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História Deadly Desire - Não precisa ir


Escrita por: LovatooN

Notas do Autor


Hola... vocês me pediram e aqui está o hot. Já aviso logo que não sou boa escrevendo hots (não mesmo), mas aqui está.
Espero que gostem, tenham uma boa leitura. Qualquer erro conserto depois.

Capítulo 21 - Não precisa ir


Fanfic / Fanfiction Deadly Desire - Não precisa ir

“Like a million, million, million, people told me

Not to trust in you

But there's a million, million, million, million reasons why

I fuck with you”

-Tink, Million

  A sexta acabou sendo mais tranquila do que o normal, ainda tinha policiais correndo para um lado e outro, a mesma massa incontável de papéis sobre minha mesa, vi Marissa muito pouco, Kat e Michael estavam fora por algum caso e todos os demais executavam sua função normalmente, lá fora ainda existiam pessoas sendo sequestradas, furtadas, assassinadas, entre outros crimes que eu no momento tentava evitar pensar, não por egoísmo ou frieza, mas para manter minha sanidade mental. Não vira Wilmer, assim como não ouvira sua gravação do hospital também e não faria o último naquele dia, com medo de que o que ouvisse pudesse anular minha percepção sobre ele e o afastamento de seu pai, e assim terminar com o dia e consequentemente com a noite que ainda viria. Uma parte de mim sabia que estava completamente errada de aceitar aquele convite e internamente estar animada com aquilo, estava sendo imprudente e se não tomasse conta dos meus sentimentos tudo poderia ir por água a baixo, ele poderia me elevar ao ponto mais alto e também me derrubar ao mais baixo e se eu estivesse muito entregue iria ainda mais fundo. Convenci a mim mesma de que seria apenas um jantar e poderia até me levar mais perto de Balbino ou mais perto de Wilmer... todo tempo minha mente martelava: Estou cavando minha própria cova.

 Saí da sala apenas para almoçar com Camila, Lauren, Dinah e Candice, incrivelmente tivemos tempo para tal. Senti falta principalmente de Marissa e até de Kat e Michael, porém a companhia das quatro não deixava de ser agradável e até divertida, mesmo que por muitas vezes as duas morenas estivessem perdidas demais entre olhares intensos entre si, notei ainda mais claramente que as duas combinavam tanto fisicamente quanto espiritualmente, mesmo não sendo completamente íntima com ambas. Senti-me grata por ali, naquele restaurante simples, á alguns passos do departamento, podermos ser apenas colegas de trabalho sem nos lembrar de que majoritariamente lidávamos com cadáveres e o segredo escondidos por trás de sua morte, ainda assim, recordei-me das quatro crianças que consegui, não sozinha, ajudar e provavelmente salvar suas vidas, ainda havia um interrogatório a ser feito com Richard, outras crianças poderiam não ter tido a mesma chance de sobreviver. Espantei aqueles pensamentos pelo menos naquele momento e voltei minha atenção ao restante do tempo de almoço que ainda tínhamos. Só saí novamente para pegar um café e finalizei as papeladas a tempo de ir para casa me arrumar, uma série de coisas ainda esperava para serem resolvidas, no entanto poderiam esperar.

 Aproveitei o tempo livre para ligar para Dallas, afinal eu estava devendo isso.

_Demi, oi, pensei que não ligaria nunca._ ela atendeu após alguns segundos, animada, sorri ao a escutar sua voz.

_Olá, desculpe a demora._ respondi tão animada quanto ela. Era bom poder ouvir sua voz, embora eu quisesse que ela estivesse perto de mim. Conversamos por um bom tempo e acabei contando sobre meu jantar com Wilmer, inicialmente ela ficou chocada, mas depois compreendeu de uma forma que nem mesmo eu esperava.

