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História Dear Psychologist - Anatomy of a hug


Escrita por: nextobecstin

Notas do Autor


se esse capítulo existe graças a deus pq existe hahahahaha

Capítulo 30 - Anatomy of a hug


Fanfic / Fanfiction Dear Psychologist - Anatomy of a hug

Investi em mim, deixei a coragem assumir. Como eu me sinto, não é o que você enxerga.

Eu preciso de controle, não sei como deixar passar, eu preciso aprender a deixar isso ser assim. Tenho que lembrar que nada dura para sempre, então, eu estou apenas feliz em ser eu.

E agora eu estou mais velha, isso não acaba, isso não para de me afetar. O mundo continua me testando, eu continuo no caminho com todos os obstáculos

Em um dia ruim, eu só tenho que... Eu fico mais esperta e estou pronta, para amar o bem e viver o mal, mais esperta e agora eu entendi. Basta fazer o melhor que puder, porque às vezes é lindo, às vezes é doloroso, às vezes é luz do sol, e às vezes é chuva

Eu estou mais esperta e agora eu entendi

Basta fazer o melhor que eu puder

Durante essas 6 horas de viagem do LAX até o YUL eu finalmente tive tempo para refletir sobre mesmo eu sendo psicóloga não consigo me auto ajudar. Por que é tão difícil?

Na verdade como em um passe de mágica eu percebi que tudo estava sobre controle. Eu e meu fodido psicológico estávamos bem. Até Justin Bieber aparecer na minha vida e eu começar a misturar minha vida profissional com minha vida pessoal. Eu estava deixando minha ética de lado. Como eu pude? O que eu estou fazendo da minha vida? O que está acontecendo?

Eu realmente preciso de um tempo só pra mim. Preciso resolver minhas questões.

Durante esse voo também tive tempo de refletir sobre Connor. Juro que eu nunca pensei nele como mais que um amigo antes de começarmos a namorar. Sempre tive um sentimento de irmã com ele. Eu nunca percebi indícios de que ele estava à procura de algo a mais comigo, ou será que eu percebi e preferi não enxergar realmente? Não sei, e isso realmente não vem ao caso. Enfim, esse amor dele surgiu tão repentinamente... muito repentinamente após Justin aparecer na minha vida...

Espera um pouco aí...

Connor começou a agir como o Lobo Alfa... Como não percebi antes? Uma clara mensagem para Justin do tipo “Nem pense nisso. Nem chegue perto. Sou eu quem manda aqui.”

Ridículo.

 Eu simplesmente não conseguia acreditar nisso. Meu sangue ferveu. Preciso ter uma conversa séria com Connor Lewis, como eu preciso!

Mas a partir do desembarque desse avião meu foco vai ser total de Justin. Só não posso me permitir deixar a ética de lado como eu havia fazendo.

Chega de misturar profissional e pessoal, Brianna Parker. Chega! Você sempre foi profissional e agora você precisa ser mais do que tudo! – Era o que meu subconsciente gritava.

11h30 aterrissamos em Montreal. Mortas de fome. Nós até tentamos comer no aeroporto, mas um rapaz que também faz parte da Team Bieber foi um tanto quanto grosso e disse que nós estávamos sobre sua responsabilidade e que não podíamos comer ali, que tínhamos que ir para o hotel naquele exato momento. Quem ele acha que é? Nos tratando como se fossemos criancinhas... Não sei se alguém terá seu emprego até o final dessa turnê...

Ri mentalmente.

Ao chegarmos ao luxuoso hotel eu não pude acreditar que grande parte da equipe se hospedaria ali. Deve ser um absurdo de caro!

Eu, Malu e Aly seguimos para os nossos devidos quartos que na verdade eram interligados. Sem ter mais nem sinal de vida de ninguém da equipe, muito menos de Justin decidimos sair pelas redondezas do hotel em busca de algo para comer.

Logo de cara encontramos um KFC. Tudo que eu precisava!

Logo estávamos equipadas com os famosos baldes de pedaços e tirinhas e refrigerantes.

— Aaaahhhh, eu amo isso! – Disse Alyssa de boca cheia.

— Quem não ama? – Foi a vez de Malu dizer.

Quando eu estava pronta para concordar com as duas quando meu celular tocou e o nome Justin Bieber brilhou na tela do mesmo.

— Alô?

— Oi, Brianna! – Sua voz soou do outro lado da linha.

— Oi, Justin. Está tudo bem? – Perguntei.

— Sim e com vocês? Onde vocês estão?

