1. Spirit Fanfics >
  2. Deitado Sobre A Morte >
  3. Capitulo 4

História Deitado Sobre A Morte - Capitulo 4


Escrita por: igormateus

Notas do Autor


Desculpe se a qualidade do capitulo nao foi o esperado. ele ja estava pronto faz eras e so esperando a luz do sol pra ser postado. Espero que gostem.

Capítulo 5 - Capitulo 4


1

            Os momentos seguintes foram muito rápidos e provavelmente impossível de ser feito, em questão de seguros Derek agarra meu braço e consegue acionar alguma coisa, que era tão obvia que eu não percebi que estava ali ate ele passar a mão. Ele passa pela porta me puxando e fechando a porta atrás de nos e dizendo que tínhamos apenas dez segundos.

Pude ouvir os gritos da criatura se silenciarem com a explosão e junto a ela veio o desiquilíbrio. Fui jogado para cima de Derek enquanto tentávamos descer as escadas. Sentimos o ar ficar pesado por causa da fumaça, coloco rapidamente a blusa sobre meu nariz e sinto as mãos de Derek me tirando de cima dele.

— Que merda! – exclamou depois de que me tirou.

Vi que seu braço esquerdo estava de um jeito estranho comparado com o outro, perguntei se havia quebrado o braço quando eu cai em cima dele e para minha sorte, eu acho, ele apenas deslocou o braço.

— Você vai ter que colocar ele no lugar pra mim – falou com uma naturalidade assustadora, se fosse eu já estaria gritando e pedindo pra colocar no lugar rapidamente. Tentei ficar o mais calmo possível. – Se você não relaxar vai acabar realmente quebrando meu braço.

Depois disso tentei controlar minha respiração enquanto ele me mostrava como eu teria que fazer o deslocamento de seu braço ate a sua posição original.

— Esta pronto? – disse com um pouco de dificuldade respirei fundo e contei mentalmente ate três e puxei o braço com força o som dos ossos meu deu uma gastura momentânea fazendo eu carga o braço.

Derek agora esta rodando o braço e vendo se esta bom. Com a poeira um pouco abaixada vou ate o recém destruído apartamento, abro a porta e dou de cara com a criatura morta no chão dou pequenos passos para trás e minhas costas vão de encontro ao o corpo ereto de Derek, não me ousaria a olhar para cara daquele que tinha me prendido.

— Você acha que essa explosão foi alta? – digo para ele quando ele passa do meu lado sem ao mínimo ser educado quando seu corpo bate em meu braço para pedir passagem. Encaro ele que continua andando para frente em busca de algo.

Eu poderia dizer que iria ajudar, mas não ajudaria. Afinal nem sei o que ele procura. Não demorou muito pro seu jeito bruto tomar conta de seu ser, quando ele vem do quarta com uma carranca pesada e me pega pelo pescoço me forçando a andar contra minha vontade, pergunto o que ele esta fazendo ou achando quem ele é.

— Eu sou sua melhor opção para sobreviver! – começou enquanto saiamos do prédio – Temos que sair daqui logo.

— Por quê? Você não é a minha melhor opção para sobreviver e agora quer brincar de esconde-esconde? Afinal por que eu ainda estou com você? Eu tenho meus amigos eu poderia estar com eles se não fosse uma dessas coisas. Ei, cuidado! – reclamo quando ele força minha cabeça para baixo tentei parar de andar, mas acabei parando no chão quando ele percebeu o que eu fiz – Vai me responder agora? Ou vai me colocar olhando para o chão de novo. – tento me levantar com dificuldade.

— Você fala de mais, já pensou em calar a boca? Não? – balancei a cabeça – Então vou te responder, mas por favor pare de falar. Vou te contar no caminho enquanto isso vamos andando rápido não quero ter que encontrar mais daquelas coisas ou coisa pior – não consegui entender o coisa pior, existe coisa pior que essas criaturas que nos matam sem pensar duas vezes? Termino de levantar passando a mão sobre a roupa para tirar a sujeira que ficou nela e o deixo ditar o ritmo de nossa caminhada que para mim era sem rumo, ate perceber que estávamos perto da onde eu estava a dias atrás, mas não falo nada e não deixo ele perceber que eu estou procurando meus amigos enquanto ele fala – Não sei se você lembra do dia que eu te peguei de baixo do carro – ele me silenciou quando iria falar que isso era a coisa mais clara na minha mente – Aqueles cara nas motos não eram coisa boa, não sei se você ouviu um dia desses um grande tiroteio...

