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História Dear Danger - Prólogo


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

Espero que gostem da fanfic ^-^

Boa Leitura.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Prólogo

Prólogo

 

   Embora passasse por aquela rua pela centésima vez, ela nunca esteve tão deserta e inóspita. Apenas uma única solitária e precária luz iluminava o local. Indagou-se se ocorrera algum problema com a Central Elétrica da cidade. Ou quem sabe fosse uma data comemorativa que permitia que as pessoas ficassem em casa e que Annabeth não se comprometera a recordar.

   Aquele bairro era tão cheio de vida, crianças corriam e brincavam, enquanto suas mães a observavam sentadas nos bancos, ninando os filhos mais novos em seu ventre. Mas não havia nada disso.

   Torceu o nariz, incomodada. O ar era fétido e espesso, impossibilitando a respiração. Os prédios encontravam-se num estado deplorável; janelas quebradas pendiam das sacadas, uma lufada de ar seria capaz de derrubá-las. As vidraças estavam estilhaçadas, as extremidades recobertas por musgos. Via-se rachaduras e fendas profundas aqui e ali. Era como uma cidade fantasma.

   Se já não fosse uma.

   E havia sangue. Sangue fresco coloria os degraus das portarias de carmesim. Um corpo jazia em um canto da calçada empoeirada.

    Annabeth sentiu seu estômago contrair-se. O medo causando-lhe vertigens. A noite sugava qualquer resquício de vida de sua tez esbranquiçada.

   Endureceu o aperto das mãos ao redor da alça da bolsa. Cogitou a possibilidade de estar ficando paranoica.

   Seus pés ganharam vida própria e mexeram-se, desesperados para tirarem-na daquele lugar hediondo.

   Algo a deteve e ela estacou, um arrepiou lhe percorrendo a espinha. Uma pressão a atraía para trás, como a um aspirador de pó sugando a poeira indesejada.

   Olhou para cima.

   Vislumbrou dois pontos escarlates fitando-a intensamente no alto da construção. Distinguiu uma silhueta masculina. Os lábios de veludo daquele ser se abriram em um sorriso maligno e sombrio, enquanto sua língua produzia um ruído abafado ao passar pelos caninos protuberantes.

   Caninos.

   Protuberantes.

   Calafrios percorreram sua espinha, aqueles olhos invadiam seu subconsciente, e deles não conseguia fugir. Sua visão foi ficando turva e, antes que desabasse, obteve um último vislumbre de seu rosto e, dessa vez, os olhos eram esmeraldinos.

   Tudo escureceu.

   Annabeth levantou-se num sobressalto. Suava e arfava; já era a quinta vez que sonhava com aquilo. Seu peito descia e subia num ritmo descompassado, resfolegava inutilmente para manter a calma. Se continuasse desse jeito, provavelmente buscaria por um psicólogo. Sacudiu a cabeça e afastou as cobertas para o lado. Calçou os chinelos e caminhou até a cozinha. Obviamente certificou-se de acender as luzes do corredor, já que qualquer canto escuro a fazia estremecer.

   Serviu-se de um copo com água e, enquanto bebericava o líquido, observava a Lua pela janela da cozinha. Ela estava ali, inerte como sempre com todo o seu esplendor. Sua cauda branca encobria as construções, levando paz à escuridão. Não havia sequer um movimento que escapasse dos olhos astutos de Annabeth e, por isso mesmo, podia jurar ter visto um vulto no terraço do prédio da frente.

   Depositou o copo sobre a mesa de mogno e apressou-se a fechar as cortinas, talvez fosse um ladrão ou vândalo perambulando por aí, mas não ia perder o tempo tentando descobrir.

 

  

   O despertador tocou exatamente às sete e quinze da manhã. Saltou da cama e pescou seu celular em cima do criado mudo, desativando-o. Espreguiçou-se e procurou por uma muda de roupa no armário. Devidamente arrumada, saiu do apartamento rumo ao seu trabalho.

   Annabeth Chase, esse era seu nome. Era arquiteta particular na empresa Arts & Corps. Com seus vinte e sete anos, era uma mulher influente no mundo dos negócios e fluente em três dialetos diferentes: grego, inglês e francês.

   A empresa era composta por um grupo de engenheiros, arquitetos, eletricistas, designers, todo tipo de servidor especializado em construção e decoração. Lá, cada um possuía sua sala. Quando se contrata um arquiteto, ganha-se um “bônus” com outros agentes.

   Quíron, seu patrão e dono da empresa, em uma ligação, suplicara por sua presença, alegando que a mulher era a “melhor arquiteta” da Arts & Corps, e que precisaria dela urgentemente. A princípio, Annabeth relutou, mas acabou por aceitar. Não pôde evitar a curiosidade, afinal, era humana também.

   Chegando, empurrou com o ombro a porta giratória da recepção, sua blusa prendeu-se no espaço mínimo entre a abertura e o batente.

   - Ah, droga! – Puxou com mais força, mas a infeliz não saía. – Vamos, vamos!

   - Precisa de ajuda? – Uma voz aveludada penetrou seus ouvidos, ela olhou para a pessoa do outro lado da porta.

   Por alguma razão, Annabeth pensou reconhecer aqueles olhos esverdeados. Mas não se lembrava de onde.


Notas Finais


Yo~
O Capítulo I está em andamento.
Desculpem qualquer erro (~*o*)~
Até o próximo o/


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