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História Dark Hut - Início da Cura


Escrita por: Aninha86

Notas do Autor


Oooooi brigadeiros!
Geeeente quanto tempo, estava com o coração apertado de tanta saudade (sou dramática mesmo!)
Nem vou me prolongar aqui, vocês nunca lêem mesmo ahaha
O textããão lindo e maravilhoso espera vocês nas notas finais, até lá!

Capítulo 38 - Início da Cura


Fanfic / Fanfiction Dark Hut - Início da Cura

Ponto de Vista Elisa:

Minhas pupilas estavam levemente dilatadas enquanto eu observava o rosto pálido de Justin. Ele havia terminado o discurso, mas as palavras não saíam de minha boca e meus músculos não moviam-se. Eu estava intacta e inerte á tudo o que Justin havia me falado.

- Você ainda vai ter muito tempo para digerir tudo isso, não tente entender de uma única vez. Você pode enlouquecer. - Justin disse, levando minha atenção a seus olhos castanhos. - Eu preciso muito de um banho, sinto o peso de um córrego sobre meu corpo.

- Certo. Eu te ajudo. - Segurei no braço esquerdo de Justin, auxiliando para que ele não caísse quando seus pés tocassem o chão.

Justin se desequilibrou e logo apoiou os braços na cama, sorrindo para mim logo em seguida. As vitaminas o ajudaram a manter-se vivo e saciado, mas não nutrido como deveria, por isso nos próximos dias Justin sentiria tonturas e muito provavelmente, fraqueza nos ossos.

- Você quer que eu te ajudo? - Eu estendi o braço para Justin, mas logo o recolhi quando percebi que o loiro realmente queria tentar sozinho.

- Está tudo bem, acho que eu consigo. - Justin se dirigiu até o banheiro, olhando para trás com um sorriso largo antes de fechar o tranca.

Dois minutos. Esse foi o tempo que levou até que um grito agudo e desesperado ecoasse do banheiro minúsculo localizado dentro do quarto. E antes mesmo de minhas pernas se movimentarem até o banheiro, Justin saiu de lá, completamente estático e horrorizado com o que o espelho lhe mostrou. Sua boca se abriu em um perfeito "O" enquanto ele tampava o lado direito do rosto com uma das mãos.

Nenhuma palavra saiu da boca de Bieber, e ele apenas passava as mãos sobre o rosto. Caminhei até o banheiro e segurei nas mãos um pequeno espelho de rosto. Entreguei a ele e novamente Justin ficou incrédulo com o que viu. Com o espelho em uma mão, Justin apalpava com delicadeza a parte esquerda de seu rosto. Ali havia uma queimadura que estava lentamente sendo cicatrizada e era muito provável que Justin não se lembrava do que aquilo era.

- O incêndio... - Justin encarou meus olhos quando escutou minha voz. - Você se queimou quando me salvou daquele incêndio no subsolo. Eu- eu sinto muito... - Eu parei de tentar me explicar quando senti as lágrimas invadirem meus olhos. Justin não se pronunciou, apenas correspondeu ao meu abraço, quando eu o envolvi em meus braços. [...]

Dezembro.

Dizem que o inverno da cidade de Michigan é um dos mais bonitos do estado. Dizem. Eu não sei.

É nessa estação metodicamente fria que os lagos tornam-se gelo e a cidade inteira é decorada de acordo com a estação. Eu não sei, passar dias e noites inteiras dentro de um quarto não me permite tirar minhas próprias conclusões.

O mês do inverno havia chegado, trazendo com ele, a paz. A brisa gelada e as gotículas de neve traziam consigo toda a calmaria que á pouco mais de um ano meu coração não conhecia. Exatas quatro semanas haviam se passado desde que eu e Justin conversamos sobre algo relativamente sério, como o caso da pequena Holly.

O estado mental de Justin estava bem, melhor do que nunca, se assim posso dizer.

Altas dosagens de antidepressivos e calmantes tem sido administradas todos os dias em Justin, deixando sua saúde mental cada dia mais equilibrada. Eu sei que absolutamente nada é tratado ou curado do dia pra noite, eu fico feliz a cada dia que posso acordar com Justin ao meu lado, mas não descarto a possibilidade de ser acordada ou machucada por suas mãos durante a noite. Por isso, Justin tem preferido dormir no banheiro, até que segundo ele, sua saúde mental esteja completamente estabilizada. Eu sei, isso é completamente estranho, mas Justin acredita estar me mantendo mais segura desta forma.

