(Diane's Pov)
Semanas depois...
- HARRY, ACORDA! - eu pulava em cima da cama tentando acordar o garoto. - VAMOS, AMOR... LEVANTA! - continuei pulando, porém não tive nenhum tipo de resposta.
- Johnny, ai correr atrás do gato do vizinho, vai... - Harry resmungou em um tom quase imperceptível, até porque, ele estava com a cara enfiada no travesseiro.
- Sou eu, Haz... Nós vamos buscar a Lili hoje, levanta logo! - falei enchendo suas costas descobertas de beijos. Em um salto rápido, Harry se levantou, me jogando da cama. Dei de cara com o chão, vamos comemorar com um pagode na laje!
- HOJE A LILI VEM PRA CASA! - gritou animado. - DI? ONDE VOCÊ ESTÁ, AMOR? - perguntou fazendo cosplay de barata tonta.
- Aqui no chão, seu infeliz! - taquei uma almofada nele. - Vem, me ajude a levantar! - me estendeu a mão e eu me levantei. Nossos corpos ficaram paticamente colados, portanto, não me contive e o beijei. Foi um beijo matinal bem profundo, eu estava feliz, ué! E pelo que percebi Harry gostou, ele sempre sorri entre o beijo.
- Você está linda! - Harry falou me olhando de cima a baixo.
- Eu sei que estou, agora vai ficar lindo também! - dei um tapinha de leve na bunda dele e recebi um olhar malicioso mas ao mesmo tempo reprovador.
- Convencida. - falou indo em direção ao banheiro.
- Eu sei que tu me ama, chuchuzão! - joguei beijos no ar e ele riu. - Vou fazer o café da manhã!
- Não incendeie a casa! - gritou do banheiro.
- Idiota! - fui até a cozinha rindo sozinha. A chegada de Lili estava realmente animando a nossa casa.
Preparei um café da manhã se cinema, incluindo as panquecas com uvas passas que o Harry sempre faz para mim. E detalhe: não coloquei fogo na casa e nem nada parecido. O quê? Para mim é um grande avanço na área culinária!
- Querida, cheguei! - disse Harry, que apareceu deslizando (dirlizaaaaaaaano) na porta da cozinha. - Caramba, a cozinha está inteira! - ele fez uma cara de "estou chocado".
- Senta e come logo, cínico! - falei me sentando.
Tomamos café da manhã sem perder aquele milagroso humor matinal. E como sempre, Harry nunca perde a mania de me fazer rir bem quando estou tomando um gole de café. Parece que ele não sabe que dói quando sai pelo nariz!
Depois de tomar café, fomos para o hospital. Sabe aquelas manhãs de verão que o clima é quente, mas tem aquele ventinho fresco que bate no seu rosto e te faz sorrir? Pois é, o dia estava perfeito! Parecia que tudo aquilo era para a chegada da Lili.
- OIEEEEE! - gritamos quando entramos pela porta do hospital recebendo alguns olhares de reprovação e alguns risinhos. Ou seja, chegamos lindando.
- Peço para os senhores manterem silêncio, isso aqui é um hospital. - disse uma enfermeira que devia ter uns trinta anos. Aposto que é mal comida.
- Mas nós viemos buscar a nossa filha! - Harry falou e eu comecei a dar pulinhos.
- Vocês vieram buscar ou a senhorita veio parir sua filha? É o que tá parecendo... - a enfermeira saiu dando risada.
- ENCALHADA MAL COMIDA! - gritei e Harry me puxou pelo braço no mesmo instante. - Hey, ela precisa ouvir poucas e boas! - cruzei os braços na frente do peito.
- Depois, agora vamos buscar a Lili! - Hazza disse e começou a dar pulinhos, como eu tinha feito.
- Hazza, para. Agora quem parece que está parindo é você... - falei rindo e ele deu um tapa de leve em meu ombro. - Vamos pegar a nossa princesa! - praticamente arrastei o pai da minha filha em direção à maternidade do hospital e, chegando lá, a enfermeira que sempre nos atendia quando íamos visitar Elizabeth nos recebeu com um grande sorriso.
- Estão prontos para ter a família reunida em casa? - pediu simpática.
- Muito! - Harry respondeu animado.
