História Dangerous Fight - Where's My Money?

J A D D Y M I L L E R 

- Todo mundo para o chão. - Brooke gritou, colocando sua arma para cima, tentando intimidar os clientes presentes no banco.

Ouvi a gritaria das pessoas. Seus olhares apavorados, lágrimas nos olhos. Isso é oque eu mais gosto de ver na vida. Sentia o cheiro do medo das pessoas e realmente uma coisa muito adorável. Saber que as pessoas estão sobre o meu domínio é uma coisa extraordinária.

- Cadê o dinheiro?. - Perguntei a atendente do lugar. Ela não respondeu, só me deixando mais enfurecida. Lhe dei um soco no rosto, a fazendo virar com o impacto. - Cadê a porra do dinheiro?

Ela não respondeu nada, apenas saiu na frente, me levando até lá. Entramos em uma sala totalmente branca. Senti meu cabelo ser puxado e logo minha cabeça ir contra a parede. Me deixou um pouco zonza mas logo me recompus. Levantei-me, indo em sua direção e lhe dando socos, sendo seguidos por tapas em seu rosto angelical. Ela até que era bonita, se não fosse tão vadia...

Ela tentava me arranhar com sua unhas extremamente grandes. Tentei fugir de suas mãos mas foi impossível. Senti um gosto de sangue em minha boca.

Que ótimo.

Resolvi parar de brincar. Lhe dei um soco super forte no rosto, vendo sua cabeça ir contra o chão. Quando vi que de sua boca saia sangue assim como a minha, resolvi parar. Agora que ela estava tonta, a levantei indo até a fechadura moderna ao lado da porta também branca.

- Vem aqui. - A puxei pelos seus cabelos ruivos, colocando sua mão para liberar minha entrada.

Logo ouvi um apito, e em seguida a porta foi aberta. Entrei devagar, observando o lugar. Lá tinha vários armários com gavetas. Lhe abri, com as chaves que tinha ao lado. A segurança desse lugar não é das melhor, agradeço por isso.

Eu nunca vi tanto dinheiro na minha vida e olha que eu sou uma assaltante. Aqueles notas era como se eu tivesse morrido e ido para o céu. Se é que eu vou pra lá algum dia, mas não vem ao caso agora.

Ouvi meu rádio pitar, o atendi em seguida.

- Jaddy?. - Ouvi a voz de Brooke, não respondi e ela logo continuou. - Onde você está? Tá cheio de polícia ao lado de fora, cara.

- Eu já tô indo. - Respondi e logo desliguei.

Coloquei o máximo de dinheiro em meu saco de lixo mesmo. Como diz minha vó, se não consegue caçar com onças, casse com gatos. Se é que isso é possível mas, não estou em um lugar muito apropriado para isso, não é mesmo?

Sai de lá correndo, vendo a atendente vadia estar desmaiada. Lhe dei mais um chute, só pelo arranhão que ainda estava em meu belo rosto.

Corri até o centro do banco, onde as meninas estavam. Ouvi o alarme do banco ser ativado, causando uma barulheira terrível e ensurdecedora. Depois de anos que eles ativam essa porra? Que bosta.

Eu, Brianna e Brooke colocávamos o dinheiro rapidamente dentro de nossas outras enormes mochilas. Logo a porta que estava trancada, foi aberta ou melhor, arrombada pelos três seguranças, vindo em nossa direção. Sabe quando você tranca? Então, o cara dava três de mim. Hoje é meu ultimo dia na terra, podem me dizer adeus, vadias. Eu joguei o dinheiro no chão, dando um soco na cara do homem que logo puxou meu cabelo. O que essas pessoas tem contra meu cabelo? Não entendo. Tenho certeza que doeu mais em mim, no que naquele ogro. Acho que Deus quando foi fazer ele, usou aço ao invés de carne.

- Temos que sair, logo a polícia entra. - Gritou Brooke, tentando se soltar do segurança.

Brianna se soltou dos braços do outro, indo em direção a B e dando um soco no cara atrás de sua amiga.

Boa garota, aprendeu com a mamãe.

- Vamos embora. - Mandei, pegando o dinheiro e indo até a saída do banco, onde estava cheio de polícia.

Corri até lá, sendo acompanhada pelas meninas que me seguiam. Forcei a porta e vi que a mesma estava trancada. Porra, sempre tem algo que atenta.

