Ponto de Vista Justin:
Outubro.
Um mês havia se passado desde que eu visitei Elisa pela última vez, nunca mais a vi e nem mesmo me certifiquei de que ela ainda estava na cabana, tenho andado muito ocupado com algumas tarefas e meus afazeres tem a mantido longe dos meus pensamentos.
Vibrei mais uma vez enquanto olhava a estrada, eu estava feliz, assim como os outros três caras que ocupavam os bancos dos passageiros. Bruce, Cris e Chaz, cada um com seu sorriso estampado no rosto e uma maleta de dinheiro nas mãos, fruto de mais um roubo bem arquitetado e bem executado.
Um milhão para cada um. Céus, eu estava estonteante e não tinha a menor noção do que fazer com tanto dinheiro, aquilo era incrível.
Olho novamente para Chaz, que está ao meu lado e conta algumas notas enquanto me vê dirigir, ouço Cris dizer algo, mas a estrada está tão vazia que eu só penso em acelerar enquanto me imagino sobre o domínio de uma Ferrari, ou um carro tão veloz quanto. Ouço mais uma vez o grito de Cris, que bate em meus ombros e me obriga a olhar para trás. Um celular está em suas mãos e o vejo apertar o viva-voz. Ouço nitidamente a voz de Ryan do outro lado da linha.
- Justin estou tirando sua garota de lá. - ouço Ryan dizer do outro lado da linha e sinto seu tom de voz nervoso e impaciente. Levo alguns segundos para raciocinar sobre o que Ryan está dizendo.
- Do que você está falando? - Minha voz saiu trêmula.
- Tenho dois infiltrados na delegacia do Arizona e acabaram de me avisar que o delegado emitiu um comunicado de busca e apreensão. Eles souberam de alguns assaltos que fizemos aqui e parece que descobriram também sobre sua antiga cabana, onde as covas vazias foram encontradas. A garota está como desaparecida na Califórnia e a polícia de lá pediu para que fosse checado se você tem alguma ligação com isso, vou pedir para alguém tirar ela de lá antes que eles cheguem, você precisa responder os policiais de forma calma e precisa, não se enrosque durante o questionário. Quer que dêem um jeito nela já? Essa historinha já deu Justin, o cerco está se fechando e essa garota está começando a atrapalhar as coisas. - posso ouvir gritos que ecoam do outro lado da linha, estavam fazendo algo com minha garota.
- Não toque nela Ryan. - foi a única coisa que consegui responder, enquanto pisava fundo contra o acelerador.
- Justin está na hora de você tomar alguma atitude, já se passaram dois meses e você ainda está mantendo ela nesse estado.
- Eu já disse, não toque nela. Estou indo para a cabana.
Encerrei a ligação e não pronunciei mais nenhuma palavra, era explícito o medo no rosto dos meninos e eu me segurei para não rir, eu poderia zoar qualquer um dos que estavam ali por se parecerem com mocinhas medrosas, mas eu estava preocupado demais com Elisa para puxar qualquer tipo de assunto. E se achassem ela e a levassem de volta? E se eu nunca mais pudesse vê-la, ou fazer as visitas de que ela tanto odeia durante a madrugada?
Um veículo da outra faixa quase colide com o meu carro e eu me obrigo a prestar atenção apenas na estrada e esquecer Elisa, me distanciando dos pensamentos sobre ela.
Chego cerca de cinco minutos depois e sinto que é tarde demais. Duas viaturas estavam estacionadas no lado de fora da cabana, dois policiais olhavam atentamente para o interior do imóvel enquanto o resto deles faziam uma pequena ronda na parte externa da cabana. Meu desespero veio à tona, senti meu coração descompensar e repirei fundo três vezes antes de por meu cérebro para pensar em algo.
- O que lhes devo a honra senhores? - disse sarcástico ao entrar na sala e sentir todos os olhares sendo direcionados a mim.