- A enfermeira Maria acabou de dar um banho de despedida na Lili, ela tem que chegar em casa cheirosinha! - concluiu a enfermeira. Eu assenti sorrindo.
Entramos na sala onde ficavam os bebês e lá estava Lili, vestindo uma roupinha lilás com sapatinhos brancos. Ela era tão pequena, sua pele tão branquinha, os lábios eram levemente rosados e seus olhos eram enormes. Seus olhos não eram verdes como os meus e os de Harry, eram azuis. Mas isso deve ser normal, afinal, meus olhos também eram azuis quando criança e foram ficando verdes de acordo com o tempo.
- Posse pegá-la, senhora? - pedi com os olhos brilhando.
- Claro, a filha é sua. - Maria disse entregando Lili em meus braços. Finalmente pude sentir o calo de minha filha em meus braços. Elizabeth me fitava curiosa, observando cada ponto do meu rosto.
- Ela é linda, não? - Harry brotou do meu lado com um sorriso enorme estampado no rosto.
- Ela é perfeita, Haz! - respondi e Lili deu um leve sorrisinho.
- AAAAAAAAANW! - eu e Harry falamos juntos enquanto as duas enfermeiras riam de nós dois.
- É raro bebês sorrirem, sabiam? - falou a enfermeira mais velha. - Essa menina vai ser muito paparicada por esse pais babões! - rimos.
- Ela vai ser a menina mais feliz do mundo! - Harry disse sorrindo e eu assenti.
Todos no hospital vieram se despedir de Lili, eles diziam que ela era uma princesinha em um emaranhado de menininhos na maternidade. E pior que era verdade! Ela era a única menina do berçário. Desde pequena arrasando corações!
Harry parou o carro na porta do Hospital por causa do tumulto de pessoas. Mesmo com o hospital sendo cercado e os fãs estando do outro lado da grade, os seguranças do hospital pediram para deixarem o carro perto da porta caso alguma coisa acontecesse.
- Vamos dar um oi para os fãs com a Lili no colo, amor? - Harry pediu.
- Acho que seria legal! - respondi com Lili em meus braços.
Fomos caminhando até perto da grade onde os fãs estavam gritando loucamente. Lili estava acordada e olhava todos com os olhos arregalados, acho que a coitadinha estava assustada com os gritos. Mas tudo bem, ela teria que se acostumar. Acenamos e sorrimos para os fãs, e consequentemente para os paparazzis de plantão, e fomos para o carro.
Coloquei Lili cautelosamente no acento para bebês no banco de trás do carro e fomos para casa. O caminho inteiro fomos comentando o quanto ela era fofa e quietinha. Ficávamos encarando ela sorrir para o nada pelo retrovisor e não conseguíamos conter o risos.
- Sério, nós somos babões mesmo! Temos que dar uma maneirada. - falei assim que Harry parou o carro na frente de casa.
- Mas ela é tão fofa! - Harry disse gesticulando no ar.
- Tem rasão!
- Posse levar ela para dentro de casa no colo? - Hazza perguntou com os olhos brilhando.
- Claro, amor! - dei um selinho demorado no Styles e saímos do carro. Harry abriu a porta e tirou nossa bebê delicadamente do acento e a tirou do carro.
Estávamos indo em direção à porta de casa e eu percebi que haviam três paparazzis nos clicando discretamente. Sorri e acenei, mostrando a minha felicidade por estar em casa com a minha filha e com o meu futuro marido.
- Di, abre a porta por favor? - Harry pediu não tirando os olhos de Lili.
- Claro, Harry! - abri a porta e quando entramos, ficamos estáticos.
A cena era a seguinte: Johnny puxando Niall pelo bolço da calça jeans, que por acaso já estava rasgada, enquanto o loiro tentava salvar o pacote de biscoitos que estava em suas mãos. Liam, por sua vez, estava "montado" em Johnny tentando salvar Niall. Louis tropeçou no topo da escada e desceu rolando todo embolado no tapete. E claro, logo apareceu um Zayn furioso com a cara toda branca de... talco?
Como eles entraram na nossa casa? Ah, a chave reserva no vaso de flor foi uma péssima ideia! Eu e o Harry só nos olhamos rindo e falamos em unissino:
- BEM VINDA AO LAR, ELIZABETH!
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