(Harry's Pov)
Eu não posso acreditar que a minha menina, a mulher que eu amo, estaria pensando em abortar o nosso talvez futuro primogênito! Não, isso não pode acontece, eu nunca concordaria! Eu sei que não foi uma coisa planejada e que não estamos preparados, mas nós temos condições! E eu tenho certeza que será a criança mais linda e amada desse mundo. Eu imagino uma menininha idêntica a Di: olhos verdes, covinhas, cabelos castanhos, sorriso pequeno e um olhar muito marcante. Ou então um garotinho: olhos verdes, covinhas, cabelos levemente ondulados... eu ensinaria a ele como tratar uma garota como uma princesa, ensinaria a jogar futebol e o ensinaria a ser honesto. Não, ela NÃO pode abortar!
- VOCÊ NÃO ESTÁ PENSANDO EM ABORTAR, ESTÁ? - gritei. Não me pergunte o se passava e minha cabeça naquele momento, minha mente estava conturbada de mais para eu perceber.
- Por que você não me deixa terminar de falar, porra? - Diane perguntou nervosa. - É claro que eu não estou pensando em abortar, eu nunca teria coragem de fazer isso! - uma lágrima escorreu de seus olhos. Porra, porque eu fui gritar com ela em um momento tão complicado?
- Desculpa. - a abracei com força.
- E-eu só acho que não estou preparada, é muita responsabilidade. Eu tenho apenas 19 anos, Harry... E para completar somos duas personalidades públicas, a mídia voltaria a ser um problema! - outra lágrima solitária escorreu por sua bochecha. Rapidamente sequei com meu dedo e a selei.
- Não importa, vai dar tudo certo. Se a mídia quiser falar eles podem fincar à vontade! Eu quero aproveitar com você e com nossa futura filha. - sorri para Diane e a envolvi em outro caloroso abraço.
- Ou filha, Harry... Não sabemos! - ela riu abafado em meu peito. - Pera aí, nem sabemos se eu estou grávida de verdade! - Diane saiu do abraço e riu da minha cara de "menina, cê é bipolar desde quando?".
- Isso nós só iremos saber depois do seu exame, mocinha! - a encarei sério. - Vamos para casa, já está tarde e a festa está no final. Você precisa dormir cedo porque amanhã vamos ao consultório médico! - Diane começou a resmungar coisas incompreencíveis, peguei sua mão e saímos do banheiro rumo ao estacionamento.
- Poxa, consultório médico? - Di fez careta enquanto o motorista nos guiava para o meu apartamento. - Odeio consultórios médicos! - bufou.
- Temos que confirmar, Di. Não estou pedindo se você quer ir, você vai e ponto final! - deitei sua cabeça no meu peito e segurei-a perto de mim. Seu perfume é tão inebriante!
- Mas pode ser apenas uma virose ou coisa do tipo, Harold!
- Talvez seja... - respirei fundo. - Mas eu realmente espero que não. - falei mais para mim do que para ela.
(...)
- I'm in love with you, and all these little things! - eu e a Di estávamos deitados na cama, enquanto eu cantava para as minhas meninas (eu sei que é menina).
- Harry, dá para você parar de acariciar a minha barriga? - Diane perguntou me fitando. - É muito fofo da sua parte, mas eu realmente não sei o que terei que fazer com você caso eu não esteja grávida!
- Mas eu sinto que você está grávida. - falei ainda acariciando a sua barriga.
- Agora quem está louca para fazer este exame e acabar com essa dúvida cruel sou eu! - me selou. - Boa noite! - Diane virou para o outro lado. Ela nunca vira para o outro lado! Este assunto está deixando ela extremamente conturbada e preocupada, posso ver em seus olhos. Não agora, afinal, ela está virada para o outro lado e eu acredito que eles estejam fechados. Rapidamente a abracei por trás e descansei meu queixo em seu ombro.
(...)
Acordei e a Diane já não se encontrava em meus braços, nem na cama. Escutei um ruído no banheiro e confirmei que ela estava vomitando novamente.
- Aconteceu novamente? - perguntei enquanto ela escovava os dentes e a mesma apenas assentiu com a cabeça. Ela estava pálida, com olheiras e visivelmente fraca. - Vá se arrumar para ir ao consultório. Enquanto isso irei fazer um café da manhã reforçado. - beijei sua bochecha e ela foi. Diane estava desanimada e com a aparência cansada, nunca a vi assim.
Logo Diane desceu com uma calça jeans preta, uma camiseta dos Ramones branca e um blazer preto por cima. Ela calçava um all star preto com cadarços branco e usava uma bolsa de franjas. Ela realmente sabe se vestir do jeito que eu gosto!
- Você está gatíssima, amiga! - falei com uma voz afeminada e consegui arrancar um sorriso daquela delicada face, que agora se encontrava levemente abatida. - Ah, consegui arrancar um sorriso, meu dia já está ganho! - ela correu em minha direção e me abraçou, como se sua vida dependesse daquele abraço.
- Harry... - falou manhosa.
- O que aconteceu? - perguntei afagando seus cabelos.
- Tô carente. - ela afundou seu rosto no meu pescoço e eu sorri analisando o que ela havia falado. Diane estava visivelmente necessitando de carinho e atenção. - Opa, isso é cheiro de panquecas? - saiu do meu abraço e sentou na mesa, onde o café da manhã já estava servido.
