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História D. de Demônio - Capítulo XXIX - Halloween.


Escrita por: KimonohiTsuki

Notas do Autor


Capítulo referente ao dia 29.

Capítulo 29 - Capítulo XXIX - Halloween.


Fanfic / Fanfiction D. de Demônio - Capítulo XXIX - Halloween.

Capítulo XXIX - Halloween.

-...Um demônio que cria laços inquebráveis de amizade, resolve maus entendidos e cura sentimentos feridos...Ainda tenho dificuldade em acreditar, ele parece muito mais com um anjo do que meu irmão DoFlamingo...Na verdade, acho que qualquer um parece mais um anjo do que ele...

O mestiço e a bruxa caminhavam pelo bosque em direção à casa do duque, enquanto conversavam.

- ...Acredito que é como minha mãe diz, mesmo a Goétia adverte, a índole de um demônio e de um anjo pode ser boa ou ruim, mas o que determinará realmente isso, é a intenção daquele que o invocar. Se você tiver más intenções, nada bom sairá. Além disso, dizem que nunca se deve irritar um demônio real, mesmo que eles possuam personalidade tranquila e não costumem interferir com os humanos, odeiam receber ordens ou sentirem-se usados. - Nojiko pontuou - Nós, bruxos, diferente dos mortais sem poder e dos anjos, tememos muito mais os humanos do que os demônio...Você é o primeiro anjo que eu conheço, e mesmo que seja alguém muito bom, como você mesmo disse, seu irmão já não possuí a mesma índole. Por coisas assim, eu acredito que a maldade é independente de raças.

-...Imagino que sim...

- E falando em humanos...

A bruxa se pôs na defensiva, Rocinante piscou confuso, até avistar um grupo de humanos discutindo com três seres.

Um de armadura branca, outro de vermelha e o terceiro parecia uma serpente de armadura preta.

- Nosso líder passou por essa barreira! Deixe-nos entrar também!

- Ele é um nobre que governa toda a capital!

- Deixe-nos passar!

- Vamos nos aproximar com cuidado...- Advertiu Nojiko, mas Rocinante já havia se adiantando e estava falando com os humanos.

- O que acontece aqui senhores?

A bruxa bateu a mão contra a testa em frustração.

- Quem é você?! Sabe o risco que corre entrando nessa floresta?!

-...Ei, esse homem me parece familiar...

- Eu sou Rocinante, Corazón da guarda real.

- Capitão!

- Capitão! O que faz num lugar como este?!

- O senhor Tishbiga estava à sua procura!

- Eu tive um assunto pessoal que resolver - O militar fez sinal para que Nojiko se aproximasse, ela o fez hesitante - Mas por que o nobre da capital estava a minha procura?

- O senhor Tishbiga organizou um ataque contra uma reunião de demônios! Mas essa barreira apareceu do nada assim que ele passou, junto à esses três!

- Quem é essa mulher?!

- Ela é uma de minhas assistentes, especialista em demônios - Mentiu - Eu vim até aqui por saber dessa reunião também.

- Isso é ótimo! Sr. Corazón vai nos ajudar!

- Isso significa que o nobre não vai nos matar quando voltar!

- Obrigado Senhor Corazón!

-...Claro, agora, por favor, voltem para a capital e mandem uma mensagem para o rei. Diga que eu lidarei com a situação a partir de agora!

- Sim senhor!! - Os homens bateram continência e voltaram à seus cavalos, partindo de onde vieram.

-...Capitão? Corazón da capital? - Nojiko questionou impressionada.

- Bem, um homem precisa de um trabalho se quiser viver...Depois de hoje, eu não poderei mais voltar, então não importa mais.

A bruxa sorriu, era incrível o que este homem estava disposto a sacrificar por seu filho adotivo, muito similar a sua própria mãe.

Os dois se voltaram aos três cavaleiros.

- Mais seres que querem ver o duque? - O cavaleiro de braco questionou.

- Mais idiotas que querem ver o duque? - O cavaleiro de vermelho replicou.

