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História De um jeito ou de outro - Acidente de carro.


Escrita por: elamanja

Notas do Autor


Olá, negada!
Então, aqui estou eu, indignada porque nos últimos dois dias minha internet não estava se comportando durante a madrugada, que é quando eu escrevo.
Mas, liguei para a mulher da empresa de internet e caguei na cabeça dela de tanto xingamento! HAUHAUHAU coitada (não)
Vou parar de ocupar o tempo de vocês (enquanto você lê essa frase, cinco unicórnios amarelos com glitter estão dando à luz a um peixinho dourado), boa leitura!

Nos vemos lá em baixo, amadinhas de Chay ?

Capítulo 35 - Acidente de carro.


Fanfic / Fanfiction De um jeito ou de outro - Acidente de carro.

(Diane's Pov)

Fomos para o backstage do show rindo do que havíamos feito no palco. Realmente, não vou nem ligar a TV ou entrar na internet ao menos por duas semanas! As fofocas vão rolar solta (eu e minhas gírias antigas... me deixem ser antiquada!).

Os meninos estavam nos bastidores sentados em um sofá, eu e Harry fomos até eles, onde os mesmos nos parabenizaram pelo show que damos no palco. Yeah!

- Bom, meninos... Vou para o camarim trocar de roupa e quando eu voltar vamos jantar para comemorar, pode ser? - perguntei para eles me levantando do sofá.

- Jantar? - Niall perguntou animado.

- Comemorar? - perguntou Louis, também animado, e eu assenti com a cabeça.

- É COM A GENTE MESMO! - os dois bateram as mãos em forma de comemoração.

- Você conhece eles? - perguntou Liam irônico.

- Conheço não, e você? - Zayn disse e se dirigiu ao Harry.

- Também não. - Harry respondeu e os cinco caíram na gargalhada enquanto eu me virava e ia ao encontro do camarim.

Adentrei meu camarim com a finalidade de trocar de roupa para sair logo com os meninos, mas tenho uma surpresa assim que eu chego no mesmo.

- AUSTIN? - digo estasiada pois fazia um bom tempo que eu não o via, ele era um dos meus melhores amigos e eu estava morrendo de saudades.

- Diane! - ele falou meu nome com empolgação e partiu para um abraço caloroso.

- Que milagre você por aqui! - falei

- Vim lhe trazer este lindo presente! - me entregou uma rosa.

- Aceita entrar para tomar uma xícara de café? - falei irônica por causa do cosplay de Dona Florinda e professor Girafáles que estávamos fazendo.

- Se não for muito incômodo! - ele completou e nós caímos na gargalhada. - Na verdade, vim assistir o seu show. Você foi incrível no palco, Di!

- Valeu, Austin! - o abracei novamente. - É uma honra tê-lo aqui depois de toda aquela confusão... - falei sorridente

- E por falar em confusão, eu esqueci de te dar uma coisa! - Uhm, presente?!

- PRESENTE?! - perguntei igual a uma criança falando com o papai noel do shopping.

- Sim!

- O quê é? - estendi a mão sorridente.

- Isso! - nisso Austin me puxou colando nossos corpos e começou a me beijar ferozmente. Sua língua já estava dentro da minha boca sem nem ao menos eu ceder. Ele me segurava na nuca enquanto eu tentava empurrá-lo para longe de mim, mas foi em vão. Austin só cessou o beijo quando fomos interrompidos por dois seres.

- MAS QUE PORRA É ESSA? - gritou Harry parado na porta ao lado do Liam. Seus olhos estavam cerrados, igualmente aos seus punhos, que avançaram para cima de Austin. Sim, Harry deu um soco bem forte na face do Austin, que sorriu de lado com a mão no rosto e resolveu dirigir a palavra a mim.

- Tchau, Di! - e saiu pela porta.

- Tchau é o caralho, Austin! Volta aqui!- gritei da porta, mas era tarde de mais, ele já havia sumido. Melhor acertar as coisas com Harry primeiro.

