História De um jeito ou de outro - Você é um menino muito sensível, Styles!

(Diane's Pov)

Diane, respira, concentra, se acalma... só não faça merda, mulher! A Anne deve ser muito doce, como os meninos falaram... relaxa, Diane!

- Di, você está aí? - Harry estalou os dedos na frente do meu rosto enquanto ria - Você tem algum trauma em conhecer sogras? - ele riu

- Bobo! - bufei - Vamos logo antes que eu perca a coragem e saia correndo! - ele riu e nos direcionamos até a porta de casa

Na verdade, eu estava assim assustada porque uma vez um "namoradinho" meu foi me apresentar para a mãe dele, e ela teve um piti daqueles só porque eu nunca fui uma barbie da vida. Ou seja, ela não achava que eu era suficiente para aquele projeto de Ken que ela chamava de filho. Enfim, Harry tocou a campainha e uma mulher muuuito dócil atendeu a porta e praticamente pulou nos braços do Hazza:

- Harry, meu filho! Tudo bem? - ela perguntou abraçando o mesmo

- Tudo bem sim, mãe! E com a senhora? - ele perguntou retribuindo o abraço

- Agora estou ótima! - Anne se desfez do abraço e voltou seu olhar para mim, que até agora estava parada observando os dois com um sorriso simpático no rosto - E você deve ser a Diane! Ouvi tanto falar de você! - disse ela me abraçando

- É um prazer conhece-la! Harry e os meninos falaram muito de você para mim! - retribui o abraço

- Aposto que não falaram tanto quanto falaram de você para mim! - ela sorriu para o Harry - Esse mocinho ligava todos os dias para mim pedindo concelhos e chorando por estar longe de você! - eu ri baixo e Harry corou

- Mãe... - Harry chamou a atenção de Anne, que riu - Ela não precisava saber disto!

- Harry, querido... pare de ser bobo! Venham, entrem. - ela abriu espaço para que entrássemos na casa. Harry foi largar as malas no seu quarto e Anne me guiou até a cozinha

- Aceita um chá, querida? - Anne perguntou para mim

- Não poderia negar, dizem que o seu chá é o melhor! - sorri e ela começou a preparar o chá enquanto conversávamos

- Estão se divertindo, mulheres da minha vida? - Harry perguntou enquanto adentrava a cozinha com um grande sorriso

- Estamos nos dando muito bem! Aliás, ela estava me contando que uma vez você estava bêbado e achou que ela era sua namorada e acabou contando sobre o "amor ardente" que você sentia por ela! - eu e Anne ríamos sem parar enquanto ele nos encarava sério

- Que tipo de mãe faz o filho passar vergonha na frente da namorada, dona Anne? - Harry perguntou sério - Parem de rir, eu odeio vocês!

- Nós te amamos! - eu e Anne dissemos juntas e Harry sorriu indo em direção à porta de saída

- Aonde você vai, filho? - Anne perguntou depois de se recuperar dos risos

- Vou buscar o nosso filho, esquecemos ele dentro do carro. - Harry falou calmo e saiu. Anne cuspiu todo chá que tinha na boca em cima da bancada enquanto tossia, Harry fes ela se engasgar de susto! Filho ingrato.

- Calma, Anne! É só um cachorrinho que encontramos ontem na praia e adotamos... - falei tentando acalmá-la enquanto dava leves batidinhas nas suas costas

- Oh meu Deus, que susto esse menino me deu! - neste estágio da conversa eu e Anne ríamos sem parar da reação dela, foi uma cena bem cômica!

- Johnny, conheça a sua vovó! - Harry entrou com o cachorrinho nos braços

- Anw, ele é lindo! Mas eu não vou ser a avó de um cachorro! - Anne riu e Johnny deu um gemidinho triste

- Anne, você acabou de magoar o filho do seu próprio filho! - Harry fez uma expressão agoniada - Calma, vai ficar tudo bem! Ignore a sua vó desnaturada!