- Senhor Bieber, podemos lhe fazer algumas perguntas? - um polícial de madeixas ruivas me direcionou a palavra, sentando-se em seguida sobre o sofá de couro bege.
- Claro. Em que posso ajudar? - Disse de forma sutil enquanto o observava ler a prancheta que ocupava suas mãos, ali provavelmente estavam as perguntas a serem feitas.
- Senhor Bieber, a quanto tempo conhece Ryan Butler? - ele olhou em meus olhos, friamente. Droga, não consigo concentrar meus pensamentos no interrogatório, a essa altura só consigo pensar onde ela está e quando irão leva-la de mim. Concentra Justin.
- Ryan Butler? Esse nome não é estranho para mim, me deixe pensar... - coloquei o dedo indicador no queixo e olhei para o chão por três segundos, em seguida encarando os olhos esverdeados do policial mais uma vez. - Ah sim! Ryan foi um dos patrocinadores do show dos Foo Fighters, certo? Encontrei com ele no camarote, mas sabe como é, esse povo rico não gosta muito de se enturmar. Aliás, precisam conhecer essa banda, um dos melhores shows de rock, na minha opinião.
Eu sorri, vendo um dos policiais concordar comigo. O ruivo que estava com a prancheta nas mãos arqueou as sombrancelhas e franziu o cenho. Sujou. Olhei mais uma vez o ruivo que lia com cautela a folha que possuia nas mãos, ele não aparentava ter ciência sobre algo que havia na casa, estava calmo demais para alguém que soubesse de um cativeiro. Mantenha- se calmo Justin, eles ainda não sabem de nada.
- Um assalto na semana passada nos rendeu mais de meio milhão de dólares em prejuízo, sabe sobre algo Bieber? - Um outro policial dirigiu a palavra a mim, olhando profundamente em meus olhos.
- Na verdade não, como o senhor pôde ver minha cabana é completamente isolada do resto da cidade, não sei o motivo, mas os entregadores de jornais não chegam até essa parte da mata, acredito que não saibam que há cabanas por aqui. Sorte que tenho amigos que ainda vêm me visitar, senão eu já teria virado algum tipo de homem das cavernas, por não ter mais nenhum tipo de contato com ninguém.
De fato isso o convenceu, já que o policial apenas acenou com a cabeça e percorreu os olhos sobre a prancheta novamente. Sentia cada pequeno fio de nervosismo percorrer minhas veias e logo depois minhas cordas vocais, eu não poderia ser falho e não deveria transmitir isso através do timbre de voz. Eu estava indo bem e nada iria tirar Elisa de perto de mim. Você está indo bem Justin, sempre foi o melhor no quesito manipulação.
Sinto meu celular vibrar enquanto os policias dizem algumas coisas no rádio e reviram os olhos por alguns cantos da cabana. Era Ryan.
"A garota não esta mais aí, mantenha-se calmo, posso sentir seu nervosismo daqui."
Um sorriso instantâneo brotou em meus lábios e eu guardei o celular, pensando onde aquele filho da puta estava escondido me observando, a sensação de alívio me percorreu e eu sabia que Elisa não fugiria de mim, pelo menos não hoje.
- O senhor já esteve na Califórnia Bieber?
- Oh, claro que sim! Tenho uma família muito extensa por lá, sinto saudades, a anos não visito a Califórnia.
Ele me olhou e novamente escreveu algo sobre a folha. Toda aquela tensão me irritava, mesmo estando em erupção por dentro, eu era perfeitamente capaz de encobrir tudo aquilo com um sorriso largo.
- Acho que podemos ir. - Um polícial sugeriu.
Eles finalmente vão embora.
- Podemos dar uma olhada na cabana? - droga.
O polícial ruivo insistiu.
- Claro, fiquem a vontade. - meu coração ia até a boca e voltava, as borboletas davam cambalhotas em meu estômago e eu sentia algumas pequenas gotas de suor que escorriam do canto da testa enquanto os acompanhava. Tudo era ridiculamente vasculhado.
