Seokjin estava em sua casa até que ouve alguém bater na porta, ele foi a mesma e a abriu, era um policial.
-Bom dia, no que posso ajudar?
-Bom dia, meu nome é Xiumin e quero falar com Seokjin, ele está?
-Sim, sou eu
-Você pode vir comigo à delegacia? Temos algumas perguntas a te fazer
-Sim, claro!
Seokjin foi à delegacia, e chegando lá o botaram em uma sala de interrogatório, então começaram a interrogá-lo.
-Queremos saber sobre Taehyung, seu ex-namorado. Achamos o corpo dele dentro de um rio. Por um acaso você sabe o que houve com ele?
-Sim -começou a chorar discretamente
-Poderia me contar?
-Posso, mas tenho medo
-Medo? De que?
-Medo de uma pessoa, muito próxima de mim
-E quem seria essa pessoa?
-Irei lhe contar toda a história e no momento certo contarei, ok?
-Ok!
-Bom, tudo começou na escola quando tínhamos aproximadamente 15 anos, começamos um namoro entre nós dois, Taehyung era a pessoa mais doce, bondosa e amorosa que já conheci. era perfeito, muito gentil e educado, mas havia uma pessoa que que não gostava do fato de eu estar namorando com Taehyung, ele não queria que eu fosse homosexual. Então ele teve uma ideia
-E quem é esse homem?
-Eu já falei que contarei na hora certa, mas se o senhor não quiser ouvir a história, não irei perturba-lo
-Está bem, prossiga
-Então, como eu estava dizendo. Ele teve uma ideia, chamou eu e meu irmão e nos levou de carro até um orelhão que estava em um posto de gasolina, me obrigou a telefoná-lo, tive que obedece-lo, pois estava com uma arma em minha cintura. Liguei para Taehyung e falei conforme o que o homem me obrigou a falar.
-O que ele te mandou dizer?
-Que era para me encontrar a noite em uma ponte, onde em baixo havia um rio, pois eu ti nha algo a lhe dizer. Depois disso nós três fomos até aquele rio a espera de Taehyung, o homem me pediu que eu fosse para o banco do motorista e que meu irmão ficasse no banco de trás abaixado, então ele pegou uma arma e foi se camuflar em um arbusto que havia na estrada. Taehyung veio se aproximando, veio igual a um fantasma entre a neblina que estava fazendo naquela noite. Seus passos eram lentos e quanto mais se aproximava, mais dava para ver o sorriso que estava estampado em seu rosto. Ele chegou até a janela do carro onde eu estava e se aproximou de mim quase me beijando. Então aquele homem que estava se escondendo em meio os arbustos veio correndo até Taehyung e o empurrou em cima do carro, apontou a arma para o mesmo e ficou gritando pedindo que abrisse a boca, mas ele não abriu. Eu estava com medo, me deu vontade de sair de dentro daquele carro e entrar na frente de Taehyung, mas eu fui um covarde e continuei ali- Seokjin abaixou sua cabeça e começou a chorar, suas mãos ficaram trêmulas
-E o que houve depois?
-Aquele homem obrigou Taehyung a abrir sua boca e atirou, Taehyung ainda estava vivo e gritava de dor. Eu estava apavorado com o que estava acontecendo, pelo fato daquele homem que atirou em Taehyung, o amor de minha vida, ser meu pai
-Então quem matou Taehyung foi seu pai?
-Sim. Depois ele deu um tiro em suas pernas e em seus braços, fazendo com que Taehyung não se mexe-se. Logo em seguida meu pai o jogou da ponte, fazendo Taehyung se afogar no rio. E foi lá, naquele rio, que Taehyung morreu - Seokjin não conseguia conter seu choro, suas mãos não paravam de tremer e seu olhar era de culpa, cupa por não ter consiguido salvar o grande amor de sua vida
Enquanto Seokjin contava todo o ocorrrido, o policial escrevia em seu caderno, fazendo várias anotações
-Ainda tem mais senhor! Cansei de ficar calado, irei contar tudo hoje!
-Então fale
-Ates de jogar Taehyung no rio, meu pai pegou a carteira do mesmo que estava em seu bolso e também pegou um cartucho de uma bala usada no crime
-Para que ele pegou esse cartucho?
-Já lhe contarei. No dia seguinte ele veio até mim e me chamou para os fundos de nossa casa, fui até lá e ele havia feito uma fogueira. Em suas mãos estava a carteira de Taehyung, depois pegou uma foto que estava dentro e me mostrou, era uma foto de Taehyung com uma garota. Em seguida ele me olhou e disse com um ar de arrogância: "Está vendo,ele não era uma pessoa fiel, estava te traindo olha! Ele ainda não tinha dinheiro nenhum, está vendo?". Depois jogou a carteira dentro da fogueira e em seguida tirou de seu bolso o cartucho e um cordão. Botou o cartucho como pingente no cordão, colocou em meu pescoço e me disse: "Está vendo isto? Esse cartucho aí foi o que eu usei para matar o seu namoradinho, quero que você use esse cordão pro resto de sua vida, e se tirá-lo eu vou lhe matar"
-Onde está esse cordão?
-Está aqui comigo. Desde aquele dia eu nunca mais o tirei
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