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História Dark Hut - Confissões De Um Louco


Escrita por: Aninha86

Notas do Autor


Ooooi brigadeiros! Tudo bem?
Bom, eu disse que devia uma explicação sobre o capítulo passado, e aqui estou eu! Na verdade, eu não iria postar hoje, rs, iria postar só no sábado.
Então, dedico esse capítulo á minha florzinha Myllena, que me pediu tanto para postar. ❤

Holly Yuni na capa, meus amores 😊❤
Vejo vocês nas notas finais!

Capítulo 37 - Confissões De Um Louco


Fanfic / Fanfiction Dark Hut - Confissões De Um Louco

Ponto de Vista Elisa :

E todos aqueles sentimentos misturavam-se em frações de segundos.

Minha mente estava um labirinto. Tudo relacionado a Justin era incrivelmente confuso e amedrontador.

O medo vinha ao meu encontro quando a cena de seu olhar direcionado à lente da câmera rondava meu pensamento. A raiva era presente quando eu me lembrava de tantas atrocidades feitas com uma única criança e a tristeza me embalava ao saber que não havia mais volta, não havia mais nada que fosse capaz de regenerar Justin. Afinal, os demônios já haviam se aconchegado na mente escura e traumatizada do garoto á muito tempo.

Retirei o dvd do aparelho e o guardei juntamente ao outro dentro da caixa. Minha mente ainda rodava e meu estado emocional estava fortemente abalado. Todas aquelas cenas misturavam-se em minha cabeça e tudo aquilo era estranhamente triste e desumano.

Me espantei ao notar o quanto os ponteiros do relógio haviam se movido rapidamente, marcando oito horas e vinte e cinco da manhã. O despertador tocaria em cinco minutos e aquele deveria ser o último remédio inserido na veia de Justin, já que o doutor alertou que o garoto deveria despertar em dois dias, dando fim à sedação. 

Era estranha a sensação de saber que em alguns minutos Justin estaria de volta. Seu corpo estaria aqui, mas qual Justin viria junto com seus sentidos? Me corroia a idéia do mesmo garoto das filmagens retornar.

Depositei os dvds sobre a cama e fui ao encontro do lugar onde Justin estava dormindo, ainda sedado e inconsciente. Perdi a noção do quanto o olhei quando o celular ao meu lado tocou, anunciando o fim da sedação.

Eu senti o suor que passou a fluir das palmas das minhas mãos e o tremor que minhas pernas sentiram. Eu estava com tanto medo. Eu podia sentir as mãos de alguém apertando meu coração, e sentia meu peito apertar-se. Era agora ou nuncaOu eu acordava Justin sem se importar com qual personalidade ele viria, ou eu ingeria mais duas doses de um analgésico em sua veia, dando a ele uma overdose.

Segurei a seringa nas mãos e olhei fixamente em seus olhos, que permaneciam fechados.

Apliquei o analgésico  delicadamente na veia de Justin e aguardei alguns segundos. Coloquei outro analgésico na seringa e respirei fundo duas vezes.

Deus sabe o quanto eu queria acabar com ele agora. O quanto eu queria mata-lo, antes que em suas crises de loucura ele me mate. Mas Deus também sabe o quanto eu agradeço à Ele todas as vezes que olho em seus olhos e ali encontro a esperança de tudo isso um dia terminar.

Isso é tão cruel comigo,com minha mente.

Aproximei a agulha na veia de Justin e senti uma lágrima cair, molhando a mão que segurava a overdose do loiro. Aquilo não seria justo com ele, mas, o que foi justo comigo até hoje? Coloquei a agulha na entrada da veia de Justin, mas fiz a merda de olha-lo mais uma vez antes de terminar com tudo aquilo.

Maldito momento de fraqueza. Eu não consegui. Aquilo foi muito para mim e eu caí, abraçando o corpo de Justin enquanto o molhava com minhas lágrimas. Eu precisava de um momento para pensar, um momento para deixar que todos os meus pensamentos ficassem em ordem dentro de minha mente.