- Você não quer ir para onde tá cheio de polícia, não é?. - Perguntou Cara, revirando os olhos.

É claro que não, ou talvez sim.

- Se entregam, vocês não vão conseguir sai daqui. - Mandou o policial, encostado na porta ao lado de fora.

Dei um sorriso debochado.

- Isso que vamos ver, bebê. - Pisquei. - Vamos ter que ir pelas janelas. - Disse, vendo os olhares desafiadores das meninas.

- Você primeiro. - Disse Brooke, me olhando com a sobrancelha arqueada. Que menina linda da porra. - Depois nós vamos.

Dei ombros.

-  Não confia em mim, B?. - Perguntei, me fingindo ofendida enquanto colocava minhas garras afiadas para subir.

- Não. - Disse ela, como se fosse óbvio.

É bom que não confie mesmo.

Corri até as escadas, pegando impulso para ir até a enorme janela do lugar. Subi as paredes com meus ganchos em minhas mãos. Fui até o alto, vendo as meninas me seguindo. Fui para o lado de fora, fechando a janela em seguida. Vi a polícia invadir o banco, e ri do olhar apavorado das garotas.

- Vadia, abre isso. - Mandou B, forçando a janela. Ri novamente.

- Nunca confie em mim. - Disse dando um beijo na janela, que estava encostada em seu rosto.

Ver o olhar de fúria dela, é a melhor recompensa que alguém pode ter.

Estava agachada no telhado, para não me verem. Lá tinha muitos policiais, jornalistas e pessoas mais conhecidas como, curiosos. Senti um calor humano atrás de mim. Virei, recebendo um soco da vadia mas conhecida como, Brooke. Como ela saiu de lá? Oque ela irá fazer com Jaddy? Vejam no Globo Repórter. Levantei, tentando correr com aquele dinheiro, o jogando lá embaixo. Graças a deus ninguém viu, porque seria meio sem graça, não é? Eu entro em um banco, apanho da atendente, apanho do segurança. Se eu não usufruir desse dinheiro, eu me suicido. A vadia veio atrás de mim novamente, me empurrando no chão. Ela ficou por cima de mim, me dando socos no rosto. Acho que com esse dinheiro, eu me pago uma cirurgia.

Não sentia nada embaixo de mim, meus cabelos cacheados voavam contra o forte vento que tinha lá em cima. Bom, eu aho que agora é o adeus.

Tentei arranhar o rosto de B com minhas garras que usei para subir até aqui, mas ela desviava. Senti uma cabeçada, me deixando meio zonza. Um gosto de ferrugem se formou em minha boca, sangue. Sim, eu estou apanhando da minha "melhor amiga".

Vamos Deus, manda mais desgraças na minha vida que tá pouco. Estou brincando, calma.

- Sua traíra. - Me xingou, me dando outro soco.

- Brooke, me solte. - Pedi, tentando me soltar dos braços da garota. - Nós vamos cair daqui, vadia!

Infelizmente ela era muito mais forte que eu, isso até um cego veria. Eu tentava me soltar dela mas era em vão. Ela está me irritando, vou dar umas voadoras nela. Empurrei a mulher, ficando em pé agora. Se prepara, vadia. Ela se levantou e isso foi o meu hadouken. Lhe dei uma rasteira, a empurrando contra a beirada do prédio. Fui até lá, vendo ela cair contra o chão. Eu senti meu peito doer pela segunda vez só hoje. Sabe aquelas cenas de filme? Estava me sentindo a Alice matando o Jaguadarte.

Eu sou uma filha da puta mesmo, mas sou uma filha da puta fodona.

Porém, agora não é a hora. Vi uma tenda de comércio e vi que lá seria um lugar confortável para cair. Me joguei, não esperei pois sei que não conseguiria pular se ficasse com frescura. Sabe quando você vê sua vida passar adiante dos seus olhos? Então, é oque acontecia agora. Eu me via chorando pela primeira vez, vi eu sendo agredida pela primeira vez, vi eu sendo trouxa... ah, não. Trouxa eu sou toda hora, então não vem ao caso.

Cai em pé na tenda, como uma gata. Nem esperei eu me recuperar, apenas sai correndo para qualquer lugar que a polícia não me visse. Sou uma gata esperta. Me escondi nas árvores, vendo Brianna sendo presa e a perícia levando o corpo de Brooke.

Bom, agora só preciso achar meu dinheiro.