsava em meus ouvidos. Fechei as mãos em punho, abri os olhos em meio ao choro e marchei pelo corredor, mantendo a cabeça baixa para não ver as reações das pessoas.

— Seu desgraçado! Foi você que fez isso com ela? — O berro de Stiles foi tão alto que eu ergui a cabeça. — Você vai pagar por isso, Derek! Como expõe a intimidade dela desse jeito?

Stiles encurralava Derek contra a parede, um de seus braços estava ao redor do pescoço dele, apertando. Jamais tinha visto ele tão furioso.

— Vai defender a balofa, Stiles? — Tremi com a ofensa de Derek e voltei a abaixar a cabeça, desejando sair logo do corredor.

— Não chama ela assim!

Escutei quando Stiles desferiu um soco no Hale, porém, não tive coragem de parar para olhar. Continuei andando, continuei chorando. Ele devia estar com pena de mim. Não achava que alguém fosse superar a maldade que ele fazia comigo!

— Lydia? Lydia! — Era Stiles que me chamava.

Neguei com a cabeça, agarrando meu próprio corpo enquanto as lágrimas despencavam na minha blusa. O tênis de Stiles chiou atrás de mim, anunciando que se aproximava.

Ele agarrou meu braço, obrigando que eu parasse de andar.

— Me solta, por favor! — Implorei, respirando com dificuldade.

— Lydia, eu sinto muito....

Antes que eu conseguisse falar novamente, Stiles me puxou até uma sala vazia e trancou a porta assim que entramos. Esperava que ele fosse ter qualquer atitude, menos me abraçar.

Eu ainda envolvia meu próprio corpo, sem retribuir o abraço, mas Stiles não pareceu se importar. Apertou meu quadril com uma mão e a outra apoiou em meu cabelo. A dor e a vergonha dentro de mim eram tão grandes que encostei a cabeça em seu peito e me permitir chorar mais alto, soluçando.

— Eu vou matar aquele miserável! — Suas palavras soavam abafadas por causa do meu choro. — Você sabe quem tirou a foto, Lydia?

— Como vou saber? — O empurrei com desgosto, desfazendo o abraço e me apoiando na parede. Levei as mãos para a cabeça.

— Durante o sexo você já deixou alguém tirar uma foto sua?

— O quê? — Minha cabeça latejava em uma dor insuportável e as palavras de Stiles pareciam desconexas.

— Não tem nada de errado se você tiver deixado, Lydia. É normal querer ser fotografada, isso não é sua culpa, é do desgraçado que traiu sua confiança!

— É claro que não, Stiles! — Me sobressaltei, sentindo a raiva atingir meu corpo. Ele ia continuar implicando comigo? Agindo como se alguém fosse capaz de querer fazer sexo comigo? — Você quer parar com isso? É óbvio que sabe que eu sou virgem!

— Virgem? — Ele repetiu a palavra lentamente, os olhos arregalados.

— Você viu a foto! Acha que alguém iria querer dormir comigo e ainda tiraria uma foto minha para registrar?

A raiva, a humilhação, me fez gritar. Queria ter forças para expulsá-lo de lá, porém estava cansada de saber que Stiles sempre fazia o que queria e não iria embora enquanto quisesse permanecer ali para piorar minha situação.

— Como eu não acharia isso? Você é tão...

— Gorda! Sim, eu sou gorda! É isso que você veio dizer para mim? Não sei se você percebeu, mas tem fotos minhas espalhadas por toda a escola! Agora todo mundo já sabe o quanto meu corpo é horrível! Não preciso que ninguém mais fale isso!

— Eu....

— Não vou deixar você me ofender! — Andei furiosa até ele e coloquei o indicador em seu peito. — Eu sei como sou, mas não é por causa da minha aparência que você vai me humilhar!

Bati as mãos em punho em seu peito forte. Sentia o rosto quente com a vergonha da humilhação, os sentimentos se uniam e se transformavam em raiva. Só conseguia pensar em cada pessoa da escola vendo meu corpo e rindo de mim.

— Você não tem esse direito! Você não... — Stiles segurou meus pulsos, impedindo que eu continuasse a bater nele. — O que você pensa que está fazendo?