- Sssssnaaaaaack? - E a serpente.

Nojiko deu um passo à frente.

- Sr. Norland, Sr. Calgara, Nola -Ela cumprimentou com um sorriso.

O cavaleiro de branco tirou seu capacete,revelando cabelos loiros escuros com formato de uma noz.

- Senhorita Nojiko!Há muito tempo que não a via! Como está?

O de vermelho também tirou seu elmo, revelando uma louca cabeleira rubra.

- Não é um bom dia para ver o Duque Nojiko, hoje é noite de Halloween, volte amanhã!

- Sempre rude,  Calgara - Replicou Norland.

- Estou apenas falando a verdade!

- sssssnaaaaaaaaaaaaack!

- Eu sei que hoje é um dia bem atarefado para ele, mas eu trouxe um amigo, que precisa urgentemente falar com ele.

Os olhares dos três cavaleiros se voltaram para Rocinante.

 - Um companheiro anjo!

- Um anjo sem asas.

- Ssssnaaaack!

-...Companheiro...? - Questionou Rocinante confuso, e então sobressaltou-se ao ver um par de asas brotando das costas de cada um - Vocês dois...! Mas e a serpente?

- Ssssnack! - Bateu a cauda irritada.

- Nola é meio sensível quanto a ser chamada de serpente, ela prefere o termo "Cavaleira"

-....Hã...Certo...Desculpe Cavaleira Nola...

-Ssssnaaack!

- O que fazem dois anjos guardando a fortaleza de um demônio? - Não pôde deixar de perguntar.

- Não é um demônio qualquer, é um Barbatos.

- É da ordem das virtudes, um demônio sem atributos negativos.

- Ssssnaack!

- Exatamente isso que Nola disse. Como Calgara é muito nervoso, é realmente difícil arranjar trabalho sendo um anjo, então acabamos aqui.

- Você fala como se fosse culpa minha! - Bateu uma mão na outra irritado, fazendo um som metálico ecoar no ar.

- Sssnaaack!

- Você também, Nola?!

- Tranquilo amigo, nossa função é evitar que humanos perdidos entrem nas terras do duque.

- Ou evitar que entrem para atacar.

- Snaaack

-...Entendo...Eu...Acho.

-Mas de qualquer forma Srta. Nojiko, se é um caso de urgência, deixaremos vocês passarem. - O loiro deu um passo para o lado com seu cavalo.

- Vocês possuem uma pena? - A bruxa ergueu a pluma branca - Certo, mas tentem não atrapalhar o duque!! - E também abriu caminho o ruivo.

- Snaaaaack!

- Vamos Sr. Rocinante. E muito obrigada! - Os três os cumprimentaram, para depois voltarem para sua posição de antes, como peças de xadrez.

-.-.-.-

-...Um Barbatos...? - Law repetiu sem entender. - E o que é toda essa história dos D's?!

Tinha a impressão de já ter escutado algo sobre isso antes, talvez de sua mãe.

- Eu ainda não consigo acreditar que ele é um de nós - Resmungou Ace.

- Ah! Eu não sei explicar, mas meio que somos quase família! Shishishishi!

- Os D. são uma espécie de clã de Demônios de alto nível, são considerados a família real entre nós. - Explicou Shanks - Luffy, Dragon e Ace são D's, respectivamente o duque, o Gran Duque e o príncipe dos demônios.

- Argh! Isso é ridículo! - Ace começou a sair do cômodo, irritado - Eu vou buscar Sabo. Luffy! Não demore com esse estúpido e vá receber os outros!

-...Eu vou com você Ace, mas antes... Law, esse é seu nome, não é mesmo? - O demônio confirmou com a cabeça - Essa pluma em seu bolso, poderia me devolver? - Marco caminhou até ele apontando para o local indicado.

O médico quase havia esquecido, tirando o objeto mencionado da roupa e entregando ao rapaz loiro.

- Eu não acredito! Onde você arranjou isso?! Roubou de mim por acaso?! - O diabinho parecia pronto para dar outra surra em Law, mas Marco interveio.