- Ele entendeu o que eu disse? Gente olha, ele parece uma criança! - Anne disse com o cachorrinho já em seus braços... sim, depois que ele fez aquele chorinho ela arrancou Johnny dos braços de Harry - Vamos, netinho querido! - e Anne foi em direção a sala de estar com Johnny nos braços nos deixando sozinhos na cozinha

- Ela é de mais! - ri da situação

- Viu? Ela te amou, assim como todos! - Harry me abraçou pela cintura e me deu um beijo delicado - Eu te amo. - ele disse com uma expressão séria enquanto me olhava nos olhos

- Também te amo. - passei minhas mãos pelos seus cachos e o dei um selinho demorado - Vamos ver o que a sua mãe está fazendo com o netinho dela!

Harry assentiu e fomos até a sala de estar. Encontramos lá uma cena que não esperávamos encontrar: Anne deitada no tapete fofinho com Johnny nos braços, enquanto o mesmo lambia seu rosto carinhosamente.

- Acho que não seria uma má ideia ter uma miniatura de você dois correndo pela minha casa! - Anne disse percebendo a nossa presença - Se já estou me divertindo com este imagina com um filho FEITO por vocês!

Quando ela disse isso eu senti meu rosto virando um tomate (#rica). Minha vontade era cavar um buraco no chão e me enterrar no mesmo. Claro que eu quero ter filhos, mas quero planejar isso... quero estar preparada. Mas se acontecesse de ter agora, ele seria amado do mesmo jeito.

- Imagina só! Ele ou ela teria covinhas, olhos verdes e cabelos castanho claros, assim como nós dois! - Harry me deu um beijo no topo da minha cabeça 

- Seria a coisinha mais fofa do mundo! - os dois concordaram comigo e ficamos sorrindo feito bobos imaginando a criança, até que Johnny dá um latido de protesto - Mas por enquanto vamos nos contentar com este meninão aqui! - rimos

A tarde passou voando enquanto tomávamos chás e comíamos cupcakes que Anne fez. Descobri que o talento de Harry na cozinha era hereditário, afinal, Anne cozinhava divinamente bem. Durante a tarde Anne também me mostrou alguns álbuns de fotos de quando Harry era criança, que coisa fofa ele era... bem, ele ainda é! Mas enfim.

À noite Anne saiu com algumas amigas, deixando eu, Harry e Johnny sozinhos em casa. Arrumamos as coisas do Johnny na garagem, ele passaria a noite lá, e depois partimos para o quarto de Harry. Preciso dizer que ele me fez tomar banho junto com ele? Bem, no banho fizemos algumas "coisas", até contaria, mas o horário é inapropriado! (Mentira, são 2:30 da madruga)

Depois do banho, nos vestimos (lê-se Harry colocou uma cueca box e eu usei uma camisa larga) e assistimos Titanic deitados na cama.

- Pensei que era a única que ainda chorava com esse filme. - falei abraçada em um Harry que soluçava de tanto chorar - Você é um menino muito sensível, Styles!

- Antes que você peça, sou hétero! É só esse filme que meche com as minhas estruturas! - ele respondeu com uma voz ainda mais rouca, por conta do choro

- Não estou te chamando de gay, seu idiota! - deitei em seu peito e desliguei a tv pois o filme tinha acabado - E aliás, gosto de caras sensíveis!

- Cuida de mim, então! - ele fungou e fez biquinho

- Claro, "mozaum"! - fiz uma voz broxante de criança nos fazendo rir

- Eu te amo e não quero te perder nunca! - ele me pressionou contra o seu peito

- Eu também te amo! E você nunca vai me perder, Styles! - respondi e dei um leve beijinho no seu quarto mamilo

- Gosto disso. - ele disse e nós rimos

- Boa noite, Harry! - o abracei com mais força

- Boa noite, Di! - ele beijou minha testa

E foi assim que adormecemos, abraçados. Amanhã, depois do almoço, já iríamos embora. Fazer o que, as gravações do filme já começariam na segunda! E por falar nisso, nem comentamos com a imprensa sobre o nosso namoro... Vai dar problema!