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História Dear Danger - Bônus - Dear Danger's Talk Show


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

Yup, aqui está o bônus!
Queria agradecer a Chase2015, pois foi a partir de uma sugestão dela que tive a ideia de fazer o "Dear Danger's Talk Show".
Espero que gostem e, caso gostem mesmo, posso escrever mais desse tipo.
Desculpem qualquer erro, porque escrevi meio rápido.
Como podem ver, esse não terá capa.

Boa Leitura.

Capítulo 14 - Bônus - Dear Danger's Talk Show


Bônus – Dear Danger’s Talk Show

 

  - Fico muito feliz de terem vindo à nossa primeira entrevista exclusiva com os atores de Dear Danger! – A entrevistadora bateu palmas enquanto a plateia ia à loucura. – Espero que consiga ser uma boa interlocutora entre eles e vocês, queridos leitores. Primeiramente, gostaria de agradecer por estarem acompanhando a história, vocês são a cereja do meu bolo. Quero dizer, o bolo inteiro.

  As luzes dos holofotes focalizaram as poltronas que jaziam sobre o palco, de um lado uma branca e do outro uma fileira com seis de cor azul prussiano, com macios estofados.

  - Podem me chamar de Nana, e nesta noite mais que especial, serei a entrevistadora. – Ela folheou um bloco de notas preto cintilante enquanto sorria. – Devo dizer que temos umas perguntas bem interessantes aqui, literalmente. Bom – ela mirou os ouvintes. – Naquela ponta ali – ela apontou com o indicador – nossa equipe estará disponibilizando drinks e petiscos para vocês, e no set à esquerda vocês poderão tirar fotos e receber autógrafos dos seus personagens favoritos. Espero que estejam confortáveis, senão vou arrancar o couro da equipe de produção, está bem? – Ela acenou para os rapazes com a câmera. – Nossos convidados de hoje é o elenco inteiro de DD! – Um dos cameraman sussurrou algo em seu ouvido. – Oh, na verdade são só seis deles mesmo, obrigada, John – levantou o polegar em direção ao cameraman. A plateia riu. – Bom, sem mais delongas, com vocês, o gótico trevoso, o cara do capuz, o vampiro purpurina – um trovão retumbou no céu, fazendo-a pigarrear. – Certo, vamos parar no gótico trevoso mesmo. Com vocês, Nico Di Ângelo!

  O rapaz entrou em cena envolto em uma névoa escura, que ondulou e se dissipou assim que ele se acomodou em uma das poltronas.

  - Bem-vindo, Nico, espero que tenha gostado da recepção – Nana sorriu.

  - Ah, sim, tudo excelente – ele aquiesceu. - Uma garota me parou lá fora e pediu a minha cueca... – ele riu – isso foi bem estranho!

  - Ha ha! Imagino! Bom, irei fazer-lhe algumas perguntas, e depois, no final, teremos a sessão de Perguntas Aleatórias, onde todo o elenco participará.

  - Tudo bem – sorriu.

  - Ok, vamos para a seguinte pergunta, feita pela querida leitora Sugar Souls: “Nico, confesse, você quer dar uns pega no Percy, seu pirigótico”. É, bom, parece uma afirmação. O que você tem a dizer?

  - Só ouvi verdades – ele levantou a mão em sinal de rendição. – MENTIRA! Por Hades, não tirem print dessa parte, por favor. É óbvio que... não.

  As garotas gritaram “Lindo” para ele.

  - Obrigado, obrigado – mandou beijo.

  - Certo, certo. APAGUEM O FOGO, JOVENS. O NICO É DE TODO MUNDO.

  - O quê?

  Nana pigarreou.

  - Bom, vamos para a próxima. Olha, essa é a minha! “Você prefere o Percy molhado ou sem camisa? ” .

  Ele engasgou com a água da garrafinha.

  - O quê? Todas as perguntas são assim?! Vocês têm uma visão deturpada da minha pessoa.

  - A gente tem uma visão hot de você, não deturpada, querido.

  Nico não soube onde enfiar a cara.

  - Ok, ok. Brincadeirinha. Qual a sua cor favorita?

  - Preto. É a cor das trevas.

  - Eu não sei se rio ou se choro, de verdade – Nana lançou o bloco para o alto. – Cara, melhor pessoa. Certo, por enquanto é só, Nico, mas permaneça até o final, onde faremos as Perguntas Aleatórias.

  Nico meneia a cabeça.

  - Pois bem, pessoal, agora o casal mais amado e aclamado de Dear Danger, de Nova Iorque e do mundo inteiro: Percy e Annabeth!