- Claro! Você fala como se não tivesse roubado isso em primeiro lugar, seu idiota! - E ao apertar a pluma e fechar os olhos, o homem começou a brilhar, para então simplesmente pegar fogo, envolto em chamas azuis.

Todos pareciam achar isso do mais normal, com exceção de Luffy, que pulava de emoção pela cena.

Quando o fogo desapareceu, o que era antes um homem agora exibia o formato de um pássaro azul envolto em fogo, enquanto a pluma que antes segurava virou pó, fragmentos voando até a fênix, transformando-se em uma nova pena.

-...Incrível.

- DEEEMAAAIS!

- Hunf. Exibido!

O Pássaro guinchou alto, antes de voar para a cabeça de Ace e começar a bicá-lo.

- EII! EEEII! PARE COM ISSO! QUE DROGA! Merda! Luffy, eu já disse! Não demore para ir até lá, eu voltarei com Sabo!

E saiu pelo corredor resmungando com o pássaro.

- Ace não gosta de ser chamado de príncipe - Luffy respondeu a pergunta muda de Law - E sobre esta transformação do Marco, uma parte do demônio pode ser usada para invocá-lo ou invocar parte de seu poder, mas e você Trao, que demônio é?

-...Aparentemente um Buer.

- NOOSSA!! ISSO É IMPRESSIONANTE!...Hmm...O que é?

-Dahahahaha! Só você Luffy!

- Eu odeio ter que interromper Luffy, mas seu irmão têm razão, é melhor nos apressarmos até o salão principal, todos os outros estão te esperando. - Zoro lembrou dando um passo à frente.

- Ah! Sim, claro. Vamos lá então!

Com uma mão agarrou Trafalgar, com a outra Shanks, e começou a arrastá-los pelo corredor.

- Nos leve até lá Merry-Sunny!!

Zoro apenas andou calmamente atrás de todos.

-.-.-.-.-

A enorme mesa retangular estava completamente cheia, mas ainda era confortável para todos, pois ela ampliava de tamanho cada vez que alguém mais se sentava.

A primeira, a única rainha, Charlotte Linlin, estava cercada por seus filhos e subordinados, todos ocupados demais em beber chá e comer doces uns com os outros para dar qualquer importância aos outros três reis.

Depois estava Barba Branca, Edward Newgate, também bastante entretido, agora que outros dois de seus filhos haviam voltado das terras do duque e se juntado ao banquete. Os modos a mesa eram bem mais...Brutos, mas ao contrário dos demônios de Linlin, os homens do segundo rei não tinham problemas em socializar, seja com os homens do Ruivo, seja com os próprios espíritos guardiões da casa do Duque.

Em terceiro, estavam os homens de Shanks, esses sem dúvida estavam fazendo a maior bagunça entre todo. Eram os que mais em casa pareciam se sentir com os espíritos anfitriões, era difícil saber quem era da legião de Luffy, e quem era do ruivo, uma vez que já estavam bebendo juntos e contando histórias.

Principalmente quando Benn e Yasopp voltaram e o segundo se juntou ao seu filho, que ao lado de Chopper e do humanoide que possuí um prego na cabeça, Franky, faziam uma dança muito estranha, ao som do violino do ceifeiro Brook.

Mihawk não estava sentado à mesa, mantendo-se encostado na parede sentado no chão, afastado, com um bocado de comida no colo e bebida ao seu lado.

Em último, mais afastado de todos, estava os homens de Kaidou. A igual que os subordinados de Linlin, não faziam questão de se misturar com os outros...Contudo, não estavam festejando, bebendo ou mesmo comendo, como se todos estivessem ansiosos esperando alguma coisa.

- OLÁAA A TODOS!! SEJAM BEEEEM VINDOS À MERRY-SUNNY!! SHISHISHI!!

Todos os olhares se voltaram aos recém chegados.

- Finalmente o pivete apareceu - Resmungou Linlin enquanto comia desinteressada.

