História De um jeito ou de outro - Sequestro?

(Diane’s Pov)

- Eu não acredito que as primeiras palavras dela foram praticamente me zoando. – Harry disse com carinha triste.

- Ela é só mais uma criança, Harold. Vem cá, me dá um beijo! – ele veio e eu o beijei. – Agora pare de ser bobo, obrigada. – terminei de colocar Lili na cadeirinha e nós entramos no carro.

- Di? – Harry me chamou.

- Uhm? – resmunguei para ele prosseguir enquanto eu mandava o vídeo da nossa bebê falando pela primeira vez para minha mãe e para Anne.

- Você acha que eu deveria fazer bronzeamento artificial? – Harry perguntou sério. O encarei por uns cinco segundos com uma cara não identificada e comecei a gargalhar alto. – Poxa, você ri porque não é você que a tem a bunda branca. – fez biquinho.

- Hazza, eu amo o meu namorado britânico, mesmo ele tendo uma bunda branca, tá?

- Não me chama de namorado, sou seu futuro marido! – praguejou.

- Ok, futuro marido! – respondi e nós sorrimos.

Depois do momento “minha filha disse suas primeiras palavras”, “minha filha disse que minha bunda é branca” e “Harry, você não precisa fazer bronzeamento artificial no traseiro” nós três fomos para o restaurante que o Harold tinha feito a reserva.

- Reserva para a família Styles, por favor. – Harry pediu para o recepcionista e eu sorri.

- Me acompanhem, por favor. – disse o recepcionista nos guiando até à mesa. Nos sentamos na mesa e esperamos o garçom vir nos atender.

- Meninas, sorriam para eu tirar uma foto de vocês duas! – Harry pediu e assim fizemos. Na verdade, nós duas fizemos caretas porque eu ensino essa menina a ser ozada desde pequena. – Perfeito, hora de postar no Instagram! – falou mexendo no celular.

- Olá, o que vocês vão querer? – pediu um garçom delícia. Se eu estivesse solteira o história seria outra. Senti alguém pegar a minha mãe e vi que era Harry, acho que eu estava encarando o garçom por muito tempo, falha minha.

- O prato principal da noite, por favor. Ah, traga o melhor vinho e um refrigerante para essa princesinha. – disse o Styles apontando para a Lili, que sorriu.

- Pode deixar! – o garçom piscou e saiu. Ô lá em casa, hein?

- Você poderia parar de dar moral para o garçom, por favor? – Harry disse me encarando sério.

- Relaxa, Hazza! Aposto que ele não tem a bunda branca como a sua... – falei acariciando a sua mão. Lili colocou as mãozinhas na boca e riu.

- ANW! – eu e Harry falamos juntos. Essa menina ainda vai nos matar com tanta fofura.

- Só tem um moreno na minha vida e você sabe quem é o Zayn, né? – perguntei voltando ao assunto.

- Mas eu sou mais bonitinho, né? E mais especial, né? E mais sensual? E o meu cabelo é muito mais legal, você sabe disso! Ah, e também eu... – interrompi.

- Cala a boca, Harry! – dei um selinho nele e Elizabeth fez um joinha. Aposto que foi o Niall que ensinou! Loiro esperto.

Os nossos pratos chegaram e nós jantamos enquanto conversávamos alegremente. Rimos muito das tentativas da Lili de entrar no assunto, ela tentava repetir o que falávamos e colocava a mão na testa quando na conseguia.

- Como estava o jantar, família Styles? – perguntou a gerente do local depois de brotar do lado da nossa mesa. Preciso aprender a fazer isso, deve ser muito útil.

- Estava ótimo, obrigada! – respondi sorrindo.

- Hora da sobremesa! – Harry disse animado e Lili levantou os bracinhos em comemoração.

- O que vão querer? – a gerente pediu enquanto ria da animação do Harry e da Lili. Peguei o cardápio e fiz os pedidos, a gerente mesmo entregou para o chefe do restaurante.

- Senhorita Diane? – o recepcionista brotou do meu lado. Boatos de que para trabalhar aqui tem que ter mestrado e doutorado em brotamento.

- Sim?

