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História Dark Hut - Infância Maldita


Escrita por: Aninha86

Notas do Autor


Ooooi ooi Brigadeiros! Como vocês estão?
Demorei? Claro que sim, mas o que importa é que eu voltei né non? E com um capítulo grandíssimo 😊 Ahaha
Um mega texto espera vocês nas notas finais, então, até lá! Booa leitura ❤

Capítulo 35 - Infância Maldita


Fanfic / Fanfiction Dark Hut - Infância Maldita

Ponto de Vista Elisa:

Aquilo não podia estar acontecendo, aquela merda toda só podia ser algum tipo de brincadeira comigo. Como assim "minha vida já está à salva"? Isso não é possível, Justin não pode desistir assim e me deixar aqui.
 Esse miserável não pode foder com o meu psicológico dessa forma. Como eu vou ficar se ele for embora? Não, não, não. Isso só pode ser piada.

Sinto minha visão ser embaçada quando me dou conta de que aquilo é real, Justin não vai pular por aquela janela e dizer que agora tudo vai ficar bem, ele ainda está lá, completamente preso entre as chamas e machucado. Eu não posso deixar as coisas assim. Quer dizer, eu poderia fugir, poderia levantar os braços e cantar de alegria por estar livre de Justin e de seus demônios, mas e o meu Justin? E aquele Justin que acabou de salvar a minha vida e está ali dentro, como ele ficaria? Ele morreria juntamente com seus monstros. Ele seria carbonizado da mesma forma que todo o Justin sujo e nojento que eu conheço, eu não posso salvar apenas uma parte de Justin, porque Justin não possui apenas uma personalidade. Isso é tão cruel comigo, é tão cruel com aquele Justin que está ali dentro.

O estacionamento em que estou está completamente vazio, como se tivesse sido desativado a algum tempo. Uma escada está ao meu lado direito e com dificuldade subo seus degraus, que posso calcular que são em média trinta, pela lerdeza em que minhas pernas se movem até o andar de cima.

A parte superior do clube está cheio e um aglomerado de pessoas me encaram, como se eu estivesse no lugar errado. Olho meu reflexo quando passo em frente a uma porta de vidro e posso imaginar o porque de tantos olhares ruins. Minhas roupas estão rasgadas e meu rosto está completamente preto pela fumaça que estava no subsolo do hotel. Meus cabelos estão em total desordem e os panos rasgados estão pendurados sobre minhas coxas. Nada disso importa agora e eu só preciso achar uma forma de salvar a vida de Justin. [...]

Ponto de Vista Justin:

A sensação era horrível.

De tudo o que já senti até hoje, posso dizer que aquilo estava sendo o mais dolorido.

Meus olhos fechados enxergam o mais denso breu, enquanto meus ouvidos captam inúmeras vozes que conversam entre si.

Seu eu pudesse com toda a certeza levantaria as mãos até a parte direita do meu rosto e me arranharia até toda essa queimação passar. A sensação que sinto são de que plásticos queimados estão sobre minha pele enquanto algum miserável aperta continuamente o botão do massarico. A dor é incalculável. Minhas mãos  não são  capazes de obedecer aos meus comandos, eu tento mexer as pontas dos dedos, mas tudo é ridiculamente falho.

A única parte do meu corpo que não está anestesiada é meu rosto, que arde estupidamente e eu posso sentir a sensação térmica em torno de uns cinquenta graus. Aquilo era demais, eu sentia que a qualquer momento eu iria derreter. Senti alguém segurar em minhas mãos e tentei responder ao seu estímulo, mas fui falho quando minha mente não colaborou. Eu sentia sua presença perto de mim e podia ouvir seus soluços. Eu queria mostrar à ela que estava ali, mas eu não conseguia.

Senti a agulha entrar em meu braço e uma voz feminina falou ao meu ouvido, eu podia entender perfeitamente o que seus lábios diziam, mas não era capaz de responder. Eu estava perdido em algum lugar dentro de mim, eu queria sair, mas aquilo era impossível.

Eu não me perguntava á essa altura como havia chegado ali, eu só queria abrir os olhos e dizer que estou bem. Afinal, se eu cheguei até aqui e sua voz ainda está presente, então tudo está bem.