O contato com Bieber sempre foi muito escasso. Justin não é o tipo de pessoa que encara o contato humano como algo positivo. Ele, na maioria das vezes está distante e quieto. Sinto seu olhar pesar sobre mim quase o dia inteiro, mas suas palavras nunca me encontram.

- Bom dia, Justin. - Sorri ao ver o loiro sair de dentro do banheiro com o rosto completamente amassado.

- Espero que o dia seje bom, porque a noite foi péssima. - Ele sorriu amarelo e caminhou até o armário, retirando algumas peças de roupa dali. - Você viu o tamanho das baratas que saem daquele ralo? O pessoal do hotel precisa dar um jeito nisso! - Ele revirou os olhos.

- Você que precisa parar de dormir no banheiro, Justin. - Eu respondi, como se fosse óbvio.

Justin se aproximou e sentou-se ao meu lado, na cama.

- Ainda não Elisa. Eu não confio ainda em mim, sabe? Acho melhor deixar as coisas como estão... - Ele olhou em meus olhos e deu um  sorriso de canto.

- Justin olha essas olheiras, você parece estar à dias sem dormir. Você sabe que seu rosto ainda está em processo de cicatrização, precisa de um lugar no mínimo sem insetos voadores. Isso é sério Justin, é a sua saúde. - Justin encarou os dedos das mãos e me olhou novamente, ainda sério.

- E se tudo acontecer denovo, e se ... - Ele passou a mão no rosto, ficando levemente alterado.

- Você está se recuperando, não está? Em dois dias vai completar um mês que você está bem e que está tomando os remédios. Você está melhorando Justin, eu posso ver isso em você.

- As recaídas são repentinas, você sabe disso ... - Justin me encarou.

- Se a gente não tentar, nunca vamos saber se você está melhorando ou não. Ficar trancado dentro de um banheiro não vai nos mostrar isso.

- Eu tenho sonhado com ela ainda ... - Justin levantou o olhar e me encarou. - Eu acordo tão alterado e assustado que eu não sei o que poderia acontecer. - Ele balançou os pés. Aquele era um sinal de que Justin estava ficando ansioso.

- A culpa não foi sua Justin. Você precisa tirar a Holly dos seus pensamentos, não pode deixar que as memórias dela te deixem preso dessa forma. Você vai se livrar de todas essas vozes, mas precisa estar com a mente limpa, seu processo de tratamento já começou e eu sei que logo você vai estar bem.

- Eu sei ... - Ele sorriu turvo.

Em um fração de segundos nossos olhares se encontraram e permanecemos presos ali por alguns instantes. O olhar caramelo que estava á minha frente era tão doce e tão sereno. O olhar de Justin era alterado entre meus olhos e minha boca e a essa altura, tenho certeza de que eu fazia a mesma coisa.

Ainda sentados, Justin se aproximou um pouco mais do meu corpo, e encarou meus olhos, como se de certa forma pedisse permissão para prosseguir. A resposta foi um sorriso tímido, mas sincero, vindo da minha parte. Eu queria aquilo. Queria aquilo á tanto tempo que já foram várias às vezes que idealizei momentos como esse.

Em nenhum dos meus sonhos foi perfeito como esse. Justin entrelaçou os dedos e carinhosamente me puxou para um beijo calmo.

Aquilo era incrível. Sua língua estava em uma sincronia tão calma e ao mesmo tempo tão intensa, que senti como se o mundo tivesse parado naquela cena.

Eu e Justin, nos beijando em cima da mesma cama em que chorei por tantas noites pelas dores causadas por ele. Seria cômico, se aquela merda toda não fosse de fato real.

Era real. Tudo aquilo era verdadeiro.

Meus pulmões ansiaram por ar e com um selinho eu encerrei o beijo de Justin. Nossas testas permaneceram coladas até que a respiração fosse controlada por ambos. Eu queria mais, queria puxar Justin e dizer que aquela noite era de nós dois, mas o prazer era facilmente substituído pela dor quando minhas memórias traziam á tona todas as cenas de humilhações físicas e emocionais em que Justin já me situou.