A porta do quarto de Elisa estava aberto e sem aviso prévio eles adentraram, o quarto estava escuro, pelas poucas vezes que Elisa via a luz do sol, a cama estava perfeitamente arrumada e haviam algumas roupas masculinas jogadas ao chão.
Um dos policiais levou as mãos até o interruptor e se assustou por haver a presença de energia elétrica ali.
- Se os entregadores de jornais não chegam até aqui, como os carteiros chegam? - ouvi a voz do polícial e senti o pavor ecoar do meu subconsciente.
Aquele foi o ápice do meu desespero. Não haviam mais repostas capazes de me encobrir e sem pestanejar eu corri até a varanda e me joguei sobre o penhasco. Ouvi gritos e ordens de prisão mas eu não parei, apenas dei impulso para que minhas pernas corressem ainda mais. Caí sobre uma trilha de pedras e senti meus joelhos serem violentamente ralados, olhei para trás por alguns segundos e vi a fortaleza de polícias correr em minha direção.
O fôlego faltou em meus pulmões depois de quase dois quilômetros e mesmo assim me submeti a continuar, eu não poderia ser pego, não sem saber para onde Ryan havia levado Elisa. Eu ouvia os gritos que me ordenavam uma rendição, ouvia o barulho das sirenes e o eco que os tiros disparados para o alto faziam, mas nada seria capaz de me fazer parar.
Me escondi entre as árvores e continuei a correr, agradeci aos céus por ter deixado os garotos a um quilômetro antes de chegar a cabana, a essa altura eles estariam tão encrencados quanto eu. Eu tinha sorte do tamanho que era aquela mata, alguém que não a conhecia se perderia facilmente entre as trilhas e os caminhos das árvores.
Corri mais alguns metros e senti meu corpo chegar ao seu limite. Minha boca estava seca e eu respirava ofegante tentando regularizar as batidas do meu coração. Ouvi uma buzina e a duzentos metros estava Ryan, encima de uma caminhonete me esperando para sair dali. Vi a imagem de um policial correr até mim e me levantei para alcançar Ryan, que estava me esperando.
Com dificuldade consegui subir até o veículo e vi quando mais dois policiais pararam, vendo que já era tarde demais para me alcançar, pois eles estavam a pé.
- Você nunca vai conseguir se livrar de uma sozinho, hun ?
Ryan debochou, me entregando uma garrafa de água.
- Valeu Ry. - Eu pronunciei jogando todo o líquido sobre meu rosto.
- Não podemos mais ficar juntos Justin, a polícia daqui já descobriu grande parte dos nossos casos. Vamos nos separar e quando a poeira abaixar decidimos o que vamos fazer.
- Onde ela está? - eu perguntei e senti Ryan me olhar incrédulo.
- Vai se foder Justin, depois de tudo isso a única coisa que você sabe dizer é "onde ela está"? Você quase foi preso e uma bala quase acertou seu crânio, nossa cabana foi invadida e agora temos três imóveis interditados, vamos ter que nos separar, estamos sendo procurados no Arizona e tudo o que você sabe fazer é perguntar sobre ela? Cara eu não sei se você está lembrado, mas grande parte dessa merda que estamos é por causa dessa sua obsessão maluca por essa garota. Ela está desaparecida na Califórnia, você sabia disso Justin? Toda essa porcaria de polícia esta procurando por ela Justin e você sabia disso? Claro que você não sabia disso, está cego demais pensando qual vai ser a próxima transa com ela. Acorda cara, essa garota já está desaparecida a dois meses, todo mundo está procurando por ela, você tem que da-la como morta, antes que os próximos a serem mortos sejamos nós, no corredor da morte na penitenciária estadual.