  - Não somos um casal! – Annabeth gritou.

  - Ai, isso dói bem aqui no fundo – Percy pôs a mão no peito.

  - Sejam bem-vindos! Vamos, vamos, sentem-se! – Os dois se acomodaram enquanto Annabeth lançava olhares mais que mortais para o moreno. – Como estão os dois?

  - Bem, obrigada – Annabeth sorriu. – Agradeço por ter nos convidado.

  - Boa tarde, dona autora – Percy deu-lhe um breve aceno. – Eu estou bem, principalmente... – seu olhar recaiu sobre o príncipe das trevas.

  - E aê, primo.

  - O que essa criatura desvinculada da sociedade está fazendo aqui? – Percy se inclinou na direção da entrevistadora.

  - Ele também é nosso convidado.

  - Isso é péssimo – redarguiu. De repente pareceu notar a parte feminina da plateia. – Santo Drácula, quantas garotas. – Ele sorriu, surpreso, principalmente depois de uma garota erguer um cartaz escrito “Percy delícia”. – Elas são bem... expressivas – ele riu, fazendo-as suspirar.

  - Certo, certo. Vamos às perguntas! Começaremos com a dama, uma pergunta também da leitora Sugar Souls: Annie, o que você acha do Percy?

  Percy a fitou atentamente, os olhos brilhando.

  - Bom, ele é esquisito, parece um cara de 1940 – ela começou a contar nos dedos – também é convencido – Percy pareceu murchar. – Mas...

  - Mas? – Ele sorriu, inflando com rapidez.

  - Hum... ele também é legal de vez em quando, também é... bonito. É uma boa pessoa.

  - Espera, acho que posso morrer de felicidade, se já não tivesse morrido – ele colocou as mãos no rosto. – Então você me acha bonito, srta. Chase? – Ele deu-lhe uma piscadela.

  - Próxima pergunta, por favor – ela pediu.

  - Esta é também de outra querida leitora, Chase2015: Quando vai rolar um momento Percabeth de verdade?

  - O que é Percabeth?

  - É a junção do seu nome com o do Percy – explanou a entrevistadora.

  - Puxa, tem até isso – ela surpreendeu-se. – Interessante. Bom, o que quer dizer exatamente com “rolar”?

  - Provavelmente uma coisa mais íntima – disse Nana.

  - E-eu não sei.

  - Ei, você não negou! Você apenas não sabe! Posso dizer algo? – Percy levantou a mão. – Eu faria qualquer coisa desde que você me pedisse.

  - Cara, isso foi lindo – Nana enxugou uma lágrima no canto dos olhos.

  Annabeth fingiu brincar com uma garrafa d’água.

  - Obrigado.

  - Última pergunta para Annabeth e, que coincidência, essa é minha! O que você faria com o Percy se pudesse?

  - Pergunta interessante – ela posicionou o indicador sobre o queixo. – Não sei ao certo se faria alguma coisa, Percy só é, às vezes, extremamente irritante, mas não é mal. – Ela estalou os dedos após uma longa pausa. – Eu o mandaria em um cargueiro para uma ilha isolada do resto do mundo.

  - A Annabeth tem suas maneiras de tocar meu coração, se tem – Percy anuiu com a cabeça.

  - Agora as perguntas serão para você, Percy Jackson, esteja preparado. E seguranças, coloquem fones de ouvido no máximo na srta. Chase, por favor. – A garota desconfiou, mas não retrucou. Em poucos minutos curtia Sia. - Tenho certeza de que algumas irão surpreender você. Primeira é da Chase2015: Que tipo de vampiro você é? Qual seus poderes, limites, o que te deixa extremamente fraco ou forte, você “brilha” no sol ou não e você se alimenta de sangue humano ou apenas de animais selvagens?

  - Essa foi profunda.

  - Foi mesmo – concordou a entrevistadora.

  - Bem, que tipo eu sou? Vampiros são divididos em categorias?! – Ele franziu o cenho. – Sou um Não Morto comum, creio eu. Pois bem, sou capaz de influir em materiais inanimados, como foi o caso do elevador e do carro... também tenho poderes sobre a água, por incrível que pareça. Não Mortos são capazes de se transformar em névoa, controlá-la e usá-la como bem entender. São capazes de anuviar a visão de alguém. – Ele passou a mão no cabelo. - Não sei como herdei esse tipo de coisa, pois geralmente só possuímos incríveis força e velocidade. Provavelmente fui abençoado por alguma feiticeira. E não, eu não brilho no sol, eu me queimo no sol, percebeu a diferença? Alguns autores vêm fantasiando até demais a nossa história... – Ele suspirou. – Os limites são impostos pela mente, é você quem escolhe sucumbir ou persistir. Eu me alimento de sangue humano, animais selvagens têm um gosto horrível, acreditem.

