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História Da Janela - Da Janela


Escrita por: Docy

Notas do Autor


Olá, parceiros! Como vão?!

Minha primeira fic nessa categoria, estou super ansiosa, 😁

Fiz pq tive um surto de Jack Frost essa semana, reassisti o filme pela milésima vez, fiz style, imagens, li sobre, em fim.... Espero que gostem, é bem curtinha...
🐽

Boa Leitura...

Capítulo 1 - Da Janela


Ele a observava da janela, os olhos azuis procuravam nos outros qualquer sinal de que sentiam a sua presença, mas a jovem que penteava os cabelos loiros em frente ao espelho, não expressou nada, nem a mínima das coisas sobre notar o outro que a observava da janela.

Jack Frost piscou algumas vezes, olhou para trais, se encontrava em uma das partes mais altas do castelo, e do lado de fora uma adorável neve caia sobre o solo tão branca e delicada que se assemelhavam com a pele e os cabelos da jovem moça a se aprontar-se no espelho.

Talvez seja por essa razão que Jack Frost, aquele que trais neve aos lugares, sempre que passar por aquele reino, nunca o castigue com fortes nevascas, apenas com a mais delicada das neves, como um tributo a jovem rainha.

Voltou a olhar por dentro do quarto, seu instinto pedia para que entrasse pela janela e observasse mais de perto as belas feições daquela mulher que a tanto lhe encantara, mas seu senso de honra e justiça dizia que não, ele não devia entrar jamais no quarto de uma mulher sem permissão. Ele sempre se repreendia por observá-la assim, mas nunca se negaria o prazer de vê-la, e as noites em seu quarto eram os únicos momentos que podia.

Naquela jovem rainha tudo lhe agradava, a voz que é como uma noite de nevasca, que o som encanta todo aquele que sabe ouvi-lo. Os olhos, como um céu limpo de verão. Os cabelos, de fios tão loiros que mais parecem brancos como flocos de neve. E todas as outras coisas que só Jack sabia.

A rainha ficou de pé, guardando todas coisas em seus devidos lugares, uma mulher meticulosa e organizada, tudo que Jack não é. Ela segue para a sua cama, já prontamente vestida para dormir, mas antes, como todas as noites, ela vai até a janela, a mesma janela em que ele se encontra, e a abre deixando entrar a brisa fresca e gelada de início do inverno, fazendo assim seus cabelos balançaram minimamente e espalhando um adorável perfume no ar. Jack sorrir, é por isso que de todas as janelas daquele quarto, ele sempre fica na mesma, pois é nela que sua rainha vem ver a neve e brincar um pouco com ela.

A rainha passa os dedos pelos vidros da janela, nesse momento abertos, e neles formam uma crista de gelo em formato arredondado e vai crescendo até próximo onde se encontra a mão de Jack apoiada, é por isso que ele sempre coloca sua mão ali, tocar o gelo dela que vai de encontro a ele é...é como um conforto por não poder tocá-la.

As formas arredondadas continuam a crescer, e a jovem rainha sorrir feliz com seu trabalho bem sucedido. Termina, dá uma ultima olhada em tudo, e é nessa hora que Jack mais espera ser visto, quando ela esta pronta para ir a cama, mas antes olha para tudo que fez, o desenho na janela e parte da parede que ela mesmo fez, e vê-lo ali parado bem no centro de tudo a olhando admirado, mas como sempre, ela apenas sorrir, dá um passo para trais e fecha a janela.

A dor atinge o coração de Jack Frost, o pior de todas as dores é não ter seu amor correspondido, de não ser visto por ela, de não poder tocá-la como tanto deseja...

A jovem rainha anda até sua cama, sobe, puxa as cobertas e deita aconchegada no calor que a cama lhe proporciona.

Como Jack queria estar lá, ser a pessoa que lhe abraçaria em um dia como aquele, ser a pessoa que lhe ofereceria calor e conforto. Como queria que fosse seu nome que lhe escaparia aos lábios em meio a beijos apaixonados...

Isso dói, dói tanto que ainda machuca, mas mesmo assim ele nunca irá parar de observá-la pela janela, mesmo quando os anos chegarem nas feições da jovem, e mesmo quando o tempo reclamar o corpo da mulher, ele irá continuar voltando ali, para relembrar-se.

Custou, como todas as noites, a sair da janela, mas ao faze-lo, foi e não olhou para trais, pois se olhasse...voltaria...voltaria à janela e de lá nunca mais sairia.

Então voou, voou pelos céus com seu cajado curvado tão seguros em suas mãos como só os anos de experiência podem fazer.

Mas então viu a lua, tão cheia e iluminada que sequer parecia ser o início de inverno, parou. E em sua mente pediu novamente por uma resposta.

“Por que ele esta ali?

Por que não pode ser visto? Ao menos por ela, ao menos para que ela saiba de seu amor. Será que ele esta condenado a solidão eterna? Qual o significado de sua vida se não pode esta ao lado da pessoa que tanto ama?”

E como sempre, não obteve resposta, e com o coração doendo voou para longe com a ajuda do vento. Voou para tão longe apenas para voltar na noite seguinte como sempre faz o inverno.


Notas Finais


Então???
Até...


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