- Como você pode? - Harry disse com os olhos marejados enquanto socava a parede do meu camarim.

- Harry, você sabe que não fui eu que... - comecei a me explicar, afinal, não tinha sido a minha culpa!

- NÃO FOI VOCÊ O QUÊ? NÃO FOI VOCÊ QUE O BEIJOU? - ele me interrompeu. - VAI FALAR QUE "NÃO É O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO"? - Harry fez aspas no ar. 

- Para de gritar comigo, por favor. - falei assustada, ele nunca tinha gritado comigo daquela maneira. Sua voz e seu olhar me davam medo. Nem Liam, que assistia tudo atentamente, teve coragem de impedir Harry.

- SABE O QUE EU ACHO? - ele suspirou e uma lágrima escorreu de seus olhos. - A TAYLOR TINHA RAZÃO, VOCÊ É SÓ MAIS UMA VADIA BRASILEIRA! - aquilo me atingiu em cheio... Taylor havia falado aquilo para ele e agora Harry estava cuspindo essas palavras na minha cara?

- ABAFA O CASO LIAM, SEGURA A MINHA BOLSA! - falei jogando as mãos para o alto indignada.

- Que bolsa? - Liam pediu confuso... Oh my, ele não entendeu a piada!

- ENTÃO EU SOU MAIS UMA VADIA BRASILEIRA? É ISSO QUE VOCÊ REALMENTE ACHA QUE EU SOU? - ignorei totalmente a pergunta do Liam e comecei a berrar com o Harry. - VOCÊ REALMENTE ACHA QUE EU IA TE TRAIR DEPOIS DE TUDO? EU ABRI MEU CORAÇÃO PARA VOCÊ HARRY, MESMO DEPOIS DE TER DESISTIDO DESSA MERDA QUE CHAMAM DE AMOR! - lágrimas escorriam pelo meu rosto, assim como no de Harry. - SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENXERGA? TAYLOR FALOU ISSO PARA VOCÊ, APOSTO QUE ELA ESTÁ METIDA NESSA! PARA DE SER MEDÍOCRE E TENTA ENXERGAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM BAIXO DO SEU NARIZ! - exalei toda minha raiva.

- ENXERGAR O QUÊ? VOCÊ E O AUSTIN SE BEIJANDO? - ele bufou - PRA MIM CHEGA! - ah, então ele quer por um fim?

- NÃO, PRA MIM CHEGA! - peguei minha bolsa e coloquei no ombro.

- ÓTIMO! - gritou Harry

- ÓTIMO! - retruquei como nos velhos tempos.

- BELEZA!

- BELEZA!

- TCHAU!

- TCHAU, HAROLD! - falei batendo (lê-se soldando) a porta com força.

Saí dos bastidores batendo os pés de tanta raiva. Como ele pode não acreditar em mim? Será que ele não enxerga que isso era só mais um planinho da Taylor? Certo que eu ainda teria que desvendar o motivo do Austin estar no meio, mas eu tenho certeza que é coisa dela! Enfim, saí do backstage passando por Louis, Zayn e Niall sem nem dar bola para os mesmo, que ficaram me encarando confusos até eu desaparecer pelo corredor. Fui para o estacionamento, entrei no meu carro e comecei a dirigir rumo à minha casa de praia ao som de Got Dynamite, da Demi Lovato.

Cheguei em casa e me joguei na cama agarrada ao Johnny, eu não queria ver ninguém tão cedo. A frase "como ele pode duvidar de mim?" martelava na minha cabeça. Eu chorava e Johnny me olhava confuso, parecia que ele dizia "calma, tudo vai passar" apenas com o olhar... Como não amar?

Meus pensamento foram interrompidos pelo toque do meu celular. O peguei na mão com intenção de desligá-lo, mas vi que era Tyler, meu empresário.

- Di, está tudo bem? - Tyler perguntou do outro lado da linha.

- Não. Hey, como você sabe? - a Raven é minha empresária e eu não sabia... É isso mesmo, produção?