Ele me empurrou contra a parede. Cada centímetro do seu corpo se espremeu contra o meu. Arfei, assustada com aquela aproximação excessiva e fiquei sem fôlego ao observar seu rosto tão de perto. Nunca tinha o visto com tanta proximidade, ele ficava ainda mais lindo.

— Claramente você não tem a mínima ideia de como é, Lydia. — Ele sussurrou com as mãos ainda prendendo as minhas na altura dos ombros.

— Eu sei muito bem o quanto sou...

— Linda, Lydia. Você é linda.

Nunca nenhum garoto me chamou de linda. Fechei os olhos e senti as lágrimas que continuavam caindo, porém, mais contidas dessa vez.

— Por que você faz isso comigo? Por que fica dizendo essas coisas?

Stiles soltou meus braços, deixei que eles caíssem ao lado do corpo e não tentei me afastar dele. Permiti que seu corpo magro e definido se esmagasse contra mim.

Só abri os olhos quando senti os dedos longos e frios nas maçãs do meu rosto, acariciando.

— Porque é verdade. Eu pensei que soubesse o quanto é linda.

— Pare de falar isso!

Sem suportar aquelas mentiras, levei as mãos ao peito dele e pressionei de leve. Stiles podia ser insistente e as vezes, usava a força ao seu favor, no entanto, ele jamais me mantinha presa se percebia que eu de fato, queria que ele me soltasse.

Com um longo suspiro, Stiles se afastou um passo de mim e largou meu rosto. Continuávamos próximos demais, entretanto, se eu quisesse sair da sala, já tinha essa liberdade. Não movi um único músculo.

— Eu me odeio, eu odeio meu corpo. — Estava tão desolada que sussurrei as palavras em forma de desabafo, mesmo temendo que ele continuasse a mentir.

— Lydia, por que você odeia seu corpo?

Sua voz era tão doce que me deu vontade de afundar em seus braços novamente. Eu não tinha nenhum amigo que pudesse me acolher e sabia que meus pais não iriam conseguir entender a dor que eu sentia, por isso, tinha o desespero de agir como se Stiles realmente se importasse comigo.

— Você viu as fotos, sabe muito bem porque eu odeio.

Stiles colocou a mão dentro do bolso da calça e eu observei, horrorizada, ele tirar uma das fotos de lá, desdobrando com cuidado e erguendo para que eu olhasse.

— O que você...

— Desculpa, Lydia. Eu sei que é errado, mas eu peguei uma foto para mim.

O sussurro de explicação fez meu peito arder. Ele queria me humilhar como todo mundo! Tinha até uma foto para ficar rindo de mim!

— Não basta rir de mim aqui na escola? O que você ia fazer com essa foto?

— O quê? Não, Lydia! Não é nada disso que você está pensando!

Dei um passo para frente, desejando sair da sala, porém, ele jogou a foto no chão e mais uma vez, me espremeu contra a parede com uma força brusca. Tentei me defender e ele agarrou meus braços e os manteve refém de seu aperto com uma única mão.

Grunhi de frustração, balançando os braços em uma tentativa inútil de me libertar.

— Por favor, não faz esse barulho sexy, Lydia. Eu já estou fazendo um esforço muito grande para não ter uma ereção olhando para essa foto.

— O quê? — Deixei a pergunta escapar, o olhando sem entender, minhas bochechas coradas.

— Você vai ficar com vergonha, Lydia, mas eu posso falar o que achei da foto?

A curiosidade foi mais alta, se remexendo dentro de mim. Concordei lentamente com a cabeça, parando de fazer força para me soltar. Fiquei rendida, sem me importar de estar sendo aprisionada por ele.

— Você está muito gostosa. — A vergonha que ele disse que eu sentiria, se manifestou queimando meu rosto. — Já imaginei diversas vezes como você é por debaixo da roupa, mas não pensava que seria tão excitante de olhar. Amo essas pernas grossas, essa bunda grande...

Arfei e encarei o chão, envergonhada, sem jeito. Não tinha coragem de encarar seus olhos e não conseguia entender se ele ainda mentia.

