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História Dangerous Castle - Capítulo 47


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 47 - Capítulo 47


Fanfic / Fanfiction Dangerous Castle - Capítulo 47

 

Capítulo 47

Conhecimento velado.

 

Clary está as voltas por conta de uma investigação, tanto que o seu carro estava lotado de papeis e fotos, entretanto, seguir Jace estava se tornando um vicio.

-O que está fazendo aqui? –Pergunta Sebastian, adentrando o carro de Clary.

-Pergunta estupida! –Acusa Adele, sarcástica.

-Como se não soubesse. –Responde, irritada.

-Eles pegaram o nosso pai, Clarissa. –Revela, atraindo a atenção da ruiva.

-Mais um motivo para segui-lo. –Avisa, tendendo a cabeça para trás.

-Não é como ele não soubesse o que está fazendo. –Acusa, revirando os olhos.

As ruivas sabiam que Jace sabia que elas estavam o seguindo, mas não se importava com isso.

-Descobriu o por que Jordan Kyle aceitou roubar o caderno? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

-Por que ainda insisti nisso? –Pergunta, arqueando a sobrancelha.

-Não foi por causa de dinheiro... Tenho certeza disso. –Responde, taxativo. –Então, por que foi? –Pergunta, encarando-o.

Sebastian colocou uma expressão tensa no rosto, Clary sabia que isso significa que ele tinha algo haver com isso.

-Jordan Kyle nunca deixou de fazer trabalhos para o chefe... Ele vigiava os passos de Jace, o chefe o queria e viu em Jordan uma ótima oportunidade, quando ele perdeu o emprego e o Gray lhe ofereceu o trabalho ele não pensou duas vezes... Além de ganhar dinheiro, ele se livrava do chefe. Na minha opinião, uma escolha pouco inteligente. –Comenta, revirando os olhos, enquanto observava Isabelle saltar do carro de Simon.

 

***

 

Alec observa a mãe andar pela cozinha, completamente, perdida.

-Quando acha que vai ser seguro voltar para casa? –Pergunta Maryse, encarando o filho mais velho.

-No final da semana, possivelmente. –Responde, suspirando, atraindo o olhar de Maryse.

Maryse solta um suspiro, Alec tinha consciência que sua mãe sabia de tudo, mas era um conhecimento velado.

-Espero que saiba o que está fazendo. –Comenta, desviando o olhar.

-Eu sei me cuidar, mãe. –Garante, seguro.

-Eu sei que sabe... O problema não é você, é aqueles que lhe cercam. –Revela, terminando de juntar as coisas para o almoço. –Você não pode controlar as suas vontades e ações vinte e quatro horas por dia e, tenho que lhe dizer, na maioria das vezes, não fazem escolhas inteligentes. –Afirma, suspirando. –O único que faz é Magnus. –Comenta, piscando em direção ao filho.

-Quero marcar o casamento logo, mas Magnus acha que devemos esperar tudo passar para isso ocorrer. –Revela, atraindo a atenção da mãe.

-Ele tem razão. –Comenta, rindo. –Como sempre... Magnus é um homem sensato e seguro. –Revela, suspirando.

-Camille? –Pergunta, encostando-se à bancada.

-Nunca disse que ele não pode ser influenciado por aqueles que ama. –Rebate, olhando-o nos olhos. –Mas agora... Agora ele está diferente, mais seguro de quem é, de quem deve ser. –Garante, segura.

-Magnus só precisava aprender a força que tinha e aprendeu sozinho. –Garante, suspirando.

-E você reforçou isso. –Diz, apontando em direção ao filho, que pega a sua mão e a beija. –O amor transforma as pessoas. –Garante, segura.

-Concordo. –Diz Izzy, adentrando a cozinha.

Alec encara a irmã e solta um suspiro, principalmente, quando Jace aparece, fazendo com que Maryse revire os olhos.

-Não... Ele não vai poder fazer nada. –Garante Maryse, apontando em direção a Jace.

-Não tenho como negociar isso. –Revela Jace, cruzando os braços. –Precisamos dele. –Garante, encarando Alec, que entrelaça os seus dedos nos de Maryse, apertando a sua mão, passando-lhe confiança.

-Não, Alec, por favor. –Implora, olhando-o nos olhos.

Alec aproxima-se da mãe, beijando a sua testa, roçando o seu nariz nos seus cabelos negros, sentindo-a aperta-lo contra si.

-Eu sabia que teria que sair, mãe... Não é algo que eu possa lhe dizer não. –Revela, olhando-a nos olhos, observando-a suspirar.

-Cuidado. –Pede, murmurando.

-Eu sempre tomo cuidado. –Garante, voltando a beijar a sua testa e se afastando dela.

Alec segue em direção à porta do apartamento, pegando o seu casaco de couro e recebendo um olhar confuso de Max.

-Aonde vai? Não tem que descansar? –Pergunta, confuso.

-Querer nem sempre é poder. –Afirma, saindo do apartamento e entrando no elevador, sendo seguido por um Jace sério.

-Clary está me seguindo. –Revela, murmurando, observando Alec colocar o seu casaco, soltando um resmungo de dor.

-Não é como se não soubesse o que deve fazer. –Acusa, encarando o loiro, saindo do elevador e cumprimentando o porteiro. Ao sair do prédio, encontraram Imogen sentada no banco do motorista, encarando Jace. –Resolva isso. –Manda, pegando a chave e o capacete de Jace.

 

***

 

Jace aproxima-se de Imogen, porém para assim, que observa Clary saltar do seu carro e cruzar os braços.

-Merda! –Resmunga, irritado.

-Resolva isso! –Manda Imogen, no segundo que fecha o vidro do seu carro.

O loiro observa Clary atravessar a rua e ficar a centímetros dele, observando-o com atenção. Tê-las por perto, saber que só precisava esticar o seu braço e toca-la, era uma tortura para o homem, principalmente, por saber que ela também quer ser tocada.

-Jordan Kyle nunca deixou de trabalhar para o chefe... Ele seguia os seus passos, foi por isso que ele roubou o caderno, foi por isso que ele entrou no esquema de Nate. –Revela, surpreendendo o policial.

-Eu já sabia disso... Por que está me contando isso? –Pergunta, analisando-a com atenção.

-Porque eu não consigo entender o porque de estar fazendo tudo isso... Porque está sacrificando tudo por alguém que só quer lhe controlar e lhe manter em uma rédea curta. –Afirma, taxativo.

-Não é algo que dá para entender a primeira vista. –Diz, aproximando-se dela, tocando o seu rosto. –Mas é mais complicado do que você imagina e eu estou preso ao chefe desde sempre. –Confessa, alisando o rosto de Clary, observando Adele vir à luz.

-Você está me dizendo o que eu acho que está dizendo? –Pergunta, chocada.

Os seus olhos verdes demonstram tanta confusão, ela parece estar perdida, como se ela não acreditasse que tudo estava perdido.

-Possivelmente. –Responde, beijando a sua testa e soltando um suspiro. –Adeus. –Murmura, afastando-se dela e voltando para dentro do prédio, era mais seguro para ambos que ele não se envolvesse no que iria acontecer.

-Jace. –Chama, gritando, mas o loiro não se vira... Ele, simplesmente, segue em frente.



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