- Os meninos me ligaram e avisaram que você e o Harry brigaram feio. O que aconteceu? - Tyler perguntou serenamente.

- Não quero falar sobre isso. Só quero saber o que faremos com as gravações do filme pois, não quero ver aquele imbecil tão cedo. - fui grossa mesmo, algum problema?

- Olha, podemos pausar as gravações do filme sem interferir no contrato se você viajar para o Brasil. É só dizer que você vai visitar a sua mãe, aproveitando para dar algumas entrevistas. Seus fãs brasileiros estão loucos para que isso aconteça! - uhm, Brasil? Gostei da ideia!

- Perfeito! Quando posso embarcar em um avião rumo ao meu país tropical? - abençoado por Deus, e bonito por natureza, que beleza, é fevereiro (é fevereiro) tem carnaval (merda, odeio carnaval... vou para de cantar essa musiquinha para protestar contra o carnaval) ♫

- Hoje mesmo! Agora é 1:00 da manhã. Se você conseguir arrumar suas malas à tempo tem um voo as 4:00. - Tyler falou suspirando... esse cara faz milagres!

- Vou arrumar minhas malas, nos encontramos no aeroporto! - desliguei na cara dele porque sou diva.

Arrumei minhas malas rapidamente e fui tomar banho. Me vesti, fiz uma maquiagem básica e deixei meu cabelo solto. Liguei para o Zayn e pedi para ele vir buscar o Johnny depois, avisei que a chave reserva estaria em cima do batente da porta e expliquei o que eu iria fazer. Quando percebi já era 3:15, me despedi do meu cachorro lindo e chamei um táxi. Fui para o aeroporto.

(Harry's Pov)

- Eu não acredito que ela fez isso comigo! - os meninos estavam comigo no meu apartamento, aguentando meu choro e tentando me acalmar.

- Harry, você não deixou ela se explicar! Você sabe que ela só fica revoltada daquele jeito quando duvidam dela! - Liam estava me dando um sermão daqueles... Errei tão feio assim?

- Você precisa falar com ela, dude. - Niall disse pondo a mão no meu ombro em forma de consolo, até que alguém toca a campainha.

- Eu atendo. - disse desanimado indo até a porta.

- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TERMINOU COM ELA! - disse um ser pulando em cima de mim, presumi ser Austin.

- O que você está fazendo na minha casa? Já não basta ter se agarrado com a Diane? - aí o cara põe chifre na tua cabeça e resolve aparecer na tua casa. Era só o que me faltava!

- PARA DE SER TROUXA! - ele gritou - A Taylor me obrigou a beijá-la na sua frente! Tive que aceitar, afinal, estou abrindo os shows da turnê dela. Caso eu não fizesse isso ela iria acabar com a minha carreira antes mesmo dela começar direito! - ele já falava em um tom mais baixo, mas ainda havia muita raiva em sua voz. - Eu só aceitei fazer isso porque eu pensei que você era bom o suficiente para não cair nessa, pensei que você iria acreditar e defender a sua namorada! Mas não, você terminou injustamente com ela! Você é um idiota, Harry! - e assim ele saiu, batendo a porta do meu apartamento.

Sentei no sofá com as mãos na cara. Ela nunca me perdoaria depois do que eu a chamei, eu a ofendi. Sei que ela é orgulhosa o suficiente para me linchar da casa dela, mas eu preciso fazer alguma coisa!

Levantei, peguei as chaves do meu carro com a intenção de ir até a casa da praia para pedir desculpas. Não importa, se eu tiver que me humilhar para te-la de volta, eu me humilharei!

- Harry... - Zayn pigarreou. - Você está indo na casa da Di? - ele perguntou guardando o celular no bolso.

- Sim, e você está me atrasando. O que quer? - perguntei apressado.

- Só pra avisar que ela não está em casa. - ele sorriu amarelo.

- E onde ela está? - serrei os olhos, porque ele não fala logo?