- Parece que o pirralho está bem - Comentou satisfeito Barba Branca,  entre goles.

Shanks se adiantou até seus companheiros, pegando uma garrafa de bebida e brindando com Benn.

Kaidou quebrou a jarra que segurava em mãos, entrecerrando o olhar com desgosto, raiva, e por último, desprezo, ao notar a figura ao lado do Duque. A isca estava viva...

- Foi mal pela minha demora! Eu caí no sono Shishishi! Mas já acordei! É muito bom ter todos vocês aqui no dia de todos os demônios, o Halloween! Então vamos aproveitar a festa!

Muitos urros de concordância encheram o salão, até mesmo entre alguns subordinados e filhos de Linlin, dando seguimento a toda a festividade, ao tempo que quinze pessoas se aproximavam e cercavam Luffy.

- O que esse humano está fazendo aqui com você Luffy?! - Nami perguntou grosseira encarando Law. -...Espera...A aparência dele...Não me diga que você convenceu seu irmão Sabo a fazer uma poção para que ele se pareça com um demônio!? OS REIS VÃO PERCEBER, IDIOTA!

- Mesmo o cheiro dele está diferente - Seguiu Usopp

- Ele está sangrando, mas não há cheiro algum - Seguiu Sanji.

- Minha nossa! Ele está mesmo! Está tudo bem contigo humano? - Pós Chopper, preocupado.

- Eu não sei se é uma boa ideia chamá-lo de humano aqui, no meio de todos - Concluiu Robin

- Suuuuper prazer finalmente te conhecer humano...Ou não humano, ele não parece humano...Super estranho - estranhou Franky.

- Como você está se sentindo Luffy? - Terminou Jimbei.

- Muito bem!! Law me ajudou a acordar!! Ele é beer!

-...Você tem certeza que se pronúncia assim? - O outro vampiro, chamado Cavendish, questionou com um meio sorriso.

- ESPERE! Esse idiota feriu ou ajudou o chefe?! - O Oni de nome Bartolomeo, perguntou confuso.

- Uma bruxaria é capaz de tanto?! - Impressionou-se o que se chama Sai, um Kyonshi.

- Não é mais fácil perguntarmos à ele? - Seguiu Ideo, um espantalho com vida.

- O que é você afinal? - Perguntou Leo, o duende.

- E qual o seu nome? -Hajrudin, o gigante, completou.

-...Um Buer...? - Respondeu Law, teria dado um passo para trás,  por precaução, mas Zoro estava logo às suas costas, com as mãos perigosamente em suas maças. - ...Eu descobri recentemente... E me chamo Trafalgar....D. Water Law.

Todos fizeram silêncio, olhando entre aterrorizados, perplexos e impressionados.

Orlumbus, o segundo Lobisomen da casa, foi aquele que quebrou o silêncio.

- Bem...Isso explica um bocado...Eu acho.

- Na verdade faz todo o sentido! - Brook, o único que tinha se mantido em silêncio até agora finalmente falou - Quando vi Luffy o trazendo para cá, todo ferido, não era como se eu não pudesse ver a sombra da morte nele, era como se ela fosse incapaz de estar sobre ele. Se ele for um D, é imortal! Isso explica tudo! yohohohoho~

- E POR QUE VOCÊ NÃO DISSE ISSO ANTES?! - Berram Nami, Usopp, Sanji e Chopper, irritados.

- Aaah! Ninguém perguntou~!

- Luffy também sabia - Zoro entregou, cruzando os braços irritados.

PLAFT!

Nami e Sanji bateram em Luffy ao mesmo tempo, com um soco e um chute, quase fazendo-o cair no chão pelo golpe, mas o suficiente para inchar de forma cômica sua cara.

- D-desculpeem! - Tentou dizer, inclinando a cabeça.

E pela primeira vez em toda a noite, Trafalgar D. Water Law suspirou tranquilo.

Porém a tranquilidade não duraria muito essa noite.

A porta dianteira explodiu, gritos de guerra encheram o salão, entre a fumaça e os escombros, um homem de armadura brilhante apareceu.

