História De um jeito ou de outro - Dirlizaaaaaaaaaaaaaano.

(Diane's Pov)

- Essa é para você, Di.

Now you're standing there right in front of me
I hold on, it's getting harder to breathe
All of the suddenly these lights are blinding me
I never noticed how bright they would be

I saw in the corner, there's a photograph
No doubt in my mind it's a picture of you
That lies there alone in spattered broken glass
This bed was never made for two

I'll keep my eyes wide open
I'll keep my arms wide open

Don't let me
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone

I promise one day that I'll bring you back a star
A couple in it burned a hole in my hand
Seems like these days I watched you fall on floor
Just trying to make you understand

I'll keep my eyes wide open

Don't let me
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone

Don't let me
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone
Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of feeling alone

Don't let me
Don't let me go
Cause I'm tired of sleeping alone

Minhas pernas, eu simplesmente não as sinto. Estão tão trêmulas quanto minhas mãos. Será que ele escreveu essa música para mim? Borboletas no estômago? O que é isso? O que eu estou sentindo agora se compara com elefantes dançando é o tchan no meu estômago, isso sim!

Harry pegou o microfone e levantou do banco do piano e foi mais para perto das câmeras.

- Diane, por favor me escute. Eu estou aqui, cantando para você em rede internacional, para resolver um mal entendido. Mesmo que não tenha acontecido o que pareceu, aqui estou eu me redimindo à você, porque eu te amo mais do que tudo nessa vida. - eu estava chorando, ou melhor, derramando um verdadeiro dilúvio em forma de lágrimas. - Eu passei um bom tempo pensando na melhor maneira de pedir desculpas e novamente a música me mostrou a luz no fim do túnel. - ele piscou e uma lágrima solitária escorreu por suas bochechas. - Eu compus esta canção pensando em você, ou melhor, pensando em nós dois. Quando você não está por perto, os meus dias ficam vazios e nublados... É como se não existisse um pôr-do-sol no fim de uma tarde de verão, entende? Parece que falta alguma coisa em mim quando você não está comigo, falta você me completando. - Por favor não me deixe ir, eu estou cansado de me sentir sozinho. Não vamos acabar com nós dois por causa de um mal entendido, não fará sentido acordar todas as manhãs sem você nos meus braços. Me perdoa!

Agora a pergunta é: cadê a raiva que eu estava sentindo por esse garoto? Por que ele tem esse poder sobre mim? É só ele pedir desculpas que eu volto correndo toda derretida para os braços dele? E por falar nisso... que braços deliciosos! É questão de ouvir essa voz rouca saindo daquela boca linda, cantando trechos de uma música para mim, que eu esqueço tudo que ele me fez. 

Mas pensando bem, acredito que eu tenha me precipitado. Não o deixei contar o que aconteceu e fugi antes de tentar resolver os problemas. Sou louca! Ele tem que me amar mesmo, pois se fosse qualquer outro já teria desistido de mim. Mas eu vou pensar seriamente antes de desculpá-lo ou não.

- Harry, eu não te perdoo. - os olhos de Harry ficaram vermelhos e marejados e sua boca estava comprimida, do jeitinho que ele faz quando chora. E para completar, a plateia soltou um "oooh" demorado. - Eu não te perdoo pelo simples fato de você não ter feito nada. Eu acredito em você! Eu me precipitei, me desculpe. - vi um sorriso se formar em seu rosto enquanto algumas lágrimas escorriam de seus olhos, assim como dos meus.

- Eu fiquei com tanto medo de te perder. - Harry rapidamente secou suas lágrimas e sorriu novamente. - Eu te amo!

- Eu também te amo, Styles! - a plateia riu por causa do uso do sobrenome. - Mas eu queria que você estivesse aqui! - fiz biquinho e todos fizeram "anw". Sou muito fofa, vai?

- Sem problemas! - assim que Harry terminou de falar as duas palavras ele se levantou e saiu por um corredor escuro.

Beleza, vai me dizer que esse retardado saiu para pegar um avião sem nem dizer tchau? Depois eu que tenho problemas! E enquanto isso eu estou aqui parada com cara de tacho lamentando pela morte da bezerra. Hãn? Ah, esquece... nem eu entendi!