- No aeroporto, ela está voltando para o Brasil! - WHAAAAAAAAT?

- O quê? - abri a porta e saí correndo rumo ao estacionamento do prédio.

Entrei no carro e acelerei como nunca havia acelerado na minha vida. Preciso chegar a tempo dela me perdoar. Mas o que será que ela vai fazer no Brasil? Será que ela vai querer voltar a morar lá por minha culpa? Não vou deixar isso acontecer!

A adrenalina que percorria minhas veias me fez acelerar mais. Depois disso, só lembro de uma luz e de um imenso branco invadir minha visão.

(Diane's Pov)

"Atenção senhores passageiros do voo número 696969..."

A voz eletrônica de alguma loira botoxicada ecoava pelo aeroporto avisando que eu deveria me dirigir para o caminho do avião. Eu já estava em uma espécie de fila de embarque, na minha frente se encontrava uma senhora que deveria ter uns 30 anos com duas crianças, e atrás de mim estava uma senhora de idade.

Parei de observar o que acontecia ao meu redor porque meu celular começou a tocar. Louis. Melhor eu atender, sei que ele vai mandar a força aérea atrás de mim se eu não der uma explicação.

- O que você quer, Louis? - atendi ríspida pois tinha que ser rápida.

- Você já está no avião? - ele perguntou com a voz falha.

- Estou prestes a embarcar, por quê? 

- Então dê meia volta, pegue um táxi e venha para o Hospital do centro da cidade. - notei que sua voz estava chorosa, Louis chorando?

- O que aconteceu, Louis? - perguntei assustada, era difícil ver Louis chorar.

- O Harry sofreu um acidente de carro. - quando essas palavras ecoaram do celular para o meu ouvido, me senti diminuída enquanto tudo que estava ao meu girava em órbita.

Sabe quando você está atrasada e tudo que você precisa é sair correndo? E tudo começa a dar errado? Pois é, me virei e enrosquei meu salto na renda da saia da senhora que estava atrás de mim. Comecei a a fazer uma dança estranha para tentar desvencilhar o meu sapato da saia da senhora, mas a renda acabou rasgando. Comecei a pedir desculpas e prometi uma saia nova para a doce velhinha, que apenas sorriu e disse que estava tudo bem. Saí correndo (nota: imaginem uma louca correndo por um aeroporto com um pedaço de uma saia presa no salto alto) rumo à saída do aeroporto e, por sorte, haviam dois taxistas parados na frente do mesmo. Entrei rapidamente em um e pedi para que ele se dirigisse para o Hospital do centro da cidade, e assim ele fez.

Chegamos no hospital particular e eu paguei o taxita. O mesmo me fuzilava com o olhar pelo fato de eu ter gritado o caminho inteiro para ele ir mais rápido: "AAAAAAH, DÁ PRA PISAR NESSE ACELERADOR?" "VOCÊ DIRIGE PIOR DO QUE A MINHA VÓ, PROJETO DE TETA DO SATÃ!" "É SÓ UM SINAL VERMELHO... PASSA DIRETO, O QUE É UMA MULTA?" "ACELERA PASPALHO!". E assim por diante.

Cheguei na recepção do Hospital e meu nome estava na lista de quem podia ir para a sala de espera. Cheguei lá e encontrei todos os meninos com os respectivos rostos inchados de tanto chorar, e no cantinho da sala estava Anne, que chorava horrores.

- O que aconteceu? Onde ele está? Eu quero vê-lo! - cheguei fazendo o maior escândalo.

- Se acalme, senhorita! - o médico adentrou a sala e Anne me abraçou receosa.

- Como ele está? - pedimos juntas


Notas Finais


Main cott! (isso é um "meu Deus" em alemão meio gaúcho... ah, minha fic também é cultura!)
Alguém sentiu minha falta? Não? Ok.

Quem quer brincar disso comigo? \õ >> http://25.media.tumblr.com/1fca2227f76ec56b563b075ecdcd21e6/tumblr_mltydrysHn1qdlh1io1_400.gif

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