História De um jeito ou de outro - Nada vai nos separar!

(Diane's Pov)

- Se acalmem, senhoritas. - o Doutor disse calmamente. - Está tudo bem! - aquele filho da puta fez esse suspense todo pra quê? Ai meu coração...

- Graças a Deus! - Anne abriu um largo sorriso.

- Aêêê! - os meninos gritaram comemorando, mas quando perceberam que estavam em um hospital se acalmaram. - Desculpa! - falaram os três para o Doutor que apenas riu pelo nariz.

- Quando podemos vê-lo, Doutor? - eu estava louca para vê-lo, mesmo sem saber se ele iria fazer um barraco pedindo para mim sair do quarto. 

- Agora mesmo! - comemoramos baixinho - Mas ele está sedado ainda, para falar com ele terão que esperar o efeito passar para ele acordar. ~rimou~

Assentimos e entramos com cuidado no quarto. Ah não, essa foi a oura família que veio visitar um outro acidentado. Nós assentimos e entramos no quarto fazendo o maior escarcéu: Louis foi fechar a porta e praticamente soldou a mesma. Niall esbarrou em um vaso de flor e Zayn chutou uma mesinha enquanto se jogava no chão para pegar o vaso à tempo. Liam ficou nervoso com toda aquela confusão e acabou batendo a cabeça em um armário. E eu? Bem, eu me enrosquei em uns fios que estavam no chão, sambei para me desenroscar, caí e acabei derrubando um aparelho de soro. Chegamos divando, né? A única certa ali era Anne, que já estava sentada na ponta da cama hospitalar do Harry.

- Será que o meu Hazza não vai acordar? - Louis pediu fazendo manha. As vezes eu duvidava se ele e o Harold eram héteros de verdade, porque olha...

- Claro que vai! - Liam deu um pedala na cabeça do Louis. - Você ouviu o que o médico falou, é só esperar o efeito do anestésico passar!

Passamos a madrugada inteira lá, esperando aquele ser de cachos acordar, mas nada aconteceu. Os meninos estavam cansados e foram para casa, disseram que voltariam assim que tomassem banho e dessem uma dormidinha. Anne estava em um péssimo estado. Seu rosto estava pálido, seu cabelo desarrumado e as olheiras eram evidentes em sua face.

- Anne, pode ir para a minha casa se quiser. Eu fico aqui com o Harry, se ele acordar te ligo imediatamente! - falei segurando a mão dela.

- Minha querida, eu sinto que preciso ficar aqui. - sua voz soou baixa de cansaço.

- Olha, o Johnny está sozinho lá na casa de praia. - falei e pela primeira vez sinto que ela realmente prestou atenção em mim. - Cachorros sentem quando está acontecendo algo. Vá para a minha casa, tome um banho e durma. Johnny te fará companhia, e você fará companhia a ele também... Por favor, Anne. - estendi as chaves e ela pegou.

- Está bem, querida. - ela deu um beijo na testa do Harry e um beijo em minha bochecha, pegou um táxi e foi rumo à minha casa de praia.

Já estava amanhecendo e Harry ainda não havia acordado. Eu não sabia se era porque o efeito do anestésico não havia passado ou se ele só estava dormindo. Sentei na cama de Harry e comecei a afagar os seus cachos enquanto ouvia sua respiração tranquila exalar. No seu rosto haviam alguns machucados e o seu braço estava imobilizado.

- Agora somos só nós dois, Harry. - sorri enquanto uma lágrima escorria em meu rosto. - Por que você não acreditou em mim? Tudo isso poderia ter sido evitado. - continuei afagando seus cabelos e segurei a sua mão.

O Harry é aquele tipo de cara sexy e fofo ao mesmo tempo, sabe? E dormindo parece um anjo. Parece não, ele é um anjo. O meu anjo!

- Di... - Harry se espreguiçou com um sorriso no rosto.

