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História Dear Danger - Capítulo V


Escrita por: Srta_Lightwood

Notas do Autor


Olá~

PERA, PARA TUDO. EU SEI QUE O CAPÍTULO TÁ PEQUENO, MAS É QUE... "mas é que" o escambal, devia ter escrito maior, isso sim ¬¬'
Eu o escrevi meio com pressa, meio ansiosa, porque queria postá-lo o mais rápido possível, já que não pude postar ontem...
MAS~ Para compensar, esse capítulo é 90% PERCABETH. YEAH (~*O*)~
Aquele 10% é um suspense maroto :v
O próximo será um extra contando sobre o passado do Percy...

Boa Leitura.

Capítulo 6 - Capítulo V


Fanfic / Fanfiction Dear Danger - Capítulo V

Capítulo V

 

  Duas semanas depois

 

  Diário de Annabeth Chase

 

  Duas semanas se passaram desde a ligação de Percy. Não o vi mais depois disso. Ainda me indago o que ele quis dizer com “lembrar-me de algo”. Ele não aparece na empresa e também não o vi pelo prédio.

  Ultimamente tem feito muito calor, apenas hoje voltou a chover. Luke e eu fomos, pelo menos, umas três vezes ao local da construção, nenhuma delas encontramos Percy.

  Eu tive um sonho interessante. Não, não como eu tinha há alguns meses (aliás, aqueles cessaram!), mas um... cômico e insólito.

  Percy estava em meu quarto e eu arremessava objetos em sua direção. Eu amei aquilo! Infelizmente, porém, ele apanhava todos, inclusive o meu abajur. Ele o agarrou com tanta precisão que eu até me surpreendi. Bom, não posso negar que Percy possui um porte atlético.

  Folheei algumas páginas do diário – você – e deparei-me com algo que escrevi, que muitíssimo me intriga.

  “ Pensei ter ouvido chamarem-me, mas não era nada. (...) a minha porta estava aberta novamente (...)”

  “ Eu... está me chamando. Não compreendo. O quê...”   

  Bom, eu REALMENTE não compreendo.

  Espere...

  Isso está relacionado com a pergunta de Percy?

  Então, do que eu não me lembro?

  Eu definitivamente vou questioná-lo!

  Ainda não descobri quem é o sujeito que arrombou minha porta. Quando encontrá-lo, o farei pagar!

  ...

  Estou com medo. Frequentemente acredito estar sendo seguida. Olho para trás, mas não há nada, apenas as sombras do meu medo.

  Acho que preciso de um psicólogo. E rápido.

 

 

  O telefone de Annabeth tocou. Saiu de seu quarto à procura do aparelho.

  Deu um longo suspiro e atendeu.

  - Alô?

  Tudo o que ouvia eram chiados e um leve som de estática ao fundo. Alteou as sobrancelhas, a face num misto de preocupação e abstinência.

  - Alô? – Frisou, aumentando consideravelmente o tom de voz. Provavelmente era alguém lhe aplicando um trote, e detestava isso. – Olha aqui, se acha que pode ligar na casa dos outros e – o som de uma risada lúgubre invadiu seus ouvidos, e sentiu o coração enregelar-se no peito.

  - Ah, Chase, eu só estou começando. – E desligou.

  Annabeth recuou um passo, deixando o telefone deslizar de sua mão e chocar-se contra o piso branco, produzindo um ruído baixo. Instantaneamente o homem que estivera em seu apartamento assomou sua mente.

  O barulho do relógio anunciando três horas tirou-a dos devaneios, ela agachou e apanhou o telefone, recolocando-o no gancho.

  Pegou seu casaco e suas botas, com o intuito de sair do apartamento e, quem sabe, ir à uma delegacia. Correu até a porta e, ao abri-la, esbarrou com alguém do outro lado, os dois caíram no chão.

  Felizmente, caíra em cima da pessoa, então as probabilidades de ter se machucado eram menores para ela.

  Resmungou baixinho, reconhecendo o riso da pessoa abaixo de si.

  - Merda – murmurou.

  - Boa tarde para você também, Annabeth – Percy afagou-lhe os cabelos. Inconscientemente, levou as mãos até a cabeça, tocando as dele.

  Eles se fitaram por um momento.

  Percy mergulhou na tempestade dos olhos cinzentos, implorando para que ninguém o tirasse dali.