- Ryan, isso é importante pra mim. - diante de Ryan eu não tinha mais argumentos, ele estava certo, eu já havia arriscado tudo por Elisa.
- Importante pra você? Vai a merda Justin. Eu vou deixar você no hotel onde ela está e eu espero que quando essa poeira abaixar você já tenha dado um jeito nessa situação. Toma aqui a nova identidade de vocês dois, vê se não faz mais nenhuma burrada.
Ryan me entregou as identidades falsas e parou o carro na frente de um grande hotel, me deixando na frente dele e cantando pneu ao sair. Olhei as identidades que estavam sobre minhas mãos e subi o elevador, procurando no extenso corredor o quarto de número 346.
Ponto de Vista Elisa:
Ouço três batidas fortes do outro lado da porta e suspiro pela quarta vez. Ele não vai desistir até me ver enfiar goela abaixo a gororoba que Justin o mandou entregar. Levanto da cama e caminho lentamente em direção a porta, sinto minhas pernas fraquejarem e me esforço para manter o equilíbrio sobre os pés.
- Pode entregar. - eu resmunguei, sentando me com cautela sobre o chão, ao lado da porta do quarto.
O homem que me entregava as refeições destrancou a porta e empurrou em minha direção um prato com um abridor de latas, um enlatado e meio copo de água. Segurei o prato nas mãos e logo o mesmo trancou novamente a porta, me deixando novamente sozinha naquele lugar que eu não sabia nem mesmo onde era, já que não me informaram nada ao me trazerem para cá.
A noite estava quente e a pouca luz que entrava no quarto era pela lua, que estava cheia e lindamente redonda, a dias meus olhos não vêem a claridade, tenho evitado de todas as formas deixar que a luz artificial entre em contato com minha pele. Posso dizer que estou mais branca do que nunca, pálida como um zumbi, a aparência de uma pessoa morta a anos está sobre mim a quatro semanas.
Exatamente quatro semanas se passaram desde que vi Justin pela última vez, no mesmo dia que ele me deixou sobre a banheira e saiu sem pronunciar sequer uma palavra. Meu estômago não tem aceitado nenhum tipo de alimento e tudo que me entregam eu despejo no vaso sanitário, estou tão fraca que meu corpo não aguentaria sustentar nem a si mesmo por um longo tempo. Minhas bochechas agora estão magras, posso contar cada osso que forma minhas costelas, minhas pernas se tornaram mais finas e consequentemente cada dia mais frágeis, meu olhar se afundou em uma imensa tristeza e posso ver as olheiras que formam o triste e medonho retrato do meu rosto.
Não há mais ferimentos, não há mais hematomas roxos e nem sangue pelo meu rosto, mas posso contar todas as cicatrizes que ficaram sobre minha pele, essas tais que nunca serei capaz de apagar. A marca dele estará sempre estampada sobre mim, me lembrando de tudo que passei durante sua companhia.
Ouço novamente o som das batidas na porta e sinto que dessa vez está mais forte, rastejo novamente até a porta e do chão estico minhas mãos até a maçaneta.
- Entra.
Resmungo ao ver que está destrancada e ao abrir sinto o nó que se forma em minha garganta e o choro que brota em meus olhos. É ele. Oh céus, vai começar tudo de novo.
- Ei, o que você está fazendo aqui no chão nesse estado? - a voz estranhamente doce e calma de Justin penetraram meus ouvidos e me obrigou a olhar diretamente em seus olhos.
Seus fios loiros estavam desalinhados e eu podia ver sua testa completamente molhada pelo suor que escorria, o shorte jeans de lavagem escura estava com resíduos de barro e nos joelhos havia um corte profundo, como se algo tivesse arranhado seus joelhos, um sorriso largo brotava em seus lábios e eu me perguntava se aquele realmente era Justin, ou seu irmão gêmeo bom estava parado em pé a minha frente.
