1. Spirit Fanfics >
  2. Dear Danger >
  3. Capítulo III

História Dear Danger - Capítulo III


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

EIIIIIIITA, CONSEGUI! 2101 palavras! UHUUUL! (~*O*)~
CARACAAAAAA VELHO, 20 FAVORITOS? WOWWWWWWWW OBRIGADA! \O/ OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS TAMBÉM <3

Boa Leitura.

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Capítulo III

Capítulo III

 

  - Luke chegará em alguns instantes – Quíron coçou a barba. – Por que não esperam enquanto desfrutam de um cafezinho? – Incutiu.

   - Não, Quíron, agradecemos, mas Percy e eu vamos a minha sala, há uma coisa que quero mostrar-lhe. – Annabeth gesticulou para que Percy a seguisse.

   Já no corredor, Percy voltou-se para a jovem:

   - O que pretende me mostrar?

   - Ontem mesmo, após terminar o esboço da construção, comecei a produzir um desenho tridimensional – disse, abrindo a porta de seu escritório. – Acho que ficará mais fácil de visualizar o que deseja – acrescentou.

   - Você realmente é impressionante – Percy comentou estarrecido.

   - Só faço o meu trabalho – deu de ombros.

   - Claro – ele aquiesceu.

   Annabeth ligou seu notebook e o virou para Percy, gesticulando para que ele se aproximasse.

   - Veja, esta é a varanda – a seta do mouse traçou uma linha invisível na tela. – Como pode ver, não está concluído, portanto, diga-me o que gostaria de incluir no interior da mansão.

   - Podemos acrescentar uma biblioteca no segundo andar, no sentido oeste. Ela tem de ser ampla o suficiente para que caiba trinta estantes. – Ele mostrou-lhe o lugar com o indicador.

   Um lampejo de exultação perpassou os orbes de Annabeth.

   - Trinta estantes? Possui tanto livro assim? – Sua face iluminou-se. – Ótima ideia, Percy. Excelente, se me permite dizer.

  - Bom, deixarei muitos livros para trás, trarei apenas alguns. – Annabeth indagou-se onde “alguns” podia referir-se a “trinta estantes”. - Gosta de ler? – Ele apoiou o rosto na mão direita, visivelmente interessado.

   Ela soltou um riso nasalado, como se ele tivesse perguntado a coisa mais óbvia do mundo.

   - Mais do que minha própria vida – ela exclamou, sem desfocar da tela do aparelho.

   Percy riu jubiloso, observando-a trabalhar. Era habilidosa, sua atenção voltada totalmente ao esboço, os dedos movimentando-se fervorosamente. Às vezes olhava-o, e outras digitava no computador ou rabiscava algo no bloco de notas de coruja. Aliás, boa parte dos objetos do local eram de coruja. Havia uma caneca de coruja, um lápis de coruja, um quadro de coruja, um livro sobre corujas...

  Annabeth afastou o cabelo do pescoço e o enrolou, formando um coque. Aquele movimentou o tentara, mesmo que numa inocência e pureza genuína. Ele escutava seus batimentos cardíacos ritmados, o coração bombeando sangue ao resto de seu corpo. Seus olhos se fixaram em um ponto no pescoço exposto da loura, o zumbido do sangue percorrendo as veias naquela região. Suas mãos formigaram desejando tocá-la, os seus instintos queriam saciar sua sede naquele exato momento.

   Ah, se pelos menos ela soubesse o quão tentador era aquela fragrância...

   Suas mãos se movimentaram, aspirando agarrá-la e puxá-la, deixá-la inconsciente e provar-lhe o fluído da vida que percorria suas veias e dava cor à sua face.

   Por sorte, alguém batera na porta, evitando que Percy aderisse à insanidade de um ato impulsivo. Esfregou as mãos, perplexo e indignado consigo mesmo.

   - Entre – a voz de Annabeth ressoou, acalmando-o.

