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História Delena - O irmão do meu namorado - Ah Meu Filho...


Escrita por: KitKatTVD

Notas do Autor


Espero que gostem ♡

Capítulo 53 - Ah Meu Filho...


Fanfic / Fanfiction Delena - O irmão do meu namorado - Ah Meu Filho...

ELENA:

- Ah meu Deus Elena. - Eu não estava conseguindo enxergar bem por causa das incontáveis lágrimas que consumiam meus olhos, mas eu não precisava estar vendo seu rosto naquele momento para saber que ela estava tão confusa quanto eu agora. - Sua tia sabe disso?

- Ela não sabe nem que eu e Damon transamos, ela acha que nós dois quase fizemos isso. Bonnie eu não sei mais o que fazer. O pai do meu filho está proibido de falar comigo, eu tenho só 17 anos, como eu vou ser mãe agora? Eu não quero essa criança.

- Não fala isso Elena, é teu filho.

- NÃO BONNIE NÃO É MEU FILHO, É NOSSO FILHO, MEU E DE DAMON, MAIS O AMOR DA MINHA VIDA, ESTÁ SENDO OBRIGADO A SE AFASTAR DE MIM, ENTÃO NÃO EXISTE MAIS "NOSSO" OU NEM MESMO "NÓS", EU FUI LITERALMENTE ARRANCADA DOS BRAÇOS DELE BONNIE, E DÓI TANTO SABER QUE EU NÃO VOU TER MAIS ELE TODAS AS MANHÃS AQUI COMIGO...

Eu não consegui terminar a frase, eu juro, que se eu falasse mais alguma coisa eu iria infartar, eu conseguia ouvir cada batimento do meu coração naquele minuto... Em pensar que ontem, nesse mesmo segundo, o coração dele batia em sintonia com o meu.

Céus, Damon, onde você está agora?

DAMON:

Eu só queria saber o que fazer da vida sem tê-la aqui perto de mim, que rumo a minha vida tomaria? O que é a vida sem ela?

Ela me ensinou tantas coisas, porém viver sem ela não foi uma dessas.

Eu daria tudo pra poder reviver a última semana, apreciar cada segundo que passei com ela, mergulhar em cada sensação que ela provocava, poder sentir o gosto do beijo dela mais uma vez...

Eu não vou suportar viver sem ela, com certeza não. Se eu pudesse parar de sentir, desligar cada sentimento agora, eu o faria. Dói muito ficar sem ela.

Tudo na vida tem um equilíbrio: luz e trevas, frio e calor, bem e mal; eu sou o mal, ela era o que despertava o bem em mim. Sinto como se pudesse arrancar a cabeça da primeira alma que aparecesse na minha frente.

"Vampiros não precisam sentir"

Uma voz ecoou na minha cabeça.

"Desligue"

Mais uma vez. Será que... Será que eu não precise de sentir mesmo? Seja o que for essa voz, talvez meu subconsciente, eu o segui, "desliguei" tudo.

De certa forma, o mundo ficou cada vez mais Preto e Branco e mais colorido também, digamos que o colorido seja como um "foda-se" e o Preto e Branco, a realidade que eu havia me afastado.

A última lágrima escorreu sobre meu rosto. A última das incontáveis que já derramei hoje. A imensurável tristeza, deu lugar a uma fome fora do comum.

Já não era mais hora de lamentar, sai de casa, procurando uma pobre alma, que eu poderia me alimentar.

Talvez seja errado, mais ela ainda estava aqui, não dói tanto como antes, mas não posso negar que pensar nela me faz questionar tudo.

ELENA:

Será que ele está pensando em mim tanto quanto eu penso nele?

Essa dúvida ecoava em minha cabeça. Agora eu já estava sozinha no meu quarto, eram 02:00 da manhã, Bonnie havia saído daqui a pouco tempo, ela estava tentando me distrair, tentativas vãs e falhas se quer saber, nada conseguia tirar ele da minha cabeça, nem ele, nem essa criança dentro de mim.

Essa criança... Era apenas um feto, mas já era sangue do meu sangue, o que seria da minha vida agora? Eu não a quero. Aborto não é uma opção... Eu não a quero, mas... Ela não tem culpa de nada, e também acho que matar ela não me faria sentir melhor.

