História Dark Hut - O regresso

Ponto de Vista Elisa:

Os batimentos acelerados e descompensados indicavam que o estado de choque ainda estava presente sobre meu corpo. Eu corri. Talvez mais rápido do que minhas pernas realmente eram capaz de suportar, já que senti que elas falharam e levaram todo meu corpo ao chão.

Nem sequer por um minuto eu cogitei a idéia de gritar, mesmo se eu quisesse, minhas cordas vocais não seriam capazes de responder às minhas coordenadas.

Minhas costas permaneciam sobre a folhagem amarela e meus  olhos foram agilmemte fechados assim que ouvi os passos de Justin vindo até minha direção.

O silêncio perturbador da mata me fazia ouvir a respiração arquejante  de Justin e o barulho que suas botas de couro faziam sobre as folhagens secas. Ele estava se aproximando e o pânico sobre mim também.

Meus olhos foram abertos lentamente e vi o olhar negro de Justin pairar sobre mim, suas roupas estavam cobertas de sangue e a arma permanecia em uma de suas mãos. Eu não me pronunciei, eu sequer me mexi.

Eu acompanhava cada movimento de Bieber até mim, e a única coisa que eu esperava era que ele apontasse a arma sobre minha testa e terminasse de vez com tudo.

Justin depois de fazer tal ato misterioso, veio suavemente em minha direção com um sorriso diabólico estampado em seu rosto pálido, e com certeza encontrava-me com medo.

Minhas pernas não me obedeciam e Justin Bieber agora estava frente a frente comigo,  me olhando no fundo das minhas iris, senti algo estranho, como se o olhar dele conseguisse ver minha alma, e desvendar cada detalhe que continha em mim. Meu coração palpitou de uma forma escandalosamente rápida, meu estômago gelou e minha cabeça estava  pensando em como eu não queria morrer. Lembrando  como meu pai estava e o que meus irmãos tinham feito, até  que algo quebra meus pensamentos por completo.

Justin sentou- se ao meu lado, por cima das folhas, e retirou um pano branco de um dos bolsos da calça de lavagem clara, passando em seguida, sobre o comprimento da pistola que ocupava sua mão.

 As gotas de sangue que haviam sido respingadas sobre o comprimento da arma agora não existiam mais e ele guardou o lenço novamente sobre o bolso.

- Porque você está com medo? - Justin disse baixo, passando os dedos sobre a mancha de sangue que se encontrava em sua camisa.  Seus olhos não vieram de encontro  ao meu e minha voz não saiu. - Sabe, você não precisa ter medo. Ele era mal, ele iria te machucar e eu não poderia deixar isso acontecer. - Novamente eu olhei para seus olhos, que permaneciam vidrados sobre a mancha de sangue da camisa, que agora estava maior, porém mais clara.

- Meu Deus eu estou tão...

- Eu sei. - Ele olhou em meus olhos e sorriu. - Sabe Elisa,  eu não posso deixar que ninguém te machuque, isso não é algo que eu posso permitir que outros façam. - Justin saiu de cima das folhagens e se aproximou de mim, colocando seu corpo por cima do meu e seus braços em volta dos meus, fazendo com que eu ficasse presa com sua aproximação. - Eu não poderia deixar ninguém machucar esse rostinho.

O loiro que permanecia com seu corpo em cima do meu segurou meu pescoço com uma das mãos, deixando seu corpo todo sustentado por apenas um de seus braços. Justin fixou seus olhos no meu e em instantes olhando para sua expressão eu vi como tudo ficou negro e sombrio.

Os dedos que permaneciam em meu pescoço começaram a movimentar-se lentamente e em um súbito instante ele estava apertando os dedos contra os músculos do meu pescoço. A falta de ar tomou conta dos meus pulmões e eu me debatia para que Justin soltasse suas mãos de mim, eu não era capaz de ver, mas meus lábios provavelmente estavam roxos e a morte por estrangulamento também. O maldito sorriso diabólico ainda estava sobre seus lábios e era como se aquilo fosse a sensação mais prazerosa que ele estava sentindo.

Meus braços e minhas pernas aos poucos perderam as forças e eu já não era mais capaz de lutar pela minha própria vida, meu coração pulsava forte e tentava encontrar vigor em meu próprio corpo.

Justin me soltou, e uma expressão séria tomou conta de seu rosto novamente.

 - O que eu estou fazendo? - Bieber encarou suas próprias mãos e direcionou os olhos para mim.

Eu respirava fundo, ofegante e totalmente descontrolada.

Seus olhos estavam sobre mim e eu tentava entender o porque do loiro ter feito aquilo.

- Me desculpa Liz. - Ele aproximou suas mãos de mim.

- Sai daqui Justin, você é maluco. - Eu disse me arrastando entre a terra seca da mata, a fim de ficar longe dele.