 

 Exatamente as 21:00min eu estava pronta, um vestido até acima das coxas, de mangas longas e um decote até acima do umbigo, justo ao corpo, da cor preta, um par de salto alto que acompanhavam a mesma cor. Desci assim que recebi sua mensagem avisando que havia chegado minutos depois, me despedi de Niall que jogou uma piada, preferi responder com um dedo do meio e uma gargalhada que não pude conter assim que fechei a porta. No elevador, chequei pela última vez a maquiagem em meu rosto, destacando meus olhos. Quando as portas se abriram já pude avistar Wilmer encostado tranquilamente na lataria de seu carro digitando algo em seu celular, à medida que fui me aproximando notei que usava um blazer sobre uma camisa social, mais casual e menos formal do que usava diariamente, sua barba aparada e seus cabelos perfeitamente alinhados para trás, parei a poucos metros de distância dele, estava tão distraído que ao menos percebeu minha presença.

_Péssima forma de receber uma mulher, Valderrama._ debochei com um sorriso de lado.

 Assim que ouviu minha voz, ergueu o olhar o colando sobre mim de cima a baixo, o mesmo sorriso se formou em seu rosto enquanto guardava o celular em seu bolso traseiro.

_Nossa._ comentou em um suspiro se desencostando da lataria._ Sou realmente digno de sair com você Demetria? Não sei como você consegue ser cada vez mais incrível. Está linda.

 Sorri de todos os seus comentários e caminhei até ele, diminuindo o espaço.

_Obrigada! Você tem a chance de mostrar hoje._ pisquei. Ele abriu a porta do carro para mim, antes que entrasse para me acomodar voltei a me virar para ele._ A propósito, você também está lindo.

 Entrei no carro e o perfume masculino de sempre parecia ainda mais acentuado. Na minha cabeça, eu não tinha certeza se a ocasião era um encontro e não sabia onde ela poderia terminar. Para a minha própria surpresa, eu estava gostando, havia algo em Wilmer que eu queria me aprofundar, um lado dele que eu sentia a estranha necessidade de avaliar e toda aquela coisa não tinha necessariamente a ver com o com que eu viera procurar. No automóvel uma música em espanhol tocava, arrisquei cantarolar algumas vezes, Wilmer fazia o mesmo, sendo ele bem melhor na pronuncia do que eu obviamente.

_Não sabia que aprendeu a falar espanhol Demetria._ comentou sem retirar os olhos da rua.

_Não sei._ respondi sem olhar para ele._ No entanto, entendo poucas palavras. Você nunca me disse de onde é.

_Minha mãe era da Venezuela, onde nasci e meu... pai, da Bolívia. _ hesitou._ E você? Sua aparência e seu sobrenome soam latinos.

 Lembrei-me que o sobrenome que ele conhecia era Torres e não Lovato que na verdade é um sobrenome italiano.

_Meus bisavós maternos eram do México e se mudaram para os Estados Unidos depois de casados, então as gerações seguintes são todas americanas._ a única parte da minha história até ali que não era mentira._ Herdei alguns traços, assim como minha irmã Dallas.

_Sente falta dela?

_Muito, o tempo todo para ser exata._ suspirei._ Gostaria que ela viesse para cá, mas gosta demais daquela cidade para abrir mão dela.

_Você pelo contrário..._ sugeriu.

_Não me traz boas lembranças, nunca me senti bem por lá._ respondi apenas._ Você tem irmãos?

_Uma irmã também, Marylin. Ela mora em Miami com o marido e o filho._ respondeu com um sorriso ao se lembrar dela._ Também sinto falta dela, é tudo o que posso chamar de minha família.

 Então descobri algo a mais sobre Wilmer que eu nem pensara antes e que se igualava a mim. Guardei aquele pensamento. Continuamos o caminho falando de nossas irmãs e de como a relação entre irmãos pode ir de adorável a irritante e vice-versa. O clima estava completamente agradável, o achei um pouco tenso no início da nossa conversa, imaginei que fosse resultado do caso estressante passado, com o tempo, aquela tensão pareceu se dissipar e nós conversávamos de uma forma leve, coisa que não era um fato comum em nossa relação desde que cheguei.

_Para onde está me levando, Valderrama?_ resolvi indagar.

