(Diane's Pov)
Eu estou noiva à quase um mês, o quão louco pode ser isso? Eu nunca imaginei que ficaria grávida aos 19 anos, muito menos estar prestes a casar com esta idade. Mas enfim, eu e o Hazza decidimos que vamos casar depois do nascimento do nosso bebê. Por que? Bom, não queremos que ocorram imprevistos e nem correria para ajustar vestido porque a barriga da noiva não para de crescer. E além do mais, vamos com uma coisa de cada vez. Primeiro vamos planejar o nascimento do nosso primeiro filho(a) e depois pensamos no casamento.
E não, a mídia e os fãs ainda não sabem da minha gravidez. Os únicos que sabem são os meninos e as nossas famílias. Ainda não deu para o público perceber pois estava disfarçando minha barriga com roupas mais soltinhas, mas como minha barriga tinha crescido significativamente, preferi permanecer em casa até revelarmos para o mundo a grande novidade.
(Harry's Pov)
Quando voltei do estúdio esta noite, encontro Diane deitada no tapete peludinho da sala, com Johnny nos braços enquanto ela assistia um programa de fofoca qualquer.
- Oi, amor! - ela disse quando notou minha presença na sala.
- Oi, minha vida! - a abracei e distribuí selinhos pelo seu rosto. - Oi, bebê! - acariciei sua barriga e ela sorriu. - Como vai, Johnny! - ele pulou para cima de mim.
- Como foi seu dia? - ela perguntou quando me sentei ao seu lado, ainda no tapete.
- Cheio de reuniões sobre o novo single... - suspirei pesado. - E o que a senhorita estava olhando nesse programa de fofocas? - perguntei.
- É que ontem eu fiquei com vontade de comer cupcake de morango, aí eu fui cautelosamente na padaria que tem ali na esquina. - ela sorriu amarelo igual a uma criança quando apronta. - Só que eu não imaginei que eu tivesse sido clicada. Então eu liguei a TV e me deparei com as fotos da minha saidinha. - Di olhou para suas próprias mãos, como se esperasse o sermão que eu daria.
- E o que falaram das fotos? - perguntei.
- ELES FALARAM QUE EU ESTOU GORDA E QUE VOCÊ VAI ME TROCAR POR UMA MODELO! - Diane passou de uma criança para uma adolescente na tpm e começou a chorar. - ELES FALARAM QUE EU ESTOU FICANDO DESLEIXADA COM O MEU CORPO, HARRY! - seus olhos estavam vermelhos e as lágrimas escorriam pelo seu rosto. Bobinha!
- Isso não vai acontecer e você nã... - tentei acalmá-la mas fui interrompido.
- CALA A BOCA, EU ESTOU FALANDO! - ela gritou chorando e eu me encolhi. É melhor permanecer em silêncio.
Mas o médico que está acompanhando a gravidez da Di me alertou que as emoções de uma grávida mudam constantemente, assim como o apetite. E alertou também que não devemos contrariá-las, ao não ser que seja com algo que a prejudique ou prejudique a criança.
- Estou feia, Harry? Eu estou ficando gorda? Meu corpo não te atrai mais? - ela pedia enquanto secava algumas lágrimas. Resolvi ficar quieto, já que da última vez ela me interrompeu. - EU TÔ FALANDO COM VOCÊ! - ela gritou chamando minha atenção.
Relaxa, Harold... é só bipolaridade de grávida e quem causou isso foi você.
- Você é perfeita para mim. Seu corpo está mais atraente do que nunca e eu nunca te trocaria por uma modelo qualquer. Eu te amo de mais e é você que está carregando um filho meu na barriga, tá? - falei segurando suas mãos e olhando nos seus olhos.
- OLHA SÓ, VOCÊ É PERFEITO DE MAIS PARA MIM! - ela começou a chorar de novo. Como faz?
- Nós somos perfeitos um para o outro, pequena. - envolvi Diane em um abraço apertado e ela se aconchegou com a cabeça na curva do meu pescoço.
- Harry? - ela me chamou fungando.
