História De Volta a Ação : O Irmão perdido... - Prólogo - O Início

Eu olhava para o meu reflexo na poça, continha algumas imperfeições de sujeira na mesma, mas não mudava o meu reflexo.
​Olhava atentamente para as fortes olheiras que vieram por se acumular embaixo dos olhos que antes brilhavam em esperança, para as minhas costelas que se tornavam potencialmente visíveis, para os meus olhos, que mudavam de cor para o Castanho claro como o mel, para o Verde Forte como fúria.

"Por que?
Por que aquela lembrança ainda dói tanto?"

                     (Flashback ON)

Um trovão.
​Uma tempestade forte se formava lá fora, no entanto, não era essa a preocupação que eu ou meu pai, ou qualquer um naquela caverna tinha agora, a preocupação e nervosismo se tratava de um desentendimento, um dos graves, comigo e com meu pai, o assunto era nada mais, nada menos que aquilo que sempre incomodava meu pai quando eu chegava em casa: A minha Guarda...
​Ele a achava um insulto as tradições, por que seu componente não eram leões, ele sempre via os outra animais com indiferença, salvo Timão e Pumba, mas só por que salvaram a vida do meu pai.

​-Sou seu pai, e você deveria me obedecer.

​Começou, sempre tentando a sorte com a intimidação. Outra trovoada.

​-Não importa, não venha com esse argumento, eles não são tão diferentes de nós pai!
​Dê uma chance a eles!

​Eu sempre fora alguém que se irritava dificilmente, não tinha grandes problemas com raiva, a não ser quando era ameaçado, O poder do Rugido sempre estivera dentro de mim esperando pra sair, e quando eu sentia raiva ou angústia, o rugido sempre tentara usar esse momento para aliviar toda aquela força contida; Com o tempo você entende que o rugido é uma força muito mas poderosa do que imagina, e de vez em quando é necessário algo para canalizar o poder, ou coisas ruins acontecem.

​-Não! Não irei quebrar as tradições de dezenas de anos, por que você me desobedeceu. Está proibido de sair, até reformar a Guarda adequadamente.

​Outro trovão, com o tempo a tempestade pois se a se desfazer, juntamente com a Discussão.

​Minha respiração começou a ficar pesada e áspera, meus dentes agora formavam uma rosnada natural...

​"Não! Não agora!"

​Minhas garras começaram a se esquivar ruidosamente para fora da camada protetora em minha pata.
​Eu sabia o que estava acontecendo: O Poder do Rugido dos ancestrais estava tentando se manifestar, por meio da minha raiva, e aquilo não poderia acontecer, não ali, tive que fazer algo, o rugido não seria contido por muito tempo, não via outra opção, se não sair dali, da Pedra do Rei.
​Minhas pernas corriam, rápido, já estava num lugar seguro, e podia parar, mas não consegui, a raiva tomou conta, e só senti vontade de continuar correndo, até notar os cansaço, e aonde eu estava agora: Terras Sombrias​.

(FlashBack OFF)

​Uma... Duas gotas caíram na poça; minhas lágrimas, olhando ao meus rosto no reflexo de novo, eu não via arrependimento, não... eu via algo mais forte, um sorriso de dentes afiados, o sentimento que via naquela expressão era horrível, corrosivo... Sádico, era Fúria, meus olhos agora mudaram de cor instantaneamente para Verde Fúria, Vingança​... a única palavra que veio a minha mente.
​Vingança. que pronunciamento gostoso, tão... bom. 

Num País sem nome e sem Terra,
Existem dois gêmeos, que têm
como pai o Horror e como Mãe
a Insegurança.
Os dois Irmãos se chamam Medo
e Ódio.
Onde está um, anda o outro.
Se o Medo entra na cabeça das
pessoas, logo o Ódio vai atrás,
desarrumando as idéias,
espalhando a  Covardia e o
Desamor, chutando os pensamentos
e desesperando o Juízo.
O Ódio não gosta de permancer
na cabeça por muito tempo,
então arrasta seu irmão até
o coração.
Ambos se sentem em casa no
coração.
O Medo é tímido, entra sempre
devagar, enquanto que Ódio
espalha brasas, desalmado.
Por vezes, eles não se dam
bem,e ficam bragando,
o que resulta uma confusão
no corpo e nos sentimento
das pessoas, e é isso,
a maioria das vezes, que
leva uma pessoa para o lado
Perverso.
 

Would you say I'm a hero

Glorious and brave

If I told you something you wouldn't believe?

That sometimes I'm scared

And I can make mistakes

And I'm not so heroic, it seems.

Será que você diz que eu sou um herói
Glorioso e bravo
Se eu lhe disser algo que você não iria acreditar?

Que às vezes eu estou com medo
E eu posso cometer erros
E eu não sou tão heroico, quanto pareço, e que as vezes, a sorte, é a punia que me faz parecer um Herói.