História De um jeito ou de outro - Eu preciso de você, Harry.

(Diane's Pov)

Bem, eu havia conversado com o meu médico sobre os meus hormônios estarem literalmente à flor da pele, como se eu sentisse prazer sexual em basicamente tudo, até por um simples beijo. Ele disse que isso é normal na gravidez e que até os seis meses de gestação podemos saciar esta, uhm, sensação que o ser humano necessita sentir algumas vezes. Se é que você me entende.

- Você quer mesmo isso? - Harry pediu fechando a porta do quarto com o pé enquanto me carregava nos braços.

- Eu preciso de você, Harry. - falei olhando em seus olhos.

- Eu também preciso de você. - sussurrou olhando em meus olhos enquanto me deitava delicadamente na cama.

Harry distribuiu beijos na minha bochecha, na ponta do meu nariz, selou meus lábios e acariciou meu cabelo mantendo o contato visual. Sorri para ele transmitindo os sentimentos mais puros que exalavam dentro de mim, o que fez aquelas imensidões verdes transparecer carinho e luxúria ao mesmo tempo.

Agora, seus beijos quentes e úmidos eram espalhados em cada centímetro do meu pescoço, me causando arrepios que mais pareciam choques elétricos. Nossos corpos irradiavam calor e, a cada toque, eu sentia com mais necessidade de me entregar.

Delicadamente foi abaixando as alças do meu sutiã, deixando meus seios, que estava tão vulneráveis ao seu toque por conta da gravidez, totalmente expostos. De forma voraz, Harry suga meu seio esquerdo e o mordisca, eriçando-me inteira, e o puxa carinhosamente com os lábios. Não consigo conter os gemidos, aquilo era uma tortura doce a aflitiva.

Seguiu com uma trilha de beijos pelo meu ombro, enquanto entrelaçava nossos dedos. Levou minhas mãos até minha cabeça e me beijou intensamente. Nenhum de nós dois sabíamos o que realmente estávamos fazendo. Não era sexo, não era só "fazer amor", ia muito além disso.

Deslizou seus dedos delicadamente, criando um trajeto por toda minha barriga, como se  estivesse acariciando a sensível face do bebê. Ergueu a cabeça e me olhou nos olhos, depois voltou a dar toda sua atenção para a minha barriga, onde distribuía calorosos beijos. Pude perceber que Harry sorria a todo instante e, se eu não tivesse em uma luta contra meus gemidos, teria me permitido sorrir da mesma forma.

Voltou sua atenção novamente para os meus seios, onde os sugava com tanta vontade que eu podia sentir sua respiração falha em contato com minha pele. De forma discreta, ele abaixou minha lingerie e eu ajudei a tirá-la movimentando as pernas. Em segundos, as roupas de Harry também criaram asas e estávamos completamente nus.

- Minha vez de brincar com você. - falei com chamas nos olhos.

- Não, Di. Você não precisa fazer nada para mim hoje! Só eu para você, ok? - Harry disse sorrindo.

- Mas eu também quero te estimular. - fiz manha.

- Eu me sinto estimulado apenas com seus gemidos, garota. - Harry sussurrou no meu ouvido e em seguida ficou sob meu corpo, porém apoiado em seus cotovelos para controlar o peso.

Logo pude sentir um de seus dedos na minha intimidade, fazendo movimentos circulares em meu clitóris, me fazendo soltar gemidos realmente insanos. Penetrou um, depois dois dedos enquanto fazia movimentos lentos dentro de mim. Harry realmente não brincava em serviço, mal ele sabia que aquela região estava tão sensível que eu poderia ter um orgasmo em uma simples estocada.

- Não me torture mais, Styles... - falei praticamente sem voz e ele deu um gemido de contentação. 

- Não estou te torturando amor. - ele tirou seus dedos de dentro de mim. - Nunca faria isso. - colocou-os de volta e eu gemi alto.

- H-azza, p-oor favor... - pedi totalmente em êxtase.

- Só porque você é minha rainha. - dizendo isso ele separou delicadamente minhas pernas e roçou seu membro em minha intimidade. - O que você quer mesmo, Di? - perguntou sorrindo maroto.