— Claro que ouvi eu ate desmaiei com... – percebendo o que eu estava falando parei de falar e voltei no foco do assunto - Estava perto da onde eu ficava – o interrompi e ele parou de andar, pedindo silencio e olhando para duas figuras a poucos metros de nos, nossos olhares se encontraram e vi que era Scott e Lydia, ambos estavam sorrindo no que eu desgrudei do olhar meu para o Derek o vi apontando uma arma que nem sei de onde ele tirou e mirar para os dois – NÃO! – gritei entrando na frente da arma e sua cara que já estava fechada ficou ainda pior.

— Você poderia estar morto nesse momento. – disse ele sem pensar duas vezes e abaixar sua arma.

— São meus amigos, por favor não mate eles...

Não esperava ouvir uma reposta dele quando me virei e fui correndo em direção a Scott e Lydia e dando um abraço forte e apertado.

— Quem é ele Stiles? – perguntaram eles quase ao mesmo tempo e quando eu olhei pra trás ele estava bem perto da gente.

— Esse?

— Derek. Derek Hale e vocês? – falou como se fosse alguém muito importante para o mundo, que por sinal não é mais o mesmo.

— Esses são Scott e Lydia.

Ficamos em silencio por alguns segundos, observei Derek olhar atentamente para Lydia, provavelmente tentando entender como ela é bonita ou foi, já que seu cabelo não esta na sua melhor forma estava sujo e quebradiço, não qual foi a ultima vez que ele encontrou uma mulher para ver aquele tipo de olhar. Scott percebeu os olhares de Derek para Lydia que abriu a boca para ele não olhar para ela.

— O que você fez com ele? – disse chegando perto dele e deixando a sua diferença de altura e de músculos no corpo mais evidente.

Derek não mudou sua postura quando Scott tentou ser maior que ele. Vi Derek bufar e vi Scott encolher.

— Melhor não ficar sabendo o que eu fiz com seu amigo. – disse ele encarando Scott. – Se bem que agora você esta com seus amigos eu vou tomar meu rumo.

Sem se despedir ou olhar pra mim ele se virou, eu queria xingar ele de todos os nomes possíveis por ir embora sem ao menos se despedir de mim e sem notar que eu devo minha vida a ele.

Cheguei a uma conclusão rápida que ele realmente não é confiável se já esta saindo assim sem sermos amigos não quero imaginar quando formos. Mas agora ele esta mais distante e meu corpo começou a se mover sozinho e quando percebo estou segurando sua mão e olhando para  o chão o que fez ele parar de andar.

— O que você quer? – diz ele ainda olhando para frente, pelo que notei em sua sombra.

— Por que esta indo embora? Por que esta me deixando?

— Nos não somos amigos Stiles e você ainda parece estar em choque pelo que aconteceu e me vê como um protetor.

— E você não é um? Derek você salvou minha vida, não uma mas duas vezes, se quisesse poderia ter me matado junto com aquelas coisas. – ouvi a voz de Scott soltar um o que? Depois da minha declaração e eu olhei para ele sem soltar a mão de Derek que não fez nenhum sinal de que iria continuar a andar. – Derek me salvou daquelas coisas, se não fosse  por ele eu não estaria aqui.

— Passe essa noite com a gente - disse Lydia e parece que a voz dela fez efeito sobre ele.

Vejo-o virando o rosto e me encarando.

— Desde quando se tornou tão dependente? – jogou a pergunta no ar.

Lhe olhei torto tentando entender os seus dizeres e estava ficando confuso.

— Eu aceito sua proposta.

— Obrigada. Obrigada por salvar a vida de Stiles, sei que isso significa muito não so para mim, mas para Scott também.

2

            Estávamos em casa, depois de passar o dia procurando alguma coisa que nos ajudaria em algum momento, e eu ainda estava pensando no que ele me dissera. Ele contou o que eu não queria contar sobre a explosão não queria relatar novamente uma experiência de quase morte enquanto Scott não parava de agradecer Derek que toda hora falava de nada ou um sem problemas.

Derek passou a explicar como matar as criaturas de um jeito rápido e eficiente. Bombas. Bombas caseiras ou coquetel molotove. Por algum motivo elas não gosto de fogo.

— E quantas você já matou assim?

— Duas.

— Duas? – eu perguntei curioso.

— Sim duas. – ele balançou a cabeça enquanto confirmava novamente. Duas criaturas entraram em seu apartamento, conclui – Você não esta falando das duas da explosão? – olhei com confusão para ele.

— Foram elas.