- Uhm? - eu estava tão embriagado com o perfume dela que só resmunguei.
- Vamos assistir um filme? - falou manhosa. Nos desvencilhei do abraço e sorri.
- Claro, pequena! - Diane abriu um sorriso de orelha a orelha.
- Amo quando você me chama de pequena, sabia?
- E eu amo o fato de você ser minha! - falei e ela gargalhou.
- Vou escolher o filme! - Di falou animada.
- Vou fazer a pipoca e pegar os refrigerantes! - disse com a mesma animação e me dirigi até a cozinha.
(...)
- Não precisa chorar, amor... Ele não vai morrer! - a abracei quando vi que Diane chorava por causa do filme.
- Não estou chorando por isso, Hazz... - ela fungou.
- Então é por quê? - perguntei atencioso.
- Eu não sei como dizer... - Diane gesticulou as mãos no ar como se fosse explicar algo, enquanto lágrimas grossas escorriam pelo seu rosto.
- Pode falar, estou aqui para ouvir e te ajudar a resolver o problema. - tentei passar confiança com o olhar. Acho que deu certo!
- Está bem! - ela respirou fundo e secou as lágrimas. - A PIPOCA ACABOU, HARRY! EU COMI TODAS ELAS E O FILME NÃO ACABOU, HAZZ! - não consegui segurar o riso e gargalhei, fazendo ela me olhar confusa.
- Eu vou fazer mais e já volto! - beijei o sua testa e fui para a cozinha fazer mais pipoca.
(Diane's Pov)
Eu estava sentada no sofá enquanto esperava o Haroldo fazer mais pipocas. Nesse momento que eu passei sozinha na sala de TV, parei para pensar o quão mala eu havia me tornado. Eu estava muito melancólica, agressiva e sensível. E o mais engraçado de tudo é que Harry não liga para isso! Ele me trata do jeito mais atencioso possível. Esse menino vale ouro!
- Não escutou a campainha tocar, amor? - Harry chegou com a pipoca e, só então, consegui perceber que a campainha tocava freneticamente.
- Oh, me desculpe! - fiz menção de levantar mais Harry me parou.
- Pode deixar que eu atendo! - ele sorriu. Estou me sentindo uma imprestável! - Niall? - Harry disse surpreso.
Olhei para a porta e vi uma coisa loira, sim, era o Niall. O que será que aconteceu pra ele vir aqui sem os meninos?
- OIE, FAMÍLIA! - Niall brotou do meu lado todo sorridente.
- Niall, sai de perto de mim. Eu vi o que você tuitou, sua mala recalcada! - fiz cara de desdém para ele.
- O que eu tuitei? - pareceu confuso.
- VOCÊ FALOU MAL DO ANDERSON SILVA! ELE PERDEU A LUTA DE PROPÓSITO, VALEU? ELE NUNCA FARIA AQUELA BABAQUICE PARA NADA! O REVANCHE TU VAI ASSISTIR COMIGO E VAMOS VER QUEM VAI CANTAR VITÓRIA! - estalei os dedos e joguei o cabelo para o lado like a diva. Sou muito patriota, vocês já deveriam saber isso.
- Desde quando ela virou tão patriota? - Niall cochichou para o Harry.
- Se a intenção era só o Harry escutar, não deu certo. - falei.
- Ela sempre foi patriota, coisa loira! - Harry deu um peteleco de leve na cabeça do irlandês, que fez cara de ofendido.
- Por que você tem que ser tão fofo? - falei alto enquanto observava Niall decepcionado no outro sofá da sala. - Vem cá me abraçar! - abri os braços e ele veio correndo.
- Vocês dois são patéticos. - minha impressão ou o Harry (vulgo Estilos de Harry) estava com ciuminho? - Vamos voltar a assistir o filme, vem! - ele bateu no sofá e eu voltei a sentar ao seu lado. Johnny foi sentar com o Niall, parece que ele percebeu que ele ficaria segurando vela.
(...)
