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História Dangerous Castle - Capítulo 46


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 46 - Capítulo 46


Fanfic / Fanfiction Dangerous Castle - Capítulo 46

 

Capítulo 46

Quando alguém ronda.

 

Izzy estava no descanso do seu plantão, tudo o que ela queria era tirar uma soneca de meia hora, mas, aparentemente, todos os idosos de Nova York tinham resolvido morrer em casa.

A morena adentra o dormitório e encontra um dos irmãos de Clarissa, esperando-a.

-Jonathan ou Sebastian? –Pergunta, cruzando os braços.

-E isso importa? –Pergunta, avaliando-a com a atenção.

-Não. –Responde, sacando a sua arma e apontando em direção ao loiro, que levanta as suas mãos. –Não achou que com tudo isso acontecendo, eu não iria andar armada para cima e para baixo, achou? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

-Não me surpreende... Não vim aqui para tentar fazer mal. –Garante e Izzy caminha em direção a cama e se senta, cruzando as pernas logo em seguida.

-Estou ouvindo, Morgenstern. –Revela, analisando-o com atenção.

-Estou aqui pela minha irmã... Estou aqui porque ela não vai desisti de saber o porque de Jace não tentar matar o chefe. –Afirma, sentando-se à frente de Izzy.

-Não sei lhe responder isso. –Garante, séria.

-E mesmo se soubesse não iria colaborar. –Rebate, com um sorriso torto nos lábios.

-Por que eu faria isso? Não ganho nada, além de dor de cabeça. –Acusa, arqueando a sobrancelha.

 

***

 

Magnus entra no carro e encontra Lydia, encarando o seu celular... A loira está com um olhar distante, mas ao mesmo tempo seguro.

-Então, Branwell? –Pergunta, atraindo o olhar da loira.

-Vamos buscar Valentim. –Responde, batendo no bando do motorista e em seguida o carro começa a se movimentar. –Quando o seu namorado vai começar a colaborar comigo? –Pergunta, direta.

-Noivo. –Corrige, olhando nos olhos azuis dela. –Ele precisa de um motivo mais forte para matar Sebastian, Lydia. –Revela, atraindo a atenção dela.

-Forte? Alexander sabe que pintou um alvo na sua testa no momento em que pegou Valentim, não sabe? –Pergunta e Magnus concorda com a cabeça.

-Sabe, mas ele não vai ser impulsivo e muito menos descuidado, só porque você quer a cabeça de Sebastian numa bandeja de prata pela morte do seu noivo. –Acusa, despreocupadamente.

Lydia revira os olhos e volta a se concentrar no seu telefone, enquanto balança a sua perna inquieta.

-Vai acabar se arrependendo da decisão... Sebastian tem um modo operante bastante especifico... Ele sempre captura alguém da família e o mata. –Revela, encarando Magnus e lhe lançando um olhar significativo. –Sebastian não se importa com ninguém, além dele e do poder. –Afirma, taxativa.

-Nós conhecemos o modo operante de Sebastian, Lydia... Não se preocupe. –Garante, ouvindo-a rir.

-Não estou preocupada, na verdade, estou torcendo para que ocorra. –Diz, maldosamente.

Magnus revira os olhos, ele sabia que todos estavam sendo vigiados por Alec e que ele só está esperando um paço em falso de Sebastian para agir, entretanto, nenhum dos dois queria que Lydia Branwell soubesse que Sebastian estava com os dias contados.

Quando o carro estaciona, Magnus observa o vidro do motorista de abrir e em seguida uma arma aparecer, fazendo o promotor se inclinar em direção ao banco e observa um dos homens de Alec o encarar.

-Senhor Bane. –Cumprimenta, abaixando a arma e dando passagem ao carro.

O motorista estaciona o carro e Lydia volta-se em direção a Magnus, que suspira.

-Faça as honras. –Manda, observando-o abrir a porta do carro e saltar do mesmo.

Magnus anda até o galpão e é direcionado para o local aonde Valentim tem se mantido preso.

-Eu deveria saber que isso tinha haver com vocês. –Afirma Valentim, andando de um lado para o outro em sua cela.

Ele tinha varias escoriações pelo corpo, mas todas estavam, devidamente, tratadas. Aparentemente, Alec quer entrega-lo o mais inteiro possível para que o chefe faça o que bem entenda com ele.

Pelo que o promotor pode observar, Valentim está aliviado, talvez pense que há um jeito de barganhar a situação.

-Não há barganha, Valentim. –Adianta, aproximando-se do mesmo.

-Sempre há barganha. –Garante, confiante. –Posso te contar tudo o que precisa saber sobre o chefe... Coisas que Alexander Lightwood não contaria nem para a própria sombra. –Afirma, olhando-o nos olhos.

-Está tentando me oferecer uma vantagem? –Pergunta, sarcástico.

-Estou lhe oferecendo a chance de matar o chefe e conseguir mais poder do que jamais imaginou ser possível. –Oferece, maldosamente.

 

***

 

Simon segue em direção ao hospital assim que soube da presença de Jonathan no mesmo... Ele sabia que não era nenhum pouco inteligente sair de uma sala de interrogatório quando Jon estava dando as cartas, mas era necessário.

Ele não arriscaria perder Isabelle.

-Simon. –Chama Izzy, aproximando-se dele e o puxando para um abraço.

Simon enterra o seu rosto nos cabelos da morena, abraçando-a com força, sentindo o seu perfume e um alivio se apropria do seu corpo.

-Tudo bem? –Pergunta, encarando os olhos escuros da morena.

-Tudo... Ele não veio me ameaçar. –Responde, suspirando, alisando o rosto de Simon.

-O que ele veio fazer aqui? –Pergunta, confuso.

-Ele veio por causa de Clary. –Responde, calma. –Elas não vão desisti de Jace, Simon. –Garante, segura.

-Não é como se nós não estivéssemos esperando por isso. –Garante, voltando a puxa-la para os seus braços, alisar as suas costas.

-Eu estou bem, Simon. –Garante, aninhando-se nos braços do policial.

-Isso não tira a minha preocupação. –Garante, beijando os cabelos de Izzy.

-Não é para tirar mesmo, já que Sebastian está rondando. –Comenta, apertando-se contra Simon.

Não era uma novidade o comentário de Izzy, todos eles já esperavam por isso, visto que eles conheciam o modo de ação e Sebastian.

-Verdade. –Sussurra, alisando os cabelos da morena.

-Jace devia tê-lo matado quando teve a chance... Ele não vai poupar ninguém caso precise. –Murmura, alheia a presença de Simon.

Parece que Izzy estava conversando com ela mesma, ou até não tinha percebido que tinha falado em voz alta.

-Jace teve a chance? –Pergunta, atraindo a atenção de Izzy, que concorda com a cabeça.

-Quando ele resolveu o problema de Camille com Maurren. –Responde, suspirando.

-Isso deve ser por causa de Clary e Adele. –Comenta, observando-a concordar.

-Só espero que essa decisão não seja algo que ele se arrependa depois. –Comenta, pensativa.



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