— Desculpa falar desse jeito, mas se você ficar tímida assim e deixar que eu a prenda contra a parede, vai ficar ainda mais difícil resistir à vontade de beijá-la agora. — Arregalei os olhos e tive vontade de me esconder no chão. Abaixei a cabeça. — Meu Deus! Você não tem noção do quanto é sexy? Não faz isso comigo, Lydia. Eu estou tentando ajudar, mas você torna tudo tão difícil!  Eu amo garotas tímidas e submissas, que deixam eu prender e controlar como estou fazendo agora com você. No final sempre faço elas ficarem soltinhas.

— Por favor, não continua mentindo para mim. Eu tenho medo de acreditar.

Não queria soar tão frágil, exibir tanto minha fraqueza, no entanto, foi involuntário. As palavras fugiram de mim enquanto as lágrimas que tinham parado de cair, voltavam a rolar por meu rosto.

— Por que eu mentiria para você, Lydia? — Não respondi, continuei olhando para o chão. — Tudo bem, vou confessar a única mentira que eu disse hoje.

Respirei fundo e esperei que ele me ofendesse, porém, não estava preparada para suportar o que saiu da sua boca.

— Eu não estou só com vontade de te beijar. Se você deixasse, agora mesmo ia tirar esse lindo vestido novo e realizaria o sonho que eu tive com você ontem. — Ele tinha percebido que meu vestido era novo? Stiles prestava tanta atenção em mim? — Sim, Lydia. Ontem tive mais um sonho erótico com você e acordei duro, porque você é a garota mais gostosa desse colégio.

Lembra de respirar, Lydia! Puxa o ar pelo nariz, solta pela boca.

Desisti da respiração quando Stiles afundou o rosto na minha nuca, aproveitando que eu continuava com a cabeça abaixada. Antes que pudesse reagir, ele beijou meu pescoço.

Arrepios, arrepios. Incontáveis arrepios dominaram minha pele. Meus pelos ficaram eriçados, minha pele sensível e tudo que eu conseguia pensar era; “Meu Deus! Beijo no pescoço é muito bom! ”.

— Isso é bom, não é? — Como se lesse meus pensamentos, ele sussurrou contra minha pele, lançando lufadas de ar no meu pescoço.

Ele depositou mais um singelo beijo e então, libertou minhas mãos e levantou meu rosto com um dedo no meu maxilar. Era atordoante ver a beleza que emanava de seu rosto. Ele era perfeito!

— O que você mais odeia no seu corpo, Lydia? Por que é tão insegura?

— Meu peso. — Murmurei incerta, sem acreditar no jeito gentil que ele sussurrava. — Odeio minha barriga. — Acrescentei tardiamente, sentindo um novo rubor dominar meu rosto. — Odeio tudo.

As mãos de Stiles foram até minhas ancas. Ele apertou gentilmente a gordura acumulada ali, beliscando minha pele coberta. Estremeci e abri a boca, expulsando um suspiro sôfrego.

Deixei o corpo mole, rendido, usando a parede para me apoiar. Stiles segurou a barra do meu vestido e isso me assustou, fazendo com que eu arregalasse os olhos em sua direção.

— Posso levantar um pouco? Prometo que não vou fazer nada que você não queira, Lydia.

Receosa, entretanto curiosa demais para negar, concordei com o rosto. Ele sorriu e se ajoelhou a minha frente, só então, enquanto eu arfava de expectativa, começou a subir meu vestido.

Fechei os olhos com força para não ver a reação dele e estremeci ao sentir o vestido descobrir meu quadril, deixando minha calcinha a mostra.

Envergonhada, finalmente percebi que estava deixando Stiles Stilinski ver meu corpo. Quando pensei em impedi-lo, recebi um aperto demasiado forte na barriga já exposta.

Arfei, abri os olhos e o vi levantar um pouco mais do meu vestido, parando antes de exibir meu sutiã. Fiquei paralisada, analisando a tranquilidade em seu rosto ao enrolar o tecido florido, prendendo no alto para que não voltasse a descer.

— O que você vai fazer?

Ele ignorou a pergunta trêmula, apoiando as mãos em minha cintura onde me apertou novamente, ainda mais forte. Estremeci mais uma vez e dei um pulo no lugar. Ele soltou uma risadinha como se estivesse se divertindo comigo.