   Um rapaz alto e esguio, de orbes amendoados e sagazes, possuidor de uma cicatriz na bochecha esquerda, adentrou e fitou Percy com gravidade quase de imediato.

   Os dois se entreolharam por um momento.

   - Você deve ser Percy Jackson – o rapaz esboçou um sorriso genuíno, estendendo-lhe a mão.

   - E você deve ser Luke...? – Arqueou uma sobrancelha, apertando-lhe a mão.

   - Castellan, Luke Castellan. Muito prazer, Percy.

   - Igualmente.

   Percy notou uma mudança repentina no ritmo cardíaco de Annabeth e a encarou, surpreso. Talvez a loura tenha achado que o ato fosse uma premissa para apresentá-los adequadamente, por isto adiantou-se.

   - Luke é nosso engenheiro e estará a sua disposição em que precisar.

   - Agradeço, Luke – ele proferiu um gesto cortês sem parar de olhá-la.

   Os três confabularam sobre o projeto, Percy parando para decidirem o local onde seria construída.

   - Há um lugar próximo a Berkeley Brow, um campo aberto, segundo a prefeitura; aquele espaço está inutilizado e pode ser utilizado para construções. Só precisarei conversar com o prefeito mais uma vez para que a aprove – emitiu.

   - Como sabe de tudo isso? – Luke perguntou-lhe.

   - Eu não posso privar-me de coisas que me interessem – fitou Annabeth intensamente. Por algum motivo que ela própria não sabia explicar, enrubescera. – Não concorda comigo, senhorita Chase? – Sorriu-lhe.

   - Prefiro meu apartamento – meneou a cabeça, inquieta. Se Percy pudesse sorrir mais, sorriria.

   - O hall será dez por vinte metros quadrados, está de acordo? – Luke indagou-lhe.

   - Totalmente.

   - Annabeth, onde estão os mapas da cidade? – Luke olhou ao redor.

   - Estão dentro daquela caixa marrom – apontou para um móvel onde em cima havia uma caixa de arquivos. – Imprimirei a área do campo aberto.

   - Faça isso – Luke pediu, destampando a caixa e retirando vários papéis de lá de dentro. – Se não se importar, os levarei comigo para casa.

   A impressão deslizou para fora da impressora.

   - Aqui está – ela entregou-lhe o papel. – Fique à vontade para levá-los. – Voltou-se para o moreno em sua frente. – Percy, amanhã eu e Luke iremos ao local, pretende nos acompanhar?

   Ele comprimiu os lábios e estreitou os olhos.

   - Ah, terão de me perdoar, pois não poderei comparecer antes das dezoito horas. Estarei resolvendo algumas papeladas de minha vinda que ainda estão em aberto. Aproveitarei e encontrarei o prefeito – explanou, fitando a janela do escritório. Começara a chover, e os pingos da chuva riscavam a superfície lisa do vidro, formando perfeitas linhas tracejadas. – Que tempo maravilhoso, não acham? – Descansou as mãos no bolso da calça social. Percy sabia que, depois daquela chuva toda, o que vinha era o Sol, e não queria estar ali para vê-lo.

   Ignorando totalmente o comentário dele, Luke prontificou-se, guardando os documentos que precisaria no dia seguinte dentro de sua mochila.

   - Bom, tenho de ir antes que a chuva piore – disse, ajeitando a mochila nas costas. Depositou um beijo na bochecha de Annabeth, ouvindo um pigarro vindo do moreno. – Foi um prazer conhecê-lo, Jackson – acenou e saiu.

   Annabeth mirou a porta, vendo-o sair. Percy aproximou-se lentamente da loura.

   - Você o ama, senhorita Chase? - Franziu o cenho, olhando-a nos olhos que ela teimava em desviar.

   - Não. Por que diz isso? – Cruzou os braços, incisiva.