Era como se todas as minhas forças tivessem simplesmente sido extraviadas quando meus olhos encontraram o corpo de Justin ali, sobre a cama. Qualquer uma das minhas decisões poderiam me causar problemas psicológicos, isso era fato. Cabia a mim decidir qual das duas eu carregaria pelo o resto da vida.

  Levantei meu rosto e encarei Justin por mais algum momento.
 Podia sentir minhas têmporas latejarem e o som da minha consciência batendo fortemente contra meus ouvidos. Eu queria tanto terminar com aquele desgraçado ali mesmo, mas como eu ficaria quando soubesse que ele nunca mais acordaria?Passei a mão sobre o suor frio que escorria da testa e caminhei lentamente até a porta de saída do quarto, olhando mais uma vez para o corpo ainda adormecido de Justin, antes de sair.

Sentei-me no corredor do hotel, ao lado da porta do quarto, olhando a seringa amarelada que ocupava minhas mãos. Uma dose. Somente mais uma dose daquele medicamento e Justin nunca mais seria capaz de acordar, dando fim à todo o meu sofrimento.

Por mais que tudo dentro de mim me pedisse para deixa-lo ficar, no fundo eu sabia, que ele continuaria sendo usado apenas para me ferir e acabar comigo de todas as formas. Bieber era imprevisível e eu nunca estaria segura o suficiente ao lado dele. Estaria sempre ferida, sempre traumatizada e sempre com aquele maldito medo que me encontra, quando seus demônios estão sobre ele. Eu estava cansada de tudo isso, farta de tanta coisa ... Ele foi capaz de tanto, me matar seria questão de tempo.

Eu queria acreditar que aquela criança das fitas voltaria e eu o ajudaria a esquecer seus traumas, mas quando me lembro de Justin, a única personalidade que me vêm a cabeça é o demônio que assassinou tantas pessoas ao longo de toda a sua vida.

As lágrimas já rolavam desastrosamente sobre meu rosto. A dor descomunal já havia se instalado em minhas têmporas e em alguns segundos eu finalmente tomei a decisão. Segurei a seringa amarelada entre os dedos e levantei-me do chão áspero do corredor.

Cansei de lutar contra algo que não posso ver.

Cansei de sofrer por algo que eu não tenho certeza de que vale a pena. Eu sinto muito por isso, mas estou desistindo de Justin Bieber.

Rapidamente eu empurrei a porta e caminhei com passos fundos até a cama onde havia deixado Justin sedado, a cinco minutos atrás. O último medicamento administrado na veia do loiro deveria fazer efeito a qualquer instante, então eu deveria ser rápida, antes que seu olhar castanho me impedisse de prosseguir com a eutanásia.

- Sinto muito. - Eu sussurrei enquanto amarrava o garrote amarelo no braço de Bieber, para injetar a segunda dose do medicamento.

Enquanto o laço era feito em volta do braço de Justin, eu podia sentir as lágrimas que caíam e formavam uma trilha transparente até meu pescoço.

Era uma sensação de dor, uma dor muito além de qualquer dor física. Aquele era o melhor a ser feito, no fundo, eu tentava acreditar naquilo.

Depois do elástico ter sido preso ao braço de Justin eu apalpei sua veia, fazendo com que ela fosse ainda mais visível. Nada poderia sair errado naquele momento.

Eu encarei a seringa mais uma vez e por alguns segundos o medo de aquela quantidade não ser suficiente me rondou. E se Justin não tivesse uma overdose apenas com aquela quantidade? E se eu apenas causasse danos ao seu corpo, ao invés de mata-lo?

Eu não podia correr o risco. Se ele acordasse, nunca me perdoaria e pior, Justin poderia se vingar.

Caminhei até a caixa de medicamentos e inseri uma dose maior de cloreto de potássio, fazendo com que a seringa fosse transbordada pela mistura de medicamentos. Aquilo era o suficiente, tinha que ser.

Guardei os outros medicamentos na caixa e segurei a seringa nas mãos, caminhando lentamente enquanto encarava o líquido amarelado entre meus dedos.

Um pequeno suspiro me chamou a atenção e a alguns centímetros da cama eu parei, sendo fuzilada por seus olhos castanhos que me encaravam, perplexos com o que eu estava prestes a fazer.

Merda!

