J A D D Y M I L L E R
Bom, já faz duas semanas que perdi meu dinheiro para aquele lutador de merda. Estou sem moradia, sem oque comer, praticamente. A única coisa boa disso tudo é: Calma, não tem coisa boa. Descobri aonde o lutadorzinho meia boca mora, ele tem dois irmãos e sua mãe está doente. Espero que morra, menos um pra encher o saco. Ele está com meu dinheiro, e eu espero, do fundo do meu coração de pedra, que ele tenha gastado, faz tempo que não mato alguém mesmo. Você deve estar achando que estou brincando quando falo que irei matá-lo? Porque se tiver, esta completamente errado. Ou tu acha oque? Que ele rouba meu dinheiro roubado e ganha uma passagem só de ida para a praia de Ipanema? Só risos, colega.
- Você por aqui?. - Perguntou Henry, se sentando ao meu lado.
Só quero saber quem deixou.
- Não, palhaço, tô do outro lado da rua. Vai lá que você me encontra. - Respondi, tomando mais um gole da minha bebida que até agora eu não sei oque é. Sim, i'am estranha.
- Sempre tão carinhosa. - Revirou seus olhos verdes e confesso, minha parte íntima deu sinal de vida. - Fiquei sabendo que suas amiguinhas foram presas.
- Pois é, acontece. - Dei ombros, não querendo falar sobre aquilo. Minha conciência ainda tava do tamanho da minha testa, ou seja, enorme.
Finalmente, o assunto morreu ali mas alguém não se tocou e foi embora da minha ilustre presença. Estava quase perguntando: "Ei, perdeu o senso do ridiculo no meu rosto maravilhoso?". E quer saber? Eu vou falar mesmo porque se tem uma coisa que eu não guardo, essa coisa é veneno.
- Você perdeu alguma coisa aqui, demônio?. - Perguntei.
- Estou só admirando sua beleza. - Disse, pegando em minha mão mas logo a tirei.
- Amigo, te dei intimidade? - O empurrei, fazendo-o se afastar de mim.
- Você já me deu bem mais que isso. - Sorriu malicioso. - Que tal relembrar os velhos tempos?
- O tempo que eu era louca? Não, obrigado mesmo. - Tomei mais um gole, me levantando para ir embora. - Tenho que ir.
- Ainda atrás do lutadorzinho?. - Riu, desviando seu olhar de mim para a bunda de uma vadia que tinha acabo de passar.
- Isso não te interessa. - Respondi, indo até a saída.
Tenho que visitar meu grande amigo Bieber e principalmente, pegar meu dinheiro. Meu grande dinheiro.
J A Z M Y N B I E B E R
Eu e Jaxon estávamos jogando video-game e tive a certeza que meus irmãos são extremamentes parecidos: Os dois gostam de roubar, e não é só no video- game. Juro pela minha longa vida que se eu pudesse, tinha matado aquele muleque do caralho quando tinha chance. Desculpa.
- Jaxon, deixa eu jogar. - Gritei, tentando tirar meu controle de suas mãos.
- Estou só te ajudando, Jazzy. - Riu, enquanto tomou o controle de mim.
- Normany, olha esse menino aqui!. - A chamei, porém, não obtive isso pois a mesma estava dormindo. - Seu filho de uma... - A campainha tocou, atrapalhando meu xingamento.
Me levantei, dando um tapa na cabeça de Jaxon antes, e abrindo a porta logo após. A porta foi aberta e tive a visão de uma mulher. Ela tinha pele negra, olhos verdes e uma testa enorme, aliás. Sabia que ela não era só mais umas de Bieber, assim como Normany, ela esbanjava confiança. Gostei dela.
- Olá, sou Yohanna e sou da mesma faculdade de Bieber, estou criando um projeto sobre moda juvenil e acabei comentando isso com ele. - Se explicou, apertando minha pequena mão. - E o garoto me disse que esse é seu sonho, não é? E que poderia contar com você como minha modelo. - Assenti empolgada, esse é realmente meu sonho. - Podemos conversar?
Dei espaço para sua passagem e ela logo entrou. Espero que Bieber não reclame, afinal, eles são amigos.
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