— É isso que você odeia? — Sua voz estava rouca quando de repente, me beijou logo abaixo do umbigo. — Como pode odiar essa barriguinha linda?

Meu Deus! Meu Deus! O que ele está fazendo? O que ele está falando?

A vergonha explodia dentro de mim, meu rosto estava muito, muito quente, anunciando o quanto devia estar vermelha. Minhas mãos fechadas tremiam de nervosismo, no entanto, não chorava mais e de alguma maneira inexplicável, estava gostando da sensação daqueles dedos longos contra minha pele.

Stiles apertou minha barriga de todas as formas possíveis, beliscando vez ou outra, acariciando, tateando cada uma das gorduras extras que me incomodavam. Quando já sentia a pele dormente e mordia o lábio inferior com muita força, senti seus dentes acima do meu umbigo roçando e finalmente, mordiscando.

O arrepio e a inesperada sensação gostosa que surgiu no meu estômago provocaram um gemido tímido que me deixou desconcertada. Stiles riu e voltou a me morder, dessa vez com mais força.

— Você gosta de mordida, ruivinha? — Após falar, lambeu minha pele e apesar desse ato me parecer estranho, foi visualmente sexy e causou mais arrepios. — Está percebendo o quanto eu acho você gostosa? Ainda mais com essa calcinha vermelha!

Stiles estava tão concentrado na minha barriga, que eu tinha esquecido que minha calcinha estava a mostra. Por odiar meu corpo, eu tinha somente uma calcinha vermelha, porque a cor me agradava muito, no entanto, tinha vergonha de usar um tom tão provocante. Justo no dia em que resolvo usá-la, Stiles viu aquela peça.

Não consegui me perder na vergonha, pois Stiles me mordeu diversas vezes seguidas, sugando minha pele. Suas mãos não tentaram tocar em alguma parte mais íntima do meu corpo e seus olhos permaneceram firmes na altura do umbigo. Por isso, apesar da situação de exposição, me sentia imensamente segura e respeitada, como jamais imaginei que me sentiria com o Stilinski.

Eu me remexia, afundava as unhas curtas nas palmas das mãos, suspirava alto, e as vezes, soltava gemidos muito baixos de dor e expectativa, que por mais que tentasse disfarçar, provocavam enormes sorrisos em Stiles. A dorzinha que as mãos grandes e os dentes me proporcionavam era boa e causava em mim uma estranha contração no ventre.

De repente, Stiles levantou em um pulo e soltou meu vestido, deixando que o tecido frio voltasse a me cobrir. Fiquei desnorteada, sem saber o que fazer e ele voltou a se espremer contra mim, agarrando meu quadril.

— Percebeu o quanto eu a acho linda, Lydia? — Fiquei distraída, tentando contar as pintinhas que cobriam seu rosto. — Desde o primeiro dia que a vi, tenho vontade de apertar suas curvas, de encher sua pele de beijos.

Uma de suas mãos massageou meu quadril e a outra, foi para meu rosto. O polegar comprido fazia pequenos desenhos nas bochechas salientes que eu tanto odiava.

— E-eu não... — Faltou palavras.

Aquilo tudo era surreal demais para ser verdade, não conseguia acreditar ou raciocinar. Aquele era mesmo o garoto implicante que sempre falava incidências e me seguia pela escola?

Quando desviei meu olhar para baixo por poucos instantes, percebi um volume extra na calça de Stiles. Corei ainda mais e voltei a encarar seu rosto, desejando que ele não tivesse notado que eu percebi a ereção.

Ele estava daquela forma por minha causa? Não fazia sentindo, não com o corpo que eu tenho.

— Você ainda não acredita em mim!

Stiles se afastou tão repentinamente que tive vontade de puxá-lo de volta, porém, ele agarrou minha mão e fez com que eu saísse da sala junto com ele. Fiquei muda ao encarar o corredor ainda cheio de fotos minhas.

O Stilinski me deixou tão desnorteada, que por alguns momentos, tinha esquecido o motivo do desespero e da vergonha que sentia. Ele me arrastou pelo corredor e andou até onde estava a maior concentração de pessoas. Todos olhavam para nós, a maioria ria. Estavam rindo de mim.