Justin havia acordado e seu corpo estava sentado sobre a cama, olhando fixamente para a seringa em minhas mãos.

Justin tentou retirar o garrote de seu braço, mas seu estado frágil me permitiu ser mais ágil que ele, segurando firme em seu braço esquerdo enquanto eu posicionava a agulha na entrada de sua veia.

- Me deixa explicar, me deixa ... por favor ... - Justin encarou meus olhos enquanto meu dedo indicador estava posicionado sobre a seringa.

Minhas mãos fraquejaram quando meus olhos encontraram os olhos abatidos de Justin. Seu semblante exausto me fez enxergar aquela criança de anos atrás dos dvd's e mais uma vez eu não fui capaz de prosseguir. O nó se formou em minha garganta e eu retirei a agulha da entrada da sua veia, olhando fixamente seus olhos castanhos.

Eu sentei sobre o chão, ao lado da cama e afoguei meu rosto entre minhas mãos, me sentindo a pior pessoa do mundo por tentar matar Justin enquanto estava sedado. A sensação de alívio estava sobre mim, por não ter continuado, mas o medo assombrava meus pensamentos enquanto eu imaginava quantas vezes Justin ainda poderia me ferir.

Eu ouvi sua voz doce e calma me chamar, enquanto eu tentava limpar as lágrimas que novamente escorriam sobre meu rosto. Lentamente me levantei, olhando para os olhos de Justin.

- Você viu os dvd's, não viu? - Justin apontou para a cama, onde eu havia esquecido a caixa dos dvd's destampada.

Eu assenti com a cabeça e Justin me chamou para perto dele, mas eu neguei, quando minhas memórias foram de encontro com as cenas cruéis dos dvd's.

- Justin só me dá um motivo... - Eu fechei os olhos com força, me lembrando da cena em que Justin tinha sangue em suas mãos e toda a sua roupa. - Só me dá um motivo pra eu não te matar. - Meus olhos marejados encararam os seus.

- Você não quer. Você sabe que tem algo que precisa ser ouvido... - Justin interrompeu sua fala para tossir, sua voz estava tão debilitada quanto ele. -  e sabe que eu tenho muito a te explicar.

- Você matou a sua mãe... - Eu sussurrei baixo, sentindo o desprezo em minha voz. - A sua mãe Justin! - Eu disse mais alto, encarando seus olhos, que em instantes ficaram vermelhos como braza.

 - Ela não era a minha mãe! Nunca mais repita isso. - Ele me encarou. - Eu sei que você está confusa Liz, foram tantas coisas que aconteceram nesse último ano. Tanta coisa sobre mim que foi jogada sobre você, coisas que eu não pude nem explicar. Está tão difícil... Eu tenho lutado todos os dias contra mim mesmo e isso é tão cansativo e extressante. Saber que eu tenho que trancar você em um lugar porque eu não sou capaz de me manter são sozinho. Eu vou dizer o que você quer saber, mas primeiro você precisa confiar em mim. Eu já fiz tantas coisas repugnantes e desprezíveis, mas eu nunca dei a minha versão da história... - Justin parou para tossir, tentando recuperar melhor a voz. - Eu nunca quis dar a minha parte da história, porque eu nunca me importei se alguém acreditaria nela, ou não. Mas hoje ... - Justin sorriu enquanto mantinha seus olhos fixos em mim. - Hoje é diferente e eu quero que você confie em mim. Eu quero mudar, quero ser outra pessoa, mas preciso de alguém que acredite em mim... Eu posso dizer o que você precisa saber, mas eu quero que  você acredite ...

- Quando isso começou? Quando enfiaram você nessa merda toda? - Eu perguntei, olhando os olhos castanhos do loiro.