_Você verá._ deu de ombros ainda com o sorriso em seu rosto._ Tenho certeza de que gostará. Estamos chegando.

 Tamborilei meus dedos sobre parte da minha coxa exposta. Como dito, estávamos realmente perto, visto que cerca de cinco minutos depois ele estacionara o carro em frente a um prédio alto de Los Angeles. Questionei mentalmente em qual daqueles andares se encontrava o restaurante. Um letreiro brilhante anunciava: Swanky Rooftop. Inicialmente não associei o nome a nada. Wilmer desceu do carro e fez questão de dar à volta para abrir a minha porta.

_Está excepcionalmente cavalheiro esta noite._ Provoquei enquanto pegava sua mão para sair do carro.

_Você ainda não viu nada._ piscou.

 Caminhamos de mãos dadas até o outro lado da rua e adentramos o edifício. No elevador ele apertou o último andar, outras duas pessoas subiram conosco para o mesmo. Quando chegamos ao destino, fiquei impressionada, na verdade era um restaurante junto a um bar. Por ser a céu aberto, senti a brisa fresca daquela noite, a vista ampla e iluminada da cidade eram de tirar o fôlego. O local era composto por algumas mesas e também sofás onde pessoas conversavam animadamente, uma iluminação vermelha do próprio local proporcionava uma sensação agradável, uma música tocava ao fundo, sem ser o suficiente para atrapalhar qualquer conversa.

_Sabia que gostaria._ Wilmer murmurou perto do meu ouvido causando um arrepio involuntário.

_Tenho de admitir.

 Um garçom veio até nós para nos encaminhar até uma das mesas reservadas á beira do edifício, era consideravelmente mais afastada da maior movimentação das pessoas e consequentemente do barulho, dali também eu poderia ter uma visão ainda melhor da cidade. Wilmer havia planejado exatamente tudo.

_Acredito que teve dificuldades em reservar um lugar desses de ontem para hoje._ comentei voltando meu olhar para o homem agora sentado em minha frente.

_Não muito, eles já me conhecem._ ergui uma sobrancelha._ Nunca trouxe ninguém aqui se é o que está insinuando.

 Ergui as mãos em forma de rendição com um riso.

_Costumo vir para cá para trabalhar ou simplesmente esfriar a cabeça._ deu de ombros.

_E nenhuma mulher nunca se aproveitou por ver um homem jovem e bonito sozinho por aqui?_ rebati sem notar no que acabara de dizer.

Foi a vez de ele erguer a sobrancelha.

_Então você me acha bonito?_ indagou.

_Não mude o foco da conversa._ insisti.

_Sabe como é ninguém resiste ao meu charme._ gabou-se.

_É muito convencido._ revirei os olhos sem conseguir conter um riso mais uma vez._ E o que mais Wilmer Valderrama faz quando não é o destemido delegado?

 Notei que minha pergunta o pegara de surpresa.

_Bom, gosto de ficar em casa ou sair por ai e conhecer novos lugares, ou pegar um voo para Miami ficar com minha irmã e meu sobrinho._ respondeu depois de pensar um pouco._ E o que você faz quando não é detetive?

 Tive de pensar um pouco também antes de responder.

_Fico em casa sem fazer completamente nada ou fazendo tudo, também gosto de passar um tempo com meus amigos ou Dallas e às vezes saio com meu chefe._ dei de ombros. Wilmer soltou uma gargalhada discreta com a última frase.

_Então isso é uma rotina para você?_ implicou.

_Claro._ respondi com ironia.

 Pouco tempo depois o garçom nos trouxe uma garrafa de vinho e o cardápio para pedirmos nosso jantar. Naquela noite, Wilmer e eu não parecíamos colegas de trabalho, apenas dois amigos de longa data saindo para jantar. Percebi que era mais uma coisa que nunca havíamos feito coisas do tipo antes, além dos cafés na cafeteria em frente ao departamento à tarde. De repente, como um estalo em minha mente as coisas começaram a parecer coincidências demais, o vinho de justamente minha marca preferia, a vista para a cidade iluminada, o tipo de restaurante que não se tratava de algo muito refinado. Todos aqueles detalhes eram coisas que eu aprovaria. Imediatamente imaginei que havia dedo de Marissa ali, me senti mal por não contar para ela e agora parecia claro para mim que eles haviam pensado naquilo e que definitivamente era um encontro.

