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História Daughter Of Hades - Prologue


Escrita por: CamrenBlood

Notas do Autor


Minha primeira fic, e como sou apaixonada por PJO, achei interessante um crossover das duas melhores coisas do mundo, Percy Jackson e camren hahaha

Espero que gostem.

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Daughter Of Hades - Prologue

DAUGHTER OF HADES

Prólogo

Lauren Michele Jauregui Morgado. Ou Lauren, para os mais íntimos. Essa era a única coisa que eu sabia sobre mim, apesar do esforço para me lembrar de tudo o que acontecerá em meus longos 16 anos. Está confuso? Posso explicar.

Acordei há uma semana atrás em um lugar completamente desconhecido por mim. Parecia mais uma enfermaria de um hospital no meio de uma floresta. A primeira pessoa que falou comigo na hora foi Dylan. Um menino de cabelos pretos e espetados. Muito simpático.

“Quando achamos você, pensávamos que estava morta. Sério, estava muito feia a coisa, você tinha uns machucados, tipo, desse tamanho! “  Dylan disse assim que meus olhos piscaram se acostumando com a claridade do lugar.  Suas mãos se mexiam rapidamente expressando o que ele queria dizer, e parecia que estava muito animado ou nervoso. Hiperatividade ? Talvez.

Mas nesta hora eu não estava prestando atenção exatamente nele, e sim nos machucados que estavam em todo o meu corpo. Olhei para minha barriga que estava coberta de gazes que já estavam com sangue, e além de meu corpo minha cabeça também clamava por analgésicos. Fechei os olhos tentando aliviar a dor por algum momento, e Dylan me fez tomar um suco, no mínimo estranho. O dourado se destacava na bebida, além de estar bem morna, somente de olhar me fez querer tomá-la. Porém não sabia do que se tratava na hora.

“ Beba, isto é o néctar dos deuses.” Não entendi muito bem o que Dylan quis dizer, mas achava que a bebida seria boa. Senti o gosto doce na minha boca assim que tomei o primeiro gole, me fazendo querer mais. Bebi todo o conteúdo no copo rapidamente, sem ao menos respirar. Ao mesmo tempo me senti revigorada, como se houvesse uma chama dentro de mim que se acendia no momento em que eu bebia. Dylan me olhou como se aquilo fosse uma constatação.

“ Você realmente é uma Semi-deusa” E essa afirmação fez minha vida virar de cabeça pra baixo desde então. Até agora, na verdade, quando eu finalmente sai da enfermaria.

[...]

- que é isto aqui? – Me referi ao lugar em que estávamos passando. Vários chalés que formavam um U em volta de uma espécie de parque ou talvez uma clareira. Não tinha certeza.

- São chalés onde ficam os semi deuses. Dãn – Dylan, meu próprio Personal GPS,  disse arqueando as sobrancelhas como se aquilo foi uma pergunta estupida, por isso resolvi parar de falar. Ainda andava com dor, mancando um pouco , porém a dor estava passando. E ao passar por um certo grupo de pessoas, ouvi burburinhos relacionados a meu nome. Eles sabiam meu nome. Como?

- Como vocês me encontraram? – Perguntei.

- Houve um comunicado por parte de Sólon, nosso tutor, para procurar qualquer jovem ferida perto do cemitério de Fort Laurderdale. Você era a única que atendia esses requisitos. 

- Cemitério? 

- Impressionante não? – Dylan disse – Ficamos assustados com isso, Sólon acha que quem te manteve viva foi o cemitério, não me pergunte o por quê.

- E como sabem meu nome? – Estávamos agora passando por uma ponte, em um vasto lago, quase cristalino. A vista era muito bonita é gratificante. Uma paz interna preencheu meu corpo e eu me soltei mais.

- Foi a única coisa que você disse antes de desmaiar quando te levamos para cá. 

- Entendo. – Cocei meu cabelo que estava reluzindo a luz do sol. Falando nisso, estava fazendo muito calor, já  que estávamos um pouco antes da hora do almoço, pelo o que Dylan me avisou. – E por que acham que sou uma semi deusa? Aliás, o que é isso?

Dylan me olhou estupefato, tanto que havia parado de andar para me encarar. – Você pergunta coisas demais. – E voltou a fazer seu caminho, me deixando desorientada. 
- Eu não lembro de nada da minha vida. Entende o porque de tantas perguntas? – Respondi sem exageros. Realmente, eu não lembrava de nada.

- É por isso que Sólon irá falar com você, e olha que coincidência, é ali que ele está. Vai lá amigona. As filhas de Afrodite estão me esperando! - Dylan deu alguns tapinhas na minhas costas, me deixando um pouco atrás de um senhor que aparentava ter uns 50 anos. Ele estava sentado em um banco, parecia relaxado, enquanto observava com admiração o incrível mausoléu a nossa frente.

- Sei que está aí Lauren. Sei que há também perguntas a serem respondidas. Por que não vem até a mim? 

Senti minhas bochechas esquentarem ao ouvir as palavras saírem de sua boca. Por incrível que pareça, a voz de Sólon era firme e amigável ao mesmo tempo, a calma emanava de sua pessoa, deixando o clima não tão pesado quanto eu estava sentindo.

- O que eu estou fazendo aqui? – Indaguei ao sentar do seu lado. Sólon sorriu afetuoso, tirando sua atenção da antiga construção.

- Normalmente todos ficam felizes ao entrar num lugar como este. O que a faz ser diferente? 

- Não sinto que este seja o meu lugar.

- Talvez não seja. Mas você pode torná-lo. – Ele deu de ombros. – Penso que tudo é possível, se você acreditar que sim.

- Desculpe-me, mas o senhor somente está tornando tudo ainda mais confuso. Eu não sou como essas pessoas, quero dizer, eu nem sei o que eu sou ou quem sou! – Exclamei agitada, diferente de Sólon, que mantinha sua postura calma.

- Como pode pressupor que não é como todos esses jovens? Se não fosse uma semi-deusa não poderia ter entrado em nosso acampamento, ora! – O mais velho riu -  Mas realmente sua falta de memória pode ser um fator interno que está estritamente ligado a quem você é Lauren, não se assuste com o mundo à sua volta. Uma hora tudo tem que fazer sentido.

Ao questionar Sólon sobre tudo o que estava ocorrendo por quase a hora da refeição, cheguei à conclusão que ninguém sabia nada sobre mim mais do que eu mesma. E isto não é muito, pensei. Talvez se eu fizesse o que Sólon havia dito, esperar aqui no acampamento e treinar como qualquer um desses jovens, talvez eu pudesse conseguir relembrar meu passado. Ou parte dele.

- Se eu sou uma semi-deusa, isto significa que meu pai ou mãe são deuses? – Sólon concordou enquanto me levava de volta para cima, onde ficava o refeitório.  Seus passos eram lentos, dando tempo para mais perguntas. – E como posso saber de quem sou filha?

- Os deuses dirão para nós no tempo certo, é impossível não saber por muito tempo, as habilidades e características semelhantes são muito perceptíveis. 

- E o senhor acha que quem fez isso contra mim é algum inimigo dos deuses? 

- Montros. Talvez. – Ele ponderou. – Olhe Lauren, não se preocupe com isto, está a salvo agora. Quem sabe não poderá fazer amigos durante sua estadia se estender por mais tempo?  

- É. Talvez eu faça isso. – Bufei irritada por não obter respostas que queria, e segui meu caminho, deixando Sólon sozinho. Pois era assim que eu me sentia aqui. Incrivelmente e assustadoramente sozinha neste mundo. Do qual eu tinha certeza, eu não fazia parte.

 


Notas Finais


XoXo


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