Ponto de Vista Elisa:

FLASHBACK ON

"- Por favor senhora, você precisa se afastar. - O segurança do clube me entregou um copo de água enquanto os dois bombeiros do local entravam no hotel através da escada de emergência.

- Eu preciso saber como ele está!

- O garoto foi salvo com vida, mais dois minutos e eu não sei se ele estaria vivo. Ele está bem, mas infelizmente sofreu uma queimadura extensa na região do rosto. Temos que leva-lo ao hospital agora mesmo. [...]

FLASHBACK OFF

Olhando seu peito subir e descer enquanto respira posso me lembrar o quão arriscado foi salvar a vida de Justin. O subsolo do hotel já havia sido tomado pelas chamas e Justin ficou inconsciente pela quantidade de fumaça que inalou. No momento do desmaio Justin bateu a cabeça contra a quina da estante e isso lhe rendeu seis pontos na região da cabeça.

O segurança do hotel e dois bombeiros do clube invadiram o local através da escada de emergência, e conseguiram resgatar Justin inconsciente, mas com vida. Infelizmente uma pequena parte de seu rosto sofreu uma queimadura de segundo grau e uma pequena quantidade de gás carbônico foi inalado por seus pulmões.

Justin está em constante observação e permanece sedado, já que a queimadura de seu rosto pode lhe causar uma dor insuportável nos primeiros dias e com certeza, uma cicatriz durante toda a vida.

Olho mais uma vez a lista de medicamentos que Justin precisará usar e torço o nariz. Essa foi a condição imposta por convencer os bombeiros a me deixarem cuidar de Justin no quarto do hotel, já que teoricamente sou uma técnica de enfermagem formada. Mal sabem que tudo isso  não passa de teoria, já que o pavor por aulas práticas nunca me permitiu realizar os procedimentos em pacientes reais. Calculando os preços dos medicamentos me lembro que não tenho dinheiro para compra-los e não faço idéia de como consegui-los.

Olho pela segunda vez a gaveta da cômoda e a mesma permanece vazia, completamente imune de qualquer trocado. Olho os bolsos da calça de Justin e ali também está vazio. Justin precisa tomar os remédios, eu me comprometi a cuidar dele em casa e tenho que arcar com isso. Justin ir até um hospital seria um completo desastre, já que pelo que posso recordar ele permance foragido de uma clínica governamental.

Enquanto encaro o teto em busca de uma solução, vejo uma pequena caixa vermelha ser refletida pela luz forte do sol que bate no vidro da varanda. Eu nunca notei que ela estava ali e procurar por algo lá poderia ser interessante.

Com cuidado e na ponta dos pés para não fazer nenhum barulho que possa incomodar os ouvidos de Justin, eu arrasto um pequeno banco de madeira e o coloco ao lado do guarda-roupa, o posicionando para que fique em uma distância mínima entre meu corpo e a caixa. Na ponta dos pés alcanço a caixinha vermelha e ao segura-la noto que seu peso é relevante e se houvesse dinheiro ali, seria uma quantia alta.

Sentada na beira da cama abro com cautela a misteriosa caixinha cor de cereja que mantém seu peso médio, minhas pupilas estão dilatadas e sinto minha respiração pesar pela ansiedade que me corroe.

O pequeno caixote é aberto e eu me surpreendo com o que vejo, não é de fato o que eu esperava ver, mas continua sendo interessante. A caixa era preenchida por inúmeros papéis, lá continham diversas informações que eu não me preocupei em ler, já que estava em busca de algumas notas. Em baixo dos papéis haviam dois DVD's e seus nomes me chamaram a atenção.

CLÍNICA PSIQUIÁTRICA DE NOVA JERSEY- PACIENTE JUSTIN BIEBER 01 e 02.

Em baixo dos DVD's mais uma surpresa, uma quantia simbólica de dinheiro estava amontoado em baixo dos dois DVD's e meu sorriso foi aberto ao lembrar dos milhares de medicamentos que eu deveria comprar.