Fui tirada de meus pensamento com os gritos histéricos da plateia. Ai minhas estruturas! Virei minha cabeça lentamente, em completa câmera lenta. Meus batimentos aumentavam de ritmo a cada milésimo de segundo que meus olhos chegavam perto da entrada do palco. Ele estava aqui o tempo todo. Aquele par de olhos verdes vinha reluzindo seu brilho a cada passo que vinha em minha direção. Meu sorriso ia aumentado de tal forma que eu tinha medo que minha cara explodisse.

Harry chegou três passos a minha frente e abriu os braços com um sorriso sapeca em seu rosto. Eu sussurrei um "eu odeio você, panaca" e corri para os seus braços. Que saudade que eu estava de ser envolvida naqueles braços, que saudades daquele perfume, que saudades daquele homem!

Olhei para cima (sou baixinha, poxa... mesmo de salto alto eu preciso olhar para cima para ver aqueles olhos) e aproximei nossos lábios. Harry disse "eu te amo" em um tom que só eu poderia ouvir e me beijou. Uma beijo completamente cheio de saudades, porém comportado. Não poderíamos nos esquecer que praticamente o Brasil inteiro estava nos vendo.

(...)

A entrevista terminou com mais algumas homenagens e agora eu teria que ir para outra emissora gravar participações para outros programas. Legal, né? Acabei de me reconciliar com meu namorado e não vou poder passar o resto do dia com ele. É foda!

Estávamos no meu camarim, nos despedindo. Entreguei a chave da minha casa nova, pois estávamos no Rio de Janeiro e não mais em Porto Alegre, e mandei aquela criatura que mais parecia um deus grego me esperar lá.

- Estarei torcendo para que as entrevistas acabem logo! - eu estava sentada em um bancada e Harry estava no meio das minhas pernas.

- Vai passar rápido, Harold... sossega a periquita, menino! - disse e lhe dei um selinho.

- Se eu sossegar a periquita, promete que vai passar rápido? - me deu outro selinho seguido de risos.

- Prometo. - selinho. - Mas agora eu tenho que ir! - selinho

(...)

Fui até a outra emissora e gravei todas as participações, inclusive algumas estavam sem data prevista para passar na TV. 

E por incrível que pareça, Harry estava certo: a tarde foi chata, cansativa e demorada! Mereço isso? Acho que não! Mas eu estava finalmente indo para a minha casa, minha casa nova! Finalmente comprei minha sonhada casa <cof cof> mansão </cof cof> na cidade maravilhosa! Eu senti muito orgulha em ser gaúcha, muito mesmo, mas todos sabem que o Rio de Janeiro é o mais acessivo para uma cantora.

Enfim, chegando na minha humilde residência com o meu humilde carro, o porteiro abriu os portões de acesso e eu adentrei com o carro. Estacionei no fim da estradinha que levava até a garagem, ou seja, basicamente do lado da casa.

Subi alguns degraus de escadas (não, degraus de estantes), que eram iluminadas por luzes brancas, e ouvi algumas risadas muito conhecidas... conhecidas até de mais!

Eu não acreditam que eles também estão no Brasil!

Abri a porta de casa e dei de cara com o hall da mansão, onde haviam as escadarias e um piano branco. Caminhei á direita da escada, que levava á sala de estar, onde encontrei a seguinte cena: Louis tentando dançar o "quadradinho de 8", do mesmo jeito que algumas funkeiras estavam dançando na televisão. Niall estava em cima da mesinha de centro com uma bandeja de brigadeiros sendo segurada no alto de sua cabeça, enquanto Zayn pulava para tentar alcançar. Liam, por sua vez, arrumava as almofadas do sofá enquanto rebolada no ritmo da música que Louis tentava dançar (dirlizaaaaaaaaaaaaaano).

E claro, tinha um menino de cachos sentado comportadinho no tapete, encarando a parede. Quando seus olhos encontraram os meus, Harry levantou correndo e me abraçou.

- Pensei que não viria mais! - me beijou.

- DIIIIIIIIIIII! - gritaram os quatro juntos.

Algo me diz que esta ultima semana no Brasil será interessante e cheia de palhaçadas!