— Estamos bem. Saímos pra comer. Por quê? Precisa de algo agora?

— Não, não. Só fiquei preocupado, porque fui até seus quartos e vocês não estavam lá...

— Não se preocupe – eu disse rindo fraco –, só estávamos famintas!

— Não se esqueça que você está hospedada em um dos melhores hotéis do Canadá e que tem um serviço de quarto incrível! – Ele disse rindo.

— Nenhum serviço de quarto supera esse franguinho do KFC... Humm que delícia...

Eu ri e ele mais ainda.

— AAHHH doutora Brianna Parker... Isso não se faz... – Ri – Pois saiba que agora vou... vou... não sei o que vou fazer na verdade.

Eu gargalhei.

— Só você mesmo, hein Bieber... – Eu disse.

— Na verdade, vou te esperar para uma conversa, digo, uma consulta.

— Tá bom então! Agora tchauzinho, porque vou voltar pro meu franguinho.

— Você não presta, dra. Me encontra no terraço quando voltar. – Ele disse rindo antes de desligar.

— Hum, quanta felicidade, Bri... – Disse Malu com aquele olhar malicioso diferente que só ela tinha.

— Ah não, Malu! Você não! – Eu disse rindo.

— Ai ai, viu? Estou de olho!

Eu ri mais ainda. Essa Malu... Ela costumava dizer isso quando eu tinha 11/12 anos e dizia para minha mãe que eu iria fazer tarefa na casa de uma amiga, quando na verdade eu ia mesmo era tomar sorvete com os meus namoradinhos! Ela sempre me acobertava!

— Mãe, eu estou com sono. Vamos voltar para o hotel?

Malu conseguiu dormir durante as 6 horas de voo. Eu dormi aproximadamente 3 horas, já Alyssa passou as 6 horas jogando na televisãozinha do acento, e mesmo que eu pedisse para dar um tempo, ver um filme ou dormir, a resposta era um NÃO, porque o joguinho realmente viciou ela.

— Vamos sim.

Então logo voltamos para o hotel. Alyssa foi direto pra sua cama e capotou.

— Eu vou é aproveitar essa banheira enorme pra dar uma relaxada – disse Malu e eu apenas ri em concordância.

— Se precisar de mim estarei no terraço! – Foi o que eu disse antes de sair do quarto e ir em direção ao elevador que me levaria até lá.

E que terraço lindo! Havia uma piscina bem extensa com borda infinita e um estilo de bar ao ar livre. Era inicio de verão, o clima ainda não estava tão quente a ponto de eu sentir vontade de desfruta-la, a menos que ela seja aquecida...

Não foi difícil encontrar Justin, ele estava sentado no balcão do bar, de costas para a entrada de onde eu saí; ele falava no celular, então me aproximei devagar e posicionei minhas mãos em suas costas e lhe lancei um breve sorriso quando ele se virou para trás para saber quem era.

— Preciso ir, Ry. Te ligo depois... Beleza. – Foi o que ele disse pra pessoa do outro lado da linha antes de desligar o aparelho e manter toda sua atenção em mim.

— Oi, Justin!

— Oi, Brianna! – Ele disse sorrindo. – Cadê a Aly e a Malu?

— Aly está dormindo e Malu tomando um bom banho de banheira!  - Respondi.

— Entendi. Aceita um drinque?

— Por que não?

Ele logo pediu o mesmo que bebia para o barman.

— Humm, isso é bom! – Realmente era.

— É o meu favorito! – Ele disse encostando seu copo no meu como se estivesse brindando. — Todas as minhas consultas poderiam ser assim, né? Olha só que vista espetacular...

— Seria difícil ter concentração, ainda mais com drinques como esse à sua disposição...

Eu ri e logo a gostosa risada de Justin me acompanhou.

— Vamos aproveitar e ter uma sessão experimental aqui! – Ele sugeriu.

— Há-há, engraçadinho! Claro que não, né!?

— Ah, qual é, Bri!? Estou a fim de bater um papo.

— Então vamos bater UM PAPO. – Dei ênfase no “papo” para ele saber que isso estaria longe de uma consulta. — Até porque, que eu saiba, meu trabalho só começa realmente amanhã...

— Tá bom então! Vamos falar sobre Brianna Parker. Uma mulher que sabe praticamente tudo sobre mim e eu não sei nada sobre ela.

— O que quer saber, Bieber?

— Você tem 22 anos e já consegue ser tão bem sucedida na profissão assim? Como? Qual é a mágica? Você deixou a faculdade há apenas um ano! Como conseguiu todo esse império?