 A comida chegou e logo depois outra garrafa de vinho, eu não estava bêbada e pretendia não ficar naquela noite. Os assuntos fluíam naturalmente e com eles nossos olhares se cruzavam demoradamente com mais frequência. Um tempo depois nós já caminhávamos pelo bar a fim de aproveitar um pouco mais da paisagem e da conversa.

_Devo dizer mais uma vez que está linda Demi._ soltou enquanto me encarava. Meu corpo estava apoiado sobre o beiral, o ar fresco ainda batia em meu rosto e eu realmente me sentia bonita.

_Devo dizer mais uma vez que você também está e não se gabe muito por isso._ completei.

_Tarde demais._ sorriu. Nós estávamos próximos, tanto que podia sentir seu hálito com aroma de vinho sobre mim. Seus olhos pousaram sobre minha figura por um longo tempo, enquanto eu insistia em gravar cada detalhe daquela vista de L.A. Antes que pudesse perguntar o porquê de tantos olhares, ele prosseguiu._ Não sabe o quanto estou me segurando para não te beijar está noite.

 Foi inevitável não mudar minha atenção para ele. Virei meu corpo e me aproximei ainda mais para colocar meus lábios perto de seu ouvido.

_E quem disse que eu quero que você se segure?_ murmurei.

 Minhas palavras se tornaram o estopim para que ligeiramente um de seus braços envolvesse minha cintura, a taça em sua mão ficou sobre o beiral e esta foi até meu rosto fazendo um carinho com o polegar, seus olhos se revezavam entre meus olhos e meus lábios entreabertos, enquanto eu fazia o mesmo, Wilmer parecia ainda mais atraente naquela noite, seus lábios chamativos demais, eu já estava mais do que rendida quando ele se aproximou para selá-los. Fechei os olhos esquecendo-me da música e das pessoas no local. Nunca era difícil encontrar sincronia com Valderram, o sabor do vinho apenas tornou as coisas mais agradáveis. Um calor já crescia dentro do meu corpo, quando dei conta de que estávamos em meio a tanta gente me afastei devagar, não consegui conter um sorriso que eu nem ao menos sabia o motivo de sua presença.

 Concordamos que já era hora de ir, Wilmer pagou a conta e pegou minha mão. Fomos sem pressa até o elevador que por sorte ou não, estava vazio, então sem hesitar voltamos a nos beijar, apesar de querermos sair logo dali, não tínhamos pressa, a lentidão daqueles beijos deixava mais excitante.

_Não podemos ir para o meu apartamento._ resmunguei assim que saímos do elevador.

_Tenho outros planos._ seu rosto se iluminava com um sorriso sacana.

 Fizemos todo o percurso em um silêncio deleitável. As trocas de olhares eram melhores do que qualquer palavra, além de sua mão pousada sobre minha coxa a alisando em provocação, cruzei as pernas fazendo com que o vestido subisse um pouco, o suficiente para que seus olhos queimassem sobre elas.

_Quer provocar um acidente detetive?_ indagou tentando manter seus olhos na rua. Apenas ri do comentário aguardando pacientemente nossa chegada.

 

O apartamento de Wilmer era provavelmente o dobro do meu, não tive muito interesse em conhecer o imóvel naquele momento quando as mãos do proprietário em meu corpo retiravam minha total atenção em qualquer outra coisa. Ele retirou o paletó colocando sobre o sofá onde também deixei minha bolsa e meus sapatos, senti seu corpo junto ao meu quando me abraçou por trás nos guiando até onde presumi ser seu quarto, senti um arrepio imediatamente ao sentir sua barba roçar meu pescoço onde em seguida depositou um beijo, assim que entramos ele acendeu a luz, sua organização também era visível ali.