   - Acho que pelo jeito como o olha – meneou a cabeça, cada vez mais próximo dela.

   - N... Não, Luke é meu amigo de infância, considero-o meu irmão mais velho – alegou, afastando-se o máximo que podia.

   - Ora, é isso? – Ele soltou um riso nasalado. – Então não preciso me preocupar.

   - O quê? Preocupar-se? – Redarguiu, atônita. – Afinal, por que se preocuparia? O senhor não tem nada a ver com minha vida! – Apontou-lhe o dedo indicador. – Esquisito.

   Percy sorriu, resoluto.

   - Já acabamos por aqui, senhor Jackson – ela abaixou a tela do computador, esquecendo de medir a força e quase o quebrando. – Nos vemos amanhã.

 

 

   Esquisito, esquisito! QUE CARA ESQUISITO! Já disse isso antes, não disse? Definitivamente, minha opinião sobre ele só piorou!

   Depois que saí da sala, rumei para saída e chamei por um táxi. Ele me deixou em casa e, assim que cheguei, estaquei.

   A porta do meu apartamento havia sido arrombada. Dois policiais e o porteiro estavam em frente, um deles escrevia algo em um bloco de notas amarelo. Um nó se formou em minha garganta, como se eu estivesse tentando engolir uma pedra, e meus olhos começaram a marejar. O que era aquilo? Caminhei a passos trôpegos até eles, o porteiro me notou e logo veio em minha direção.

   - Senhorita Annabeth! – Ele afagou-me os ombros. – Ah, senhorita Annabeth, eu lamento muito!

   - Simon... o quê... – Simon era um homem baixinho e magricela, seus cabelos eram grisalhos e sobre o nariz aquilino, um óculo de armação grossa repousava.

   - Parece-me que não mexeram em nada por dentro – exclamou, tentando acalmar-me. Eu estava em choque.

   Desvencilhei-me de Simon e transpassei a entrada. A maçaneta estava amassada, coisa que só um martelo poderia ter feito. A porta inclinava-se em um ângulo estranho, alguns riscos a cortavam no meio. Apertei a maçaneta com força, mordi o lábio inferior, a raiva borbulhava dentro de mim. Quem quer que tivesse feito aquilo, iria pagar caro.

  

 

 

   Após o ocorrido, liguei para a seguradora e para uma madeireira, onde fiz o pedido de uma nova porta de cor branca. A maçaneta deveria ser de aço, só por precaução. Não vi Percy o resto do dia, mas não me importa.

   Uma coisa que não consigo compreender é o recado que achei em cima de minha mesa, logo que enxotei os guardas e Simon.

   “Meia-noite”, dizia o bilhete marcado com caneta vermelha e letras desfiguradas.

   Questionei os vizinhos de cima e de baixo se eles não ouviram nada, e eles asseguraram com veemência que não. Fui à portaria e perguntei à Simon se poderia rever as filmagens de algumas horas atrás do meu andar, ele permitiu e deixou-me sozinha na saleta. Uma das câmeras frontais focalizaram um movimento esdrúxulo, uma pessoa encapuzada saía do elevador e parava em frente à porta de Percy. Não pude distingui-lo, pois o capuz cobria-lhe parte do rosto, deixando apenas a boca a mostra. Virara-se e olhara para a câmera. Sorrira, e um calafrio percorreu minha espinha. Seria Percy? Não, ele era formal demais para usar roupas casuais, e esteve comigo o tempo todo.

    A tela da câmera instantaneamente ofuscou e apagou. Não pude mais continuar a investigação.

   Bati a mão com força na mesa, levantando-me da cadeira. Pelo porte, era um homem. Pelo sorriso, não se importava com o que viria a acontecer.

    E isso me alarmava.

    Retirei o bilhete do bolso e o fitei. O que queria dizer? A única coisa que podia pensar era que ele não parara por ali.