Por mais que meus lábios vermelhos e inchados só anciassem mais do seu sabor, eu me lembrava de todas as vezes que eles sangraram e foram malditamente mordidos, só pelo singelo prazer que Justin tinha de me torturar. A estranha sensação de saber que o mesmo corpo que anseia tanto por Justin, já foi palco de seus abusos e suas torturas físicas.

 Eu não podia. Eu não conseguia.

O nojo veio à tona quando me separei de seus lábios e o encontrei em um largo sorriso. O mesmo sorriso que Justin dava depois de me ver sangrando e chorando pela dor que ele me causou. Aquilo era tão medonho e tão surreal ao mesmo tempo.

- Eu não posso ... - Eu olhei em seus olhos e Justin fez uma expressão confusa. - Eu não vou conseguir.

- Você está se lembrando, não é? - Justin segurou minha mão. - Hoje tudo está tão diferente Liz ... Eu estou tentando, todos os dias. Já faz um mês, isso nunca aconteceu. Eu estou me transformando em outra pessoa, não por mim,  mas porque algo que eu sinto por você me pede para fazer isso. Eu não sou como esses caras que vão dizer que te ama e farão mil juras de amor, eu não vou! Mas mudar para te proteger, ah Liz, isso está sendo um grande passo. Você não faz idéia. Não quero que você faça nada se não quiser, mas hoje eu não quero transar com você. Eu quero passar a noite ao seu lado e se nada acontecer, não tem problema, sabe? Porque eu só quero acordar e ver você enquanto dorme. Só quero saber que está tudo bem.

Inesperadamente, o braço esquerdo de Justin rodeou minha cintura e puxou-me para mais perto, aproximando tanto nossos corpos, que pude sentir seu coração acelerado batendo, na altura do meu peito.

- J-Justin... - Gaguejei, fechando os olhos e sentindo sua respiração chocar-se contra a minha.

- Não quero soar muito forte, mas eu não consigo me conter. - Sussurrou, próximo ao meu ouvido, causando-me arrepios por sentir a sua respiração ali também. - Não posso negar que quero você.

Involuntariamente, abri meus olhos para olhá-lo, encontrando seus olhos, antes mais claros, quase negros, por conta da dilatação das suas pupilas. Meu olhar passou por todo seu rosto, até parar em seus lábios rosados e... tão... Atraentes e chamativos.

Meu rosto esquentou, me dando a certeza de que ruborizei violentamente.

- Você é tão bonita, Liz... - Disse ele, ao pé da minha orelha, contornando minha cintura com suas grandes mãos fortes e depositando ali um aperto não muito forte, mas, capaz de fazer-me arfar.

Céus...

Sua cabeça se afundou na curvatura do meu pescoço, e um beijo delicado foi depositado no meu ombro. Apertei minhas unhas nos braços de Justin, tentando me controlar, falhando miseravelmente quando um outro beijo, dessa vez, mais quente e excitante, foi desferido na pele do meu pescoço, arrancando um gemido meu.

Justin ergueu o pescoço, deixando novamente nossos rostos frente a frente, e com sutileza, juntou nossos lábios em um beijo calmo, e ao mesmo tempo, árduo e necessitado. Sua língua se movia em perfeita sincronia com a minha, em ritmo devagar e contrariamente, elevado.

 Lentamente, ele nos virou no colchão da cama, sem se desfazer do beijo, sem tirar as mãos da minha cintura, deixando-me por baixo e apoiando-se com os cotovelos, por cima de mim.

Sua mão esquerda desceu, desde minha cintura até minha coxa desnuda, onde Justin apertou minha carne com pouca força entre seus dedos, alisando minha pele e causando algumas pontadas e contorções em meu ventre.

- Vou ser cavalheiro. Serei aquele que vai lentamente. - Cochicou próximo a minha orelha, dando um leve aperto na minha bunda.

Uma lufada de ar saiu por entre meus lábios e Justin se ajoelhou diante de mim, pondo suas mãos na barra da sua camisa branca, puxando-a para cima e se livrando dela.