  A garota do museu. Agora teve certeza de que era ela.

 Annabeth piscou concomitantemente, olhando para os lados, ao passo que enrubescia. Apoiou os braços ao redor de Percy e impulsionou o corpo para trás, levantando-se.

  - Desculpe – proferiu sem olhá-lo. Estendeu a mão para ele. 

  - Tudo bem – aceitou o gesto, levantando-se também. Annabeth anuiu com a cabeça, dirigindo-se ao elevador. Percy seguiu-a.

  - Você sumiu – disse, enquanto escolhia um botão do elevador.

  Percy sorriu de canto.

  - Sentiu minha falta?

  - Nem ferrando – ela revirou os olhos, soltando um riso debochado.

  Ah, ela voltara ao normal.

  As portas se abriram e eles entraram.

  Annabeth ponderou ter presenciado aquilo antes, e o pensamento a fez menear a cabeça.

  Percy notou que o lábio inferior dela tremia ligeiramente, e seus batimentos cardíacos estavam acelerados, como se corresse uma maratona. O rosto estava um pouco lívido, e o cabelo bagunçado só afirmava que ela saíra apressada de casa. Aproximou-se e tocou sua mão.

  - Você está bem? – Mirou-a nos olhos.

  - Eu... estou, só um pouco cansada – ela desviou o olhar, ajeitando a alça da bolsa no ombro.

  - Não me parece isso – exclamou, aproximando-se mais.

   Annabeth suspirou, colocando a mão sobre a testa. Estava exausta. Não entendia o que estava acontecendo ao seu redor, muito menos consigo mesma. Por que estava tão confusa? Por que ele se metia em coisas que não eram de sua conta? Os sonhos de alguns meses atrás, o sujeito que a observava pela janela, o telefonema, os questionamentos que a bombardeavam. A sensação de estar sendo vigiada 24 horas por dia... tudo pareceu-lhe entalar na garganta e deixá-la sem ar. Não, eu não estou bem. Era o que queria dizer.

  - Eu estou bem, Percy, eu juro – fez o possível para estabilizar sua voz, entretanto, Percy sabia que era mentira.

  - Está bem – soltou-lhe a mão e encarou um ponto qualquer do recinto.

  As portas estavam prestes a abrirem, quando o som de um trovão retumbou no ar. As luzes do elevador se apagaram e as portas estacaram com uma pequena abertura. Instintivamente, Percy abraçara Annabeth.

  - Um apagão? – Ela alteou as sobrancelhas. Tudo estava escuro, exceto pela claridade que entrava pela fissura da porta. Annabeth sentia um doce aroma de maresia, e concluiu que vinha de Percy. – Ei, Percy... – remexeu-se. Ele apenas reforçou o abraço, impedindo que ela se desvencilhasse. – Ei, pode me soltar? – Sussurrou tão baixo que ela própria quase não ouvira.

  - Shh... – Annabeth não via, mas podia jurar que ele tocara os lábios com o indicador. Se fosse um apagão comum, as luzes de emergência acenderiam. Mas nenhuma delas acendeu. – Temo que não seja, Annabeth – sussurrou de volta.

  - Percy, nessas horas deveríamos chamar por ajuda! – Annabeth exclamou, desvencilhando-se. Ele fitou os braços por um segundo, depois meneou a cabeça e respondeu:

  - Não creio que isso vá funcionar agora.

  - EI! – Tudo bem, Annabeth sabia como ignorá-lo. – SOCORRO! – Bateu as mãos nas portas, enquanto Percy apertava o botão de emergência.

  - Acho que ninguém vai ajudá-los hoje – uma voz soou do lado de fora do elevador, e Annabeth congelou. Era a mesma voz do telefone. O pânico tomou conta de seus ossos, e ela começou a suar.

  Percy puxou Annabeth para trás de si, notando sua mudança súbita de comportamento.

  - Ora, o gato comeu a língua de vocês? – A voz resmungou, aparecendo pela abertura. Era um homem, e ele trajava uma jaqueta e uma calça igualmente escuras, o capuz cobrindo-lhe a face.

  Percy aquietou-se, certificando-se de manter Annabeth atrás de si. Era o rapaz que avistara na rua, com o sorriso de escárnio. Ademais, ele possuía o mesmo cheiro que sentira na porta do apartamento de Annabeth. O mesmo cheiro que o seu.