- Foi sem querer Liz, eu juro. Eu não queria fazer isso.

- Como você  me encontrou aqui Justin? Isso está muito errado. Você tem algo a ver com isso? - Eu o encarei e Justin negou.

- Você está em Michigan Elisa, eu moro aqui, moro perto dessa mata. Você que deve estar me seguindo. - Justin sorriu, e diferente da última vez que vi aquele sorriso, agora ele sorria com ternura.

- Não enlouquece Justin. Eu estou com problemas sérios. Eu acho que fui sequestrada e eu não sei onde eu estou, não sei como vim parar aqui, não sei onde minha família está, eu estou com fome e roupas masculinas. - Sem ao menos perceber,  as lágrimas já escorriam pelo meu rosto.

- Vai ficar tudo bem, eu vou te levar para casa e depois vamos dar um jeito de ligar pra sua família. Essa floresta não é muito segura, precisamos sair daqui. Eu estacionei a camionete perto de uma mina de água. Se você aceitar vir comigo posso te ajudar.

Meus pensamentos voaram longe. Justin estava diferente de como eu o encontrava no Colégio, ele tinha uma áurea sombria e por vezes me dava arrepios.

Seu jeans claro levemente rasgados e sua camisa manchada de sangue fazia com que ele ficasse com o aspecto tão selvagem. Seu topete loiro completamente  desalinhado e seus olhos vermelhos lhe rendiam um ar de louco. Céus, ele conseguia ser tão amedrontador e ao mesmo tempo tão sexy, seus olhos retratavam um homem tão assustador, mas sua boca confessava que ele era extremamente gostoso e eu poderia transar com ele o dia inteiro no meio dessa mata e... O que eu estou pensando? Ele acabou de me estrangular, quase me matou e eu o estou desejando?   Mas que diabos, isso só pode ser uma piada.

Justin permanecia estático, com  um sorriso miseravelmente lindo nos lábios. Ele aguardava minha resposta.

Eu poderia ter ficado na mata, seguido caminho sozinha, procurar ajuda em alguma estrada e tentar voltar para casa sozinha, mas ele tinha um sorriso tão tentador, tão convidativo e minha mente só criava a ilusão de que tudo seria mais fácil se eu tivesse um garoto que eu conhecia ao meu lado.

Terrível engano.

- Então vamos? - Ele sorriu minimamente com os lábios.

- Certo, vamos.

 Eu coloquei a mochila que havia pegado na cabana e caminhei atrás do garoto, que me mostrava com precisão o caminho.

Andamos cerca de dez minutos até chegar em uma pequena mina de água, era perfeitamente lindo e Justin avisou que a caminhonete estava próxima dali.

Uma escada grande e aparentemente antiga de madeira nos daria acesso à rua onde o veículo permanecia estacionado.

A água cristalina me convidava a provar um gole de sua água e eu me curvei, saciando minha sede. Justin parecia apressado e me esperava no segundo degrau da escada. Eu estava tão maravilhada com aquilo que sorri ao sentir a água  pura invadir meus lábios.

- Nunca viu uma mina não? - Ele gargalhou.

- Não sou do mato como você sr. Bieber. De onde eu venho as pessoas andam apressadas e tomam suas canecas de água somente através do purificador e do filtro. - Eu sorri enquanto passava a ponta dos dedos sobre a água cristalina.

- Eu sinto falta disso. - Justin desceu os dois degraus e veio até mim. - Dos carros, da correria, da cidade grande, de você. Aqui é muito diferente de tudo isso. - Ele se aproximou ainda mais.

Meus pensamentos me deixando, em choque fiquei, quando notei. Estava acompanhada dos lábios finos avermelhados de Bieber, o mesmo agarrou-me com uma das mãos  e prensou meu corpo com o dele. A outra mão ele apalpava minha banda, continuamos nos beijando, até nos afastar rapidamente para recuperar o pouco do ar que o pulmão tanto suplicava.

Ele sorriu ladino e mordiscou meus lábios, voltando a beijar-me bruscamente; sua língua colidia freneticamente com a minha, seus apertos em meu glúteo estavam cada vez mais fortes, ele me puxou para perto de seu abdômen musculoso.

Eu sabia que agora havia algo diferente, seu membro estava rígido e pude sentir pulsar dentro de sua calça. Justin empurrou-me um pouco para trás e minhas costas colidiram-se com a árvore, arranhando minha pele.

A mão que segundos antes estava na minha bunda agora estava retirando o calção jeans que vestia, jogando-o em qualquer canto. Bieber continuou a empurrar-me contra o tronco da árvore, senti minhas costas arderem por conta dos empurroes frequentes que recebia. Retirou  minha blusa e logo depois meu sutiã, o mesmo não perdeu tempo e pos-se  a sugar meus seios fazendo estalos, deixando-os vermelhos.