Meus olhos curiosos percorreram por todo seu corpo, e sem que eu pudesse controlar, mordi meu lábio inferior. Quando percebi, acabei corando novamente, sentindo-me quente, e não era só pela vergonha.

Me apoiei na cama com os cotovelos, erguendo um pouco as costas. O loiro se inclinou um pouco, até seus lábios estarem juntos aos meus uma outra vez, domando-os em mais um beijo. Segurei em seu rosto com as mãos, sentindo sua barba rala em meus dedos, acariciando o local com suavidade.

Senti uma mão sua entrando por dentro da blusa do meu pijama, me causando arrepios e uma sensação deliciosa entre as pernas. Seus dedos gélidos contrastaram com a pele quente de um dos meus seios, tocando-me no mamilo que começava a ficar enrijecido e isso me arrancou um gemido baixo durante o beijo quente e ao mesmo tempo calmo que Justin me dava.

Com sua mão livre, Justin segurou em meu quadril com certa força, jogando de leve seus quadris contra os meus algumas vezes para que eu pudesse sentir sua ereção por baixo da calça.

Interrompi o beijo buscando ar e sanidade, completamente entorpecida pelas sensações novas que ele estava me proporcionando. Sem que eu pudesse ter tempo para raciocinar o que estava acontecendo, ele usou as duas mãos para puxar minha blusa pela barra, e por instinto, deixei que ele a tirasse, revelando meus seios descobertos e com os mamilos rijos.

- Oh... - Mordeu o lábio inferior com o cenho franzido em uma expressão sexy, ao olhar para meus seios.

Sentia o rubor tomar conta das minhas bochechas e o constrangimento dar sinais dentro de mim.

O loiro voltou-se novamente a deitar sobre meu corpo, apenas para murmurar a seguinte frase bem próximo ao meu ouvido.

- Não sabe como sua vergonha está deixando minhas calças apertadas... - Procurou pelas minhas mãos, e entrelaçou nossos dedos por alguns instantes. - Mas não fique assim, querida. - Depositou um beijinho perto da minha orelha.

Como ele consegue ter dois temperamentos tão diferentes ao mesmo tempo? Céus!

Passei a ponta dos meus dedos por suas costas antes dele voltar a ajoelhar-se, com seus olhos quase completamente negros fitando os meus com lascívia e paixão.

- Vamos devagar e em ritmo elevado. - Disse Justin, apertando carinhosamente seus dedos contra a carne da minha cintura.

Meu coração bate tão rápido. Meu corpo está tão quente. A sensação é de que vou explodir em algo bom.

Jus escorregou as mãos pelo meu corpo, dando atenção ao cós do meu short, o deslizando pelas minhas coxas, me deixando mais exposta do que antes. 

 A velocidade em que suas mãos voltam a contatar com meu corpo é tão desesperadora, que apenas vi borrões pousando sob meus joelhos e afastando minhas pernas lentamente, concentrando-se mais no que ía fazer, do que em me olhar.

Justin mordeu o lábio inferior quando olhou para minha calcinha roxa com algumas rendas, e soltou um leve suspiro.
 Sua ereção marcando sua calça estava cada vez mais notória, e isso me dava algumas pontadas no útero. Justin percebeu para onde meu olhar estava direcionado e deu uma leve risada, me fazendo desviar o olhar na na mesma hora e corar.

Seu dedo polegar esquerdo deslizou por uma das rendas da minha calcinha, aumentando ainda mais as sensações deliciosas dentro do meu corpo. Por cima da calcinha, fez o contorno exato em meu clitóris, repetidas vezes, aumentando ainda mais a concentração sanguínea daquela região e desregulando minha respiração pouco a pouco.

- Consigo te sentir molhada, mesmo por cima da calcinha, Liz... - Comentou, em baixo tom de voz, rouco e ofegante. - Como será por baixo desse tecido? - Fingiu pensar.

Suspirei pesadamente, apertei os lençóis da cama e fechei os olhos, sentindo meu peito subir e descer com uma frequência desconhecida.

Então, ele parou com os estímulos, posteriormente fazendo parar também algumas das coisas que eu sentia. Menos a excitação dentro de mim.

- Fica tão sexy desse jeito. - Murmurou.

Dois dedos seus começaram a brincar com o elástico da minha calcinha, ameaçando  que fossem entrar por lá, atiçando ainda mais a minha vontade de ter o seu toque ali.