- Boa noite aberrações, eu o Lorde Tishgiba, vim aqui exterminar a sua vil existência desse mundo.

Um silêncio tomou o lugar. Sendo brutalmente cortado pelos passos pesados de Luffy que tomou a dianteira, olhos vermelhos sangue e asas abertas, como de uma águia preparando-se para atacar, assim perdiam completamente seu brilho, tornando-se opacas e sombrias.

- QUEM É VOCÊ E COMO SE ATREVE A DESTRUIR A MINHA CASA?!

A última instrução tinha sido quebrada.

-.-.-.-.-

Sabo estava cercado.

Atrás de si, um homem alto e moreno, vestido de branco que se chamava Vergo.

Do seu lado esquerdo, um homem baixo e de nariz escorrendo que se chamava Trebol.

Do lado direito, um extremamente alto de pernas longas, Diamante.

E logo à sua frente, o famoso caçador de demônios, Donquixote DoFlamingo.

- Então finalmente conseguimos encontrar você, bruxinho - Doflamingo colocou com sarcasmo, dando um passo para a frente. - Uma vez que executemos você, o trabalho estará feito.

E apesar de tudo, Sabo sorriu com sarcasmo.

- Acha que vai ser fácil me matar? Acredita mesmo que você ou Kaidou foram os primeiros a tentar isso? Tentar se aproveitar da fraqueza de nosso pacto de sangue, vencer a imortalidade dos meus irmãos, destruindo seu "lado mais fraco". Isso já aconteceu muitas e muitas vezes...É por isso que...

Chamas azuis envolveram seus braços e pernas, com um impulso ele deu um mortal para trás, acertando um chute em Vergo, que segurou o golpe, contudo, ainda o fez bater em uma árvore, desnorteando-o. Aproveitando a brecha, lançou uma bola de fogo em sua direção, a tempo de se agachar desviando do golpe de espada de Diamante e rolar para a esquerda para evitar o fincar de uma lança na sua direita, vindo de Trebol. Um quinto homem chamado Pica veio detrás de DoFlamingo, correu em sua direção tentando pegá-lo, antes que se levantasse, mas chamas se espalharam para todas as direção quando pensou chegar no alcance certo.

Dando uma pirueta, Sabo se equilibrou no galho de uma das árvores, enquanto evocava mais chamas em seu punho e lançava um golpe certeiro nos quatro que estavam próximos um do outro.

Gritos de dor foram ouvidos, enquanto eles tentavam apagar o fogo mágico que não se extinguia.

- É exatamente por isso que eu viajei o mundo, treinei a cada dia de minha vida...Até me tornar o mais forte entre nós três - Seus olhos brilhavam amarelos vivos com pupilas afiadas - Até me tornar o elo mais forte de nossa corrente.

Uma veia saltou da testa de DoFlamingo, ao tempo que usava um aparelho preso em suas mãos para lançar estranhos fios na direção de seus companheiros, tentando tirá-los de onde o fogo eterno queimava.

-...Seu maldito.

-.-.-.-.

O caos reinava dentro do grande salão, humanos e demônios lutaram entre si para todos os lados.

- Isso é estranho - Benn dizia enquanto acertava um homem pelas costas com um cajado - Que eles tenham passado por todas as armadilhas mágicas que deixamos.

- O que me estranha mais é que eles tenham passado por Sabo! - Completava Yasopp arrancando o braço de outro humano - Aquele bruxo é incansável! - Jogou o pedaço de carne para o alto e engoliu de uma vez - Será que algo aconteceu com ele?!

- Não se preocupem com isso, Ace e Marco estavam indo atrás dele quando viemos pra cá - Shanks engolia a alma de um dos caçadores, para então baixar-se, evitando assim o golpe de espada de outro, arrancando a arma de sua mão e chutando-o para longe, usando-a para perfurar um soldado que tentava atacar Lucky Roo pelas costas. - Vamos nos focar nesses daqui.