_Tenho a impressão de que tinha tudo isso planejado._ comentei me virando para ele.

_Talvez._ sorriu._ Não estaríamos aqui se não quisesse.

 O ajudei a retirar a camisa preta, dedicando meu olhar a seu peitoral definido, passei minhas unhas de leve sobre ele e me aproximei para depositar beijos inocentes em seu pescoço.

_ Já perdemos tempo demais até aqui Valderrama, não vamos desperdiçar._ Minha consciência se perdera há muito tempo.

 Ele segurou minha cintura com possessividade, notei um arrepio vindo dele. Uma de suas mãos desceu até meu traseiro, a cada segundo, a cada movimento, a cada respiração eu me sentia mais quente. Beijos começaram a serem depositados em minha testa, bochecha e pescoço, onde me vi obrigada parar o que fazia, e continuar apenas deslizando minhas mãos sobre sua pele desnuda, joguei minha cabeça para o lado automaticamente sentindo os beijos molhados no local, desceu para minha clavícula onde deu um chupão que me renderia marcas. Caminhamos a passos descoordenados até a cama.

Tudo tinha o seu cheiro, seu toque.

  Wilmer escorregou suas mãos por meu corpo até chegar à barra do meu vestido, olhou em meus olhos por um instante, como se pedisse meu consentimento, assenti com a cabeça e ele o puxou devagar, à medida que o tecido descobria minha pele seus olhos a cobriam, antes que terminasse o interrompi empurrando-o para a cama onde se sentou me encarou com um olhar confuso, apenas sorri sacana e terminei de retirá-lo, a única peça que cobria meu corpo era minha calçinha que em pouco tempo já não estaria mais lá. Voltei a beijar os lábios de Wilmer, nossos beijos se tornavam mais urgentes a cada instante. Suas mãos tocaram minha barriga e seguiram até meus seios, arfei assim que as senti sobre eles, massageando-os, ele se desvencilhou da minha boca para dar atenção aos mesmos, joguei a cabeça para trás sentindo sua língua quente rodeá-los, agarrei seus cabelos curtos e arranhei sua nuca, desta vez com mais vontade que antes. Em um movimento ágil eu senti minhas costas se chocarem com a cama macia e ele por cima de mim, enquanto voltava a me beijar procurei os botões de sua calça, os abri assim que encontrei e com a ajuda dele a retirei, apenas a cueca Box tapava seu corpo e eu mal podia esperar para retirá-la dali, como se ouvisse meus pensamentos e ele a tirou. Admirei seu corpo da maneira que não fiz da última vez, por conta do álcool e da falta de luz, agora por sua vez, tudo me propiciava com clareza observar seu corpo, os músculos definidos, a pele morena tipicamente latina. Mordi meu próprio lábio ansiosa pelo que viria a seguir então ele se curvou novamente para exercer uma trilha de beijos do meu pescoço até minha barriga, ergui meu quadril para que assim facilitasse a retirada da minha única peça de roupa, feito, Valderrama fixou seus olhos no meu, estavam mais escuros do que nunca, aproximou-se da minha intimidade deixando um beijo em minha virilha, revezando o olhar, senti sua língua em contato com minha intimidade completamente úmida, soltei um gemido baixo seguido de um palavrão. Wilmer tinha total noção do que fazia e o fazia bem, puxou meu corpo um pouco mais para a beira da cama, apoiei uma perna sobre a mesma enquanto a outra pendia daquele jeito ele parecia conseguir encontrar mais pontos de prazer que explorava incessantemente. Tentei manter meus olhos nos seus, porém falhei, ele rodeava meu clitóris, fazia pressão sobre o mesmo, o chupava e passava por toda minha extensão como se o pertencesse, o êxtase crescia dentro de mim, meu corpo se contorcia como se por vontade própria assim como meus gemidos, fechei meus olhos com força sentindo o orgasmo se formando e se soltando fazendo com que eu vibrasse. Satisfeito, ele se levantou ainda com os olhos em mim, minha respiração pesada não impediu com que eu me sentasse para puxá-lo pelo pescoço para beijá-lo mais voraz, se afastou a fim de pegar algo o que sugeri ser um preservativo, neguei com a cabeça, visto com que eu estava perfeitamente em dia com minhas pílulas e visitas a ginecologista e com consciência de que nenhum de nós dois oferecia algum tipo de risco.