  - Eita – exclamou a entrevistadora. - As duas perguntas que se seguem são da Sugar Souls: Percy, por que você ainda não deu umas mordidinhas na Annie? E como você consegue ser tão fofo e educado toda a hora?

  - Olha – ele sorriu. – Quando você diz mordidinhas para um Não Morto, isso tem sentido ambíguo, mas vou responder nos dois. Primeiro: A Annie tem uma fragrância sem igual, praticamente perfeita, que faria um vampiro implorar por seu sangue. Sim, eu adoraria prová-la. – Ele pareceu ponderar algo. - Puxa, isso também teve sentido ambíguo. Segundo: No sentido sexual, com certeza. Respondendo a outra pergunta – ele lançou um sorriso travesso à plateia. – Obrigado, isso foi gentil da sua parte, Sugar Souls. Minha mãe me educou bem.

  - Essa aqui é de suma importância, acredito que todas querem ouvir a resposta. Foi elaborada por Isa_Obrien: Quando vai rolar namoro Percabeth?

  Percy colocou a mão sobre a boca e fitou um ponto qualquer.

  - Eu quero conquistá-la primeiro.

  A plateia se derreteu em aplausos e gritos.

  - Meu Deus, que fofo! – Disse Nana.

  - Argh, isso me deixa enjoado – Nico finalmente se pronunciou.

  - Ah, você está aí ainda? Não percebi, de tão insignificante que é – ralhou Percy.

  - Ok, ok, garotos, vamos parar com isso. A questão que se segue é da Analimamitologi: Quais são seus limites?

  - Bom, como eu disse, os limites são impostos pela mente, então você escolhe sucumbir ou persistir. No meu caso, eu escolho persistir. Entretanto... como bem sabe, vampiros são vulneráveis ao sol, alho, crucifixos, estacas – ele pareceu estremecer. – Infelizmente, somos mais frágeis do que imaginam.

  - Essa frase foi muito gay – Nico abafou um riso.

  - Cale a boca – rosnou Percy.

  - Entendo, então tudo o que conhecemos através das lendas são verdade sobre vocês? – Indagou Nana.

  - Sim.

  - Pois bem – a entrevistadora folheou as páginas do bloco, que magicamente retornou às suas mãos. – Uau, tem perguntas para mim também. Deixe-me ver... “Quando vai acontecer um beijo de verdade entre eles, não roubado, e sim um apaixonadamente apaixonado? ”. Ah, bom, elas não são especificamente para mim. Enfim – respirou fundo – o que posso responder é que muito em breve. Vejamos outra: “Quando a ‘pessoa misteriosa do capuz’ vai aparecer novamente?”. Bem, apareceu rapidamente no capítulo anterior, e acredito que daqui uns dois - ou três - o Nico volte a aparecer. “Vai ter treta Luke versus Percy?”, vai sim. Mas será uma treta leve. Eu acho. “Quando a Annabeth e a Thalia descobrirão que o Percy é um vampiro? ”, a Annabeth está próxima desse feito, mas a Thalia nem tanto, ela vai demorar um pouco mais. “Quando vai rolar hot Percabeth?”.

  Percy pigarreou.

  - Eu também gostaria de saber, Nana.

  - Bem... talvez vocês me amaldiçoem por isso, mas... Não vai rolar até que Annabeth tenha descoberto a verdade sobre o Percy. Entretanto, depois... hehe.

  - Gostei desse sorriso – Percy riu.

  Annabeth continuou entretida com a música.

  - Última pergunta feita pelos leitores: “Vai demorar muito para eles se declararem uma para o outro?”. Não, não vai – sorriu. – Como terminamos com as questões, está na hora das Perguntas Aleatórias. Antes que eu explique o que são, vamos receber mais três convidados queridos, Thalia, Luke e Quíron!

  A plateia aplaudiu. Os convidados se acomodaram e se cumprimentaram.

  - Já que estamos todos aqui, vou explicar o que são as Perguntas Aleatórias. Há uma caixa aqui comigo, vermelha, que contêm diversas perguntas. Cada um de vocês pegará um papel que tem dentro da caixa e responderá a pergunta nele escrita, entretanto, vocês não saberão qual será, pois os papéis estarão dobrados. – A entrevistadora, Nana, apanhou uma caixa vermelha e a colocou em seu colo. – Ah, por favor, retirem os fones da senhorita Annabeth. Isso, obrigada. Alguém se voluntaria para começar?