- Quer dizer que alguém deve ter nos visto fazendo a armadilha e talvez informado o resto - Vista usava um cajado afiado com magia para cortar um caçador que tentava se aproximar de seu pai - Um humano não seria capaz de sequer enxergá-las!

- Me ofende que esses malditos acreditem que podem nos matar estando em tão poucos! - Izou, uma Hannya, usava sua magia negra para paralisar os homens à sua volta, enquanto seu irmão elfo, Haruta, dava cambalhotas e chutes que os lançavam para longe.

O Nefilim Barba Branca sequer precisava se mexer enquanto seus filhos ao seu redor manejavam tudo.

Namur devorou um dos que tentavam atacar as costas do gigante, e se voltou a Shanks.

- Ruivo! Marco e Ace não deveriam ter voltado com vocês?!

O Kyonshi virou-se para quem o chamava, ignorando um humano que tentava cortar sua cabeça com uma espada, a mesma simplesmente ressuo ao tocar o pescoço do morto vivo, como se tivesse acertado aço, em seguida Yasopp atirou ossos derrubando-o no chão.

- Eles foram atrás de Sabo, devem estar nos terrenos.

- Se um D. e aquela fênix estão lá fora, e mesmo assim eles conseguiram entrar. Ou as lendas sobre o clã do inferno são todas falsas, ou esses humaninhos estão em um número realmente muito grande! - Cracker, o cavaleiro de negro da casa de Charlote Linlin, usava sua espada para cortar três homens ao meio, enquanto a cavaleira branca, Smothie, cortava as partes restantes e o vermelho, Katakuri, entregava para Mama comer.

- Não fale de nossos irmãos assim - Thatch advertia, limpando os lábios depois de sugar todo o sangue de um soldado que caía seco no chão. - Eles são tão ou mais fortes do que qualquer lenda poderia prever, algo deve estar atrasando-os!

Kaidou, por sua vez, aplacava sua ira com sua enorme clava, como o Oni que era, degolando e massacrando sem qualquer piedade mesmo aqueles que tentavam fugir, e por isso eram ignorados pelos subordinados dos demais reis.

Seus homens, a igual que ele, caçavam e comiam todos aqueles que tentavam escapar do campo de batalha.

Luffy, e todos os seus, estavam metidos em suas próprias lutas. Nami fazendo bruxarias e conjugando tempestades, Sanji e Cavendish, chutando e degolando os que chegavam perto, o segundo numa velocidade absurda e com uma expressão assustadora, estando fora de si pela presença de tanto sangue.

Zoro e Bartolomeo usavam suas próprias clavas para lançar longe seus inimigos, ambos tomando cuidado para que ninguém tentasse se aproximar de Luffy e interrompesse sua luta pessoal.

Usopp sob os ombros de Franky, atirava em todos aqueles que tentavam atacar pelas costas qualquer um de seus companheiros. E o Frankstein usava suas próprias armas para fazer o mesmo.

- E você pequena rena, vai ficar apenas observando? - Um enorme soldado, muito maior do que qualquer outro, zombava de Chopper.

- Eu não sou uma rena! Eu sou um Tanuki! - Esbravejou mudando a sua forma para uma imensa criatura similar a um yeti, lançando o homem longe.

Robin apenas atraía os humanos com sua beleza de súcubo, e quando eles estavam deslumbrados o suficiente para esquecer da batalha, Sai e Ideo os finalizavam com apenas um golpe.

Leo corria entre as pernas dos humanos confundindo-os, facilitando para Orlumbus derrubá-los e devorá-los, enquanto Hajrudin esmagava os que tentavam atacar seus irmãos.

Brook, ao seu tempo, caminhava cantarolante pelo campo de batalha, recolhendo as almas daqueles que haviam caído, pelo menos as almas que não tinham sido devoradas. Por último, Jimbei ajudava a proteger a reguarda de Luffy.

Duque, por sua vez, com as asas transformadas num tom negro ébano, desviava sem qualquer problema dos tiros que o nobre dava, aproximando-se em movimentos rápidos, chutando e socando a armadura dourada, apesar das risadas do homem sobre o quanto aquilo era inútil, a vestimenta começava a rachar.