- Temos uma surpresa para você lá fora, pode me acompanhar? – olhei para o Harry, que assentiu com a cabeça.

- Ok, vamos lá! – levantei e segui o cara até o estacionamento do restaurante. Beleza, por que ele me trouxe no estacionamento restaurante? Pesquisar.

- Qual é a surpresa? – perguntei sorrindo, enquanto via o recepcionista caminhando de volta para o restaurante. – Heey?! – gritei.

- Espere aí um minutinho! – falou rude.

- Ok! – levantei as mãos em redenção.

- Diane? – outra voz masculina surgiu atrás de mim e quando eu virei para ver quem era senti alguém me erguer pela cintura. Comecei a me debater mais ainda quando percebi que outro cara encapuzado estava se aproximando.

- Que merda está acontecendo aqui? – perguntei enquanto tentava chutar o cara encapuzado, mas não obtive resposta. – DÁ PARA RESPONDER, PORRA?- gritei.

- Só fica caladinha, estamos fazendo o nosso trabalho e se você não atrapalhar será um favor.

- Ah, para de viadagem! – disse chutando ele novamente enquanto o outro cara ainda segurava a minha cintura. – Me deixa voltar lá para dentro!

- Só fica calada e na... – ele tentou falar, mas interrompi.

 - FICAR CALADA É O CARALHO, ME SOLTA! – gritei novamente e ele fez cara feia.

- Olha aqui, nós sabemos que a sua filha e o seu namoradinho está lá dentro, então cala a boca se você quer sua família sem nenhum arranhão! – engoli seco a permaneci cala. – É assim que eu gosto! – falou com um sorriso irônico no rosto.

- Mas eu nem comi a sobremesa! – fiz biquinho. Qual é, minhas gordices sempre falam mais alto, principalmente em momentos de apuros!

- Você é uma piada, mesmo! – falou um deles rindo pelo nariz.

- Na verdade, eu sou péssima contando piadas! Sempre esqueço a metade delas, começo a rir no meio e... – nem parecia que eu estava sendo sequestrada, até que eles me interromperam.

- Só entre no carro e cale a boca! – disse abrindo a porta enquanto o outro tentava me colocar dentro, mas eu colocava os pés na parte de fora do carro e me impulsionava para fora. O cara que me segurava já estava soando, ri internamente.

- Você não presta nem para colocar ela dentro do carro, porra? – disse o cara encapuzado me colocando a força no banco de trás.

- Não grita comigo! – disse o outro fazendo cara de ofendido. – Não consigo pensar quando gritam comigo. – o cara falava com uma voz de criança quando apronta. Isso é um sequestro ou circo?

- Desculpa, cara! Eu não quis te magoar, juro. – eles, que também já estavam dentro do carro, se abraçaram.

- A boiolagem, ela não tem limites. – pensei. Opa, acho que “pensei” alto de mais, já que eles viraram com cara feia. Sorri ironicamente e eles voltaram sua atenção para frente, ligaram o carro e começaram a dirigir pela cidade. Juro que passamos umas duas vezes pelos mesmos locais até eu pegar no sono.

(...)

- Di, acorde, vamos! – fui cutucada, mas ignorei. – Vamos, acorde! – a pessoa insistiu.

- Fale alguma coisa do tipo “eu tenho uma arma”. – ouvi uma voz de fundo e em seguida uma risadinha feminina.

- ARMA? ESCUTA AQUI, NÃO ME MATA NÃO! AS FÃS E PAPARAZZIS SÃO TAMBÉM CONHECIDOS COMO AGENTES DO FBI, PROVAVELMENTE ELES NOS SEGIRAM E EU SEI QUE VOCÊS NÃO QUEREM SER PRESOS, ENTÃO NÃO ME MATEM! – falei pulando da cadeira onde eu estava sentada.

- Falei que ia funcionar! – falou a voz feminina e eu finalmente vi quem era, eu não acredito!

- Você? O que você está fazendo aqui? – perguntei com os olhos arregalados. – Espera, o que eu estou fazendo aqui? – falei observando o local.

Alguma coisa muito estranha está acontecendo e alguém vai ter que me explicar!

Continua...