Deixei escapar um gemido esganiçado, o que provavelmente o deixou ainda mais excitado. Justin desceu lambendo-me inteira, até  ficar de joelhos.

Bieber desceu lentamente a minha calcinha vermelha com a boca, o que sinceramente me deixou molhada, beijou a minha vagina com um sorriso sensual e pos-se a lamber deixando-a úmida com sua saliva enquanto sentia minhas pernas tremerem, era muito bom o que eu estava sentindo.

Agarrei os cabelos lisos de Justin e forcei um pouco sua cabeça contra meus lábios vaginais.

Enquanto me chupava afastava os meus lábios um do outro e colocava a língua entre eles, eu sentia seu músculo úmido se adentrando dentro de mim molhando-me e me deixando louca de prazer, voltou a ficar de pé e começou a retirar suas roupas até ficar completamente nu.

Justin deu-me um beijo e eu pude sentir meu gosto, o loiro que respirava ofegante levantou-me e eu cruzei minhas pernas no seu tronco até que seu pau encaixou-se perfeitamente contra minha buceta, o beijei e comecei a me movimentar contra seu membro grosso e o escutei gemer alto.

Ouvir o som do mesclar dos nossos gemidos era simplesmente  excitante, o modo como Justin me completava freneticamente era sublime. Estremeceu um pouco suas pernas e me desceu sem tirar seu pau de dentro de mim, empurrou-me novamente contra a árvore.

Justin levantou uma das minhas pernas deixando minha vagina completamente aberta, pôs o pau contra a mesma e começou a roçar contra minhas paredes, desequilibrei-me, com tudo segurei-me nos ombros de Bieber, enquanto ele dava estocadas fortes e meus gemidos estavam cada vez mais altos, ouvi ele murmurar algo.

- Elisa você é muito boa, quero lhe devorar por inteiro!

Achei que não tinha como, mas suas estocadas ficaram mais rápidas e cada vez que entrava acertava meu ponto G. Até que eu senti meu pre-gozo, ao notar tal fato que eu estava quase gozando, Justin tirou seu mister membro de dentro de mim e começou a chupar intensamente  minha vagina.

Finalmente gozei e Justin engoliu-o por completo, deixando sua boca melada com meu gozo. Fiquei de pernas bambas ainda segurando em seus ombros, Bieber levantou-se e me deu um sorriso satisfatório, me ajoelhei e comecei a lamber a glande de Justin.

Coloquei uma de suas bolas em minha boca o deixando pasmo de prazer, fiz os famosos movimentos de vai e vem e coloquei finalmente seu pau por completo em minha boca; o chupando enquanto o mesmo segurava em meus cabelos controlando suas estocadas.

Senti o gosto de seu pre-gozo e descobri que ele era doce.

Justin intensificou suas estocadas e pude sentir seu gozo e retribui engolindo todo seu esperma, o mesmo deitou-se nas folhas e eu caí por cima de seu peito, adormecendo aos sentir seus dedos acariciando meus cabelos.

Aquilo poderia ter sido errado, eu sei, mas naquele momento nada mais importava.

Acordei alguns minutos depois com Justin colocando as roupas, que ainda estavam jogadas sobre a terra.

O céu estava coberto de um tom alaranjado e eu presumia ser final da tarde, logo escureceria.

- Sua casa fica muito longe daqui Bieber? - Eu perguntei, ajeitando minhas roupas e me preparando para subir as escadas que iam de encontro com a camionete.

- Não muito, talvez quarenta minutos, ou um pouco mais. É melhor irmos longo Liz, está escurecendo e logo haverá lobos na mata toda.

Me levantei colocando a mochila nos ombros e subi as escadas, vendo uma grande camionete próxima dali. O caminho de cerca de uma hora foi calmo, Justin parecia feliz e sempre falava algo engraçado durante o trajeto.

Paramos em um caminho fechado por árvores e Justin desceu, fazendo sinal para que eu o acompanhasse.

Eu o segui pela trilha de terra e cerca de duzentos metros ele parou,  sorrindo ao olhar para uma cabana.

Minhas pernas bombearam, minhas mãos suaram e eu senti que todo o chão que eu acreditava ter, tivesse desabado. Meu coração acelerou e por mais que eu implorasse para que minhas pernas fugissem dali, elas jamais me obedeceriam.

Era ele, sempre foi ele, durante esse tempo todo, mas eu fui ingênua o suficiente para nunca notar, para nunca perceber que o perigo sempre esteve ao meu lado, sempre perto o suficiente.

Justin me trouxe à mesma perversa cabana que tanto me sacrifiquei para fugir, a dois dias atrás.

Agora era tarde e no fundo, eu sabia disso.

- O que foi Rapunzel? Não gostou da minha cabana? Seja bem-vinda novamente. - Ele disse, com um sorriso diabólico instalado nos lábios.