Guardei os papéis dentro da caixa vermelha, juntamente com a outra quantia de dinheiro que não seria necessário para os medicamentos do loiro. Meu cérebro cogitou por algumas vezes guardar os DVD's de Justin e esquecer de tudo aquilo, mas era impossível quando eu sentia meu coração ser acelerado todas as vezes que eu olhava as capas com os respectivos nomes indicando sobre o que se tratava. Eu estava tomada pela curiosidade e ignorei tudo o que minha mente tentava me dizer. Fechei novamente a pequena caixa e a posicionei exatamente onde a encontrei a cinco minutos atrás. Escondi os DVD's em baixo do colchão e fui em direção à farmácia. A ansiedade me acompanhou por todo o caminho mas eu sabia que naquela hora eu só poderia pensar em cuidar de Justin. [...]

Eram exatamente cinco horas da manhã. Eu batia os polegares na barriga e olhava para o teto enquanto me distraía com os dedos das mãos. O dia cansativo de ontem não me permitiu descansar, mas mesmo exausta eu não consigo dormir pela maldita ansiedade que me ronda. A imagem dos DVD's não sai do meu subconsciente e mesmo que eu queria dormir, eu simplesmente não consigo.

Justin ainda está sedado na cama ao lado e segundo a orientação do farmacêutico, isso só deve durar até amanhã. A pomada fez um grande trabalho à favor da pele de Justin, mas sua queimadura ainda está extremamente forte e os curativos continuam a serem realizados. Os remédios para dor e os relaxantes também estão sendo administrados em dosagens menores, mas eu posso sentir que ele sofre com a dor da queimadura, mesmo que ele não consiga dizer eu sinto que ele pode me ouvir e sente a dor.

Talvez seja isso que me impede de olhar os DVD's, o fato de Justin estar tão perto e poder ouvir que estou mexendo em suas coisas pessoais.

Olho mais uma vez o corpo de Justin desacordado sobre a cama. Ele está sedado, o que ele poderia fazer ao me ver mexendo em suas coisas? Nesse estado é provável que Justin sofra pequenas alucinações, então isso poderia fazer parte de mais uma de suas alucinações, correto? Correto! Eu preciso ver esses DVD's e isso tem que ser agora.

Bato mais uma vez na televisão antiga do quarto e finalmente ela se prontifica a funcionar.

Céus, até que enfim!

O dvd de número um ja foi posto dentro do aparelho e eu espero por alguns segundos até que o pequeno filme se inicia.

Minhas mãos soam enquanto eu tento regularizar as batidas agitadas do meu coração, o nervosismo me domina quando o dvd tem início e uma legenda grande aparece na tela preta: REGISTRO DA INFÂNCIA - VÍDEOS CASEIROS.

É agora ou nunca!

Uma criança aparece no vídeo e ele está aparentemente em um banheiro, seus olhos estão cobertos por lágrimas enquanto ele limpa o rosto tentando não mostrar o quanto aquilo o afeta. Seus cabelos loiros estão jogados sobre os olhos mas eu reconheceria aquele rostinho a milhas de distância, era Justin, em média com cinco anos.

Seu rosto angelical exalava ternura e inocência, algo que provavelmente foi apagado de seu rosto ao longo dos anos. No fundo do vídeo um homem gritava algumas coisas sem sentido que eu não era capaz de compreender. Logo o chuveiro é ligado e o pequeno reclama de que a água está  gelada, a risada de deboche do homem ecoa pelo som da televisão e uma cinta é lançada contra o corpo nu do menino diversas vezes.

Aquilo era desumano, Justin gritava enquanto a cinta era cravada contra sua pele sucessivas vezes. Seus pedidos de ajuda não eram ouvidos e o homem ria e se divertia com a cena enquanto a primeira janelinha de sua boca retratava toda a sua infância que estava sendo malditamente arrancada ali.

Três minutos e o vídeo finalmente terminou. Logo começou outro.

Agora uma mulher de meia idade estava sentada sobre um sofá enquanto segurava seu cigarro na ponta dos dedos, uma criança pequena de aparentemente sete anos aparece em cena, seu rosto está levemente inchado e uma marca roxa está aparente ao redor de seus olhos. Ela mostra algumas moedas para a lente da câmera e ri ao dizer que aquilo foi tudo o que o menino conseguiu durante o dia, sua risada é carregada de irônia e sarcasmo. Ela segura o pequeno pelo braço e logo apaga o cigarro em seu corpo, queimando seus braços e suas pequenas mãos. O homem que grava toda a cena manda Justin olhar para a câmera e com os olhos repletos de lágrimas ele mostra as marcas de queimadura que as bitucas de cigarro o rendeu. Aquilo era terrível, eu podia sentir a dor daquela criança ser transferida para mim e meus olhos já estavam inundados. O vídeo é finalizado.

