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História Dark Hut - Cabana do medo


Escrita por: Aninha86

Notas do Autor


Oi Brigadeiros! Como vocês estão? Já estava com saudades! Estamos com 162 ♡ e estou contando os dias para chegarmos aos 200 hahaha. Espero que estejam gostando e comentem o que acharam, não leva mais que um minuto e vai deixar essa criatura aqui muito feliz ☺
Beijos e até o próximo! ❤🍫

NOTAS FINAIS IMPORTANTE!

Capítulo 22 - Cabana do medo


Fanfic / Fanfiction Dark Hut - Cabana do medo

Ponto de Vista Elisa:

Mayla ainda tentava me acordar do surto psicótico que eu mesma havia criado em minha mente. Mil coisas vagavam em meu subconciente mas eu não conseguia distinguir o que era real e o que fazia parte de minhas paranóias.

- Me leva pra casa, por favor... - Murmurei baixo e vi Mayla assentir com a cabeça.

- Recebemos uma notificação de que um possível suspeito estaria na cidade e logo, estaria nessa casa também. Acredito que tenha sido um engano e sinto muito por invadir a casa da senhorita assim. - O policial negro segurava uma prancheta nas mãos e logo deu ordens para que os outros também se retirassem.

Minha casa? Espera, essa não é minha casa. Eu não sei onde estou e nem porque continuo aqui. Minha cabeça dói e o corte em minha testa continua latejando, como se fosse explodir a qualquer instante.

[...]

Eu finalmente havia sido levada para casa, fui cercada por perguntas do meu pai e minha única reposta foi que cai de uma das mesas da boate e cortei a testa. Mentirosa? Sim, muito, mas como posso dizer o que aconteceu se nem ao menos conheço essa versão da história.

Depois de um banho calmo e relaxante, que tirou toda a impureza que eu senti sobre meu corpo, fiz um pequeno curativo no local do corte e me olhei no espelho, estava realmente feio.

Uma caminhada no parque. É tudo que eu preciso agora, sair, correr até meus pulmões não terem mais ar.

Coloquei a estranha calça legging que ganhei no último aniversário e um fone  foi introduzido no ouvido. Paz. Era o que eu precisava.

 Corri sozinha  cerca de duas milhas até chegar em um bairro desconhecido para mim, meu corpo estava rubro e o suor pingava da altura da testa, me causando leve dor na região do corte. Olhei em minha garrafa e revirei os olhos quando vi que eu havia tomado toda a água durante o percurso e por mais que minha boca implorasse por uma gota de saliva que a umedecesse, nada naquele momento poderia me ajudar.

Olhei para os lados e ao norte vi uma grande bandeira estendida, cerca de sete metros do chão, me lembro que ali ficava uma pequena lanchonete e três ruas depois se localizava a casa de Milan. O coreano não era um dos meus preferidos, confesso, mas ele não seria capaz de me negar um copo de água.

Respirei fundo mais uma vez, absorvendo o ar para os pulmões e guiei minhas pernas até a rua da casa de Milan, cerca de oitocentos metros dali, onde finalmente eu encontraria água.

Bati três vezes na porta da casa do coreano e não obtive respostas, tudo estava quieto demais, então constatei que a casa estava vazia.

Segui reto em direção a algum lugar que me oferecesse um copo de água e, um pouco afastado, ao lado da casa de Milan pude ver a velha e abandonada cabana.

Meus pensamentos por alguns segundos se perderam em todas as aulas de literatura conversando com o loiro e como sua companhia me fazia bem, aproximei-me mais da cabana e fiquei com os olhos vidrados nela. Como eu queria que ele estivesse aqui e me ajudasse a enfrentar todos os meus problemas apenas dizendo que estava ali e que seria meu amigo. Em meio aos meus devaneios senti a garrafinha arredondada escapar de minhas mãos e tive o azar de deixa-la rolar, até chegar na porta de entrada da cabana, que não estava muito longe do meu corpo.

Abaixei-me para pega-la e vi uma pequena fresta aberta. Olhei ao meu redor e não havia sequer uma alma-viva que andasse pela rua deserta. Eu estava com sede, muita sede e acredito que tomar um copo de água não seja considerado como uma invasão. 

Abri lentamente a porta de madeira com as pontas dos dedos e escutei seu barulho estridente com a minha entrada, percorri os olhos em todas as direções e olhei cada detalhe em volta do casebre.

Faixas amarelas de interditação estavam espalhados por toda a sala rústica. Caminhei até a pia e abri a torneira que deixou cair o líquido  tremendamente gelado, assim como o que eu precisava. Posicionei a garrafa recém usada abaixo da torneira de metal e esperei que o líquido a completasse e enquanto isso, continuei percorrendo meus olhos por cada canto. Uma pequena porta me chamou a atenção e mesmo forçando a vista eu não conseguia distinguir quais eram os objetos que estavam ali presentes. Fechei a torneira e tomei cada gota da água que agora ocupava a garrafa, eu estava sedenta por água e aquilo havia sido o suficiente.

