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História Dear Danger - Capítulo XXII


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

Pessoal, desculpem este capítulo, está tão simples que nem capa tem. Não consegui escrever um decente porque ou eu escrevia ou fazia os trabalhos de escola, então né... escola em primeiro lugar.
Ele é narrado pela Annie. A parte do Percy é narrada por mim.
Não estarei postando nos próximos dois domingos, infelizmente. Voltarei no dia 23 (quinta-feira). Se conseguir, adianto para quarta. Eu sei que é bastante tempo, mas entendam, é o estágio final das aulas, provas para lá, trabalhos para cá, só para acrescentar que terei um simulado esta quarta. Deus do céu, preciso de férias.

Boa leitura.

Capítulo 27 - Capítulo XXII


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Capítulo XXII

Capítulo XXII

 

   Não entendi aquele recado da Thalia. Quero dizer, entendi, mas não entendi. Espera, o quê?

  Ah, enfim, acho que deu para entender.

  Meneei a cabeça e fui até eles, e a Thalia ainda me mandava um olhar de reprovação. Ela se afastou, a contragosto, para que eu pudesse ficar de frente para eles. Toquei a maçaneta, me apoiando na porta.

  - Em que posso ajudá-los?

  Ambos se entreolharam novamente. Sério, parem de fazer isso, estou ficando nervosa.

  - Sei que pode parecer estranho – a asiática prosseguiu, entrando sem a minha permissão. Sim, você acertou querida, é estranho. Ela gesticulou para o companheiro, que a acompanhou. – Mas o assunto que trataremos aqui é de extrema importância. – Sorriu, os olhos quase sumindo num “eye smile”.

  O garoto retirou gentilmente a minha mão da maçaneta e fechou a porta. Ergueu levemente a manga da blusa e passou o pulso pela fechadura. Ouviu-se um “clic”.

  Ok, estávamos trancados.

  Com dois asiáticos.

  Que não sei de onde são.

  Recuei alguns passos e agarrei o braço de Thalia, só por precaução. Sabe, ela tem um arco e tudo mais, qualquer coisa poderia usar isso ao meu favor.

  Não sei como aquele cara fez aquilo, mas desconfiava de que ele não usara uma chave.

  - Não se preocupe, não faremos mal algum – confesso que fiquei em dúvida. Ela colocou a mão no bolso e retirou de lá um cubo espelhado, tenho que dizer que era um dos objetos mais lindos que já vira na vida. Ele reluzia com a luz da lâmpada, feixes luminosos pareciam movimentar-se em sua superfície lisa. Não era muito grande, cabia na palma da mão.

  Voltei a mirá-la.

   - Acho que não nos apresentamos, não é? – Esfregou o polegar no cubo. – Meu nome é Mina Jun, e ele é o Lee Shang.

  - Lixão o quê? – Franzi o cenho, como se ela tivesse soltado um palavrão. O tal Lixa respirou fundo e suas narinas tremeram levemente. Ok, acho que ele não gostou. Tá, não sou eu que tenho um nome estranho.

  - Lee Shang – ela repetiu, muito amavelmente. – Mas pode chamá-lo de Lee.

  Aquiesci.

  - Bom, veja isto – ela jogou o cubo para cima. Tive vontade de gritar: “Ei, o que você está fazendo?!”, contudo, me calei no momento em que o objeto se dissolveu no ar.

  Ele se dissolveu.

  Impossível, cara.

  Espasmos luminosos se espalharam, como pontos brilhantes, e voltaram a se juntar, formando uma grande cortina holográfica azul clara.

  - Ah ta, Deus te abençoe e tudo mais, mas por favor, se retirem – fui empurrando-os para a saída, mas Thalia me interrompeu.

  - Annabeth, acho melhor ver isso.

 

 

  Sua consciência foi voltando aos poucos. Perscrutava, havia um ruído do farfalhar de árvores ao fundo, a brisa uivando e sacudindo as janelas, a sensação do local era morna, nem frio nem quente, mas aconchegante. Não via, mas sentia o grosso tecido sobre seus olhos. Não se movia, mas sabia que estava deitado, pois suas costas tocavam algo macio. Seus cotovelos roçavam uma superfície dura, as mãos pareciam atadas com grossas correntes. Já esteve em uma situação parecida antes, quando se transformou em um puro-sangue.

  Ah, não.

  Tentou se mexer, mas o espaço minúsculo não deixava. Ergueu o corpo, e sua testa se encontrou com algo duro.