  Nico ergueu a mão.

  - Ótimo! – Nana caminhou até ele e estendeu a caixa. Nico penetrou a mão por um buraco na superfície, retirando um papel cor de rosa. – Por favor – ele entregou-lhe o papel, desdobrando-o. – Ah, boa pergunta! O que gosta de fazer em seu tempo livre?

  - Gosto de esquiar e ouvir música.

  - Isso parece divertido! Vai ao Chile esquiar?

  - Ã-ham.

  - Bem, por favor, Percy – ofereceu-lhe a caixa. – Opa! Qual seria seu discurso fúnebre?

  - No caso, qual foi, você quis dizer? Bem, eu não tive, mas gostaria que o Darth Vader aparecesse junto da música da Marcha Imperial e me convidasse para o lado negro da Força.

  - Annabeth, por gentileza – a garota retirou outro papel cor de rosa. – Deixe me ver... Ah, sim. Já passou por algum momento constrangedor? Se sim, gostaria de dizer?

  - Eu tenho aracnofobia e, certa vez, quando ainda frequentava o Ensino Fundamental, uma das patricinhas da escola colocou uma aranha na minha mochila. Acabei chorando de medo e, durante uma semana, todos riram de mim.

  - Que maldade – Nana comentou. – Nossa, se eu fosse o diretor...

  - Então, o diretor descobriu o ocorrido, e a suspendeu por três dias. Isso foi demais.

  A entrevistadora repetiu o processo com os outros participantes, apanhando os papéis e realizando as perguntas.

  - Luke, se você fosse filho de algum deus grego, qual seria?

  - Hermes, esse cara é demais.

  - Thalia, esta é uma pergunta rápida. Responda a primeira coisa que vier à mente. Caso demore para responder, terá de pagar um mico.

  - Pode deixar, estou preparada! – Ficou em posição de batalha.

  - Pois bem, pizza ou lasanha?

  - Ahn... Lasanha. Não! Pizza. Definitivamente pizza.

  - Infelizmente, você demorou. O mico é – Nana virou o papel – dançar valsa com uma rosa na boca. A plateia escolherá seu par.

  - Meu Deus, ok, pode ser – levantou. A plateia escolheu Nico. – Ah, certo, quem é esse cara?

  - Euzinho! – Nico alteou as mãos e se aproximou. – Me concede uma dança, senhorita? – Fitou-a nos olhos e estendeu a mão. Thalia hesitou, mas aceitou.

  Os dois bailaram por muito tempo, até mesmo depois de três pisadas no pé de Nico.

  - Última Pergunta Aleatória! Quíron, faça as honras!

  Quíron retirou um papel pardo da caixa e entregou à entrevistadora.

  - Olha, eu realmente queria saber essa resposta. Qual o nome da professora em que Percy acertou um apagador aos 16 anos de idade, quando na verdade era para acertar Jason, seu amigo de infância?

  - Ah! Essa é uma velha história! Sra. Dodds, certamente. Percy a detestava. Até eu a detestaria depois daquela prova surpresa de 80 questões! Se não me falha a memória, lecionava iniciação à álgebra.

  - Exatamente! – Percy aquiesceu. – Mulher horrível e detestável, ugh. Me deixou com zero na média.

  - Ora, ora, parece que acabamos por aqui! – Nana sorriu e mirou o relógio de pulso. – Desculpem, mas vai começar Chicago Med daqui a pouco, preciso ir. Pessoal, aplausos para os convidados!

  Os entrevistados aplaudiram junto. Os sorrisos em profusão brotavam-lhes dos lábios. Nana correu para o set para pegar sua bolsa e ir embora, Chicago Med iria começar.

  Um a um, eles se retiraram do palco, as luzes se apagaram, e o recinto mergulhou em um silêncio profundo.

  Nana esqueceu o celular em cima da poltrona.

  Quando todos finalmente se retiraram, a única coisa que sobrou foi o leve rastro de pipoca deixado entre os bancos da plateia.


Notas Finais


Yo~

Gostaria de esclarecer uma coisa: o Bônus não faz necessariamente parte da história, é apenas um entretenimento. Os extras são, sim, parte da história.

Se vocês gostaram, e quiserem que mais como esse sejam feitos, deixem suas opiniões no comentário!
Desculpem qualquer erro.
Até o próximo o/


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