- Abra os olhos, Elisa. - Pediu, empurrando a ponta dos seus dedos para dentro da minha calcinha. - Quero que me olhe enquanto faço isso. - Voltou a falar quando não o obedeci.

Abri meus olhos procurando pelos seus, encontrando-os ainda mais brilhantes. Um sorriso de satisfação cresceu em seus lábios.

Minhas pernas ficaram ainda mais bambas quando senti os dedos de Justin descendo, e com uma lentidão torturante, ele os esfregou pela abertura dos meus grandes lábios. No mesmo ritmo, começou a afundar seus dedos naquela região, esfregando-os dessa vez em minha vulva, deixando-me mais vulnerável a cada toque.

- Do jeito que imaginei. - Sorriu satisfeito outra vez.

 Emiti um gemido sôfrego, apoiando os cotovelos no colchão para ter uma melhor visão dele, que por sua vez, ainda mantinha aquele sorriso nos lábios e tinha seus dedos sendo movidos lentamente pela minha vagina.

- Você merece mais, então vou ser bonzinho. - Soou doce, como se sua frase não estivesse carregada de malícia.

Primeiro, fez seu dedo médio descer para a abertura dos meus pequenos lábios, e logo fez o mesmo com o indicador, forçando-os para dentro de mim e sem mais delongas, os movendo para fora e para dentro habilmente.

Pendi a cabeça para trás trase fechei os olhos com força involuntariamente. Apertei os lençóis entre os dedos e movi os quadris no mesmo ritmo em que o loiro mexia seus dedos dentro de mim, para acompanhá-lo.

Meu interior queimava em calor calor e prazer, minhas paredes vaginais se contraíam e minha pulsação batia acelerada como nunca. Na minha nuca, o suor começava a se acumular, e os sons que queriam sair, já não podiam mais serem reprimidos, soando como murmúrios baixos.
Juntei forças para levantar a cabeça e encarar Justin. Seus lábios rosados eram maltratados pelos seus dentes, seu cenho cruzado numa expressão sexy e sua mão livre por cima do volume marcando sua calça, apertando seu pênis.

- A... Awnn... - gemi duas vezes mais alto depois de vê-lo daquela forma.

Daquela forma. Por minha causa.

Meu canal vaginal se contraiu ainda mais, meus pequenos lábios tremiam e eu sentia os dedos de Justin sendo apertados pelo meu interior. Minhas pernas reagiram a isso com alguns espasmos, até a o prazer do orgasmo terminar com algumas contrações dos meus nervos do clitóris.

Meu suor já escorria pelos ombros e pelas minhas têmporas. Meu peito, subindo e descendo freneticamente pela minha respiração ofegante.

Quando ele tirou seus dedos de mim, os levou até os lábios e os chupou - o ato foi seguido por um barulho estalado -, me fitando diretamente nos olhos.

Minhas bochechas foram tomadas pela ardência causada pelo rubor e imediatamente desviei o olhar.

Os movimentos bruscos que o vi fazer por reflexo, chamaram minha atenção de volta para ele segundos depois. O mesmo tinha a calça abaixada até os joelhos, e os ergueu para terminar de tirá-la, ficando apenas com sua cueca boxer branca cobrindo sua dureza.

Voltando-se para mim, ele se equilibrou com as mãos ao lado dos meus quadris, pousadas no colchão, e aproximou seus lábios dos meus até juntá-los em um beijo cheio de malícia, calor e paixão. Sua língua hábil "brigava" com a minha, numa disputa gostosa pra ver quem tem consegue mais espaço.
Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e tentei pegar impulso para inverter nossas posições, obtendo sucesso ao fazer. 

Coloquei minhas pernas ao redor de sua cintura ainda com os braços ao redor do seu pescoço. Com seus braços fortes, ele rodeou minha cintura e separou nossos lábios em busca de ar, apoiando a testa em meus ombros.

- Eu me perco no jeito que você se mexe. - Falou. Sua respiração desregulada batia contra a pele quente do meu tórax. - Eu quero ver cada centímetro de você. - Confessou, segurando no elástico da minha calcinha roxa e puxando-o para baixo.