Eu ri da maneira como ele perguntou isso.

— Quem vê pensa... Bom, você já deve ter ouvido falar de Amelia King, a mais bem sucedida psicóloga desse país. Todos os anos ela abria vagas para estágios em seu consultório e dentre 3 mil candidatos eu fui a escolhida! – Sorri ao lembrar do quanto eu fiquei feliz com isso. – Então tive que me mudar para Calabasas por conta desse estágio! Era uma oportunidade única, eu jamais poderia deixa-la passar!

— E você já se mudou para aquela casa enorme? – Ele perguntou um tanto quanto abismado. Eu ri.

— Vamos com calma, amigão. Minha mãe alugou um pequeno apartamento pra mim, bem próximo ao consultório e da faculdade para onde eu fui transferida. Quando Peter Parker, o homem que eu costumava chamar de pai, surgiu das trevas querendo se redimir por uma atitude do passado. Eu não o via há 6 anos. Ele simplesmente comprou aquela casa pra mim, sem nem mesmo me consultar. Comprou no meu nome. Fez tudo no meu nome. E prometeu sumir novamente se eu me mudasse pra lá. Eu meio que não tinha escolha, eu não o queria perto de mim. Pai que é pai não abandona uma família num momento tão delicado quanto o que eu e minha mãe passávamos.

— Então seu pai abandonou sua mãe e você? – Assenti e voltei a falar.

— Me mudei para a casa com Alyssa, que durante o tempo que eu passei no apartamento acabou ficando com a minha mãe, e como eu não tinha tempo para cuidar dela como antes, já que eu precisava trabalhar e estudar ao mesmo tempo, levei Malu pra morar com a gente. Ela já trabalhava na casa da minha mãe desde os meus dois anos, então ela era a única em quem eu confiava naquele momento.

Justin se mostrava bastante atento ao que eu dizia, então continuei contando.

— O estágio com Amelia era incrível. Ela realmente me fazia sentir como se eu fosse ser uma grande profissional um dia.

— Por que você falada dela no passado? O que aconteceu?

— Amelia foi diagnosticada com um câncer raro no cérebro e tinha apenas 5 meses de vida. Ela sabia que o tratamento seria inútil, os médicos estavam até mesmo aterrorizados com o tumor que surgiu nela. Não tinha mais jeito, ela sabia que era seu fim. Então decidiu que eu seria a escolhida, que eu ficaria com toda a inteligência presente dentro dela. Ela me ensinou tanto, tanto, tanto... – Eu disse mais em forma de lamento por ter a perdido –, Ela fez seus pacientes confiarem em mim, ela disse que eu seria Amelia King 2.0. Já no seu ultimo mês de vida, todos os seus pacientes passaram a ser meus. Ela apenas observava, eu fazia todo o trabalho. Ela partiu em exatos 5 meses. Mas permanece viva até hoje no meu cérebro.

Uma lágrima solitária escorreu do meu olho esquerdo e Justin logo tratou de seca-la com seu polegar direito.

— Uau. – Foi o que ele disse. — Sinto muito, Bri!

— Se não fosse por ela, eu jamais estaria aqui hoje. Eu devo tudo à ela. Tudo... Eu sinto falta dela, Justin...

Eu até continuaria a frase, mas Justin logo me envolveu com seus braços para um abraço reconfortante.

— Eu realmente sinto muito. – Ele disse e eu apenas balancei minha cabeça contra seu peito em sinal de concordância. — Mas o que aconteceu para o seu pai deixar vocês assim?

—  Realmente acho que não é um bom momento, Justin. –  Eu não suportaria reviver tudo aquilo novamente nesse momento tão maravilhoso. Nesse abraço tão gostoso.

—  Tudo bem.

E nesse exato momento eu soube que estar dentro de um abraço de Justin Bieber, é sem duvidas uma das melhores coisas do mundo.

Anatomia de um abraço - Os olhos se fecham, mas as pupilas continuam dilatadas. O cérebro tenta desesperadamente parar o tempo. A boca sorri em silêncio. O coração bate mais forte.


Notas Finais


quem é vivo sempre aparece né não!?
sou a prova viva kkkkkkk
GENTEEEEEE, a inspiração morreu em mim e resolveu renascer quando por um acaso entrei aqui ontem e vi que ainda tem gente favoritando a fic <3
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre a Bri <3
Prometo que vou finaliza-la!!!! Vocês merecem!!!! Vocês são incríveis!!!!!
Espero conseguir postar logo o próximo cap. Beijos <3 <3


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