- Harry! - meu sorriso quase fez meu rosto explodir de tão grande. Quando eu vi que Harry ficou feliz ao me ver a única coisa que eu enxergava era milhares de Dianinhas dançando pelo quarto. 

- Me desculpa. Desculpa por eu não ter acreditado em você. Desculpa por não conseguir chegar a tempo no aeroporto... Desculpa, desculpa, desculpa! - Harry me enchia de beijos por todo o rosto enquanto eu ria igual a uma criancinha boba. 

- Harry, escuta. - segurei seu rosto. - Eu juro que eu não beijei o Austin! Eu não faria isso com você, talvez se eu estivesse bêbada, mas sóbria eu nunca te trairia. Te amo, tá? - dei um selinho nele e sorri como em um comercial de pasta de dente. Na verdade, só fiz isso porque estava nervosa. Faço coisas estranhas quando estou nervosa. Costumo tomar picolé de passarinho verde quando estou nervosa. E eu estou nervosa agora!

- Eu sei que você não o beijou! - ele selou nossos lábios. - O Austin foi no meu apartamento e quase me deu uma surra quando descobriu que nós terminamos por causa do beijo. Ele me contou toda a verdade! - outro selinho - Fica tranquila, sou eu que tenho que me desculpar!

- E qual é a verdade? Eu ainda não sei porque ele me beijou... Sempre deixei bem claro que éramos só amigos! - falei confusa.

- Taylor disse para ele fazer isso, caso contrário ela acabaria com a carreira dele "antes mesmo de começar". - ele fez aspas no ar.

Vadia.

- Então foi ela? - perguntei com um olhar ameaçador.

- Exatamente como você previu. - ele disse sério encarando meus olhos.

- Taylor... - falei com raiva.

- Não, a senhorita não vai fazer nada! - ele segurou minhas mãos e a expressão do meu rosto foi de ameaçador para confuso. - Vamos esquecer ela e ignorar ao máximo, ok? Vamos curtir juntos, não importa o que aconteça... Nada vai nos separar! - ele pegou o amuleto que estava no meu pescoço e começou a brincar com ele. Peguei o de Harry e comecei a brincar com ele nos meus dedos também.

- Uhm, always believe in the love! - falei e ele sorriu.

- Agora promete que vai me amar para sempre! - Harry disse fazendo voz de vadia mimada.

- Vou te amar para sempre! - falei e ele me puxou para um beijo, digamos... quente.

- No hospital não, Harold! - rimos.

- Eu também vou te amar para todo o sempre! - ele passou as mãos pelos meus cabelos.

- Eu sei! - falei jogando meu cabelo para o lado.

- Convencida! - mostrou a língua e eu beijei o seu nariz.

- Estou aprendendo com  o meu namorado! 

Logo os meninos chegaram para alegrar ainda mais aquele quarto que parecia um quarto de hospital de tão sem graça. Oh, merda! Esqueci que aquilo era um hospital.

Os meninos e eu tomamos café no quarto do Harry, junto com ele. Não passou muito tempo e Anne chegou com Johnny nos braços. Pergunta: como deixaram ela entrar com um cão no hospital? Certeza que ela ameaçou aquela enfermeira botoxicada que tinha nos atendido antes.

- Diane, você está aqui a madrugada inteira. Pode ir pra casa que agora nós cuidamos desse garotão! - eles sorriram para mim.

- Vocês estão me expulsando? - fiz cara de ofendida enquanto pegava a minha bolsa.

- Não, mas você não está com uma cara muito boa. Vá para casa, tome um banho, durma e volte linda para agradar o meu homem! - disse Louis e todos nós rimos.

- Sim, senhor! - bati continência entrando na brincadeira.

Me despedi de todos e fui para a minha casa. Tomei um banho e fui dormir, não me aguentava em pé.

Acordei e já haviam passado das 16 horas... Parabéns, Di! Você está se superando! Me arrumei e fui rumo ao estúdio falar com Tyler. Hora de resolver algumas coisinhas...