O filme já estava quase no final, e nesta altura do campeonato Niall e o Johnny se encontravam no mesmo sofá que eu e Harry, pois o filme era de terror. Quando me dei conta, eu e o Niall estávamos chorando baixinho.
- Gente, o filme é de terror, portanto não há motivos para chorar com o final! - Harry parecia incrédulo vendo aquela cena: eu e Niall abraçando Johnny ao mesmo tempo, enquanto lágrimas escorriam por nossas faces. - Qual é o problema de vocês dois?
- A PIPOCA ACABOU DE NOVO, HARRY! - eu e Niall falamos juntos.
- Olha, a Diane eu té compreendo por que ela está grávida e isso mexe com o emocional dela... Mas o Niall? Porra! - Harry falou nervoso.
(...)
Ok, a hora é agora. Beleza, comecei a conversar comigo mesma pelo pensamento, é isso mesmo? Mas pera aí, todo mundo faz isso! Pareço uma retardada, mas eu tô rindo mentalmente.
- Está pronta, Di? - Harry disse sentando no sofá com o Notebook no colo.
Deixa eu explicar o que vai acontecer: eu e o Harry vamos dar a notícia para o fãs, haters e mídia em uma twitcam. "Ah, por que não em um programa de TV?". Simples, não queremos aparecer por conta da minha gravidez.
- Estou sim, Styles... Vamos logo com isso! - sorri maliciosamente. - Depois podemos brincar um pouco lá no quarto. - ele sorriu maliciosamente também, mas logo fechou o sorriso.
- Mas você está grávida, Di...
- O médico disse que pode e que faz bem! Afinal, estou apenas com um pouco mais de dois meses, até os seis podemos fazer tranquilamente. - sorri.
- ENTÃO VAMOS LOGO COM ISSO! - falou animado ligando a webcam.
- OLÁ! - falamos juntos.
- Então, prontos para a grande notícia? - perguntei e a barrinha de comentários parecia explodir.
- Sei que estão aparecendo alguns rumores loucos por aí, portanto vamos falar agora para parar de adiar a tão esperada novidade. - Harry começou. - Entre os rumores loucos alguns diziam que eu estava trancando a Diane em casa, ou que ela estava entrando em depressão, outros diziam que ela descobriu uma doença... Mas não é nada disso! - esse menino está enrolando de mais.
- Fala logo, Harold! - li o comentário de um FC, que era exatamente o meu pensamento também.
- ESTAMOS GRÁVIDOS! - Harry gritou.
- Sabemos que é muito cedo, mas aconteceu. E apesar de tudo, estamos felizes! - sorri tímida. - Era um sonho do Harry e eu estou feliz em poder realizar. Estou me animando com a ideia também, por mais de não ter sido nada planejado.
- Eu realmente estou muito feliz, por isso estamos compartilhando com vocês! - Harry falou me abraçando de lado.
- Esperamos que vocês estejam tão conscientes quanto nós estamos em relação à esta gravidez para não haver nenhuma atitude infantil de ambas as partes. - concluí.
- E conte a novidade do novo álbum, amor! - Harry me cutucou, piscando.
- Ah! Ele está acabado e iremos lançar no próximo mês! - disse animada. - Já gravei dois clipes, mas infelizmente não vou poder fazer a turnê por conta da minha saúde e a do bebê. - Harry acariciou minha barriga concordando.
- E por último, mas não menos importante... - Hazza disse misterioso e e fiz barulhos de tambores. - Nós ainda não sabemos o sexo do bebê, mas falaremos quando ficarmos sabendo!
- E é isso... beijão, galera! - mandei beijos para a câmera. - Estou morrendo de fome, VAMOS JANTAR! - gritei e Harry riu.
- Tchau, gente... Até a próxima! - ele acenou para a câmera e desligou o notebook.
- Agora você sabe o que vamos fazer, né? - perguntei.
- Jantar?
- Não, você prometeu que iria fazer aquela brincadeirinha comigo! - dei pulinhos como uma criança mimada.
- Ah, com certeza! - me colocou nas costas e subiu as escadas correndo. - Que os jogos comecem, baby!
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