Arranhei sua nuca com as unhas quando, beijos molhados foram desferidos pelos meus ombros e pescoço, misturados com leves mordidas e chupões, ao mesmo tempo em que suas mãos trabalhavam se livrando do último pedaço de pano que ainda tinha em meu corpo.

- Sua pele é tão perfeita com a minha. - Deixei meu pensamento escapar, e tateei os dedos pelo seu peito desnudo, sentindo-o quente, como eu.
Justin arqueou os quadris e deu leves tapas em minhas coxas, para que eu fizesse o mesmo enquanto ele tirava também o único pano que restara em seu corpo. Sua cueca.

A excitação já voltava a correr pelas minhas veias outra vez.

Os cabelos loiros de Justin estavam suados e a maioria dos fios dourados caíam sobre sua testa, e seus lábios, deixaram de serem rosados, atingindo um tom mais avermelhado e ficando inchados, deixando-o bem mais sexy que nunca. 

Segurando com força em meus quadris, ele se posicionou exatamente em minha entrada.

Apoiou sua testa na minha com os olhos abertos e nossos narizes se roçando, me encarando como se perguntasse se eu realmente queria aquilo.
Sorri para ele - um sorriso meio torto -, como um sinal verde para avançar.

Sem mais um segundo de espera, suas mãos me fizeram descer de vez, o encaixando por completo em mim.

Um gemido rouco veio do fundo da sua garganta, numa expressão facial de puro prazer e satisfação. Para ambas as partes.
Ele impulsionou seu corpo para frente, me fazendo bater as costas no colchão e assumindo a posição de dominador, com uma mão se apoiando na cama, ao lado da minha cabeça, e a outra grudada em meu quadril, para ter impulso em suas estocadas.

O suor fazia nossas peles grudarem.

Sua pele junta da minha me dava choques por todo o corpo.
Prazerosamente juntos.

Nossas almas pareciam se conectar. Além do desejo sujo e carnal por sexo.

Cada vez mais rápido. Mais juntos. Mais próximos de atingirmos nossos limites. 

Minhas unhas percorriam suas costas de fora-a-fora. Minha boca entreaberta, deixando escapar as arfadas e os gemidos, os mesmos que se misturavam com os do Justin, numa melodia excitante.

Minhas paredes vaginais se contraíam fortemente ao redor do seu pênis. As veias de Justin começaram a engrossar dentro de mim, um sinal de que ele também estava chegando ao seu limite.

Sua mão que estava apoiada ao lado da minha cabeça, procurou pela minha, entrelaçando nossos dedos.
Como se estivéssemos realmente conectados, fomos invadidos pelo nosso orgasmo.

- O-oh! - Justin gemeu. - E-Elisa...

- Justin! - Num quase grito arrastado, também gemi o seu nome. [...]

As horas passavam-se rapidamente enquanto nossos corpos permaneciam deitados sobre a cama. Era como se nenhum dos dois acreditassem que aquilo era mesmo real.

- Isso foi incrível. - Justin suspirou, mantendo os olhos fixos no teto. - Você é incrível, Liz. - Justin pronunciou, arrancando um sorriso dos meus lábios.

- Você está se tornando uma pessoa incrível, Jus. - Ele sorriu, balançando a cabeça positivamente. - Vamos tomar um banho? Quero te mostrar algo. - Eu sorri para Justin, trazendo sua atenção até meus olhos.

Justin me olhou confuso.

- Quero te levar até um lugar.

- Não tem medo de sair na rua com um sociopata? - Ele arqueou a sombrancelha, me fazendo revirar os olhos.

- Não seja tolo, Justin. Olha pra você, está tão bem que se eu não te conhecesse não acreditaria que esse rosto angelical já fez tantas coisas. Vamos, não quero nos atrasar. - Eu empurrei as pernas de Justin para fora da cama, para que ele andasse de pressa. - Ah, não esqueça! Vista- se bem. - Eu o alertei enquanto Justin entrava no banheiro.

- Aonde pensa que você vai ficar? Vem, hoje o banho é comigo. - Justin sorriu e entrou no banheiro. [...]

- Eu não sei porque tenho que ir com essa roupa... - Justin fez uma careta enquanto me permitia abotoar o botão da sua camisa jeans.