  Por favor, não.

  Percy se debateu, todavia, não conseguiu se soltar. O que acontecera com sua força sobre-humana? Lembrou-se de momentos antes e, do âmago do seu ser, ele berrou o nome do primo.

  Aquilo só podia ser um caixão. Tocou a tampa, deslizando os dedos pela superfície lisa da madeira, até encontrar uma protuberância. Contornou-a com o indicador, um calafrio percorrendo sua espinha. Era gelado, e o formato lembrava muito um “x”.

  Agora sabia porque estava fraco, havia uma cruz no interior do caixão.

  Emudeceu quando escutou passos arrastados se aproximarem. Não conseguia discernir direito o cheiro, uma mistura de podridão com mofo vinha de fora.

  O barulho parou perto de onde se encontrava.

  Uma risada rouca e fanha invadiu seus ouvidos, seguido de um tamborilar na madeira.

  - Bom trabalho, Nico, bom trabalho...

  Mesmo tendo o rosto vendado, não pôde deixar de arregalar os olhos.

  Estava no covil das cobras.

 

 

  Aproximei-me de Thalia, franzindo o nariz. Ela não percebeu que estava tentando mandá-los embora? Era um favor que fazia para nós duas.

  Parei de raciocinar quando a minha foto, bem no centro daquele holograma, chamou-me a atenção. Haviam tópicos informativos ao lado da imagem, um tipo de gráfico em um canto, e a exata localização do meu apartamento.

  Que tipo de stalker/ninja esses caras eram?

  - Provavelmente já deve saber que Thalia não é uma pessoa comum, não é mesmo? – Mina Jun gesticulou em frente ao holograma, e outra imagem apareceu. – Somos iguais a ela.

  Não bastava dois caçadores na minha vida, agora me aparecem dois xing ling.  

  Mas num é possível!

  - Olha – dei um sorriso amarelo, juntando as mãos em frente ao corpo. – Como posso saber se não estão me enganando?

  - Ah, sim, parte crucial desta missão – ela aquiesceu resoluta. Estendeu as mãos para mim e, em cada palma, havia o símbolo dos caçadores.

  Lee revelou o pulso tatuado.

  - A questão central é que nossos especialistas captaram ondas psíquicas oriundas da sua pessoa – apontou para mim. Será que alguém já disse a ela que é feio apontar o dedo?

  - Ondas... psíquicas? – Meu cérebro começou a trabalhar, e recorreu-me que talvez estivessem se referindo às visões, embora não soubesse como as duas coisas pudessem estar relacionadas.

  - Acho que vocês se confundiram – Thalia puxou-me para trás, postando-se entre nós. – O que quer que estejam procurando, não tem a ver com ela.

  - Annabeth, desde quando começou a ter visões? – Mina deu um passo à frente, ignorando a careta maléfica da morena.

  - Bem...

  - São frequentes? – Se aproximava mais, pressionando-me.

  - Não, são esporádicas...

  - Quando e como acontecem? Já chegou no estágio de Telepatia? – Estava perto demais, então Thalia tocou-lhe o ombro, fazendo-a se afastar.

  - Thalia – Lee finalmente se pronunciou. – A Organização desconfia que ela seja um deles. E você sabe muito bem o que temos que fazer quando isso acontece.

  Ah, um homem de poucas palavras.

  Espera, eles se conhecem?

  Thalia pareceu ponderar, levou alguns minutos, então, suspirou e me fitou.

  - Conte o que está acontecendo, e só então decidirei se irão levá-la.

  Opa, quem é que falou em me levar daqui? Gente, alguém pode ser mais especifico nessa casa?

  Mina Jun volveu às informações anteriores no holograma e pediu para que Thalia as lesse. Acompanhei-a, havia coisas que nem um ser humano normal poderia acreditar. Salientando a existência de Visionários, o documento trazia sobre suas vidas e o que eram capazes de fazer.

  O que mais me alarmou foi a frase final.

  “Último Visionário registrado: Annabeth Chase”.


Notas Finais


Yo~
LEIAM AS NOTAS INICIAIS.
É, eu sei "COMO ASSIM O CAPÍTULO TERMINOU INSOSSO DESSE JEITO?"
Tá, desculpem, prometo melhorar da próxima vez ;-;
Eu acho que está todo mundo na mesma situação da Annie, num tão intendendo mais nada. Eu tô nisso também.

Enfim, desculpem (eu falo muito isso, né?) qualquer erro.
Até o próximo.


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