- VOCÊ, PORRA! - gritei e ele riu, me penetrando intensamente logo em seguida.

Seus movimentos não eram dos mais rápidos, porém eram de uma voracidade incomparável. Nossos corpos estavam suados, borbulhando prazer em cada toque. Como quem não quer nada, Harry desacelerou ainda mais seus movimentos, saindo e entrando dentro de mim. A cada estocada eu sentia o sangue quase rasgando minhas veias de tanto prazer.

- Acho que você encontrou meu ponto G. - falei com dificuldade.

- Aqui? - perguntou ele penetrando vagarosamente até o fundo.

- Uhuum... - gemi e impulsionei meu corpo contra o de Harry rebolando.

- Eu estou quase lá. - disse Harry gemendo também.

- Tudo bem, eu já gozei umas sete vezes... coisa de grávida. - falei e ele riu. - Pode acelerar esses movimentos.

E assim ele o fez, acelerando os movimentos na mesma velocidade de nossas respirações descompassada, fazendo cada canto de nossos corpos tremerem de prazer. Com mais algumas estocadas gemi mais alto, sendo acompanhada por ele, que logo caiu exausto do meu lado.

- Isso foi coisa de louco, amor. - falou tentando normalizar sua respiração.

- Estou sem palavras. - comentei.

- Eu te amo. - Harry disse de forma tão natural, que quem não ouvisse poderia dizer que ele disse "bom dia.".

- Eu te amo mais.

- Eu te amo muito, muito mais. - colou nossos lábios. - O que quer fazer, amor? Dormidinha básica? - perguntou para mim.

- Na verdade, estou com desejo... - falei sapeca.

- E que desejo é esse, senhorita? - perguntou sorrindo.

- Estou com uma imensa vontade de comer aqueles cachorro-quentes de rua, sabe? Com tudo que tem direito! - respondi animada.

- Interessante, conheço o seu Jorge, ele tem uma banquinha aqui perto de casa. Vamos? - estendeu a mão já de pé (lembrando que ele ainda estava pelado, ai meus hormônios!).

- Vamos!

Tomamos banho juntos, trocando algumas carícias e nos arrumamos para ir na esquina comprar o precioso cachorro quente. Chegando lá, fomos atendido pelo simpático seu Jorge.

- Dois cachorros quentes grandes completos, por favor. - pedi sorrindo e Harry ficou parado do meu lado enquanto seu Jorge preparava. - Não vai pedir pra você, amor? - perguntei e ele me olhou incrédulo.

- Mas... você tinha pedidos dois... grandes... Ér, eu pensei que um era para mim... - Harry gesticulava no ar.

- Pensou errado, pede um aí pra você! - gargalhei e seu Jorge me entregou um cachorro-quente, já que ele ainda tinha que preparar o outro.

- Um pra mim, por favor! - Harry falou e seu Jorge assentiu.

(...)

- Você comeu dois cachorro-quentes e ainda comeu mais metade do meu. Estou com dúvidas se esse filho é meu ou do Niall, mocinha! - Harry falou enquanto íamos para casa de mãos dadas.

- Para de ser bobo, Harold! - falei rindo e ele me acompanhou.

- Desde que você não passe mal, tudo bem... - ele disse atencioso.

- Não vou passar mal, Harold.... AI! - gritei.

- O que aconteceu? Você está bem? Quer que eu ligue para o hospital? Vou ligar para sua mãe no Brasil! - Harry dizia atordoado e eu ri dele mentalmente.

- Hey, eu estou bem! - sorri e ele suspirou aliviado. - Só que foi a primeira vez que o bebê chutou! - falei dando pulinhos e Harry começou a pular comigo.

- Deixa eu sentir, deixa eu sentir! - Harry falava animado com a mão na minha barriga. - O BEBÊ CHUTOU DE NOVO! - ele começou a dar pulinhos de alegria.

- Você vai ser o melhor pai do mundo! - falei orgulhosa.

- E você a melhor mãe e futura esposa do mundo! - falou selando nossos lábios, que logo se transformou em um beijo digamos, caliente, bem no meio da rua.