- Essa maldição me acompanha desde quando eu nasci ... Meu pai batia muito na minha mãe durante a gravidez e um dia, depois de uma briga, minha mãe fugiu de casa. Ela entrou em trabalho de parto na rua, sozinha, durante a madrugada. Eu nasci, mas minha mãe teve uma hemorragia e não sobreviveu. Anny e Lionel eram vizinhos dos meus pais e estavam se embreagando em um boteco perto. Eles nunca tiverem filhos e Lionel acreditou que uma criança fosse salvar parte daquele inferno. Meu pai não se importou com meu destino e me deixou algumas semanas depois, dando minha sentença de morte ao me deixar sobre os cuidados dos dois. Tudo foi normal até os quatro anos, pelo que posso me lembrar... - Justin interrompeu a fala para tossir, sua voz estava moderadamente fraca. - Quando eu completei cinco anos tudo mudou. O bebê cresceu e eles não souberam como lidar com uma criança. Anny passou a usar  drogas e me deixar sozinho com Lionel, que descontava em mim toda a frustação do casamento afundado. Primeiro vieram as surras e depois os castigos severos. Em pouco tempo, eu passei a ser a criança conhecida como "O menino roxo da escola". O Conselho foi chamado, mas nunca resolveram nada. Eu fui crescendo e tudo foi piorando, cintadas, queimaduras, afogamentos, cortes de facas, pontadas de tesoura. Tudo que podia ser usado, era usado para me ferir. Eu tentei fugir  algumas vezes, mas aquele filho da mãe sempre me alcançava. Foi quando chegou meu aniversário de onze anos e depois de uma sessão de surra, eu esperei o miserável dormir e o esfaqueei. Eu arranquei seus órgãos e depois incendiei sua casa. Ele nunca mais viria atrás de mim ou me machucaria. Mas faltou a Anny, faltou a mulher que permitiu que ele me machucasse por tanto tempo. Por volta dos dez anos eu era a única criança que não tinha amigos, até elas aparecerem. Eu tinha alguém pra me confortar, e depois daquilo, eu nunca mais parei... Eu já tentei, eu juro, mas depois de tantos anos, depois de tantos homicídios elas se enraizaram em meu subconsiente e eu nunca mais consegui me livrar delas. Os diagnósticos vieram algum tempo depois, por volta dos dezesseis anos de idade, depois que a polícia local conseguiu me pegar, durante uma tentativa de homicídio. Eu fugi da primeira clínica psiquiátrica aos dezessete anos e voltei à minha antiga vida, fazendo tudo o que me era mandando. Aquilo foi tudo o que me restou. As vozes foram as únicas a ficarem comigo quando todo o mundo me virou as costas. O único que eu tinha era Ryan, meu amigo de infância que foi meu cúmplice de tantas atrocidades. "Justin e Ryan contra o mundo", eu gostava do nosso lema. - Justin sorriu, se lembrando do amigo. - Até que Ryan se distanciou, depois que fui internado á força em uma clínica psiquiátrica estadual, que tinha ligações com um presídio á qual eu devia dois anos de pena. Esse era o tempo que eu deveria ficar naquele maldito lugar, dois anos. Mas não foi o que aconteceu. - Justin encarou meus olhos, e um suspiro pesado saiu de seus pulmões.

- O que aconteceu Justin? - Eu me sentei na beirada da cama, aguardando a resposta do loiro que estava com o semblante fechado. - Me diz, o que aconteceu?

 - Holly Yuni. - Justin pronunciou o nome da garota e seus olhos encheram-se de lágrimas.

- O que você fez com ela, Justin? - Eu perguntei, apreensiva.

Justin fechou os olhos e suspirou, antes de continuar.