 Cheguei para trás quando ele retornou até a cama, eu ainda estava agitada. Fiz com que ele se deitasse e subi em seu colo, seu membro pulsava completamente pronto para mim, toquei delicadamente sua glande e fiz pressão, ele arfou fechando os olhos, usei minhas duas mãos para cobri-lo e comecei a massageá-lo devagar aumentando o ritmo aos poucos até masturbá-lo devidamente, deixei que uma mão escorregasse sobre seu abdômen.

_Ah, hermosa.

 Wilmer gemia baixinho e só de vê-lo tendo aquela reação senti minha excitação aumentando mais uma vez, curvei-me para o beijar, suas duas mãos seguraram meu rosto, me segurando para aprofundar o beijo, desceu uma delas até meus seios e em seguida para minhas costas, quando vi que ambos estávamos prontos, ergui meu corpo e ele me ajudou na penetração, desci devagar sobre ele, retirando um gemido longo de nós dois, comecei para frente e para trás, sentindo tudo o que ele tinha para me oferecer, o que não era pouco, minha cabeça pendeu para trás, fechei os olhos, sentindo cada sensação que aquilo nos poderia proporcionar. Ele procurou minhas mãos para entrelaçá-las, voltei a curvar meu corpo, ele aproveitou a aproximação para beijar meu pescoço e meu ombro de vez em quando. Como medíamos força o tempo todo, pouco depois ele nos virou, ficando por cima, começou a investir mais rápido e profundo, fazendo com que eu tivesse certeza de que a cada estocada atingia meu ponto G, meu corpo se movia mais uma vez sem minha permissão, minhas unhas arranhavam suas costas sabendo que deixariam marcas evidentes, enquanto minha boca assim como ele, soltavam murmúrios compreensíveis ou não. O jeito que ele pronunciava meu nome, fazia com que nada mais faltasse entre nós.

 Todos os meus medos, receios, minha razão estavam bem distantes dali, Wilmer me levava em um mundo paralelo em que nada mais fazia sentido e nem precisava fazer.

 Cruzei minhas pernas ao redor de seu corpo colando nossos corpos suados ainda mais, não existia qualquer espaço entre nós. Próximos ao ápice, ele aumentou os movimentos já erráticos, gemidos incontroláveis preenchiam o quarto e em algum lugar da minha razão eu esperava que não chegassem aos andares próximos, atingimos nosso limite quase ao mesmo tempo, meu corpo vibrou com mais intensidade do que antes. Meu coração estava prestes a abrir meu peito. Os movimentos foram desacelerando até parar por completo. Ficamos um tempo tentando regular nossa respiração, selei nossos lábios pela última vez, demoradamente, uma calmaria após tanta euforia. Ele saiu de dentro de mim, se deitando ao meu lado, encarei o teto até poder olhar para ele com calma, acabei sorrindo sem querer e ele fez o mesmo.

_Estamos cometendo um crime._ murmurei com menos dificuldade, soltando um riso.

_Posso ser preso com você. _ rimos da ironia que aquilo envolvia. Internamente eu entendia não só a ironia, mas também o perigo. _ Você é incrível.

 Desviei o olhar, tentando entender o porquê de tanto empenho em me agradar, se eu pudesse fechar meus olhos ao resto do mundo e de repente me ver como uma simples mulher que saiu com um simples rapaz e teve com toda certeza uma das melhores noites de sua vida. Suspirei e olhei mais uma vez enquanto ele se levantava.

_Acho que eu deveria ir._ murmurei me sentando.

_ Já eu acho que você deveria se juntar comigo para um banho._ sugeriu. _Não precisa ir se não quiser. 


Notas Finais


Enfim, o que acharam? Espero mesmo que vocês tenham gostado.
Até o próximo mozões


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