— Eu q-quero sair daqui. — Gaguejei fraca, sentindo as lágrimas voltarem aos meus olhos com aquela exposição horrenda.

— Ainda não.

— O que você vai fazer? — Sussurrei assustada quando ele parou bem no meio corredor.

— Ei, imbecis! Olhem para mim! — Stiles gritou. Por que ele gritou? Não quero que ninguém olhe! — Vocês estão rindo dessa linda garota que se chama Lydia.

Vergonha. Vergonha. Vergonha. Essa única palavra resumia meus sentimentos e reações. Tentei me encolher e fugir, mas Stiles me envolveu com um braço e me puxou com força contra si. Encarei o chão, entrelacei as mãos na frente do corpo.

— Um idiota tirou essa foto íntima e colocou na escola para a humilhar, para que pessoas como vocês ficassem rindo e falando mal do seu corpo! — Não conseguia acreditar, no entanto, ele estava me defendendo. — Vocês querem saber de uma coisa? Ela pode até não acreditar, mas para mim, Lydia é a garota mais linda e sexy dessa escola.

Imaginei a reação das pessoas ao ouvir o popular pegador dizendo aquilo. Podia imaginar o choque em seu rosto, entretanto, não conseguia enxergar nada e nem ver nada que não fosse Stiles. Todos meus sentidos estavam voltados exclusivamente a ele.

— Você está começando a acreditar em mim? — Essa frase foi sussurrada no meu ouvido para que só eu ouvisse. — Ela não tem o que se envergonhar dessa foto, porque tudo o que mostra é um corpo perfeito! — Com essa nova frase, ele voltou a falar com os alunos que se reuniam em uma roda.

Não sabia o que pensar quando ele se ajoelhou a minha frente. Em um ato desesperado, mexi no cabelo e cocei a nuca. Se eu tivesse coragem, perguntaria aos gritos que droga ele estava fazendo.

— Lydia Martin, você aceita ir ao baile comigo para eu ter a honra de ter como par a garota mais gostosa da festa?

Eu conheço Stiles há sete anos e aquela foi a sétima vez que ele me convidou para o baile, porém, foi a primeira que eu aceitei.

Não sabia se me irritava pela forma indecente que ele se referia a mim ou se chorava por ser elogiada daquela forma em público. Na dúvida, prendi as lágrimas e concordei com a cabeça, ignorando as pessoas a volta e olhando só para ele.

Stiles levantou e me beijou. Sim! Ele me beijou!

Foi um selinho roubado e molhado, com as duas mãos em meu rosto.

— Desculpa, eu não aguentava mais, precisava te beijar. — Ele soltou uma risada descontraída. — Você corou? Eu amo quando fica vermelha!

E então, recebi mais três selinhos seguidos em frente a todas as pessoas.

— No dia do baile, usa uma calcinha menor do que a da foto e do que a de hoje, tudo bem? Quando tirar seu vestido quero ver mais do seu corpo.

— Por que você acha que vai tirar meu vestido? — Não, eu não fazia ideia de onde arrumei forças para falar.

— Porque hoje eu tive a certeza que você se excita comigo e só não me deu oportunidade antes por achar que eu mentia falando o quanto a desejo.

Só pude suspirar, nenhuma palavra coerente saiu de mim.

— Vou mostrar como acho você linda quando estiver nua nos meus braços. — Ele respirou um par de vocês antes de soltar uma última palavra. — Virgem.

Nunca pensei que ser chamada de virgem pudesse ser tão sexy. Nunca pensei que no dia em que meu corpo foi exposto para toda escola, eu iria me sentir tão…desejada.

Quando recebi mais um selinho, percebi que depois de tanto tempo, eu estava rendida aos talentos de sedução de Stiles Stilinski.


Notas Finais


Então... o que acharam?
Foi delicioso escrever as cenas Stydia hahaha.. Já estão apaixonados por esse Stiles? Espero que sim! Próximo capítulo vai ser narrado por ele, para vocês poderem entender mais o que se passa na cabeça dele em relação a Lydia.
Não deixem de falar o que querem que aconteça na fanfic, amo opiniões, ideias!
E sim.. próximo capítulo já começa no baile!
Até lá, beijinhos.


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