- N-não é possível! Essa armadura é feita de aço abençoado! Um demônio nojento como você não deveria ser capaz de SEQUER conseguir tocá-la!! - Ele tentou retroceder, mas Zoro, Bartolomeo e Jimbei fechavam todas as suas rotas de fuga.

- Eu não sou um demônio qualquer, deveria ter isso em mente, antes de invadir a minha casa! - Encarou com seus olhos cor de sangue o amedrontado rosto do homem - Eu nunca quis ser alguém importante, mas se aceitar meu sangue...Aceitar meu papel, manterá todos aqueles que amo em segurança, eu não me importo de ser o duque dos demônios, então pelo pacto de boa ventura e de vida eterna que firmei com os quatro reia e com cada um dos meus 30 espíritos...

Suas asas se abriram enormes, fazendo-o suspender-se no chão alguns centímetros.

- ...Eu desfaço qualquer futuro que você possa vir a ter! Sua vida acabará aqui!

Afastado de tudo isso, Law estava do lado do único homem que não parecia nem levemente afetado por toda a carnificina. Sentado contra uma parede Mihawk bebia calmamente, qualquer humano que tentava se aproximar, era repelido ou por uma espécie de barreira invisível ou por pés de cabra que surgiam do nada, e com chutes fortes lançavam longe qualquer um que tentasse aproximação.

Law se perguntava se era ele que estava fazendo isso, mesmo sem saber...

Ele ainda era muito novo para toda essa história de demônios e não se sentia nem um pouco tentado a matar aqueles que até algumas horas atrás eram de sua própria raça.

- Hmm...Já é hora...

Virou o rosto para encarar o homem que se levantava devagar, observando um objeto redondo que possuía três chamas ardentes.

- ...Hora...De...Quê? - Law falou pela primeira vez com o homem.

Este sorriu com seus olhos amarelos como os de um falcão.

- Horohorohoro~ Já não era sem tempo!! - Uma voz feminina repentinamente vinha de uma das paredes, então uma figura de cabelos rosas começou a surgir da madeira e sentou-se no ombro de Mihawk - Posso abrir o portal do inferno?

- Sim, já é hora do sacrifício e do julgamento do traidor.

A jovem sorriu animada, deslizou no ar até o centro do salão, aos poucos chamando a atenção daqueles que duelavam.

Ela abriu as mãos, invocando um enorme círculo de magia rubro que abriu uma enorme fenda em plena sala.

- As portas do inferno estão abertas!!

-.-.-.-.-.-

- ACE! - Sabo ofegava queimando os últimos fios que o prendiam enquanto encarava DoFlamingo que também estava igualmente cansado.

- Nem pense em me dizer para deixar você resolver tudo sozinho! - Esbravejava, lançando um chute ardente em um Diamante cheio de sinais de queimadura, mas que seguia lutando. - Eu não vou te abandonar!

Já Marco bicava e cortava Vergo, com suas unhas e bico, vez ou outra lançando uma baforada de fogo azul sobre o homem que quase não aguentava mais o peso do próprio corpo.

- Você não entende Ace! Kaidou armou tudo! Colocou um D. que o inferno estava procurando há anos em suas terras, assim ele pretende acusá-lo de traição! Alegar que Luffy sabia de seu paradeiro o tempo todo! Um juíz do inferno já está no Merry-Sunny! Você precisa correr antes que ele comece o julgamento!! Me segurar aqui era só parte de sua armadilha!

Uma enorme explosão vinda da mansão, e todos os que lutavam pararam para olhar o enorme círculo de magia que se formava sobre as duas casas de Baba Yaga.

Sabo abriu a boca horrorizado. DoFlamingo sorriu vitorioso.

- Tarde. Demais~ 

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Notas Finais


Muitas identidades sendo reveladas! Enquanto a estória se encaminha para seu derradeiro final!
O capítulo 30 é o último, enquanto o 31 é o epílogo.
Aguardem!


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