Eu deveria ter saído daquela cabana assim que  tomei os goles de água, mas sou curiosa de mais para isso, a porta  velha de madeira me chamava de uma forma esplêndida e eu não poderia ir embora sem antes saber o que havia ali, sem antes saber o que o sr. Loiro maravilhoso ocultava.

Segurei a garrrafa de água nas mãos e caminhei lentamente até a pequena porta de madeira velha, abri a porta com a palma da mão e quase deixei que o líquido da garrafa caísse quando vi o que havia ali dentro.

Uma tinta vermelha acerejada estava espalhada pelo chão e minha mente logo presumiu ser sangue. Dei dois pequenos passos e ao me dar conta já estava vasculhando cada detalhe do pequeno quarto. O cheiro repugnante do lugar fechado me fazia sentir calafrios e náuseas a cada segundo, coloquei a manga da camiseta comprida sobre o nariz e continuei a explorar o lugar.

Notei uma pequena mesa de alumínio cheia de utensílios aparentemente médicos, haviam tesouras e bisturis, haviam linhas de pontos e alicates. Uma cadeira elétrica estava posicionada no centro do quarto e alguns pequenos pedaços de carnes estavam espalhados  pelo chão, como se pertencessem a algum bicho, ou algo que foi cruelmente queimado. Que tipo de maníaco a pessoa que morava ali era, ou até mesmo,  que tipo de maníaco Justin era?

Continuei com minha busca incessante por algo que eu não sabia ao certo o que era e um tremor percorreu minha espinha quando vi algo que se parecia com um corpo estendido ao chão, cercado por sangue e alguns vermes que comiam o resto do corpo. A pequena lamparina posicionada sobre uma estante começou a fraquejar e ao bater a mão involuntariamente na estante de metal vi quando uma cabeça inteiramente rasgada caiu, fazendo com que um choque entrasse em contato com meu corpo e meu rosto ficasse completamente horrorizado.

A lamparina caiu ao chão e se quebrou, retirando daquele lugar sombrio qualquer vestígio de luz. O desespero me invadiu e á essa altura meus neurônios queimavam e não me ajudavam a raciocionar nada que fosse realmente útil.

A porta trancou-se do lado de fora e nada que eu fizesse poderia reverter isso.

Os corpo, a cadeira, a cabeça,  o sangue, tudo passava em minha mente enquanto eu lutava desesperadamente para abrir a porta, meus punhos cerrados se chocavam diversas vezes contra a madeira velha na esperança de que a mesma fosse aberta, ou se rompesse, para eu fugir o mais depressa daquele lugar.

A escuridão já havia tomado conta de todo o maldito quarto e eu sentia como se alguém fosse colocar as mãos em meus ombros e me matar da forma mais cruel imaginável.

 Os meus gritos eram altos e eu ouvia o eco voltar para dentro dos meus ouvidos, como se ninguém fosse me ouvir e eu estivesse condenada a ficar dentro daquele mísero lugar. O meu celular não estava ao meu alcance, já que o deixei no criado-mudo para fazer a caminhada que eu acreditava ser um momento de paz e relaxamento, o velho mp3 que a alguns minutos tocava a música animada não fazia sequer uma ligação e naquele momento não valia para merda alguma.

Senti as lágrimas escorrerem, molhando todo meu rosto. Eu me sentia uma criança, uma garotinha indefesa que precisava de proteção. Eu rezava aos céus para que tudo aquilo fosse uma loucura e que ao abrir os olhos eu estivesse debaixo dos edredons quentes e que tudo aquilo não tivesse passado de um sonho.

O ranger de uma madeira no outro lado da porta me despertou de meus desejos e por um instante eu fiquei em total silêncio, poderia ser alguém que entrou para me ajudar, ou poderia ser o maníaco lunático que voltou para decepar mais uma vítima.

Eu não estava me importando, eu tinha uma chance e não poderia desperdiça-la. Gritei ensurdecedoramente e bati forte com meus punhos contra a porta, ouvi o barulho das trancas serem abertas e meu coração se acelerou em batimentos irregulares e ofegantes. Eu estava disposta a saber se esse era o meu fim, ou a minha chance de recomeço. 


Notas Finais


ESTOU REESCREVENDO DARK HUT.

Se você ainda não começou a ler/não terminou eu indico que espere a reescrita terminar para prosseguir.

E se você já leu tudo eu recomendo você ler denovo depois da reescrita, 2bjs.

15/07/2019.


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