1. Spirit Fanfics >
  2. Dear Danger >
  3. Bônus - Simplesmente acontece

História Dear Danger - Bônus - Simplesmente acontece


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

Pessoal, desculpem a demora, tive outra ideia para o bônus e o mudei completamente. A próxima vez que nos veremos será só dia 10. As coisas estão tão corridas aqui que estou pirando.
O capítulo está sendo narrado no presente pela Annabeth. Quando ela passa a contar o relato do diário, e depois o que aconteceu... está no passado.
Espero que gostem de coração.
Recomendo que a leiam com a música "Hell - Olivver The Kid". Sei lá, estava a escutando enquanto corrigia o texto.

Boa Leitura.

Capítulo 20 - Bônus - Simplesmente acontece


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Bônus - Simplesmente acontece

Bônus

 

   Breu total. Sequer uma luz ilumina o quarto.

   Percy gosta de dormir assim.

  Sua cabeça está aninhada em meu pescoço, e sinto o subir e descer de seu corpo conforme respira. No escuro, a única coisa visível é o pontinho verde da bateria do celular, que há pouco colocara para carregar. Se meu senso de direção ainda me cabia de alguma coisa naquela escuridão, certamente se encontrava na mesinha próximo às recentes reveladas fotos de nosso casamento. E eu não consigo estar menos feliz com sua presença.

  Meus braços o envolvem em um abraço materno, e ele se remexe um pouco. Murmura algo. Não consigo distinguir sua expressão, mas imagino que esteja sorrindo. De vez em quando ele é meio pateta, ri por qualquer coisa, e tem o hábito de expor seus sentimentos enquanto dorme. No momento?

  Toco leve e cuidadosamente seu rosto para não o acordar.

  Sim, ele sorri.

  Meus olhos se recusam a fechar; a felicidade é tanta que sono me parece uma coisa impossível. Recordo de algumas horas antes, os barulhos de meus saltos brancos crepitando contra piso da igreja. A longa cauda do vestido roçava meus calcanhares e, de soslaio, a vislumbrava ondular pelo comprido tapete de veludo vermelho. Meus dedos, firmes e ansiosos, seguravam o buquê de rosas vermelhas.

  E mais à frente estava ele.

  Parado. Ansiando minha jornada até seus braços.

  O terno caíra bem nele.

  A lembrança me fez soltar um riso abafado e colocar a mão sobre o coração. Era um conto de fadas que se tornara realidade.

  Retiro as mãos de Percy e as estico até o criado-mudo, tateio-o vasculhando pelo meu diário fiel. Acendo e viro o abajur para trás, para que a iluminação não o acorde. Volvo algumas páginas, chegando aonde queria.

  Começo a ler o que há nessas páginas pardas do diário.

  Certa vez, minha professora de Redação pediu para que fizéssemos um relato de alguma experiência pessoal. Não sabia ao certo o que escrever, e continuei a brincar com a lapiseira, aguardando uma possível ideia. Foi então que meus olhos se demoraram em uma cabeleira negra e costas masculinas. Imediatamente endireitei o corpo e cocei o nariz; já havia decidido o que redigir, embora tenha ponderado se seria muito vergonhoso o que minhas palavras poderiam expressar.

  Acho que não pensei muito nas consequências.

 

"Simplesmente acontece

  Acredito que não seja tão simples retratar com tanta maestria sentimentos tão pessoais. Por isso, darei meu melhor’.

  Eu o fitara mais uma vez, voltando à folha com três linhas.

  ‘Certa vez, acordando logo de manhãzinha, inspirei e expirei, soltando o ar de meus pulmões. Gostaria que aquele dia fosse bom.

  Fui à escola na mesma manhã, aspirando a desejos e incertezas.

  Não sabia que aquilo aconteceria.

 Ao transpor o portão de entrada, deparei-me com um sujeito alto e de cabelos bagunçados, as roupas folgadas e um ar despreocupado, embora em seu rosto houvesse uma tênue linha de timidez. Sua pele era como leite de pera.

  Ele olhara para mim.

 Os olhos eram esmeraldinos, incrivelmente verdes-mar, como bolas de gude cintilantes, fizeram-me num transe absoluto e os minutos foram pouco para contar a eternidade do momento."

 Como eu conhecia a professora, e tinha certeza de que adoraria minha redação se eu colocasse uma frase literária de extrema importância, eu o fiz, terminando, assim, meu trabalho.

 

  "Amor é fogo que arde sem se ver. – Luís de Camões”.

  E foi assim que escrevi, pela primeira vez, sobre o meu amor por Percy.

 O incrível é que, uma semana depois, aquelas redações foram parar em suas mãos. Ele ficara encarregado de entregá-las aos alunos e, bem, o que aconteceu foi simplesmente inesquecível.

 Eu o observava caminhar a passos calculados até minha carteira, os olhos fixos em meu relato. Ele se demorou um instante ao meu lado, e de repente seu olhar procurou o meu.

 Meu coração quase parou.

  - Eu também, Annabeth, eu também.

  A princípio, não compreendi. Foi então que soube que uma de minhas amigas havia revelado o meu segredo mais profundo a ele, porque ele perguntara.

 Percy também sentia o mesmo, e fiquei extremamente feliz em saber aquilo.

  Uma redação pode mudar tudo.

  Agora, eu e Percy estamos escrevendo a nossa própria história.


Notas Finais


Yo~
Espero que tenham gostado.

Desculpem qualquer erro.

Até o próximo o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...