Um outro vídeo começa e dessa vez o garoto já aparenta ter cerca de dez anos. Justin aparece sem camisa em frente à câmera e é notável hematomas  e queimaduras que estão espalhados pelo seu corpo franzino e estruturalmente pequeno. O homem alto o chama e mostra a ele algo que a câmera não é capaz de alcançar,  o garoto então faz pedidos de desculpas e uma faca sem ponta é espetada em seu corpo diversas vezes.

Aquilo não esfaqueia de fato o garoto, mas seu corpo pequeno é marcado pelas pontadas que fincam sobre sua pele. O homem aperta alguns hematomas do garoto e diferente dos últimos vídeos, Justin não reage, sua expressão fria olha diretamente para a lente da câmera enquanto o semblante feroz está sobre ele. Justin mudou e não se entrega mais à dor como nos vídeos em que ele tinha cinco anos. Justin já é forte para esconder dentro de si todas as suas emoções. Infelizmente, á essa altura já haviam transformado o pequeno Justin.

Mais três vídeos vieram em sequência e em todos eles eu podia ver nos olhos de Justin o quanto aquilo o moldava de forma negativa. Em todas as surras ou castigos Justin se mantia  irrelevante á tudo aquilo, ele não se debatia e nem tentava gritar, talvez com o tempo o pequeno Justin aprendeu que não adiantava gritar ou pedir por ajuda, pois ele sempre estaria sozinho.

O pai de Justin estava sempre o massacrando de alguma maneira. Cintas, chicotes, mangueiras, cordas, pontas de facas. Tudo era miseravelmente usado para ferir a criança que já não esboçava reações durante as filmagens. A mãe que aparecia pouquíssimas vezes nas gravações estava sempre bêbada em algum lugar do chão ou injetando seringas de heroína na veia.

Aos dez anos eles já haviam conseguido matar toda aquela criança pequena, já haviam conseguido destruír cada pequeno passo de seu destino. Ele provavelmente já havia encontrado seus demônios e o "porto seguro" que comandaria ele pelo resto de sua vida.

O aparelho desligou-se após o sexto vídeo. Cada pequeno pedaço do meu psicológico havia  sido desmoronado depois  de assistir aquelas filmagens. O choro escorria até o cós da minha blusa e eu me controlei para não ir até Justin e abraça- lo forte, como se estivesse abraçando aquela criança das filmagens de dez anos atrás e dizendo que tudo ficaria bem.

Justin tinha tantas chances, tantas  oportunidades, tantas conquistas que foram tiradas dele com menos de dez anos quando abusaram de sua infância, fisica e psicologicamente. Tudo foi arrancado durante a fase mais pura e encantadora de sua vida por pessoas desumanas, pessoas que deveriam passar a eternidade toda queimando no inferno por transformar aquela criança no monstro que às vezes Justin se torna.

Mesmo com a temperatura fria e congelante que faz às cinco e meia da manhã eu sinto minhas mãos soarem. O frio está instalado em meu organismo e sinto como se o sangue das minhas veias fosse substituído a cada segundo pela adrenalina que me implora para começar o próximo dvd. Eu não estou psicologicamente preparada para continuar assistindo, mas a ansiedade que me domina é tão grande que meus neurônios fervem.

Uma tela preta ocupa toda a televisão e eu presumo que aquele é o fim do primeiro dvd, levanto meu corpo da cama indo em direção ao aparelho para por o outro dvd, mas logo meu corpo se mantém estático quando um ruído ecoa do alto-falante e um novo vídeo começa.

Agora quem aparece segurando a câmera nas mãos é Justin, que aparenta ter por volta de seus onze anos. A pouca iluminação e a imagem ruim dificultam analisar o local em que Justin está gravando.   A câmera chacoalha e Justin a posiciona em algum lugar, suas mãos correm até o interruptor e Justin acende a luz do local, revelando ser uma sala escura e imundamente suja.

Um homem está deitado sobre um sofá e Justin o olha algumas vezes antes de segurar com força a faca que estava sobre a estante.

Ele não vai fazer isso, Céus, ele não pode fazer isso.