Me olhei no espelho, cheguei mais perto a passei a mão em minha barriga, olhando daquele jeito eu senti algo... Aquela criança era a única coisa que me restava dele, meus olhos encheram d'água.

- Me perdoa por eu não querer você, me perdoa por eu ser tão confusa assim, me perdoa por não ser a mãe que você merece. - Sussurrei para o pequeno feto em mim. - Mas não tenha medo, eu estou aqui, eu ainda sou sua mãe, vou arranjar uma solução pra tudo, você vai ver, no futuro você pode não me perdoar pela atitude que eu possa tomar, mas você tem que saber, tem que ao menos tentar entender, a situação que a sua mãe se encontrava durante a gravidez.

Uma lágrima percorreu meu rosto, e caiu em minha barriga, não posso negar que eu sinto algo por essa criança.

- Ah meu filho, a mamãe promete que nós vamos achar uma maneira de falar com seu pai.

A imagem do rosto de Damon surgiu na minha cabeça, e mesmo sem querer, imaginei nós três, como uma família. Mas dói pensar que não vai ser assim.

DAMON:

Nem mesmo desligar as emoções, nem mesmo todo o Bourbon do mundo, nem todas as garotas que eu beijei e matei essa noite, nada é capaz de preencher o buraco que está em meu coração, em meu mundo.

Olhei pra trás e vi as muitas garotas que eu beijei e depois matei, talvez nada fosse capaz de tirar essa tristeza de mim.

Eram 4:30 da manhã, e já tinham mais garotas mortas na minha casa do que móveis, perdi a conta de quantas pessoas matei nessa madrugada.

Sem ter o que fazer, fui até alguma esquina, encontrar, mais alguém pra matar.

- Oi lindo. - Uma garota de programa se aproximou de mim, eu a beijei, MERDA, porque o beijo dela, de nenhuma das outras era igual o dela?

- Porque você não é ela?

- Como? - Perguntou ela confusa. - Olha essa noite eu posso ser quem você quiser, só me paga e podemos brincar, 160,00 tá bom?

- Eu não quero os seus serviços.

- Então o que você quer.

- Eu quero entender.

- Você tá louco?

- Só me beija.

Ela me beijou. Argh. Que beijo horroroso, onde está a garota que eu amo? O que ela estará fazendo agora? A tia dela brigou com ela? Eram tantas dúvidas... Tantas perguntas sem alguém pra responde-las.

- Damon? - uma voz conhecida me chamou.

- Bonnie? - Eu a olhei nos olhos e senti um imenso frio na barriga.

- Ah meu Deus Damon...

- Bonnie eu juro que não é o que você está pensando.

- Não? Então o que é? Damon a Elena está sofrendo por você e você sai beijando cada menina em cada esquina?

- Não é assim...

- A Elena vai saber disso viu?

- NÃO BONNIE NÃO CONTA PRA ELA, VOCÊ PODE NÃO ENTENDER AS RAZÕES PELO QUAL EU FAÇO ISSO, MAIS NÃO CONTA, EU POSSO EXPLICAR TUDO. - Ela riu.

- Damon acha que eu sou a primeira pessoa que vê você beijando outras garotas depois do ocorrido? A Caroline já viu, o Matt já viu, MUITAS PESSOAS JÁ VIRAM, ACREDITE, SE EU NÃO CONTAR PESSOA CONTA. - Ela saiu correndo e eu tive a única certeza da minha vida naquele dia; se eu ainda tivesse alguma chance, agora não havia mais.

Não importa se eu estava em público, matei a garota que estava comigo.

Céus, eu quero tanto a minha menina de volta.

Cai em prantos ali no meio da rua mesmo, dói sim, esconder essa dor não vai ajudar em nada, então, que as outras pessoas saibam:

- EU A AMO, E EU A PERDI, DÓI TANTO FICAR SEM ELA, ESTAR DEITADO NA CAMA, VIRAR PARA O LADO E NÃO VER O ROSTO DELA, ACORDAR COM SEUS BEIJOS, DÓI E DOÍ MUITO.

Gritei... A rua estava deserta, ninguém ouviria, mas eu precisava dizer.

- Eu te amo Elena. Queria que você pudesse escutar isso de mim agora.

Sussurrei para a cálida e mórbida noite.


Notas Finais


É isso meus amores.
Beijos da Tia Kat.
XOXO ♡


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