- Vem, vamos tirar você desse chão frio. - senti os braços do loiro envolver minha estatura e senti seus músculos ao me levantar e me colocar sobre a cama. - O que houve com você? A quantos dias está sem comer? - eu não pronunciei uma palavra sequer, a essa altura tinha mesmo até medo de dizer uma palavra que fosse considerada errada para Justin.
Justin caminhou até a porta e a trancou, colocando as chaves em seu bolso, ele segurou o celular nas mãos e mandou um áudio para alguém.
"Eu cheguei, não mande mais ninguém para me atormentar, cuido das coisas daqui pra frente."
Justin desligou o celular e o colocou em um criado-mudo, seus olhos percorreram todo meu corpo e só então me dei conta de que estava semi nua. Apenas um camisa longa com alguns rasgos e uma calcinha fina cobriam meu corpo, nada do que me deram estava limpo e essa camisa foi a única coisa menos fedorenta que eu encontrei, por azar era a última peça que eu tinha para usar.
Coloquei as mãos sobre a poupa das nádegas e tentei as esconder de Justin.
- Não precisa esconder, tudo que você tem aí eu já vi, não é nada que me impressione. - Ótimo, o antigo Justin estava de volta. - Ei garota, faz quanto tempo que você não come? Está pálida como um espantalho, posso contar quantos ossos seu corpo possui.
Justin levantou-se e caminhou até o banheiro, ficando lá por alguns minutos e logo voltando com o polegar e o dedão tampando as narinas.
- Quantos enlatados vencidos você já jogou naquele vaso? Aquilo está podre Elisa.
Juro que se eu abrisse a boca naquele momento o mandaria pra puta que o pariu, acho que Justin teve uma leve amnésia e se esqueceu que é por causa dele que estou vivendo nessas condições, por conta dele estou em um quarto podre, com roupas sujas e comida vencida.
- Até quando vai se fazer de muda? - eu o olhei com o canto dos olhos e logo desviei meu olhar para o teto novamente.
Era estranhamente medonho como Justin mudava de personalidade tão rapidamente.
- Eu vou ficar durante um tempo no mesmo quarto com você e uma muda não é uma das melhores colegas de quarto, espero que eu não tenha que te obrigar a falar. - ele aguardou que eu me pronunciasse por alguns segundos, até que ficou irritado com minha atitude. - Dane-se então e vá pra a merda junto com sua maldita voz. Eu vou tomar um banho.
Justin virou-se de costa e ali mesmo se despiu, antes de entrar no banheiro. Evitei olha-lo enquanto ele retirava as peças de roupas que o cobria mas foi inevitável, quando me dei conta já estava olhando cada detalhe de seu corpo.
Eu nunca tive a oportunidade de olhar para o corpo de Justin dessa forma, ali havia a luz do banheiro que o iluminava e ele não estava mais tão sombrio como nas madrugadas na cabana.
Notei que algumas tatuagens cobriam sua pele e os músculos estavam espalhados por todo seu corpo, Justin tinha um porte que me atraía de todas as formas e pensei em como seria incrível se ele fosse um garoto normal, com atitudes normais e um vida normal. Enquanto meus olhos percorriam seu corpo vi Justin virar-se rapidamente e franzir o cenho.
- Vai continuar me olhando assim com cara de maluca?
Eu revirei os olhos. Senti meu rosto queimar pela vergonha e me virei rapidamente, não olhando mais para ele.
Ouvi a porta ser batida e logo em seguida ouvi o barulho da água que caía do chuveiro. Senti meus olhos pesarem e tirei um cochilo ali mesmo.
Fui acordada algum tempo depois com o barulho de algo batendo sobre a cama, ao olhar vi Justin molhado, ainda de toalha retirar uma faca de dentro de uma mochila. Ele sorriu, ainda olhando meu olhar de desespero.
- Eu senti tanta falta disso. - Justin sorriu e lambeu a ponta da faca. - Ah, querida, como senti sua falta.
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