Olhando diretamente para a lente da câmera, o garoto lança um sorriso malicioso, voltando a encarar o corpo do homem enquanto seu semblante fica extremamente fechado.

Justin levanta a faca na altura dos seus ombros e com todo o impulso de seu corpo ele a finca sobre o peito do homem, puxando a faca logo em seguida para baixo, fazendo com que seu peito fosse friamente aberto e alguns de seus órgãos internos como o estômago fossem arrancandos para fora.

Enquanto o homem agonizava sobre o chão, Justin cuspia palavras de ódio contra ele, seus pés chutavam o corpo que estava caído ao chão e o garoto de onze anos parecia estar feliz com a cena.

Tudo aquilo era demais para o meu psicológico. Como alguém abusou da saúde emocional de uma criança durante tantos anos? Como um casal que deveria cuidar e zelar, transformam uma criança em um homem tão perturbado e perverso como o homem em que Justin se transformou?

Justin caminha lentamente até a câmera e limpa as mãos sujas de sangue antes segurar a câmera e finalizar o vídeo.

Será que todo esse show de horror  poderia ficar pior? Eu constatei que sim quando a última parte do vídeo começou.

O vídeo estava sendo gravado por uma câmera de monitoramento de uma rua, já que no canto esquerdo do vídeo eu podia ver o dia e o horário em que aquilo havia sido gravado.

A câmera captava as imagens de uma rua tranquila e muito pouco movimentada. A cena estava completamente normal até que chegou aos cinco segundos de vídeo. Uma pequena quantidade de fogo começou no interior de uma casa e logo estava tomando toda a residência.

Um garoto sai de lá às pressas enquanto joga sobre as chamas um galão de gasolina, que em instantes dá vida  ao fogo. O garoto é Justin e seu semblante de assustado domina seu rosto.

O vídeo é pausado e em instantes ele recomeça.

Agora o fogo está controlado e a equipe do resgate, a polícia e os bombeiros estão no local. Há pessoas que estão ao redor do local, tentando ver o que estava acontecendo. Uma equipe de resgate sai de dentro da residência segurando um saco preto grande, muito grande por simal e em pouco tempo o carro do IML estaciona, demonstrando que uma vítima foi encontrada no local.

Do outro lado da rua, entre alguns arbustos a câmera de monitoramento flagra a sombra de uma criança que olha toda a ação, enquanto mantém seus braços cruzados em frente ao corpo. Não é possível ver o rosto do garoto pela distância em que ele permanece das câmeras, mas é evidente que sua estatura pequena pertence à um menino, possívelmente Justin Bieber, que acabou de esfaquear, assassinar e carbonizar o corpo do padrasto.

O aparelho fica novamente preto e seu chiado indica que a sessão de vídeos terminou ali. Minhas mãos tremem e eu posso sentir o suor frio que escorre da minha testa.

Toda aquela enxurrada de horror e pânico estavam sobre mim e eu tentava encontrar palavras para descrever o que eu estava sentindo naquele momento. Aquelas cenas trouxeram meu enjoo á tona e eu só queria vomitar depois de ver tanto sangue e tanta crueldade ao longo de trinta minutos sobre o registro da infância de Justin. Criança nenhuma deveria sofrer as torturas que Justin sofreu.

Eu sabia que eu deveria parar ali. Eu sabia que continuar com o próximo dvd seria a deixa para toda a minha sanidade ir por ralo á baixo. Eu precisava ver, independente dos problemas psicológicos que isso iria me causar. Eu precisava ver o porque Justin se transformou no que é hoje, eu precisava entender a sua verdadeira história, a mesma história que ele escondeu de todos por tantos anos. Eu precisava entender os traumas de Justin e só assim eu poderia verdadeiramente o ajudar.

Eu realmente preciso ver o que está no outro dvd.

Insiro a fita de número dois no aparelho e a tela fica toda preta. A legenda: MASSACRE NA ALA PSIQUIÁTRICA - JUSTIN BIEBER.

 A primeira cena começou e céus! Eu não podia acreditar no que meus olhos viam. 


Notas Finais


ESTOU REESCREVENDO DARK HUT.

Se você ainda não começou a ler/não terminou eu indico que espere a reescrita terminar para prosseguir.

E se você já leu tudo eu recomendo você ler denovo depois da reescrita, 2bjs.

15/07/2019.


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