- Justin,  você se lembra do dia em que me disse que estava farto dessa vida e queria mudar? - Justin assentiu com a cabeça enquanto me olhava. - Esse vai ser o começo da sua cura. - Eu sorri, deixando Justin confuso.

Ponto de Vista Justin:

O caminho era longo e eu parei de contar as ruas quando cheguei ao número vinte. Elisa sorria, enquanto balançava nossas mãos que estavam entrelaçadas. Seu semblante estava tão feliz, que eu não diria que essa garota já passou por tantas coisas. Sua alegria de certa forma me preenchia e ela conseguia de uma forma surreal enviar energia e felicidade ao meu coração que por tanto tempo esteve tão rígido e endurecido. Ela ainda não havia me falado para onde estávamos indo, mas por seu sorriso eu podia decifrar que era algo tão incrível quanto seu olhar.

- Está querendo me levar para um penhasco, para me jogar de lá? - Eu sorri para ela.

- Para de ser preguiçoso Jus, nós já estamos chegando. - Ela apontou para a entrada de um parque.

- Aqui está a minha cura? - Eu sorri, confuso. 

- Pode acreditar, aqui está parte dela. - Elisa sorriu inocente, me puxando para o interior do lugar.

O parque era lindo. Um lugar calmo, mas cercado pela energia das crianças que corriam á nossa volta.

Um lago extenso e cristalino estava localizado á nossa direita e nele, diversos pássaros se refrescavam da temperatura alta que fazia durante á tarde.

No lado direito haviam inúmeros brinquedos e todos eles estavam devidamente ocupados por crianças de diferentes idades. Haviam bancos ao redor de todo o parque e neles, os pais das crianças descansavam enquanto observavam os pequenos se divertirem.

- Que idade incrível. - Eu sorri para Elisa quando ouvi a risada contagiante de uma menininha invadir meus ouvidos.

- É realmente incrível. - A ruiva me lançou um sorriso enquanto continuava a me puxar pelo parque.

Elisa começou a desacelerar os passos quando avistou um casal que estava sentado sobre um banco. Ela caminhou em passos lentos enquanto segurava firme a minha mão.

O suor frio escorria das palmas de Elisa e por um momento eu não entendi o porque a ruiva ao meu lado estava tão nervosa. Eu só percebi dois minutos depois, quando uma menina, de aparentemente três anos se aproximou do casal e direcionou seus olhos até mim.

Eu não podia acreditar e em instantes senti as lágrimas molharem meu rosto.

Com meu corpo já parado a centímetros de distância do casal, ambos se levantaram e percebi seus olhares encherem-se de lágrimas, assim como os meus.

Eu não entendi absolutamente nada do que estava acontecendo, mas meu peito apertou-se quando o homem de fios loiros segurou a menina no colo.

- Não é ela, Justin. - Senti a mão de Elisa pesar sobre minhas costas, como que se de alguma forma ela quisesse me enviar conforto. - Essa é Hanna, a irmã gêmea de Holly.

Meus olhos encontram os dois rostos abatidos que estavam a minha frente e por um minuto eu não soube o que dizer.

Eu não tinha certeza nem de que deveria dizer algo.

Eu sonhei por tanto tempo com o dia em que eu os encontraria, eu ensaiei por diversas vezes tudo o que eu deveria dizer à eles, mas hoje que estou frente à frente, sinto as palavras fugirem do meu alcance e o sentimento de culpa me dominar de todas as formas. Por mais que eu tente,  minhas cordas vocais insistem em permanecerem completamente mudas. Eu nunca imaginei que um dia poderia conhecer á família da pequena Holly, a garotinha que por tantas noites tirou meu sono e encheu meu peito de culpa e ódio, por não ter tido a chance de salva-la.

- Me perdoem, eu sinto tanto ... Eu tentei impedir, eu tentei salvar ela, mas já era tarde demais e eu- eu não consegui. Ela era tão pequena, tão inocente ... Eu sinto muito. - Foi tudo o que conseguir dizer.


Notas Finais


ESTOU REESCREVENDO DARK HUT.

Se você ainda não começou a ler/não terminou eu indico que espere a reescrita terminar para prosseguir.

E se você já leu tudo eu recomendo você ler denovo depois da reescrita, 2bjs.

15/07/2019.


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