- Era um dia normal na clínica, eu estava contente, pois já havia cumprido um terço da minha pena e tinha esperanças de que o juíz me liberasse ainda naquele mesmo mês. Eu não era um louco, mas ficar entre tantas pessoas loucas, me fazia acreditar que eu estava me transformando em um deles. O sinal havia tocado para que todos os pacientes fossem para suas alas, mas eu me encaminhei até o pátio dos fundos, pois queria ver o sol pela última vez antes de ser novamente trancafiado por mais uma semana. Os vigilantes não me viram caminhar até o pátio dos fundos. Durante o trajeto eu ouvi um barulho estranho, como um grito, que vinha de uma das portas brancas. Ali ficavam pacientes normais, que não eram tratados em hospitais por falta de leitos e por isso, os traziam até essa área do hospital psiquiátrico, onde era proibido para pacientes como eu. Eu não deveria entrar,eu sabia disso, mas o som que penetrou meus ouvidos foi tão forte, que eu não pude ignorar. Eu arrombei a porta do consultório 01 e o que eu vi, fez todo o meu sangue ferver. Havia uma garotinha deitada sobre uma cama, e ela estava visivelmente desmaiada, ou morta, eu não consegui identificar. Havia tanto medicamento em sua veia que mesmo sem nunca ter chegado perto de uma aula de Medicina, eu sabia que uma criança de quatro anos jamais poderia receber tudo aquilo. O que vem a seguir é muito pior Elisa, acredite... - Ele encarou meus olhos enquanto seus punhos se fecharam. - Ele estava em cima dela. Aquele maldito estava em cima dela, molestando seu corpo tão pequenino e frágil. Minhas mãos tomaram vida própria quando eu desferi uma sequência grande de socos contra seu rosto. O jaleco branco do doutor já estava coberto de sangue, quando eu finalmente parei para tentar reanimar a menina. Os lábios roxos apontavam que ela já havia falecido, mas eu não quis acreditar naquilo e mesmo sem saber como realizar aquele procedimento, eu fiz uma respiração boca-a-boca nela, que só serviu para aumentar o meu desespero quando eu notei que ela não reagiu. Eu queria tanto ter salvo ela. Queria tanto que ela acordasse e eu pudesse ver a cor de seus olhinhos, mesmo que isso me causasse uma semana na solitária, por invadir uma ala hospitalar sem autorização. Nenhuma punição foi pior do que ouvir o bipe do seu coração quando ela finalmente faleceu. Os seguranças entraram rapidamente na sala e tudo o que eu fui capaz de ver foi a escuridão depois de uma coronhada na cabeça. Eu tentei saber dela, mas na solitária eu era apenas um pedaço de lixo humano. Ninguém se importava se eu estava ali ou não. Uma semana depois a doutora veio conversar comigo, a mãe do mesmo miserável que injetou o medicamento errado na veia de Holly e depois tentou abusa-la sexualmente. Aquilo era tão nojento e repulsivo. A doutora pediu para que eu arcasse com o homicídio de Holly, já que seu filho perderia a licença médica, caso a imprensa soubesse do que realmente aconteceu. Os vídeos das câmeras de segurança ficaram sobre o poder do diretor do hospital psiquiátrico, que mesmo sabendo que não fui eu o causador  da morte de Holly, não quis denunciar o médico negligente. E foi aí que todo o inferno começou. Eu fui sedado no dia da audiência e o juíz me condenou a cinco anos pelo homicídio de Holly Yuni, a pequena de quatro anos, vítima de um doutor incompetente. Durante uma entrevista à tv americana, o diretor do hospital, Steve, anunciou públicamente que Justin Bieber era um assassino e molestador de crianças. Aquilo acabou com tudo o que eu tinha dentro e fora da clínica, todo o meu nome e o resto da minha integridade foi despedaçada quando passei a ser conhecido como "O louco estuprador de crianças". Todas aquelas malditas pessoas do vídeo mereceram tudo o que eu fiz a elas. Cada um deles acabou com um pedaço da minha vida. O diretor Steve também foi assassinado, mas sua morte foi tão cruel e sádica que esse trecho foi retirado do dvd. Eu tentei procurar a família de Holly, mas trancafiado naquele lugar eu nunca consegui pedir sequer desculpas. Desculpas por não ter entrado naquela maldita sala antes, e por não ter conseguido fazer mais por ela. Ainda hoje o rosto pequeno e pálido daquela garotinha ronda meus sonhos. Eu queria tanto ter podido salva-la, ela era tão pequena ... Queria poder dizer à família que sinto muito pelo que aconteceu, mas nunca acreditariam em mim, ou me permitiriam uma aproximação da família, afinal, o nome e a imagem do "Louco estuprador" já havia sido espalhado. Agora eu era Justin Bieber, o maníaco da Califórnia.


Notas Finais


ESTOU REESCREVENDO DARK HUT.

Se você ainda não começou a ler/não terminou eu indico que espere a reescrita terminar para prosseguir.

E se você já leu tudo eu recomendo você ler denovo depois da reescrita, 2bjs.

15/07/2019.


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