 

 

   Percy voltou ao local onde avistara aquela figura encapuzada, mais cedo, com Annabeth. As pessoas preferiram utilizarem seus carros por conta da chuva, e isso retardava o trânsito, porém, nada havia de incomum no lugar. Algumas pessoas andavam apressadas segurando seus guarda-chuvas, e outras cobriam a cabeça com as valises, correndo para se esconderem dos pingos que insistiam em escorrer por dentro de seus paletós.

   Girou o volante, passando para a pista da esquerda, e pisou no acelerador, mudou a marcha e ziguezagueou os carros, rumo à prefeitura.

 

 

  

   - Boa tarde, gostaria de saber se o ofício no nome de Perseu Jackson foi entregue? – Ele se reclinou sobre o balcão de recepção.

   A moça não tirara os olhos do computar, nem sequer respondeu-o.

   - Com licença? – Ele apoiou os cotovelos no balcão, o rosto entre as mãos.

   A mulher fitou-o por cima da armação dos óculos, irritadiça, mas logo pareceu mudar de ideia, pois seus olhos se arregalaram e ela ruborizara.

   Percy não precisava se esforçar, chamava atenção por natureza.

   - Pe... Perseu Jackson? – Ela exclamou, atarantada, enquanto procurava por um documento em uma pasta cinza e corroída. Seu arquivo fora guardado daquele modo desleixado? Seu semblante alterou-se numa carranca, as sobrancelhas unidas em sinal de desgosto.

   - Sim – disse severo.

   Quando achou, a mulher mostrou-lhe o papel com um selo de autenticação do prefeito.

   - A sua construção foi aprovada, Perseu. – Explanou, abrindo os botões do casaco e inclinando-se para frente, sugestiva.

   - Obrigado – sorriu, cético. – Ah, e senhor Jackson para você – ele incutiu, virando-se e caminhando para o carro.

   Vinte minutos depois avistou a portaria de Berkeley Brow.

   Passando pela porta de Annabeth, notou que a mesma estava diferente. A maçaneta, antes de um metal dourado, agora reluzia em um cinza escuro. O designer também não era o mesmo, igual a sua. Aproximou-se e tocou-a. Sentiu um odor que só alguém como ele sentiria.

   Cheiro de sangue.

 

 

   Diário de Annabeth Chase

 

  11h30min.

 

  Não vai acreditar! Meu apartamento foi invadido, acredita? Em pleno século XXI as pessoas ainda fazem isso! Liguei para a madeireira e, por sorte, eles tinham um modelo pronto. Comprei-o e mandei instalar hoje mesmo. Escolhi uma fechadura mais resistente, embora eu acredite que ela não resistirá a quem fez aquilo.

   “Annabeth”.

 

   Pensei ter ouvido chamarem-me, mas não era nada. Fui à cozinha e minha porta estava aberta novamente. Rapidamente fechei-a e a tranquei devidamente.

    Eu... está me chamando. Não compreendo. O quê...

 

 

   Annabeth largou a caneta em cima do caderno de veludo preto.

   Venha...

    Seus pés obedeceram a voz, sua consciência já não lhe pertencia mais. Seus olhos estavam sem vida.

   Atravessou o quarto e os outros cômodos, parando na sala. Destrancou a porta e a transpôs, a camisola que trajava esvoaçando sutilmente enquanto roçava suas pernas.

   No momento em que adentrava o elevador, Percy saía de seu apartamento. Ele viu a porta ao lado aberta, e escutou o “plin” do elevador.

   - Annabeth?

   O relógio marcava meia-noite


Notas Finais


Yo~
Esse Percy é meio atiradinho na Annie ou é impressão minha? 'u'
ANNIE, ONDE TU TÁ INDO MININA? Cê' é louco, as personagens sempre vão direto pra morte, né não? 'u' Pera, o quê?
Eu acho que eu podia ter descrito algumas situações melhor, mas...
Desculpe qualquer erro.
Até o próximo o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...