   Sentiu-a estremecer.  Agora tudo fazia sentido.

  – Talvez você engula a sua depois – sussurrou, sabendo que apenas o homem escutaria. Sorriu cético. Tocou as paredes do elevador, as engrenagens voltaram a funcionar, as portas se fecharam e ele apertou o botão do décimo quinto andar, onde jaziam seus apartamentos. Annabeth escondia o rosto nas mãos, então não fora possível vê-lo realizar o ato.

 

 

  - Acabou? – Ela retirou as mãos vagarosamente do rosto. O que Percy viu surpreendeu-o.

  Annabeth tinha os olhos opacos e medrosos, e os mesmos lacrimejavam. Seu lábio ainda tremia, a tez lívida como o látex. Algo se contraiu em seu peito, e ele se compadeceu dela.

  - Annabeth – tocou seu rosto com complacência e ternura genuína. – Você o conhece?

  Ela comprimiu os lábios e estreitou os olhos. Hesitou por um instante, mas logo disse:

  - Sim... Ele... – lutava para que sua voz saísse, mas estava deveras amedrontada.

  - Está tudo bem – afagou-lhe as costas, abraçando de forma protetora. – Está tudo bem.

  As luzes piscaram novamente, e Percy compreendeu que o sujeito tentava intervir no percurso do elevador.

  - Escute – começou – você ficará em meu apartamento hoje, entendeu? – Incutiu.

  O homem que ela achava esquisito, que possuía uma gravata de cetim turquesa esquisita, que sumia constantemente de vista, que fazia perguntas esquisitas, que morou em um castelo na Transilvânia, que parecia o conde Drácula, que tinha os olhos mais bonitos que já vira, que era atraente por natureza, que começara a mergulhar em seus sonhos mais profundos por vontade própria, e que era cortês ao extremo, agora estendia sua mão para ajudá-la.

  Definitivamente mudara de opinião sobre ele.

  Annabeth aquiesceu silenciosamente. Os olhos mais interessados em sua bota já gasta de couro sintético.

  - Eu só lhe peço uma coisa – ele ergueu o queixo dela, para que ela o olhasse. – Te darei a chave, mas tem de me prometer que trancará a porta assim que entrar.

  As portas se abriram novamente. Enquanto observava Annabeth adentrar seu apartamento, o odor do homem encapuzado voltara, juntamente de seus passos na escada. Com um gesto, desativou todas as câmeras, e virou-se pronto para enfrentar quem quer que o sujeito fosse.

 

 

  - Estava esperando por você – Cruzei os braços.

  - E eu por este momento – o de capuz sorriu.

  Afastei-me do apartamento para que ele não pensasse em invadi-lo.

   - Foi você que invadiu o apartamento dela. Você que a dominou. O que você quer? – Meus olhos tornaram-se escarlates.

  - Acalme-se, Jackson – meu nome proferido por aqueles lábios me enojaram. – Estou aqui para conversarmos.

  - Posso muito bem fazer isso enquanto esmago sua garganta – Incuti, colocando as mãos no bolso.

  O sujeito soltou um riso nasalado e retirou o capuz.

  - Está surpreso, Percy? – O rapaz era demasiadamente pálido, seus olhos e cabelos negros como azeviche.

  - Eu... estou decepcionado, Nico – suspirei, passando a mão pelo meu cabelo. Contudo, eu estava surpreso. E eu só temia o pior com sua visita. – Tio Hades te mandou aqui?

  - Hum – ele posicionou o indicador sobre o queixo. – Quase isso.

 - Entendo. Pena que você não voltará a vê-lo – disse. O andar escureceu, e eu avancei sobre ele, enquanto o envolvia em uma névoa escura e espessa.


Notas Finais


Yo~
Então, DESCULPEM PELA FALTA DE IMAGINAÇÃO NESSE CAPÍTULO, OK? EU REALMENTE ACHO QUE DEVERIA TER ESCRITO MELHOR.
Eu definitivamente farei um capítulo grande, um de esbugalhar os olhos.
Eita, o Nico e o Percy se conhecem?
Agora que sei quem é o tio do capuz... VEM CÁ, MULEKE, VOU DESCER O PAU EM VOCÊ!
Desculpem qualquer erro...
Até o próximo o/


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