Então uma pequena discussão começou entre mim e ele. Reparei enquanto ele discutia comigo que ele tratou Scott e Lydia como se fossem melhores amigos e a mim me tratou como um lixo igual esta fazendo agora.

3

            Já estava olhando para o teto enquanto a trilha sonora da escuridão estava tocando do lado de fora o que não ajudou muito na minha tentativa falha de fechar os olhos. Agora com um inquilino a mais eu não consegui pregar os olhos, me levanto do colchão e vou ate a sala e encontro Derek deitado no sofá com os olhos abertos e ele não percebe que estou ali.

— Me desculpe... – não respondo e sento no chão perto dele. – Desculpe-me por...

— Você não tem que se desculpar – interrompo-o – Você me salvou e eu acho que mei oque entendi por que me chamou de dependente. Eu realmente fiquei dependente dos dois, eles se tornaram minha única família e me protegeram quando eu não podia nem se quer ficar sentado e devo minha vida a eles e acho que já paguei a divida com eles e agora você. Você é meio difícil de decifrar.

— Você queria saber quem eu era antes disso tudo – balancei a cabeça – Pois bem o Derek Hale ante disto tudo era um cara importante para sua família, cuidava dos negócios da família. Ele estava voltando de uma viagem de Nova York para contar a família que iria ser pai e que iria se ausentar das suas obrigações com a empresa quando sua criança nascesse. Coisa que cá entre nos, nunca chegou a acontecer. – eu entendi o que ele quis dizer, hoje eu não tenho esperança de ver meus pais novamente e foi duro me adequar a isso.

— Então o que você me contou na outra note de ser estudante de psicologia era mentira? Ou isso é uma mentira? – falei depois de perceber que ele havia falado de si anteriormente.

Eu não sabia oque falar depois que ele me deu seu silencio como resposta. Não era como se eu esperasse que ele fosse cem por cento verdadeiro, acho que ate eu iria mentir ou ele esta jogando a carta de quanto menos eu saber melhor para mim e para meus amigos. Passo a noite em claro olhando para Derek que dormiu depois de me ignorar.

Estranhamente eu estava me sentindo ligado a ele, não sei se isso fazia parte do meu trauma ou por não ter mais ninguém pra conversar. O sonho que sempre passavam se sessaram depois que eu encontrei Derek. Percebi na noite passada, ou será que é muito cedo para contar vitória.

Eu me conformei que o antigo eu e todos os relacionamentos que tive antigamente hoje não faram diferença nenhuma sobre o meu futuro. Fecho os olhos quando vejo Derek se remexer demais e provavelmente acordar depois de ouvir seu bocejo.

— Stiles... – ele me chama, mas eu não abro meus olhos e ouço ele voltar a falar – O eu de antes era diferente do que eu sou hoje, eu menti, menti para me proteger, vai que viramos bons amigos e quando a gangue lhe pegar sozinho eles podem usar o que você ouviu de mim contra você.  – ele parou de falar depois que ouviu um pequeno barulho, não era nada – Não sei se você esta realmente dormindo ou acordado, mas isso é uma coisa que eu falarei apenas essa vez, então preste atenção. Eu fazia parte de uma gangue de motoqueiros e viajávamos pelo pais e sempre voltávamos para a cidade e fazíamos coisas terríveis que me arrependi e pedi meu desligamento o que foi conturbado na época, ele não queria me deixar sair, mas essas coisas que fazíamos não foi o suficiente para mim naquela época eu sai por que meus pais precisavam de mim, eles me deram um ultimato. Eu sempre recebia dinheiro deles, mesmo não falando disse com o resto da gangue esse dinheiro eu usava exclusivamente quando tínhamos problemas e um dos nossos acabavam passando a noite na cadeia. E mesmo eu tendo saindo, como já te falei, eles ficaram me atormentando ate mesmo quando eu comecei a namorar... – ele fez uma nova pausa – Eu vou deixar essa parte por aqui e quem sabe quando eu pensar em confiar em vocês eu conte o resto.

— Isso quer dizer que vai ficar com a gente? – me entreguei e ele não disse nada.

— Talvez eu possa ficar.

Ficamos ali um encarando o outro depois disso e provavelmente começamos a notar semelhanças em nossos rostos. Derek me encarava me deixando sem graça ate que ele solta a perola.

— Você parecia com ela.

Eu não entendi muito bem, mas essa frase me deixou desconfortável e faço menção de me levantar e ele agarra a minha mão e quando forço para ele soltar eu olho em seu rosto.

Ele estava chorando. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...