- Minhas especialidade, senhorita esfomeada com pequenos índices de bipolaridade! - sentei do seu lado e começamos a comer civilizadamente. Mentira, quando eu vi que ela foi tomar um gole de café, fiz uma careta estranha e ela acabou cuspindo tudo.
- IDIOTA! - gritou limpando o canto da boca com o guardanapo. - Vamos logo antes que eu vomite tudo novamente. - me puxou pela mão e fomos direto para o carro.
No caminho, fomos conversando sobre coisas aleatórias e totalmente sem graça. Sorríamos um para o outro, mas eu pude ver a preocupação no seu rosto enquanto nas vezes em que ela fitava a janela.
Chegamos no consultório e imediatamente fomos atendidos. Diane contou para o doutor seus sintomas, enquanto eu e uma enfermeira de idade ouvíamos calados. O doutor a levou para outra sala, lá seriam realizados os exames. Eu quis ir junto, mas o médico me barrou, então fiquei na sala junto com a enfermeira, que me olhava com um sorriso safado no rosto. Será que essa senhora quer me estuprar? SOCORRO!
- Eu sei o que ela tem. - falou ainda com aquele sorriso no rosto.
- O que ela tem? - perguntei curioso.
- Vocês não se preveniram corretamente, certo? - perguntou cerrando os olhos.
- Como você sabe? - perguntei novamente.
- Os sintomas da senhorita Diane confirmam uma gravidez. Trabalho nesse ramo á anos, sei do que estou falando. - sorriu gentilmente para mim e eu devolvi o sorriso, só que para a parede. Eu vou ser pai?
- Eu não acredito... - falei sorrindo como um bobo.
- Pelo visto você gostou da novidade! - eu apenas assenti com os olhos brilhando. - Geralmente os jovens ficam absortos com uma notícia dessas.
- Eu amo crianças e sempre quis ser pai. Claro que eu não imaginava que seria tão cedo, estou muito feliz! - segurei as mãos da senhora em forma de agradecimento.
- Quando o exame fica pronto, Doutor? - perguntou Diane saindo da sala de exames.
- Daqui alguns minutinhos teremos o resultado! A tecnologia médica é essencial hoje em dia! - sorriu o médico enquanto ocupava sua mesa.
Esperamos uns 10 minutos pelos resultado. Diane caminhava de um lado para o outro enquanto eu fitava a janela sorrindo. Qual será a reação da minha mãe quando ela souber que vai ser avó? E também tem o Johnny, imagina a nossa filha correndo na praia enquanto o Johnny a persegue?
Fui tirado dos meus pensamentos com o barulho da máquina que imprimia alguns papéis. O Doutor os analisou por um tempo e logo depois pediu para que sentássemos novamente em frente de sua mesa.
- Nestes papéis constam seu diagnóstico, senhorita Diane. - falou ele.
- E qual é o meu diagnóstico, caramba? - perguntou ela nervosa.
- Quer mesmo saber, futura mamãe? - o Doutor falou divertido.
Então ela está mesmo grávida! Oh meu Deus! Eu preciso contar para a minha família e para os meus amigos!
- Se eu não quisesse saber eu não estaria perguntando, caralho! - falou Diane ficando de pé. Vamos dar alguns segundo a ela porque às vezes parece que o cabelo castanho dela é tingido. - PUTA QUE PARIU! - gritou ela levando as mãos até a boca.
- Diane, vamos ter um filho! - a abracei e comecei a dar pulinhos enquanto ela parecia estar anestesiada, completamente sem reação.
- Cuidado coma criança, senhor Styles! - advertiu o médico e eu parei de pular.
- N-não pode ser... - Diane falou fitando o vazio. Peguei meu celular e disquei o número do Niall, que foi o primeiro que encontrei na lista de últimas chamadas.
- OI LOIRA, EU VOU SER PAI! WOOOOW! - gritei quando Niall atendeu, ele balbuciou um "hãn?" e eu desliguei. Disquei o número do Louis.
- BOO, EU VOU TER UM FILHO! - gritei também, assim que ele atendeu.
- VOCÊ ESTÁ GRÁVIDO, HAROLD? - gritou Louis do outro lado da linha.
- EU NÃO, MAS A DI ESTÁ! - desliguei, isto provavelmente o deixaria louco.
- Isso é real? - Diane estava sentada no chão ainda olhando para a parede branca.
- Vocês são o casal mais doido que eu já vi. - disse a enfermeira com os olhos arregalados. Fui até ela e lhe dei um beijo estalado na bochecha.
- Concordo plenamente! - disse o Doutor. Fui até ele e baguncei seu cabelo enquanto gritava coisas do tipo "cara, eu engravidei ela e agora eu vou ser pai!".
- CERVEJA PARA COMEMORAR! - gritou Diane, finalmente ocupando lugar no espaço.
- Não, você está grávida. - a adverti. - Doutor, pode preparando uma dieta para essa moça e para o meu futuro primogênito!
- Harry, você não vai ser um desses pais que controlam tudo que a mulher faz, né? - perguntou Diane.
- É para o seu bem, Di. Só quero cuidar de você! - a abracei e beijei o topo de sua cabeça enquanto o médico anotava em um papel todos os cuidados que Diane deveria seguir em relação a alimentação.
Discretamente peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Louis:
"Hey, cara... você pode me fazer um favor importantíssimo? xx"
"Claro, mas primeiro me explique essa história de ser pai!!! xx"
"É verdade, depois eu te explico. Apenas faça o que eu pedir, ok?"
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